aberturas são peças musicais que fazem parte do repertório das bandas filarmónicas quando se apresentam em concerto, em coreto ou palco, com frequência arranjos e transcrições de peças sinfónicas ou operáticas.
abóbada
abóbada – sistema de cobertura côncavo ou arqueado, usualmente construído em pedra aparelhada ou em tijolo. [ arquitetura ]
abside
abside – construção de planta semicircular, quadrangular ou poligonal, abobadada ou coberta de madeira, situada no topo de uma igreja. Concentrando-se no seu espaço o ponto nevrálgico da liturgia aí se situa, por norma, o altar-mor. [ arquitetura ]
absidíolo
absidíolo – Capela de menor dimensão relativamente à abside e contígua a ela, de planta semicircular, quadrangular ou poligonal que se abre para a nave ou para o transepto. [ arquitetura ]
acoplamento
acoplamento - "uma forma mecânica pela qual o que se toca num teclado tem o efeito de como se tocasse noutro ou noutros teclados, como se juntássemos vários num só. Quando nos referimos ao acoplamento de manuais e pedaleira, sucede que o que se toca no pedal junta os registos do manual principal ou de outros manuais." (José Alberto Rodrigues)
adossada
adossado - elemento arquitetónico encostado a outro elemento de maior superfície ou volume, como uma parede. [ Arquitetura ]
aduela
aduela – designação atribuída às pedras ou tijolos em forma de cunha que, dispostos radialmente, entram na organização de arcos e de abóbadas. [ arquitetura ]
aleta
aleta – elemento curvo, algumas vezes em forma de voluta, encostado aos ângulos retos de um coroamento ou remate arquitetónico, de um retábulo ou ainda de uma peça de mobiliário. [ arquitetura ]
altar colateral
altar colateral – altar situado na nave, colocando-se encostado às paredes contíguas ao arco triunfal; pode apresentar uma colocação paralela à parede que o ampara, ou oblíqua. [ arquitetura ]
altar lateral
altar lateral – altar secundário situado nas paredes que constituem os alçados laterais das naves de uma igreja ou Capela. [ arquitetura ]
altar-mor
altar-mor – altar principal de uma igreja ou Capela, geralmente situado na Capela-mor e colocado no seu eixo axial. [ arquitetura ]
ambão
ambão - palavra latina ambo que vem do grego, anabaino (subir), lugar elevado ou estante móvel digna de onde se proclama a Palavra de Deus. [ Liturgia ]
Antonio Joaquim Fontanes
Antonio Joaquim Fontanes -organeiro português, filho de Joaquim António Peres Fontanes, que se ocupou especialmente de reparar instrumentos construídos pelo pai.
António Xavier Machado e Cerveira
António Xavier Machado e Cerveira - "O mais notável organeiro português e que maior quantidade de trabalho produziu. Era irmão consanguíneo do grande escultor Joaquim Machado de Castro e filho de outro organeiro e escultor em madeira, Manuel Machado Teixeira ou Manuel Machado Teixeira de Miranda." (Ernesto Vieira) Nasceu em 1 de setembro de 1756 em Tamengos, Anadia. Contruiu mais de 120 órgãos, três dos órgãos da Basílica de Mafra, bem como numerosos órgãos nos Açores, Lisboa e Vale do Tejo.
arcada
arcada – sequência ritmada de arcos de sustentação de coberturas; galeria ou passagem formada por uma sucessão de arcos. [ arquitetura ]
arco triunfal
arco triunfal – vão em arco, normalmente de grande dimensão, que estabelece a ligação entre a nave e a Capela-mor ou entre a nave e o transepto de um templo. [ arquitetura ]
arcossólio
arcossólio - arcossólio (do latim arcus, "arco", e solium, "sarcófago") nicho em arco (área recuada da parede). [ Arquitetura ]
arquivolta
arquivolta - termo de origem latina - arco + volta, elemento arquitetónico decorativo utilizado em conjunto a emoldurar uma abertura em arco, referindo-se geralmente à sua aplicação em portais de entrada de igrejas ou catedrais em estilo românico ou gótico. [ Arquitetura ]
arruadas
Arruada é a atuação musical de uma Banda Filarmónica pelas artérias da localidade, fazendo a abertura solene da festa.
