Celorico de Basto e as suas filarmónicas
Músicos do Concelho de Celorico de Basto
Bandas de Música, História e Atividades no Concelho
Banda Musical de Santa Tecla
A origem da Banda Musical de Santa Tecla remonta aos inícios do século XX, na freguesia que lhe deu o nome – Santa Tecla. Nos finais dos anos 60, e após um interregno de alguns anos, os elementos da banda, juntando-se com outros elementos de uma segunda banda existente em Celorico de Basto, formaram a União Musical Celoricense. Esta união foi orientada artisticamente pelo Maestro Artur Alves da Mota. Teve uma duração muito breve, apenas meia dezena de anos. O motivo da sua extinção prende-se com rivalidades que sempre existiram entre alguns elementos das anteriores filarmónicas, culminando na sua desagregação.
Logo após o seu declínio, alguns músicos mais entusiastas e dedicados, procurando dar continuidade ao seu trabalho e para desenvolvimento dos seus valores pessoais, rumaram a outras bandas existentes nos concelhos vizinhos (Cabeceiras de Basto, Mondim de Basto, Amarante e Lixa). No início da década de 1980, o maestro Artur Mota entrou em contacto com alguns músicos apaixonados, tentou restaurar o nome e a vida de uma das mais antigas bandas existentes neste concelho, antes da União Musical Celoricense.
A 12 de novembro de 1980 foi constituída uma associação no Cartório Notarial de Fafe, com a designação de Banda Musical de Santa Tecla. A Casa do Povo de Fervença, sob a presidência do Monsenhor Lameiro, foi a entidade que assumiu a tutela dessa banda. Em 1985, dado o esmorecer e envelhecimento do seu corpo ativo, foi solicitada a colaboração de um elemento que atuava na mesma e que, nessa data, se encontrava em fase de conclusão do Curso Geral de Trompete, no conceituado Conservatório Regional de Braga.
Como o problema da subsistência da banda se prendia com a falta de músicos, deu-se início à criação de uma pequena escola de música, com o intuito de alimentar o corpo ativo da banda. Saliente-se a prestimosa colaboração que a Câmara Municipal prestou à escola, nomeadamente na cedência de instalações e participação num subsídio anual, atualmente extinto, bem como nos transportes para deslocação às festas.
BST
A banda está em franco desenvolvimento e é muito solicitada no concelho e em outros pontos do País. Participou em vários eventos fora do país, um dos quais em Huilles (França). A média anual de atuações ronda as três dezenas. Neste momento a banda conta com sessenta elementos, em média, bastante jovens. A subsistência deve-se, em grande medida, aos esforços feitos pelo atual maestro, o professor António Pinto.
Com municípios e entidades diversas, a Reciclanda promove a reutilização musical desde idade precoce, faz capacitação de docentes, contribui para a qualidade de vida dos seniores.
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