Coimbra e os seus músicos
Músicos do Concelho de Coimbra
Projeto em desenvolvimento sem financiamento público
- Adriano Franco (trompete, 1983)
- Amândio Ferreira (cantor, 1951)
- Alberto Costa (fadista, 1898-1987)
- Ana Seara (compositora, 1985)
- André Sardet (cantautor, 1976)
- António Brojo (guitarrista, 1927-1999)
- Ana Oliveira (cantora, 1966)
- Artur Paredes (guitarrista, 1899-1980)
- Beatriz Maia (soprano)
- Bernardo Moreira (contrabaixista, 1932)
- Bernardo Santos (pianista, 1995)
- Gustavo Afonso (piano)
- Carla Pais (cantora)
- Carlos de Pontes Leça (programador, musicólogo, 1938-2016)
- Carlos Paião (cantautor, 1957-1988)
- Carlos Paredes (guitarrista, 1925-2004)
- Clara Sevivas (fadista)
- Fernando Rolim (cantor, 1931)
- Flávio Rodrigues (guitarrista, 1902-1950)
- Gustavo Afonso (piano)
- Hélder Bruno (compositor, pianista)
- Jaime Reis (compositor, 1983)
- João Braga (fadista, 1945)
- João José Cochofel (crítico, 1919-1982)
- Jorge Cravo (cantor, 1961)
- Jorge Oliveira (saxofonista)
- Jorge Tuna (guitarrista, 1937)
- Jorge Gomes (guitarrista, 1941)
- José Dória (violista, compositor, 1824-1869)
- Luís Diz (trompista)
- Luiz Goes (cantor, 1933)
- Mário Vieira de Carvalho (musicólogo, 1943)
- Paulo Alão (violista, 1939)
- Paulo Jorge de Figueiredo Marques Soares (1967)
- Pedro Janela (produtor, pianista, compositor, artista digital)
- Pedro Miranda (flautista/padre, 1964)
- Pedro Sequeira (trompete)
- Regina Diniz da Fonseca (meio-soprano, 1924)
- Rita Dias (cantora)
- Sérgio Azevedo (compositor, 1968)
- Rui Pato (violista, 1946)
- Tiago Carvalho (trombonista, 1992)
- Tiago Nunes (pianista)
- Tomás Rosa (percussionista)
- Yola Dinis (fadista, 1979)
Bernardo Santos
Bernardo Santos é um dos pianistas portugueses mais ativos da sua geração. Ao longo dos últimos anos, Bernardo teve a oportunidade de se apresentar em concerto em quatro continentes, em salas como a Casa da Música, Convento de São Francisco, Teatro Aveirense e Teatro Rivoli em Portugal; Sala Cecília Meireles, Teatro Amazonas e Palácio das Artes no Brasil; Fairfield Halls, Royal Albert Hall e St. James Piccadilly Church em Londres, National Concert Hall em Dublin e Tonhalle Düsseldorf, entre muitas outras.
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Bernardo Santos
Carla Pais
Natural de Coimbra, Carla Pais iniciou os estudos musicais no Conservatório de Música de Aveiro, onde concluiu o curso de canto na classe de Juracyara Baptista.
É licenciada em Ensino da Musica pela Universidade de Aveiro na classe de canto de António Salgado. Trabalha com Susan Waters (GSMD) Londres, Pós graduada em Ópera na ESMAE, sob a orientação dos professores António Salgado e Rui Taveira.
Trabalhou com Jill Feldman, Ana Ester Neves, Rufus Müller, Maria João Pires, Claire Vangelisti, João Lourenço, Patrízia Morandini e Carleen Graham, Pat MacMahon, Pierre Mack, Laura Sarti, Susan McCulloche, Robin Bowman e Henry Herford.
