Amarante e o seu folclore
Folclore em Amarante
Grupos etnográficos, tradições e atividades
- Região: Entre Douro e Minho
- Distrito: Porto
10 grupos
- Grupo de Cantares e Danças de Santa Cruz de Riba Tâmega
- Grupo Folclórico da Amizade de Telões
- Grupo Folclórico de Santa Cruz de Vila Meã
- Grupo Folclórico de Vila Chã do Marão
- Rancho Folclórico da Associação Casa do Povo Figueiró Santiago
- Rancho Folclórico da Casa do Povo de Figueiró Santiago
- Rancho Folclórico de Salvador do Monte
- Rancho Folclórico de S. Martinho de Mancelos
- Rancho Folclórico de Vilarinho
- Rancho Folclórico do Centro Cultural e Recreativo de Gouveia S. Simão
Grupo de Cantares e Danças de Santa Cruz de Riba Tâmega
O Grupo de Cantares e Danças de Santa Cruz de Riba Tâmega é uma associação de natureza cultural e folclórica. sediada no lugar do Outeiro, freguesia de Real, concelho de Amarante. Foi constituída com associação a 8 de novembro de 1985.
Grupo Folclórico da Amizade de Telões
O Grupo Folclórico da Amizade de Telões foi fundado em 19 de junho de 2005. É uma associação sem fins lucrativos que nasceu para participar num desfile com vista à angariação de fundos para o restauro do Mosteiro de Telões. Com os apoios do pároco e da Junta de Freguesia, deu-se continuidade ao projeto.
RFAT
O Grupo tem como objetivo incentivar e cativar os jovens para a prática do folclore, preservar os bons costumes e tradições, fomentar o convívio entre gerações, organizar eventos Promove a freguesia de Telões e o concelho de Amarante, de Norte a Sul do país e além fronteiras, através das danças e cantares típicos da região como, o Verdegar, o malhão, a cana verde, a Margarida Moleira, entre outras. Os trajes simbolizam a riqueza e o colorido do legado cultural da nossa região, como o traje de noivos, o traje domingueiro, de rico e de pobre, o traje de lavrador, de merendeira e de padeirinha.
Grupo Folclórico de Santa Cruz de Vila Meã
O Grupo Folclórico de Santa Cruz de Vila Meã foi fundado em 19 de novembro de 1977. Apresentou-se pela primeira vez em público em 30 de abril de1978. Perpetua a cultura da região de Vila Meã através das danças e cantares, dos usos e dos costumes do que foi o (extinto) concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega que aqui tinha a sua sede.
É a terra dos pintores Amadeo de Souza Cardozo e Acácio Lino. Aqui António Nobre passou grande parte da sua curta vida e onde veio a escrever, na sua Casa do Seixo, uma significativa parte do “Só”. Agustina Bessa Luís nasceu mesmo junto ao Pelourinho.
Salvaguardando o respeito devido ao folclore, o fundador seguiu o caminho do rigor e da seriedade na recolha dos testemunhos em que havia de assentar os pilares do seu grupo, após o que escolheu o nome de modo a caracterizar a região que se pretendia representar.
O Grupo Folclórico de Santa Cruz de Vila Meã é filiado na Federação do Folclore Português. Percorre o País de norte a sul em festivais, festas e romarias. Destacam-se as ctuações em Alcoutim, Castro Marim, Portimão, Lagos e Praia da Rocha num Festival Nacional do Algarve transmitido pela RTP. Além fronteiras, teve atuações nos festivais das festas de Vila Marin, Celta de Vigo e Internacional da FITUR, em Madrid. Em França, apresentou-se especialmente para os emigrantes portugueses. Em 1984, atuou em Pau, Mérignac, Orthez; em 1985, em Bordéus e La Rochelle; em 1986, no Festival de Chateauneuf; e, em 2006, nas Festas de S. João, em Orléans. Na Alemanha, representou o folclore do concelho de Amarante, na geminação da cidade com a de Wiesloch, em 2004. Desde a sua fundação realiza organiza o seu festival.
Grupo Folclórico de Vila Chã do Marão
O Grupo Folclórico de Vila Chã do Marão nasceu em 2007. Pouco a pouco, foram-se juntando as cerca de cinquenta pessoas que hoje lhe dão vida. A apresentação pública teve lugar no dia 26 de dezembro de 2007, dia de Santo Estêvão, Padroeiro da Freguesia. O Grupo fez várias atuações, na Feira das Papas em Olo (2008), Loivos do Monte, S. Simão, Festa de Verão em Vila Chã, Sanche, Festival de Folclore em Fregim, Festa das Colheitas em Vila Chã e Festa da Castanha em Canadelo, Festa de S. Faustino em Fridão.
Em 2008, foi assinada a escritura notarial de constituição da Associação sem fins lucrativos denominada Grupo Folclórico de Vila Chã do Marão, que tem como objetivo “promover danças e cantares regionais, aperfeiçoar e ensinar o folclore, preservar e divulgar a história, os usos e costumes da freguesia de Vila Chã e organizar e promover convívios, festas e outros eventos”.
RFVCM
O Grupo Folclórico pretende recriar o modo de vida dos antepassados, revivendo tradições e levando consigo para onde quer que vá, a freguesia de Vila Chã do Marão. Nela podemos encontrar vestígios de um castro, apreciar as sepulturas antropomórficas, lagar de vinho medieval, habitações rupestres, moinhos, lagares de azeite. A população participou ativamente na luta contra os invasores franceses, em 1809, travando-se na freguesia uma batalha no local hoje conhecido por “Vale dos Franceses”.