Arte chocalheira
Arte chocalheira é a arte tradicional da construção de chocalhos reconhecida em 2015 como Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente, título atribuído pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.
Associação Recreativa
As associações recreativas e culturais são organizações que desempenham um papel importantíssimo na cultura e na educação em Portugal, no que se refere à etnografia, filarmonia, canto coral, ensino da música, teatro, desporto e ocupação dos tempos livres. (AJF)
associações culturais
As associações culturais desempenham no País um papel fundamental. Portugal tem atualmente 720 Bandas Filarmónicas, 1200 escolas de música, 50 orquestras ligeiras e 900 agrupamentos corais. Mais de 250 mil pessoas, maioritariamente jovens, praticam regularmente música em associações culturais.
azulejo
azulejo – placa de cerâmica, com espessura variável, habitualmente de forma quadrangular, decorada e vidrada numa das suas faces, cuja função principal é a de revestir de um modo decorativo paredes, muros e também coberturas. [ arquitetura ]
azulejos enxaquetados
azulejos enxaquetados - agrupamento de azulejos a formar uma malha geométrica em xadrez utilizando elementos alternados de cores diferentes. Também aplicado em Portugal no século XVI até meados do século XVII. [ Arquitetura ]
bailarico
bailarico é um género coreográfico e evento performativo. Apesar de ser ter verificado a prática do bailarico por toda a Estremadura e restantes territórios do Sul de Portugal, foi na região saloia que adquiriu maior expressão. (EMPXX)
baile
baile designa uma reunião de pessoas para dançar, ao som de instrumentos ou agrupamentos instrumentais, promovida por coletividades diversas, em ambiente rural ou urbano.
baile mandado
baile mandado é uma "prática performativa comum a alguns géneros coreográficos e danças em várias regiões do continente, da Madeira e dos Açores", que envolve um mandador que, declamando, orienta os dançarinos. (EMPXX)
bailinho
bailinho, ou bailinho da Madeira, é dança típica mais conhecida da Ilha da Madeira, em trajes coloridos, acompanhada do tradicional brinquinho.
balaustrada
balaustrada – conjunto de balaústres – pequenos elementos verticais, compostos por pedestal, fuste (de forma contracurvada e capitel – dispostos sequencialmente, de forma regular e espaçada, rematado por corrimão; elementos verticais de parapeito de um coro alto, por exemplo, localização de alguns órgãos de tubos. [ arquitetura ]
baldaquino
baldaquino – construção em pedra ou outro material, coberta e assente em colunas, destinada a nobilitar um espaço e/ou uma imagem; armação de madeira ou tecido, adossada à parede, sobre um altar, túmulo, trono. [ Arquitetura ]
balhos
Balho é o termo genérico nos Açores para um evento em que a dança desempenha um papel central (EMPXX).
Banda de Música
Banda de Música, também designada Banda Filarmónica ou Banda Musical, é um agrupamento de sopro (madeiras e metais) e percussão. O Regulamento para as Bandas de Música dos Regimentos de Infantaria e Batalhões do Exército, de 1870, refere já a expressão "Banda de Música".
Banda Filarmónica
Uma Banda Filarmónica - Banda de Música, banda de concerto, conjunto de sopros, banda sinfónica, orquestra de sopros, banda de sopros - é um conjunto que consiste em membros das famílias de sopros, metais e percussão. Pode incluir contrabaixo, sintetizador ou guitarra elétrica, música vocal e percussão corporal. O repertório de uma banda de concerto inclui composições de sopro originais, transcrições/arranjos de composições orquestrais, música ligeira e melodias populares.
