Esposende e os seus músicos
Músicos naturais do Concelho de Esposende
Projeto em desenvolvimento, o Musorbis tem como objetivo aproximar dos munícipes os músicos e a música do Concelho.
- André Pires Costa (guitarra, 1992)
- Diogo Zão (órgão/cravo)
- Helena Venda Lima (direção coral)
- Henrique Torres (trompa, 1984)
- Manuel de Carvalho Alaio (composição,liturgia, 1888-1973)
- Manuel de Faria Borda (composição,liturgia, 1914-1992)
- Rita Venda (soprano)
André Pires Costa
Nascido a 16 de Setembro 1992 em Fão, André Pires Costa teve o seu primeiro contacto com a guitarra aos 12 anos. Porém só em 2006, aos 14 anos, começou os estudos com Jorge Casimiro Silva.
Licenciado em Música pela Universidade do Minho, completou o último ano da Licenciatura em 2014 na National Academy of Music “Pantcho Vladigerov” em Sófia, Bulgária, ao abrigo do programa ERASMUS.
Frequentou estágios e cursos de aperfeiçoamento técnico e interpretativo com Leo Brouwer, Mak Grgic, Dejan Ivanovic, Rossen Balkansky, Paulo Vaz de Carvalho, Ricardo Barceló, Marco Cianchi e Ilda Coelho. Frequentou ainda Workshops e aulas privadas de Improvisação e Jazz com Barry Harris, Jonathan Kreisberg, Carlos Mendes, Nuno Ferreira, Alessandro Penezzi, Gonçalo Pereira e Paulo Gaspar.
Paralelamente desenvolveu o seu conhecimento de música popular latina e africana com Sandro Pimentel Barros e orquestração com o flautista e maestro Rúben Henriques.
É mestre em Ensino de Música pela Universidade do Minho desde 2016 com a dissertação “Estudo de padrões de digitação de escalas. Uma estratégia para promover o domínio do diapasão da guitarra clássica no ensino artístico especializado”.
Em 2017 André Pires Costa estudou canto, improvisação e composição com Fernando Girão. Desde 2018, com Mariana Melo, é um dos membros fundadores do grupo “La Vie en Swing”, projeto dedicado à música francesa com temas típicos da “chanson” e do swing mais clássico emergente nos anos 20.
Tem obras e arranjos seus editados pela AVA Editions e pela Sheet Music Plus. Leciona as disciplinas de Guitarra Clássica, Classe de Conjunto e Música de Câmara na Academia de Música de Costa Cabral.
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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António José Ferreira
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Diogo Zão
Diogo Zão iniciou estudos musicais na Escola de Música de Esposende. Concluiu o curso complementar de piano no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian – Braga, na classe de Fátima Abreu, e o curso complementar de órgão no Conservatório de Música do Porto, na classe de Paulo Alvim, prosseguindo estudos superiores no âmbito da Música Antiga, na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, estudando cravo com Ana Mafalda Castro. Em contexto de masterclass, nos âmbitos do Órgão e da Música Antiga, trabalhou com Lionel Roog, Joseph Uriol, Daniel Roth, Ketil Haugsand, Richard Gwilt, Ranee Zipperling, entre outros. Como organista, realizou serviço litúrgico, de forma regular, na Igreja da Lapa (Porto) e na Igreja Matriz de Esposende.
Desempenha funções de pianista acompanhador na Academia de Música de Viana do Castelo, destacando-se o trabalho realizado no âmbito do projeto coral VianaVocale (Coro de Câmara, Coro Sinfónico e Coro Júnior). Desenvolve o mesmo trabalho com o Coro de Pequenos Cantores de Esposende, o Coro Ars Vocalis, o Coro CouraVoce e com outras formações corais do norte do país. É membro fundador do ensemble Cuore Armonico, que se dedica ao repertório renascentista e Barroco. Integra ainda o Alto Minho Ensemble. Tem-se apresentado em concerto com diversas formações, tendo a oportunidade de trabalhar com maestros e diretores corais como Lluís Villa, Jonathan Ayerst, Jorge Matta, Vítor Lima, Filipe Veríssimo, Barbara Francke, José Eduardo Gomes, Helena Venda Lima, Julián Lombana, Ernst Schelle, Javier Viceiro, entre outros.
Diogo Zão
Foi intérprete na estreia de obras dos compositores Fernando Lapa, Osvaldo Fernandes, Sérgio Azevedo, Paulo Bastos, Carlos Azevedo, Telmo Marques, Eurico Carrapatoso, Mário Laginha e António Pinho Vargas. Gravou discos com o Coro de Pequenos Cantores de Esposende, o Coro Ars Vocalis e o ensemble Capella Duriensis. É licenciado em Psicologia, pela Universidade do Minho, desempenhando funções públicas na área da Educação no Município de Esposende.