Rancho Folclórico da Associação Casa do Povo Figueiró Santiago
Fundado em 1983, o Rancho Folclórico da Associação Casa do Povo Figueiró Santiago situa-se na região entre Douro e Minho, e é um embaixador do concelho de Amarante. No seu reportório tem um vasto número de danças típicas da região, como o malhão, a rusga, a chula, o Papagaio, Senhor da Pedra, Rosinha do Meio, Mariana é Baixinha, o Verdegar, São João e Serrana.
Os seus trajes são variados e alguns são mesmo autênticas descobertas nas arcas dos antepassados. Outros, são réplicas fiéis daqueles que eram usados na última metade do século XIX e no início do século XX. Apresenta o traje de Noivos, Domingueiro, de Trabalho, Senhora Rica, Feitor, Lavrador Abastado, de Ir á Feira, de Romaria e o traje de Pedreiro. Os seus usos e costumes são as vindimas, as desfolhadas, os trabalhos de linho, entre outros.
O Rancho conta com representações nacionais, tendo-se apresentado de Norte a Sul, em festivais, festas e romarias, feiras de artesanato; e em apresentações internacionais, em Espanha, França e Andorra.
Está inscrito no INATEL e na Federação das Coletividades do distrito do Porto, e é sócio efetivo da Federação do Folclore Português. Realiza anualmente o seu festival no mês de julho.
Rancho Folclórico de Salvador do Monte
O Rancho Folclórico de Salvador do Monte é uma associação cultural de natureza etnográfica. Está sediado no lugar de Igreja, na freguesia de Salvador do Monte, no concelho de Amarante. Contém os estatutos de constituição de 28 de junho de 1990, data em que foi constituída a Associação.
RFSM
Rancho Folclórico de S. Martinho de Mancelos
O Rancho Folclórico de S. Martinho de Mancelos foi fundado a 21 de janeiro de 1995 com a finalidade de preservar as tradições da Região. A tradição do folclore passa pelas danças nas eiras, nas festas e romarias, com os seus trajes típicos. A tocata privilegia os instrumentos tradicionais como as concertinas, cavaquinhos, violas, ferrinhos, bombo e reque-reque.
RFSMM
Rancho Folclórico de Vilarinho
Em 15 de novembro de 1977, foi fundado o Rancho Folclórico de Vilarinho e Passinhos. Em 08 de novembro de 1980, foi oficialmente constituído em Associação por escritura pública e denominado Rancho Folclórico de Vilarinho. Está situado entre Douro e Minho, na região do Baixo Tâmega. Desde a sua fundação atuou pelo País, de Norte a Sul, participando em festas, romarias, festivais nacionais e internacionais. Deslocou-se a Espanha, Luxemburgo, França e Ilha do Pico (Açores). As suas danças e trajes são fruto de muitos anos de pesquisa e recolhas: Fadinho, Margarida Moleira, malhão, rusga, Verdegar, Rosinha, cana verde, Senhor da Pedra, entre outras. Os seus trajes (Noivos, Domingar, Lavrador Rico e Pobre, de Festa, entre outros), remontam ao século XIX. O RFV está filiado no INATEL do Porto. Procura assim, estabelecer laços de amizade entre outros povos, dignificando com empenho e humildade, o nome de Vilarinho, Vila Caiz, Amarante.
RFV
Rancho Folclórico do Centro Cultural e Recreativo de Gouveia S. Simão
Foi no ano 1984 que Rosa Monterroso juntou um grupo de jovens e formou um rancho tendo como principal objetivo preservar e mostrar os costumes e tradições da sua aldeia, além de criar e promover o associativismo. Esse grupo era constituído por crianças e jovens sendo conhecido como Os Traquinas. Mesmo com muita vontade trabalho ensaios e algumas atuações o rancho foi desfalecendo devido principalmente ao desinteresse dos constituintes por se ocuparem mais com a escola ou com o trabalho. Ao fim de algum tempo de estagnação, em 1994 um grupo de amigos decidiu juntar-se e dar continuidade a um trabalho inacabado e recriar o Rancho Folclórico.
O RFCCRGSS é um espelho da pureza e humildade das gentes da nossa terra que tende em mostrar usos e costumes dos nossos antepassados como por exemplo os trabalhos do campo as caminhadas para as romarias, os bailes e outros trabalhos e ocupações. Os trajos utilizados são na grande maioria trajos de trabalho de feira, romaria, domingo e chamadeiras de vacas.
No que diz respeito ao reportório é fruto de uma recolha feita na nossa região, denominada ” Entre Douro e Minho” através de pessoas que viveram essas tradições e também com discos antigos originais da terra, com destaque para o disco gravado nos anos 60 com a chula do arrabalde, regravada em 2005 pelo Rancho.
Os instrumentos utilizados pelos antepassados eram a rabeca, violão, bombo, ferrinho, reco-reco. Mais tarde, passaram a ser tocados também o acordeão e a concertina. Hoje o grupo não utiliza a rabeca pois deixou de haver tocadores. As danças apresentadas são o malhão, a rusga o verdegar, a cana verde, a chula e o fado batido da Serra de Aboboreira.
Filiado na Federação do Folclore Português, o Rancho de São Simão orgulha-se do seu percurso. Atuou um pouco por todo o País e deslocou-se ao estrangeiro.
Fontes do Musorbis Folclore:
- Federação do Folclore Português
- Gente que Canta e Balha
- Páginas de grupos etnográficos
- Municípios
No Musorbis foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos. Para facilitar a leitura, foram retirados pormenores redundantes e subjetivos, e foram corrigidos erros de português.