Banda Musical
Banda Musical, também designada Banda Filarmónica ou Banda de Música, é um agrupamento instrumental de sopro (madeiras e metais) e percussão que desempenha um importante papel educativo e cultural.
bandas militares
Uma banda militar é um agrupamento musical integrado numa instituição militar ou militarizada, com número variável de instrumentos de sopro e percussão, podendo incluir também instrumentos de corda.
Barroco
Barroco – Estilo artístico ou categoria histórica, correspondente, em sentido lato, ao intervalo cronológico de 1580-1750, com origem em Itália (em Portugal o intervalo é definido pelo período decorrente entre as vésperas da Restauração e o Reinado de D. José I); caracteriza-se pela utilização de uma linguagem estética de matriz clássica, na qual o objeto artístico é trabalhado de acordo com uma intenção persuasiva, recorrendo à surpresa, ao movimento, à ilusão, aos efeitos cénicos e, ao mesmo tempo, à monumentalidade; são expressivas características deste estilo as formas curvas, agitadas, dinâmicas, bem como a síntese entre a arquitetura e as restantes artes, funcionando os aspetos decorativos como parte integrante do conjunto. [ Artes ]
Basílica
Basílica - título que honra um templo católico, por razões históricas, arquitetónicas e religiosas. Há quatro basílicas maiores, todas em Roma (São João de Latrão, Santa Maria a Maior e São Paulo Extramuros) e cerca de 1500 basílicas menores, algumas em Portugal (Mártires, Estrela, Fátima). São edifícios onde é expectável encontrar grandes órgãos. É o Papa quem atribui este título a uma igreja do mundo. Em Portugal, há diversas basílicas com órgão: Estrela e Mártires (Lisboa), Congregados e Bom Jesus do Monte (Braga), Mafra, Fátima... (António José Ferreira)
bisel
bisel (talhe a) – corte oblíquo de uma aresta. No baixo e médio relevos o talhe ou a escultura a bisel, por ser oblíquo ao suporte, propicia a nitidez dos motivos decorativos. [ Arquitetura ]
cabeceira
cabeceira – área situada na extremidade de um templo, geralmente do lado oposto à sua entrada, edificando-se a partir do topo da (s) nave (s) ou do transepto; corresponde ao espaço onde se situa a Capela-mor ou abside, os absidíolos, o deambulatório e as capelas radiantes, quando existem. [ Arquitetura ]
cachorro
cachorro – pedra esculpida ou lisa na qual assenta uma cornija. [ Arquitetura ]
cadeiral
cadeiral – conjunto de assentos, dispostos em uma ou mais filas nas paredes laterais da Capela-mor, da nave central ou do coro alto de uma igreja. [ arquitetura ]
caixa do órgão
caixa do órgão - "não se resume a uma simples função estética, é o importante elemento que encerra e protege toda a mecânica do instrumento e a maioria do corpo sonoro (tubos), colaborando para a sonoridade do instrumento musical. O móvel que “guarda” o órgão permite criar um espaço protegido das correntes de ar, da humidade, do pó, das mudanças bruscas de temperatura e da incidência direta da luz solar. Apenas é fechada completamente pela parte de cima, impedindo que a sujidade caia sobre os tubos, e na parte inferior, quando nesta apenas estão os elementos da mecânica e não tubos ou caixas de eco. (José Alberto Rodrigues)
caixotões
caixotão – painel em reentrância colocado no interior do intradorso de uma cobertura ou vão, limitado por emolduramento, normalmente de forma regular, quadrada ou retangular, encontrando-se por vezes em forma poligonal, podendo ser pintado ou entalhado. [ Arquitetura ]
calvário
calvário - representação artística do local da crucificação de Jesus Cristo. [ Arte ]
campanário
campanário - também designado torre sineira, é uma torre desenhada para conter sinos. É comum em edifícios religiosos mas também pode ocorrer na arquitetura civil. A utilização do termo campanário é predominante na arquitetura de edifícios religiosos, enquanto "torre sineira" predomina na arquitetura civil, mas também é utilizada na arquitetura religiosa. [ Arquitetura ]
cana verde
A cana verde é uma dança de pares especialmente associada ao Minho, sobretudo Alto Minho, e Douro Litoral, com métrica binária ou quaternária, dançada em roda ou quadrilha.
