Águeda e os seus músicos

Pedro Neves, maestro, de Águeda
Músicos naturais do concelho de Águeda

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis tem como objetivo aproximar dos munícipes os músicos e o património musical.

António Bernardino

António Bernardino, cantor, de Águeda

António Bernardino, cantor, de Águeda

Amílcar Morais

O capitão Amílcar Morais (n. 17 de março de 1931) é uma personalidade de prestígio, conhecido e reconhecido nos meios militar e filarmónico, tendo composto muitíssimas obras para diversas formações instrumentais e corais. É natural de Águeda (Valongo do Vouga), estando ligado à fundação do Conservatório de Música de Águeda e da União de Bandas de Águeda.

Amílcar Morais

Amílcar Morais, maestro e compositor, de Águeda

Amílcar Morais, maestro e compositor, de Águeda

Para além de um profícuo compositor, tendo estudado com Sousa Santos e Cândido Lima, é também maestro, tendo dirigido várias bandas. Em 1976, foi convidado para formar e dirigir a Orquestra Ligeira do Exército.
cancioneiro do Concelho de Águeda” é um livro da sua autoria, onde compilou cerca de 400 melodias de raiz popular, recolhidas em todo o concelho de Águeda. Foi condecorado com a Medalha de Instrução e Arte pela Federação Portuguesa das Coletividades de Cultura e Recreio.

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira
962 942 759

Armando Duarte das Neves

Armando Duarte das Neves, regente de banda, é natural da freguesia de Fermentelos. Colaborou em diversos concertos com as Orquestras Sinfónicas da R.D.P. de Lisboa e Porto e Calouste Gulbenkian e integrou a Orquestra Lusitana, sediada em Lisboa e ainda as Orquestras de Câmara de Sintra e de Aveiro e a Camerata Amoreiras. Como professor, lecionou a classe de violoncelo na Academia Musical de Vila Nova de Mil Fontes, Conservatório de Música de Coimbra, Escola Profissional de Évora e Conservatório de Música da Figueira da Foz. Leciona a classe de Violoncelo na Academia de Música de Gulpilhares e no Conservatório de Música de Águeda, e é maestro da Banda de Vouzela desde 2005.

João Neves

Natural de Fermentelos, João Neves iniciou a preparação musical aos 10 anos na Banda Nova de Fermentelos. Aos 16 anos prosseguiu os  estudos no Conservatório de Música de Aveiro. Mais tarde, no Conservatório Nacional de Lisboa, sob a direção de Isaura Paiva de Magalhães, frequentou o curso de Violoncelo que concluiu com a classificação final de 19 valores. Ingressou em 1970, como clarinetista, na Banda da Guarda Nacional Republicana, sob a regência do Cap. Silva Dionísio, seu reconhecido Mestre. Nesta Banda e já como violoncelista, foi chefe de naipe e solista até ao posto de Sargento-Chefe.

Dirigiu durante alguns anos e até à reforma militar no início de 2002, a Banda Marcial da GNR de Lisboa e a respetiva Orquestra Ligeira. Algumas vezes como músico, outras como maestro, integrou a Orquestra de Câmara da GNR, (com a qual tocou em concertos e jantares de gala para reis, presidentes, primeiros-ministros e outras personalidades importantes que passavam pelo País). Foi músico da Orquestra Sinfónica Juvenil no seu primeiro concerto e outros.

Em 1973 entrou para a Orquestra Filarmónica de Lisboa – Orquestra de Ópera do Teatro Nacional de São Carlos, dali transitando em 1976 para a Orquestra da Radiodifusão Portuguesa, onde por várias vezes foi 1º violoncelo. Ficou desde aí a pertencer à Régie Sinfonia, com a qual acompanhou, entre outros, Luciano Pavaroti, José Carreras, Monserrat Caballé, Teresa Berganza.

Em 1991 formou o Quarteto de Cordas de Almada, tendo fundado também o Ars Música, composto por solistas da GNR. Além do curso de Violoncelo do Conservatório Nacional, frequentou os cursos de violoncelo de Santiago de Compostela (Espanha), da Costa do Sol (Estoril), o de Música de Câmara no Conservatório Nacional e o de Maestro de Juventude Musical.

