Castelo Branco e os seus órgãos de tubos
Órgãos de tubos do concelho de Castelo Branco
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Antiga Sé e concatedral de Castelo Branco
A Igreja de São Miguel está erigida num local onde, desde 1213, existem notícias da existência de um templo, cuja propriedade é atribuída aos templários. Elevada a Sé Concatedral em 1956, foi reedificada no século XVII, em estilo renascentista. São visíveis os elementos das diferentes fases de construção: arco cruzeiro do século XVI, retábulos e painéis do século XVII e Capela-mor e sacristia dos séculos XVIII-XIX. Devido à escassez de meios para fazer uma obra monumental, foi D. Martim Afonso de Melo, Bispo da Guarda, que a reedificou no último quartel do século XVII. Tem apenas uma nave que é separada da Capela-mor por um belo arco renascentista, no fecho do qual está o brasão de armas do Bispo D. Martim Afonso de Melo. Ao segundo bispo da diocese de Castelo Branco, Frei Vicente Ferrer da Rocha (1782-1814), deve-se a construção (em estilo Barroco), dos dois corpos laterais, com os quais foi aumentado o templo: a Sacristia Grande e a Capela do Santíssimo Sacramento.
Fonte: CMCB
Localizado na Capela-mor, lado da Epístola, foi construído por Joaquim António Peres Fontanes no século XVIII. Foi restaurado por António Simões em 1987, e restaurado novamente em 2018 pela Oficina e Escola de Organaria de Pedro Guimarães e Beate von Rohden, sediada em Esmoriz. A obra foi promovida pela Câmara Municipal.
tribuna e montra do órgão
Igreja de S. José Operário
FOI NOTÍCIA
Segundo Diário Digital de Castelo Branco, de 01 maio 2013, o órgão instalado na igreja de São José Operário encontrava-se numa igreja de Liverpool e foi restaurado na firma Oliver Schulte, na Alemanha.
Foi no primeiro dia do mês de maio que o órgão de tubos instalado recentemente na Igreja de S. José Operário, Cansado, se ouviu pela primeira vez. A missa da bênção do órgão foi celebrada durante a amanhã, com a participação do coro paroquial, com a direção de Ana Paula Oliveira e José Carlos Oliveira ao órgão.
Para o maestro o órgão é uma mais valia para a igreja, mas acima de tudo para a cidade, “este órgão vai permitir termos outro tipo de eventos culturais diferentes dos que tínhamos até aqui, alargando o conhecimento deste instrumento”.
O órgão que agora está na Igreja de S. José Operário, é segundo o maestro, “um órgão de tubos já com características de grande órgão, em direção a um órgão romântico inglês” apesar de não ser um órgão sinfónico José Carlos Oliveira explica que já tem muitas características de um órgão desse tipo, “com vários timbres e variados e que permitem fazer muito reportório”.
A missa da bênção do órgão foi celebrada pelo padre Agostinho Dias, que destacou o facto de o órgão, “vir contribuir para que a divina liturgia seja mais bela e solene”.
A aquisição do órgão foi possível graças a um protocolo celebrado entre a Paróquia de S. José Operário e a Câmara de Castelo Branco, através do qual a autarquia contribuiu com 118 mil euros, para a aquisição do órgão datado do século XIX.