Canção de Coimbra
Canção de Coimbra é uma designação atribuída a um conjunto de práticas musicais, com canto e instrumentos, associadas em especial à Universidade de Coimbra.
canção de embalar
canção de embalar é um género vocal tradicionalmente cantado a uma voz em andamento lento, em espaço doméstico, geralmente pelas mães, para adormecer crianças, embora haja exemplos tanto na música popular como na erudita.
canção de intervenção
canção de intervenção designa música popular portuguesa com caráter de protesto, resistência e ação.
cancioneiro
cancioneiro é um termo que designa um conjunto de poemas destinados ao canto, com ou sem partitura, em formato impresso ou em outro suporte, tradicionais ou eruditos, de diferentes épocas e regiões.
cancioneiro tradicional
"Ao longo do século XX, publicam-se cancioneiros com o objectivo de documentar a música tradicional. Com cobertura regional, figuram: Jaime Lopes Dias (1937), Gonçalo Sampaio (1940), Vergílio Pereira (1950, 1957, 1959), António Marvão (1955), António Mourinho (1984), José Alberto Sardinha (2000). Com abrangência nacional, refiram-se: Armando Leça (1922, 1942), Michel Giacometti e Fernando Lopes Graça (1981)." (Salwa El-Shawan Castelo-Branco e Jorge Freitas Branco)
cantadores
O termo cantadores designa um grupo de indivíduos que canta em contexto amador, designadamente em grupos etnográficos.
cantar dos Reis
O cantar dos reis, também chamado “reisadas”, é uma secular tradição portuguesa que acontece entre o Natal (25 de dezembro) e o dia de Reis (6 de janeiro), assumindo características diferenciadoras em certas regiões.
cantares ao desafio
cantares ao desafio é uma prática oral poético-musical improvisatória que se observa especialmente no Alto Minho, Douro Litoral e Beira Alta em que dois cantores se desafiam e respondem de forma repentista.
cântico
cântico é uma pequena composição musical cantada, religiosa ou litúrgica, monofónica ou polifónica, a Capela ou com acompanhamento instrumental que pode ser de órgão ou mesmo Banda Filarmónica. Pode designar apenas a poesia destinada ao canto, como o cântico dos Cânticos, da Bíblia. (AJF)
cantiga
cantiga é um termo genérico que designa canção popular, rural ou urbana, ou poesia cantada.
cantilena
cantilena é uma canção com melodia de curta duração e fórmula melódico-rítmica repetitiva.
canto ao desafio
A desgarrada, ou canto ao desafio, é um canto repentista que assume destaque e tem expressões diferenciadoras no Alto Minho. Sendo um dos ícones do património cultural imaterial da Região, a CIM Alto Minho pretende preservá-lo e exibi-lo como ícone diferenciador e identitário.
canto das almas
O canto das almas (cantar às almas, canto das almas ou encomendação das almas) "é uma tradição popular católica secular, frequente em Portugal e Espanha desde, pelo menos, o século XVII, de onde se propagou ao Brasil. É característico da Quaresma, embora também fosse cantado no dia de finados (pão-por-Deus) e no ano-novo (em combinações diversas com Janeiras e Reisadas)". [Wikipédia]
canto do baldão
canto do baldão é uma prática musical de desafio que surgiu em finais do século XIX nos concelhos de Ourique, Castro Verde e Odemira (Alentejo).
canto do presépio
canto do presépio designa um presépio no Sotavento algarvio a prática de cantar em grupo (charola) ao Menino Jesus, acompanhado de pandeireta, ferrinhos e castanholas entre as Janeiras (1 de Janeiro) e os reis (6 de Janeiro).