Em 1993 organizou o 1.º Festival de Banda Militares das Festas da Cidade de Lisboa que decorreu no Teatro Maria Matos, tendo sido também o responsável pelo programa de encerramento de Lisboa 94 – Capital Europeia da Cultura no que respeitou à participação de Bandas Civis.

Em 1993 na ilha de S. Jorge – Açores, deu um Curso de Férias para Regentes e Músicos de todas as Bandas Açoreanas. Em 2002, deu outro curso de igual teor em Loulé para todos os Maestros das Bandas do Algarve. Preparou com Amália Rodrigues o seu último espetáculo que decorreu no Coliseu de Recreios e no qual dirigiu a orquestra que acompanhou a grande fadista.

Em 1978/79 dirigiu o Coral da vizinha vila de Oiã. Já como maestro de Bandas Filarmónicas, João Neves iniciou a sua atividade em 1980 na Banda 12 de Abril e a sua Juvenil, de Travassô onde se manteve durante 5 anos. De 1982 até 1989 dirigiu também a Banda Perpétua Azeitonense e a Juvenil da mesma. Dirigiu a Banda Nova de Fermentelos e a Banda Matos Galamba – Alcácer do Sal, as suas orquestras juvenis e ligeiras, tendo sido também o responsável pelas Escolas de Música das mencionadas bandas.

João Neves

João Neves, maestro, de Águeda

João Neves, maestro, de Águeda

Para além das Orquestras de que fez parte, foi também convidado pela Orquestra de Graça Moura “Os Insólitos”, por Orquestras da T.V. e pela Orquestra Gulbenkian, com a qual fez uma digressão à Alemanha e Viana de Áustria. Foi também selecionado para fazer parte da Orquestra que representou Portugal na Europália – Bélgica. Ainda na Bélgica atuou com a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, bem como na Espanha, Suíça e Luxemburgo.

Como organizador promoveu o 1.º Festival Nacional de Bandas Civis, tendo para o efeito composto duas marchas e dirigido as 18 Bandas presentes dos 18 distritos portugueses. Ganhou em 1997 o prémio da melhor música no concurso de marchas realizado em Alcácer do Sal perante outros concorrentes que são conhecidos compositores nacionais. De 1978 a 1981 deu aulas de violoncelo na Fundação Amigos das Crianças. Dirigiu a Camerata Amoreiras no Centro Cultural de Belém, a Banda Matos Galamba em Espanha, França e nos grandes palcos portugueses do Continente e Açores.

A Banda Nova de Fermentelos em Espanha, Suíça, Liechenstein, Brasil, Açores, Madeira, nas grandes romarias e também em bons teatros portugueses tais como o Rivoli, S. Luís, Trindade, Fórum de Lisboa e em palcos como o Bojador (Expo´98), Praça Sony e na Praça do Comércio em Lisboa.

Foi visto na TV muitas vezes como músico (desde 1970) e também como Maestro. Com a Banda Nova gravou 11 CD e 2 cassetes Vídeo sob a sua direção e 1 LP com a sua participação como músico. Chegou ainda a gravar também com a Banda Matos Galamba.

A Banda Nova, Matos Galamba e a Camerata Amoreiras, fizeram ainda muitos concertos a acompanhar cantores e cantoras (com destaque para o tenor Carlos Guilherme), grupos corais e solistas, sempre com a direção de João Neves.

Jorge Ferreira

Jorge Pires Ferreira nasceu na Vila de Fermentelos, concelho de Águeda, em 1969. Iniciou os estudos musicais aos 10 anos na Banda Nova de Fermentelos, permanecendo como clarinetista solista até meados de 2000. De 1988 a 1991 integrou a Banda da Região Militar do Centro em Coimbra, onde frequentou o Conservatório de Música de Coimbra, tendo como professor de Clarinete Osvaldo Lemos.

No ano de 1989, obteve o primeiro lugar do “Prémio Jovens Músicos”, da região Centro. Com 21 anos, ingressou na Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana em Lisboa, através de concurso público, tendo-se transferido, mais tarde, para a Banda Marcial da Guarda Nacional Republicana do Porto, onde permaneceu, como clarinetista, oito anos. Foi membro fundador do Quarteto de Clarinetes da referida Banda Marcial.