Helena Venda Lima
Helena Venda Lima iniciou os estudos musicais na Escola de Música de Esposende, passando pelo Conservatório Calouste Gulbenkian de Braga. Licenciou-se em Música – Direção Coral na Universidade do Minho. É docente na Escola de Música de Esposende, destacando-se ainda o trabalho como diretora do Coro de Pequenos Cantores de Esposende e do Coro Ars Vocalis desde a sua formação. Trabalhou direção coral e canto com Vítor Lima, Jorge Matta, Jacier Viceiro, Lluis Vila, Henrique Piloto, Álvaro Cassuto, Johann Skudlick, Martin Baker. Em 2013, frequentou o curso de aperfeiçoamento em Direção Coral da Associação Britânica de Diretores Corais com Jo Mcnally e Neil Ferris.
Helena Venda Lima
Desde 2010, assume a organização de classes de aperfeiçoamento dedicadas à prática coral trazendo a Portugal nomes de referência da direção coral infantil, como Lluís Vila (Escola Superior de Música de Barcelona), Anita Morrinson (Catedral de Westminster) e Jo Macnally (Associação Britânica de Diretores Corais). Finalizou o mestrado em Ensino de Música da Universidade Católica Portuguesa, dedicando a sua investigação à Prática Coral no Curso Básico. Hoje procura dedicar a sua ação artística e pedagógica ao enraizamento de uma escola coral portuguesa com base na educação coral infantil, estruturada a partir da língua portuguesa e do património musical português, presente e futuro.
Rita Venda
A soprano Rita Venda é natural de Esposende. Após formação inicial em Canto no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, em Braga, prosseguiu estudos na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, na área da Música Antiga. De forma mais continuada ou em classes de aperfeiçoamento, tem trabalhado interpretação vocal e performance, ao longo do seu percurso, com Jill Feldman, Peter Harrison, Gislaine Morgan, Anita Morrison, Rui Taveira, Oliveira Lopes, Fernanda Correia, Laura Sarti e Magna Ferreira.
Trabalhou com maestros e intérpretes como Paul Hillier, Andrew Bisantz, Álvaro Cassuto, Baldur Brönnimann, Cesário Costa, Christoph König, Filipe Carvalheiro, Filipe Veríssimo, Gregory Rose, James Wood, Joannes Skudlik, Jorge Matta, Kaspars Putniņš, Laurence Cummings, Marco Mencoboni, Michael Sanderling, Nicolas Fink, Nils Schweckendiek, Olari Elts, Lluís Villa, Peter Rundel, Simon Carrington, Paul McCreesh, Sofi Jeannin, Gerhard Doderer, Jonathan Ayerst, Martin Parr, Richard Gwilt, Massimo Mazzeo, Pedro Sousa Silva, Hugo Sanches, entre outros.
Integrou ou atuou com agrupamentos como Portogalante Ensemble, Grupo Vocal Olissipo, Orquestra Divino Sospiro, O Bando do Surunyo, Concerto Renascentista Sesquialtera, Alto Minho Ensemble, Coro de Câmara da Universidade do Minho, Coro Polifónico da Igreja da Lapa, Orquestra Sine Nomine, Orquestra da Universidade do Minho, Orquestra do Norte, Orquestra Clássica do Centro, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Barroca Casa da Música e Remix Ensemble Casa da Música. Integra, desde a sua fundação, o Coro Casa da Música e o ensemble vocal Capella Duriensis, com o qual realizou diversas gravações para a RDP Antena 2 e para a European Broadcasting Union, tendo estado em residência artística nas catedrais de Bristol e Wells. Gravou com este ensemble três discos de polifonia portuguesa, dois dos quais para a editora multinacional Naxos.
É membro fundador do ensemble Cuore Armonico, que se dedica ao repertório renascentista e Barroco. Participou no Festival de Música Antiga de Úbeda y Baeza (Espanha), no Festival Haendel, em Londres, no Festival Tenso Days, em Marselha, no Fringe Festival, em Utrecht (Holanda), no Festival de S. Roque, em Lisboa, no Festival Cistermúsica, entre outros. Como solista, tem interpretado repertório desde o período renascentista até música contemporânea, destacando-se a performance no âmbito da música antiga sob práticas historicamente informadas. No âmbito da música de câmara coral, participou em diversas estreias mundiais.