Capela
Capela - templo cristão secundário, geralmente de dimensões mais reduzidas e culto menos frequente do que a igreja. Na diocese, o templo mais importante é a catedral. Na paróquia, destaca-se a Igreja Matriz ou paroquial, onde se ministram a principal missa dominical e tem preponderância a celebração de outros sacramentos (batismo, penitência, unção dos doentes, matrimónio). A Capela pode ser um local de celebração e culto de pequenos grupos religiosos específicos ou comunidades (aldeias, seminários, colégios, prisões, conventos e mosteiros). (António José Ferreira)
capitel
capitel – peça superior de uma coluna, pilar ou pilastra formada por ábaco e cesto. [ arquitetura ]
carranca
carranca – cabeça, máscara, ou mascarão, do imaginário fantástico, esculpida em pedra, madeira ou metal, colocada como motivo decorativo em cimalhas, frisos, áticos, fontes, chafarizes, lavabos. [ arquitetura ]
cenóbios
cenóbio - habitação de monges (chamados cenobitas) que vivem em comunidade.
cercadura
cercadura – em azulejaria refere-se a uma moldura simples constituída por uma série de azulejos justapostos sendo o motivo decorativo limitado por dois bordos. [ Arquitetura ]
cerimónias oficiais
As cerimónias oficiais e comemorações autárquicas são um dos contextos de atuação das bandas filarmónicas.
chamarrita
chamarrita é uma dança tradicional originária do arquipélago dos Açores e da Ilha da Madeira, que foi levada por colonos para o Brasil, na segunda metade do século XVIII.
chanfro
chanfro- ou chanfradura - técnica pela qual se executa corte numa aresta de um corpo sólido, normalmente a 45º caso ambas as peças façam um ângulo de 90º entre si. [ Arquitetura ]
charamba
charamba é uma dança popular do folclore açoriano e madeirense, ou uma cantiga popular da da Madeira, geralmente improvisada por homens e acompanhada a viola de arame.
charanga
charanga ou fanfarra é um agrupamento instrumental constituído essencialmente por instrumentos de percussão e alguns de sopro (metais), que executa marchas em festividades religiosas, sobretudo, acompanhando procissões.
charola
charola designa um presépio no Sotavento algarvio e também um grupo que canta ao Menino, acompanhado de pandeireta, ferrinhos e castanholas entre as Janeiras (1 de Janeiro) e os reis (6 de Janeiro).
chinoiserie
chinoiserie - técnica decorativa que se vulgarizou em Portugal no século XVII e "consistia em realizar um charão sobre um suporte previamente esmaltado a verde, vermelho ou preto, procurando assemelhar-se ao efeito das lacas orientais, cuja composição permanecia desconhecida. Os motivos dourados, por vezes contornados a negro para criar um efeito de profundidade, com inspiração asiática, dependiam da fantasia do artista, que reproduzia figuras ocidentais em quadros de contexto ocidental, onde dominavam as cenas campestres, com casas, animais e plantas, onde estavam presentes personagens com trajes de época. (José Alberto Rodrigues)
chotiça
chotiça é uma dança popular portuguesa de compasso binário, proveniente da Europa Central (da schotische).
chotice
chotice, chotiça, xotiça, ou xotice é um género coreográfico que consiste numa adaptação da scottiche, dança originária da Baviera, Alemanha, na primeira metade do século XIX e espalhada por vários países.
chula
chula é um género coreográfico associado ao Noroeste Português, dança de pares em métrica binária ou quaternária com variantes regionais.
