Castro Verde e os seus músicos
Músicos naturais do Concelho de Castro Verde
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- Francisco Naia (cantautor)
- Francisco Rosa (compositor)
Francisco Rosa
Francisco Plantier Rosa nasceu em 2000, em Castro Verde. Iniciou os estudos musicais no Conservatório Regional do Baixo Alentejo. Entrou na Banda da Sociedade Recreativa e Filarmónica 1° de Janeiro de Castro Verde, no eufónio, instrumento no qual concluiu o 8°grau. Estudou Composição com Roberto Pérez, antes de ingressar na Escola Superior de Música de Lisboa (ESML), onde estuda com Jaime Reis e Carlos Caires.
Francisco Rosa
Foi selecionado para participar no Festival Internacional de música de Livorno, sob orientação de Stefano Gervasoni e Marco Liuni, e tem participado em classes de aperfeiçoamento, conferências e colaborado com Christopher Bochmann, Åke Parmerud, Annette Vande Gorne, Thomas Adés, Luís Antunes Pena, Ensemble Neon, Ensemble mosaik, Duo Contracello e Kaija Saariaho.
A sua música tem sido apresentada nos Reencontros de Música Contemporânea, Festival de Música de Livorno, Universidade de Évora, entre outros. Também se dedica à direção de orquestra, participando em cursos com Roberto Pérez, Felix Hauswirth, e Shawn Smith.
Francisco Naia
Francisco Naia
Amigo João
Amigo meu Amigo
Barquinha vai
Canções do Resistir
Cantos d’Além Tejo
Canto Suão
Cá prà Gente
De Sol a Sul
Francisco Naia
Nos cantos da Memória
Francisco Manuel Naia Tonicher nasceu na Estação de Ourique – Gare, concelho de Castro Verde. Quando tinha três anos, a família fixou residência em Aljustrel e mudou-se depois para o Barreiro. O seu pai, ferroviário, maestro e compositor, influenciou os filhos para o campo da música.
Em 1969 gravou o seu primeiro disco, “Barco Novo”, para a editora RCA/Telectra com quatro temas da sua autoria: “Barco Novo”, “Rio de Sangue”, “cantiga da Solidão” e “Trovador de Pardais”. O acompanhamento musical esteve a cargo dos músicos Fernando Alvim e Pedro Caldeira Cabral. Em 1970 lançou os discos “Canção da solidão” (single), “Amigo João” (EP), “Lá em casa somos três” (single) e “Canto Suão” (EP). O single “Ó Moças Façam Arquinhos” é um tema de grande sucesso. Em 1972 lança o EP “Porque Teimas Em Voar” e o single “Resolvi Subir A Montanha”. Ainda em 1972 assina contrato com a Imavox, editora ligada ao Rádio Clube Português. Nesta editora gravou o LP “Cantos Livres E Contos Velhos” e os singles “Amigo, Meu Amigo” e “Barquinha Vai, Barquinha Vem”. Compôs música, sobre poemas de Joaquim Pessoa, para a peça “Felizmente Há Luar” de Luis Sttau Monteiro, representada pelo TEB (Teatro de Ensaio do Barreiro). Em 1979 gravou para a editora Sassetti o LP “Cá Prá Gente” com orquestrações de Pedro Osório e de Jorge Palma. Com a canção “De Lisboa em Lisboa”, letra de Hélia Correia e música de Afonso Dias, participou no primeiro Festival da Nova Canção de Lisboa.
Em 1984 participou na banda sonora do filme “A Noite e a Madrugada”, inspirado no romance de Fernando Namora. Colaborou numa curta-metragem de Augusto Cabrita sobre o rio Tejo. Interpretou uma curta-metragem para televisão, inspirada no tema “O Chefe”. Participou como ator e cantor em peças da RTP como “O Relógio Mágico” e “Era uma vez um Dragão”, de Couto Viana, com encenação do ator Mário Pereira.
Na década de 1990 participou como ator-cantor na peça “Jeremias” de Luís Vicente. Participou em diversos espetáculos na EXPO 98 – Barco Palco/Jardim Garcia de Orta com Cantes d’além Tejo. Realizou projetos como “Cantos da Memória”, um recital de Canto e Guitarra feito em parceria com João Pimentel, “Em Cantos de Abril” ou “Primavera a Sul”, Francisco Naia. Antologia de canções ligadas ao Rio Tejo e ao Alentejo”. Apresenta ainda os espetáculos “Canções que Fizeram Abril”, o “Colóquio–Recital sobre o Canto de intervenção 60/74” – “Cantores de Abril” e “Cantai, Cantai”. Participou em espetáculos de carácter coletivo com nomes como Manuel Freire, Francisco Fanhais, José Fanha, Julian del Valle e outros. Em Março de 2004 participou no duplo CD “Manhã Clara”, editado pela Universal, sob organização e direção de produção de Manuel Faria. Em 2005 editou o disco “Cantes d’além Tejo”. O álbum “De Sol a Sul” foi lançado em 2009 e no ano de 2010 foi editado o CD “EnCantes” gravado com o Grupo Coral dos Mineiros do Lousal. Em 2012 foi lançado o álbum “Francisco Naia e a Ronda Campaniça”. Em conjunto com Ricardo Fonseca gravou o disco “Nos Cantos da Memória – música popular portuguesa do Séc. XII ao Séc. XIX”.
É primo da cantora Tonicha. Foi aluno de história de José Afonso no Externato D. Filipa de Vilhena, em Aljustrel. Foi sócio fundador da Associação José Afonso; da Associação Alma Alentejana, em Almada e do CEDA – Centro de Estudos Documentais do Alentejo, Alcácer do Sal.
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