Estremoz e o seu folclore
Folclore em Estremoz
Grupos etnográficos, história e atividades no Concelho
- Região: Alentejo – Alto Alentejo
- Distrito: Évora
- Concelho: Estremoz
02 grupos
- Orquestra Típica Alentejana de Estremoz e seu Rancho Folclórico
- Rancho Folclórico «As Azeitoneiras» de São Bento do Cortiço
Orquestra Típica Alentejana de Estremoz e seu Rancho Folclórico
Na década de 1950, foi criada em Estremoz a Orquestra Típica Alentejana, conjunto instrumental onde predominavam as cordas. Como complemento a orquestra, nas suas atuações, fazia-se acompanhar por um grupo folclórico. Para além dos bailadores, pontificava um dos manos Graça Seco com as suas décimas (Ai passarinhos, passarinhos).
OTA e seu RF
OTA e seu RF
Rancho Folclórico As Azeitoneiras
A 12 Km da cidade de Estremoz, São Bento do Cortiço fica é uma bonita aldeia rodeada por olivais, com o seu casario caiado de branco, com becos muito pitorescos, ruas limpas e gente simpática. O seu Rancho Folclórico foi fundado em 1983.
O grupo iniciou a sua representação de folclore com a formação de uma oliveira, em redor da qual os pares cantam e dançam saias, enquanto outros “avarejam” e procedem à apanha da azeitona. Destaca-se a bandeira do acabamento da azeitona, ornada com o ouro que nesse dia as raparigas exibiam, tornando ainda mais belo o trajo.
Acompanhados pelos sons do acordeão, tambor, pandeiretas, castanholas, ferrinhos e reco-reco, os componentes espalham a sua alegria cantando e dançando saias.
As saias, cantadas e tocadas noutras regiões do País atingem aqui, como em todo o Alto Alentejo, um ponto culminante da sua representação; ainda as danças de roda, mazurca, chotice, fitas trocadas, valsa e três passinhos fazem parte das recolhas efetuadas em São Bento do Cortiço.
Os elementos vestem trajos do primeiro quartel do século XX: trabalho (azeitoneiros, feitor, mulher do monte, ganhão, aguadeiro e pastor), domingueiro, lavradores abastados e padrinhos de casamento.
O grupo planifica e desenvolve diversas ações ao longo do ano, em colaboração com as Autarquias e com outras entidades. Procura manter-se fiel aos princípios que presidiram à sua criação: divulgar as raízes culturais, preservar os usos, costumes e tradições, apoiar os jovens e a população em geral, na ocupação de tempos livres, de forma lúdica, saudável e, ao mesmo tempo, cultural. É filiado no INATEL e membro da Associação de Folcloristas do Alto Alentejo.
Fontes do Musorbis Folclore:
- Federação do Folclore Português
- Gente que Canta e Balha
- Roteiro dos Ranchos Folclóricos dos Açores
- Páginas de grupos etnográficos
- Archeevo (Ministério da Administração Interna)
- Municípios
A “Lista dos Ranchos Folclóricos” disponível na Meloteca e a informação nesta plataforma resultam de uma pesquisa aturada no Google e da nossa proximidade nas redes sociais. Foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos de modo a facilitar a leitura.