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Clara Sevivas
Nascida em Coimbra, Clara Sevivas viveu e estudou entre Lamego e Viseu, mas é em Castro Daire que tem as suas raízes familiares. Desde muito nova ligada à música e à representação, conta já com uma década de trabalhos profissionais na área do fado. Começou a cantar fado ainda muito nova, aos 7 anos em festivais concertos e festas da escola. Mais tarde, ao ir morar para Lisboa, devido à sua entrada na faculdade, entregou-se verdadeiramente ao fado.
Rapidamente começou a ter convites para cantar nas mais diversas casas típicas de fado em Lisboa e para espetáculos um pouco por todo o país.
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Clara Sevivas
Hélder Bruno
Hélder BrunoMartins nasceu a 15 de dezembro de 1976, na cidade de Coimbra. É especialista externo da Direção Geral das Artes, doutorando em etnomusicologia sob orientação de Susana Sardo e investigador do Instituto de Etnomusicologia – centro de estudos em música e dança e no Centro de Estudos de Jazz da Universidade de Aveiro.
Iniciou os estudos em música e piano no Conservatório de Música de Coimbra, onde concluiu o 8.º grau de Formação Musical. Estudou Jazz e música improvisada na Escola de Jazz do Porto e frequentou diversas workshops com músicos de referência nacional e internacional da música erudita, do jazz e da música improvisada.
Licenciou-se em Educação Musical na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra, em 1999 e, em 2001, iniciou a sua atividade científica. Em 2005, concluiu o mestrado em ciências musicais na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Em 2006 publicou o seu primeiro livro Jazz em Portugal, 1920-1956 (Almedina, 2006).
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Jorge Oliveira
Jorge Oliveira é licenciado em Saxofone-performance pela Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco (ESART) onde trabalhou em coro com José Carlos Oliveira, Francisco Rodilha e Hernho Park, e em Direção Coral com Gonçalo Lourenço.
É mestrado em Ensino da música – instrumento (saxofone) e classe de conjunto pela ESART.
Jorge Filipe Páscoa Oliveira nasceu em 1991, em Coimbra, onde iniciou os estudos musicais no saxofone aos 7 anos na Escola de Música da Filarmónica Fraternidade Poiarense. Aos 12 anos, foi admitido no Conservatório de Música de Coimbra (CMC) em saxofone, curso concluído em 2012. Nesse mesmo ano, obteve o 1º lugar na Categoria de Música de Câmara na Bélgica-Neerpelt Festival Internacional de Música com o Ensemble de Saxofones do CMC.
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Pedro Sequeira
Pedro Sequeira nasceu em Coimbra a 10 de junho de 1991. Iniciou os estudos musicais na Escola de Música de S. Paio de Antas com 8 anos. Aos 10 anos ingressou no Conservatório de Música do Porto na classe de trompete com o professor Manuel Luís e posteriormente com Rui Brito. Fez parte da Orquestra do Conservatório sob a direção do Maestro Kamen Goleminov. Foi membro fundador da Orquestra de Jazz do Conservatório na classe de Paulo de Carvalho. Contribuiu com numerosas Orquestras Ligeiras tais como Let’s Groove Big Band, La Belle Époque, Orquestra Ligeira da Maia, Orquestra Ritmos Ligeiros, Oporto Big Band, Orquestra de Jazz de Matosinhos Júnior, Pedaço de Nós Big Band, Kiko Pereira Big Band, Invicta Big Band.
Pertenceu aos Mariachi de Portugal. Ainda como instrumentista fez parte de bandas filarmónicas como Banda dos Bombeiros Voluntários de Esposende – S. Paio de Antas, Banda Marcial da Foz, Associação Filarmónica Cultural Recreativa e Humanitária de Nagoselo do Douro, e mais recentemente na Sociedade Filarmónica de Vale de Cambra. Trabalhou com vários maestros como Valdemar Sequeira, Paulo Botelho, José Maciel, Fernando Marinho, Joaquim Botelho, Telmo Marques, Pedro Guedes, Carlos Azevedo. Participou no SinfoBrass Fest em Águeda com a participação de Jorge Almeida, Telmo Barbosa, James Morrison, entre outros. Participou no Góis Jazz Intership sendo este coordenado, na seção dos trompetes, por Gileno Santana.