chula rabela
chula rabela é, segundo César das Neves, uma dança “característica da província do Douro”, cuja coreografia consiste em duas filas de homens, ou até apenas dois homens, que se aproximam e recuam, dando saltos e reviravoltas, acompanhadas com estalinhos dos dedos e de vez em quando põem-se de cócoras. “No tempo das vindimas, a pisa da uva é geralmente feita ao compasso desta chula, que um rabequista contratado e um cantador e às vezes também uma cantadeira para os desafios, desempenham apalancados nos tonéis ou à beira dos lagares. Os instrumentos indispensáveis para uma festa chuleira são: rebeca, viola, ferrinhos e tambor, podendo-se-lhe agregar indistintamente todos os demais de corda ou de sopro”.
cimalha
cimalha - parte superior da cornija. [ Arquitetura ]
cisterciense
cisterciense - da Ordem de Cister, ou Ordem cisterciense, ordem religiosa monástica católica beneditina reformada. Aos seus membros religiosos de clausura monástica dá-se o nome de monges cistercienses, ou monges brancos, como ficaram conhecidos devido à cor do seu hábito.
claustro
claustro - parte da arquitetura religiosa de mosteiros, conventos, catedrais e abadias que consiste em quatro corredores a formar um quadrilátero, por norma com um jardim no meio. [ Arquitetura ]
cogulho
cogulho - também chamado colchete ou cogoilo - pequeno elemento decorativo em pedra representando folhas estilizadas, de uso comum na arquitetura gótica. [ Arquitetura ]
coluna
coluna – suporte de forma normalmente cilíndrica que serve para sustentação. É constituído por três partes: base, fuste e capitel. [ Arquitetura ]
coluna torsa
coluna torsa – coluna cujo fuste é torcido em espiral. [ Arquitetura ]
colunas salomónicas
coluna salomónica - coluna torsa - coluna em forma helicoidal característica da arquitetura barroca. [ Arquitetura ]
colunata
colunata – sequência ritmada de colunas que suportam um entablamento ou uma série de arcos. [ arquitetura ]
colunelos
colunelo - ou coluneta - coluna de diâmetro reduzido, delgada, que pode estar adossada a outros elementos, como uma parede, um pilar, jamba de um portal. [ Arquitetura ]
compositores
Houve e há numerosos compositores com obras para Banda Filarmónica, conhecidos apenas no universo filarmónico. Dos compositores do âmbito mais erudito, "destacaram-se Sousa Morais, Sílvio Pleno, Duarte Pestana, Miguel de Oliveira, Santos Leite, Ilídio Costa e Amílcar Morais". (Paulo Lameiro, EMPXX)
conocopial
conocopial - arco em forma de ponta, com vértice para cima, com formato semelhante a chave mecanográfica ( { ). Embora de aparência muçulmana, foi um arco muito utilizado na arquitetura dos séculos XIV e XV, no gótico flamejante. [ Arquitetura ]
Consistório
Consistório - além da reunião de cardeais para dar assistência ao Papa nas suas decisões, designa, em arquitetura religiosa, compartimento ou espaço de reunião e assembleia.
consola
consola - "área em que surgem os teclados que recebem o nome de “manuais” quando são para tocar com as mãos e “pedaleira” ou “pedal” quando se destinam aos pés. Muitas vezes a mecânica destes teclados pode ser acoplada e assim fazer tocar num só teclado, normalmente do “Grande Órgão” ou “Órgão Maior”, os registos de outros teclados. A consola pode ser em janela ou independente, podendo depois ser móvel ou fixa, invertida ou acoplada ao móvel do órgão. (José Alberto Rodrigues)
contraforte
contraforte – elemento construtivo adossado a um muro, na sua face exterior, que se destina a reforçar a superfície murária e/ou a suportar o peso de arcos e abóbadas. [ arquitetura ]
cornija
cornija - faixa horizontal que se destaca na parede, com finalidade de acentuar as nervuras nela empregadas, assim como o conjunto de molduras salientes que servem de arremate superior às obras de arquitetura. Serve para proteção contra as águas pluviais. [ Arquitetura ]
coro alto
coro alto - tribuna elevada com visão direta para o altar-mor, localizada geralmente por cima da porta principal da igreja. No coro alto se encontram muitos dos órgãos de tubos existentes em Portugal, históricos ou modernos, muitos deles de armário. [ Arquitetura ]
coroamento
coroamento – elemento que termina ou remata uma estrutura arquitetónica, um retábulo, uma peça de mobiliário. [ Arquitetura ]
corpo
corpo – espaço médio de uma estrutura retabular; da igreja – espaço situado entre a zona da cabeceira e a entrada principal. [ Arquitetura ]
corridinho
O corridinho é uma das danças de maior expressão no Algarve (também existente na Estremadura), dançada aos pares.