Foi novamente transferido, a seu pedido, para a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, onde permanece com a patente de Sargento-ajudante. Como músico na especialidade de clarinetista, tem atuado em todo o Continente, nas Ilhas dos Açores e da Madeira, e também no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, França, Suíça, Luxemburgo, Itália e Brasil. Tem igualmente participado em diversos workgroups, nomeadamente cursos de Direção de Orquestra orientados por Robert Houlihan e António Saiote, cursos de Direção de Banda orientados por Robert Houlihan e Délio Gonçalves, cursos de Direção Coral orientados por Erwin Orther, Curso de Canto com João Lourenço, todos na qualidade de executante.

Participou também no Seminário de “Anatomia e Fisiologia da Respiração para cantores e instrumentistas de Sopro”, orientado por Diogo Pais. Tem o curso de “Clarinete e Formação Musical” concluído no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro. Em 1992, deslocou-se como formador à Ilha de S. Jorge para integrar o projeto “União de Músicos da Vila da Calheta de S. Jorge”, tendo dado formação à classe de Clarinetes. Dirigiu artisticamente o Grupo Coral Jovem da Igreja Matriz de Fermentelos desde 1994 até 2000 e o Orfeão da Murtosa.

Foi, desde 1997 a 2005, professor na Escola de Música da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, Águeda. Dirigiu artisticamente o Orfeão da Associação Cultural de Recardães, concelho de Águeda, desde 1997 a 2009. Jorge Ferreira é, desde 2001, Maestro da Banda dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo “Música Nova” e professor responsável, com funções de direção pedagógica, da Escola de Música da mesma instituição. Em 2008, fundou o Orfeão da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, sob proposta do Provedor de então, Fernando Maria da Paz Duarte.

Recebeu o título de Sócio Benemérito da Sociedade Filarmónica União e Progresso Madalense, da Ilha do Pico, Açores. Estuda direção de Orquestra com o Maestro Jean-Sebastian Béreau (2.º ano). Pelo empenho, zelo e dedicação demonstrados no exercício das funções na direção artística da Banda dos BVI foi homenageado com o troféu “Leme de Prata 2004 para a Música” atribuído pela A.C.D. “Os Ílhavos”, o Diploma de Mérito Cultural pela Confraria Camoniana Associação de Ílhavo (2006), o honorário título de “Confrade de Honra” pela Confraria Gastronómica do Bacalhau (2007) e o título de “Confrade de Honra” pela Confraria Camoniana (2010), reconhecimento ao qual a Câmara Municipal de Ílhavo se associa nesta rubrica. (2017)

Luís Cardoso

Luís Cardoso nasceu a 4 de agosto de 1974 em Fermentelos e iniciou a aprendizagem musical aos 6 anos com professor particular. Aos 10 anos ingressou na Banda Marcial de Fermentelos como executante. Foi admitido no Conservatório de Música de Aveiro em 1988 onde, sob a orientação de Fernando Valente. Concluiu o Curso Básico de Saxofone com elevada classificação.

Em 1993 ingressou na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa onde concluiu o Curso Superior de Ciências Musicais. Paralelamente, estudou jazz na Escola de Jazz do Hot Club Portugal. Concluiu no ano de 2002 a parte letiva do Mestrado em Ciências Musicais da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Participou em estágios da Orquestra Portuguesa da Juventude e Cursos de Jovens Músicos do INATEL. Fez classes de aperfeiçoamento de saxofone com o Amsterdam Sax Quartet da Holanda, Ràcher Saxphon Quartet da Alemanha, Daniel Defayet e Henk van Twillert. Trabalhou em worshop’s de Jazz com Jim Leff, José Eduardo e Pedro Moreira, quer no domínio da execução, quer no domínio da composição e instrumentação. Participou ainda, em diversos cursos de Direção de Orquestra e Banda com os maestros António Saiote, Robert Houliha e Sir David Withwell e Vasco Pearce de Azevedo. Frequentou seminários e colóquios no domínio da musicologia, história da música e etnomusicologia.

Foi admitido por concurso público, em 1992, na Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, da qual se demitiu em 1999. Nesse ano foi convidado para professor do Conservatório de Música de Águeda, lecionando as disciplinas de História da Música, Análise e Técnicas de Composição, Acústica, Formação Musical e Classes de Conjunto, atividade que mantém.

Entre 1999 e 2001 lecionou a disciplina de Atelier de Canto e Música na Escola Superior de Educação do Instituto Piaget de Viseu. Paralelamente foi diretor artístico da Orquestra Ligeira Olbama em 1997 e Maestro e Diretor Artístico da Banda Marcial de Fermentelos em 2000.