Integra o grupo Roda de Santos como Diretor Musical e instrumentista. Atuou com The Acoustic Foundation. Também participou com Lado Esquerdo em concertos ao vivo e gravações. É ensaiador e arranjador da Tuna Feminina do Isep, Tuna Feminina de Desporto – Desportuna e ainda a Tuna Feminina da Universidade Lusíada do Porto. Integrou o corpo docente na classe de trompete na Escola de Música de S. Paio de Antas como professor de trompete, na Universidade Ser Mais como professor de cavaquinho e pertence atualmente ao corpo docente na classe de Trompete na Escola Musical António Pinho.
Rui Pato
Rui Pato, nome histórico da canção coimbrã, nasceu em Coimbra, no dia 04 de junho de 1946. Aos 16 anos, em 1962, estreou-se com José Afonso (1929-1987), no disco “Baladas de Coimbra”, que inclui canções como “Menino de Oiro”, “Tenho Barcos, Tenho Remos”, “No Lago Do Breu” e “Senhor Poeta”, álbum chave da chamada “geração de viragem” da música de Coimbra. A partir de então, seguiu-se o seu trabalho com o músico de “Cantares do Andarilho” e “Cantigas do Maio”, assim como com Adriano Correia de Oliveira (1942-1982) e outros nomes da Canção de Coimbra, como Luiz Goes e Fernando Machado Soares.
Rui Pato acompanhou José Afonso nos álbuns “Baladas de Coimbra”, “Cantares do Andarilho” e “Contos Velhos, Ramos Novos”, de 1969. Em 1970, foi proibido pelas forças da ditadura de se deslocar a Londres, para acompanhar José Afonso na gravação do seu quarto LP, “Traz Outro Amigo Também”. Colaborou com José Afonso, e também com Adriano Correia de Oliveira, em “O Canto e as Armas” (1969) e em “Cantaremos” (1970). Foi médico pneumologista no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, que chegou a dirigir.
Sérgio Azevedo
Sérgio Azevedo, compositor português, nasceu em Coimbra em 1968. Fez estudos particulares de piano a partir de 1974 e estudos de Guitarra, Formação Musical e Composição na Academia de Amadores de Música, em Lisboa (composição com Fernando Lopes-Graça) entre 1975-1987.
Concluiu o bacharelato em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa, em 1990, com 19 valores a Composição (Constança Capdeville) e Licenciatura em Composição em 2000 com 20 valores a Composição (Christopher Bochmann).
Jorge Gomes
Rui Pato
HISTÓRIA DA MÚSICA
Carlos de Pontes Leça
Programador musical e musicólogo, Carlos de Pontes Leça dedicou particular atenção ao estudo e divulgação da ópera dos séculos XIX-XX, da estética da música contemporânea, e das relações entre música e cinema. No Serviço de Música da Fundação Calouste Gulbenkian desempenhou, sucessivamente, as funções de Diretor-Adjunto e de Consultor, tendo tido especialmente a seu cargo a programação de música contemporânea.
Foi diretor Artístico do Festival Música em Leiria e Diretor-Adjunto da revista Colóquio-Artes. Foi autor de textos ensaísticos publicados pelo Teatro Nacional de São Carlos, revista Colóquio-Artes, Cinemateca Portuguesa, Fundação Juan March (Madrid). Desenvolveu intensa atividade como conferencista e comentador de concertos em elevado número de instituições entre as quais Fundação Gulbenkian, Culturgest, Centro Cultural de Belém, Casa da Música, Universidade de Aveiro e Festival de Música de Sintra. Colaborou com a RTP e a RDP-Antena 2 como apresentador de programas de ópera.
