Ansião e os seus músicos
Músicos naturais do Concelho de Ansião
Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.
- Acílio Mendes (compositor litúrgico, 1943)
- António Simões (organeiro, 1952)
- Jorge Fontes (pianista)
- Manuel Simões (compositor litúrgico, 1924-1995)
- Virgílio Caseiro (maestro, musicólogo)
Frei Acílio Mendes
António Simões
Jorge Fontes
Jorge Fontes nasceu em Avelar, concelho de Ansião, onde iniciou os estudos musicais na escola de música da Filarmónica local. Mais tarde, prosseguiu-os no Conservatório de Música de Coimbra, concluindo aqui o curso secundário de Piano na classe de Fernanda Casais, e depois na Escola Superior de Música de Lisboa, como aluno de Miguel Henriques, onde terminou a licenciatura em Piano.
Foi igualmente aluno do professor Constantin Sandu no âmbito do Mestrado de Interpretação Artística na ESMAE.
Realizou como pianista concertista inúmeros recitais em Portugal e Espanha, dos quais se destacam os seguintes: recital no Museu Nogueira da Silva em Braga; recital no Salão Nobre do Palácio Foz em Lisboa; recital no Consulado de Portugal em Sevilha; dois ciclos de concertos comentados “Sonatas de Primavera” na Casa-Museu Bissaya Barreto em Coimbra; os vários recitais incluídos na programação artística de 2018 do Parque das Artes na Curia, onde colaborou com músicos de renome tais como Carla Bernardino, o Quarteto de Saxofones de Coimbra, e António Victorino d’Almeida. Digno de nota também foi a realização em julho de 2021 de um recital de piano celebrativo dos 250 anos de Beethoven na Igreja do Convento de São Francisco em Coimbra, para além da colaboração desde 2010 com a associação cultural Nova Acrópole, realizando inúmeros concertos e conferências nos seus polos de Coimbra, Porto, Lisboa e Oeiras-Cascais.
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Virgílio Caseiro
Maestro, professor, musicólogo, “figura cultural, Virgílio Caseiro iniciou a aprendizagem em música ainda muito novo, com o barbeiro da terra onde nasceu, Ansião. Aos 16 anos mudou-se para Coimbra com dois objetivos: “um, continuar a estudar música, que era o que mais me agradava, e outro, estudar Engenharia Mecânica, porque o meu pai era industrial de automóveis”. Simultaneamente, inscreveu-se no Orfeon Académico onde foi 1.º tenor, iniciou também a sua prestação na Tuna académica e fez ainda parte do grupo de danças regionais G.E.F.A.C. (Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra).
Virgílio Caseiro
Em 1969 ingressou no serviço militar e optou, definitivamente, pela carreira musical. Com as modificações académicas decorrentes do 25 de Abril, e já a cantar no Orfeon desde 1972, teve oportunidade de dar aulas de matemática e ciências, aproveitando os conhecimentos adquiridos no curso de Engenharia Mecânica. Em 1978 terminou o Curso Superior de Canto, no Conservatório de Música de Coimbra, e licenciou-se em 1988 em Ciências Musicais na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa completando depois o mestrado na mesma área pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Por esta altura começou a dar aulas de música como profissional livre: “Comecei a dar aulas na ACM – Associação Cristã da Mocidade de Coimbra. Entre a década de 80 a 90 foi Maestro do Coro de Professores de Coimbra, criou e dirigiu a Orquestra da Câmara de Coimbra e o Grupo de Música medieval e renascentista “Ars Musicae”. Foi também maestro do Coro do Hospital Pediátrico de Coimbra e da Orquestra Clássica do Centro (além de co-fundador deste projeto nascido em 2003), e ainda professor adjunto na Escola Superior de Educação de Coimbra durante vários anos.
Esteve 16 anos no comando do Orfeon Académico de Coimbra. Hoje além de professor de música na ACM, é ainda o maestro titular do Coro dos Antigos Orfeonistas, onde cessará funções no dia 8 de Julho do ano corrente, concluídos, assim, 15 anos com essa responsabilidade artística, precisamente no dia em que celebra 70 anos.