Como executante de saxofone é membro do grupo 4Portango desde 1999 e do Quarteto de Saxofones de Aveiro desde 1988. É compositor e arranjador, tendo diversas obras publicadas, e bastante executadas como “Xutos Medley”, “Francisco Magalhães – Scorpians Medly”, “La Fiesta”.

Ganhou em 2002 o Grande Prémio Silva Dionísio de Composição para Banda, promovido pelo INATEL, por unanimidade do júri. Foi membro do Grupo de Instrumentos de Sopro de Coimbra com o qual se deslocou em várias atuações ao estrangeiro, o que, somando às suas atuações com a Banda Sinfónica da GNR e com a Banda Marcial de Fermentelos lhe permitiu apresentar-se em Espanha, França, Itália, Alemanha, Luxemburgo, Suíça, Holanda, Checoslováquia e Polónia.

Luís Cardoso, maestro, de Águeda

Luís Cardoso, maestro, de Águeda

Foi membro fundador da Orquestra Ligeira do Conservatório de Música de Aveiro, da Glup Swing Orchestra de Aveiro, do grupo New Dixie de Lisboa, da Big Villas Band do Hot Club de Lisboa, e da Havana Jazz Big Band de Lisboa.

Além destes agrupamentos foi ainda membro efetivo da Orquestra da Felicidade de Lisboa, do grupo pop-rock “Los Tomatos” de Lisboa, entre outros, tendo participado em várias gravações de CD e televisivas. As suas participações esporádicas como convidado e/ou solista passam por diversos agrupamentos de câmara, grupos de jazz, bandas filarmónicas, grupos rock, orquestras ligeiras, big band’s e orquestras sinfónicas. É convidado regularmente para ministrar cursos e workshops ou fazer apresentações em seminários e colóquios, quer no domínio do saxofone, quer no domínio da teoria musical. É diretor artístico da Orquestra Filarmónica 12 de Abril. (2021)

Mário Delgado

Mário Delgado nasceu em 1962. Iniciou os estudos musicais na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal. Mais tarde, dedicou-se ao estudo da guitarra clássica, estudando com José Peixoto e Piñero Nagy na Academia de Amadores de Música de Lisboa.

Paralelamente integrou vários projectos e grupos com Carlos Martins, Maria João, Naná Sousa Dias, e foi convidado regularmente para tocar com músicos estrangeiros que se deslocavam ao nosso país.

Participou em vários seminários e workshops nomeadamente com: Atila Zoller, Bill Frisel, John Abercrombie, Barney Kessel, Kenny Burrel, Gary Burton, David Liebman, Jimmy Giuffre, Steve Lacy, Hans Benink, Derek Bailey, José Eduardo, Paul Motian, Red Mitchel, Joe Lovano e Hal Galper.

Leia AQUI a biografia completa.

Mário Delgado

Mário Delgado, guitarra, de Águeda

Mário Delgado, guitarra, de Águeda

Pedro Neves

Pedro Neves é Maestro Titular da Orquestra Clássica de Espinho e assumiu recentemente o cargo de Maestro Convidado da Orquestra Gulbenkian. É doutorando na Universidade de Évora, tendo como objeto de estudo as seis sinfonias de Joly Braga Santos.

Foi maestro titular da Orquestra do Algarve entre 2011 e 2013, e é convidado regularmente para dirigir a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da MúsicaOrquestra Sinfónica PortuguesaOrquestra Metropolitana de Lisboa, Filarmonia das Beiras, Orquestra da Cidade de Joensuu (Finlândia) e Orquestra Sinfónica de Porto Alegre (Brasil). Em 2012 colaborou pela primeira vez com a Companhia Nacional de Bailado, dirigindo A Bela Adormecida de Tchaikovski.

No âmbito da música contemporânea, tem colaborado com o Sond’arte Electric Ensemble – com o qual estreou obras de vários compositores portugueses e estrangeiros, realizando digressões na Coreia do Sul e no Japão –, com o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa e com o Remix Ensemble Casa da Música.

Leia AQUI a biografia completa.

Pedro Neves

Pedro Neves, maestro, de Águeda

Pedro Neves, maestro, de Águeda