Em 2006 e 2007, por ocasião do centenário de Fernando Lopes Graça, deu conferências sobre este compositor na Casa da Música e, em Paris, no Centre Culturel Calouste Gulbenkian e na Salle Gaveau. Desde 2006 dirigiu cursos no âmbito dos Programas Educativos da Fundação Gulbenkian. Quatro destes cursos versaram sobre os temas: “Música em Viena – Do Romantismo final ao Expressionismo”, “Século XX: o Século de todas as Músicas”, “A Música no Cinema” e “O Mito de Fausto na Música”. Estes dois últimos foram repetidos, respetivamente, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e na ESMAE (Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo) do Porto.
Apresentou comunicações nos Simpósios de Música e Cinema organizados pela Universidade de Salamanca em 2006, 2008 e 2010. Em 2012 dirigiu na Cinemateca Portuguesa um curso sobre o cinema musical de Vincente Minnelli. Natural de Coimbra, Carlos de Pontes Leça fez estudos de Piano e Composição no Conservatório daquela cidade e no Conservatório Nacional de Lisboa. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra, e em Comunicação Social pela Universidade de Navarra (Espanha). Concluiu este último curso com uma dissertação sobre “Cinema e cultura cinematográfica em Portugal”.
Carlos de Pontes Leça
Carlos Paredes
Carlos Paredes (Coimbra, 16 de fevereiro de 1925 — Lisboa, 23 de julho de 2004) foi um compositor e guitarrista português. Foi um dos principais responsáveis pela divulgação e popularidade da guitarra portuguesa, tendo sido igualmente um grande compositor. É considerado como um dos símbolos ímpares da cultura portuguesa.
Para além das influências dos seus antepassados – pai, avô e tio, tendo sido o pai, Artur Paredes, o grande mestre da guitarra de Coimbra – Paredes manteve um estilo musical coimbrão, a sua guitarra era de Coimbra e a própria afinação era do Fado de Coimbra. A sua vida em Lisboa marcou-o e inspirou-lhe muitos dos seus temas e composições. Ficou conhecido como O mestre da guitarra portuguesa ou O homem dos mil dedos.
Filho do famoso compositor e guitarrista, mestre Artur Paredes, neto e bisneto de guitarristas, Gonçalo Paredes e António Paredes, começou a estudar guitarra portuguesa aos quatro anos com o seu pai, embora a mãe preferisse que o filho se dedicasse ao piano; frequenta o Liceu Passos Manuel, começando também a ter aulas de violino na Academia de Amadores de Música.
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Carlos Paredes
José Dória
Violista e compositor, José António dos Santos Neves Dória nasceu em Coimbra, a 9 de novembro de 1824. Filho de António Joaquim dos Santos e de António Emília das Neves, teve mais dois irmãos, João e António, sendo que, todos eles cursaram a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Os pais residiam no concelho de Arganil, mas resolvem mudar-se para Coimbra, onde o pai vai exercer funções como professor de latim, no Colégio das Artes. O irmão mais velho, João António de Sousa Dória, ainda nasce em Coja, mas o irmão que se lhe segue, José António, já nascerá em Coimbra, no ano de 1924. Em 1926, viria a nascer o irmão mais novo, António Joaquim dos Santos Neves Dória. Viviam na Rua do Loureiro, frente à Rua do Salvador, numa casa que tinha a maior árvore existente num quintal, em Coimbra. Era conhecida pela casa do Dórias. José Dória casou. Não deixou descendência. Os irmãos casaram e tiveram filhos. Faleceu em Coimbra a 25 de Maio de 1869.
Fonte: Guitarra de Coimbra V (Cithara Conimbrigensis)
Luís Goes
Luís Fernando de Sousa Pires de Goes, conhecido por Luiz Goes, nasceu a 5 de janeiro de 1933 e morreu em Mafra a 18 de setembro 2012. Iniciou-se no fado por influência do tio paterno, Armando Goes, contemporâneo de Edmundo Bettencourt, António Menano, Lucas Junot, Paradela de Oliveira, Almeida d’Eça e Artur Paredes. Licenciou-se em Medicina, tendo exercido a profissão de médico estomatologista em paralelo com a carreira artística.
Luiz Goes