coruchéu
coruchéu- remate piramidal de torre ou campanário. [ Arquitetura ]
cruz grega
cruz grega - cruz com os quatro braços do mesmo tamanho, representando o equilíbrio entre o divino e o terreno, entre a matéria e o espírito. [ Arquitetura ]
cruzaria de ogivas
cruzaria de ogivas – elemento fundamental da abóbada gótica, formado pelo cruzamento em diagonal de dois arcos ou nervuras, que constituem o tramo, sobre a qual assentam as aduelas dos vários panos da abóbada. [ Arquitetura ]
cruzeiro
cruzeiro - espaço situado na interseção da nave central com o transepto nas igrejas ou catedrais cristãs que apresentam uma planta em forma de cruz romana. Segundo a orientação típica da catedral (especialmente de estilo gótico), o cruzeiro dá acesso a Oeste à nave, a Norte ao braço norte do transepto, a Sul ao braço sul do transepto e a Este ao coro. No exterior do edifício esta área é normalmente assinalada por uma torre-lanterna ou uma cúpula. Nas igrejas sem transepto, cruzeiro denomina o espaço situado entre o altar-mor e a nave. [ Arquitetura ]
cunhais
cunhal - esquina, ângulo formado por duas paredes de um edifício. [ Arquitetura ]
cúpula
cúpula - abóbada hemisférica ou esferoide. Se a base é obtida paralelamente ao menor diâmetro da elipse, resulta-se em cúpula alta, dando a sensação de um alcance maior da estrutura. Se a secção é feita pelo maior diâmetro o resultado é uma cúpula baixa. [ Arquitetura ]
dançadores
dançadores são os indivíduos que dançam em contexto não profissional, designadamente em grupos etnográficos.
desgarrada
A desgarrada, ou canto ao desafio, do Alto Minho é um dos ícones do património cultural imaterial do Alto Minho. A CIM Alto Minho pretende preservá-lo e exibi-lo como ícone diferenciador e identitário do Alto Minho.
dossel
dossel - cobertura ornamental usado em altares e em móveis.
douramento
douramento – na obra da talha consiste na aplicação de folhas de ouro sobre a superfície esculpida e devidamente preparada. [ Arquitetura ]
drapeados
drapeados - decorados com dobras ou ondulações. [ Arquitetura ]
embasamento
embasamento – base que sustenta um edifício, um elemento arquitetónico, um retábulo, uma peça de mobiliário. [ Arquitetura ]
emblema
emblema – imagem composta, por vezes, por vários elementos com um significado simbólico concreto; pode, ou não, ser acompanhado de legenda. [ Arquitetura ]
empena
empena – zona superior ou de topo de uma fachada, onde assenta a estrutura de vigamento do telhado. [ Arquitetura ]
encomendação das almas
A encomendação das almas (cantar às almas, canto das almas ou botar às almas) "é uma tradição popular católica secular, frequente em Portugal e Espanha desde, pelo menos, o século XVII, de onde se propagou ao Brasil. É característico da Quaresma, embora também fosse cantado no dia de finados (pão-por-Deus) e no ano-novo (em combinações diversas com Janeiras e Reisadas)". [Wikipédia]
encontros de bandas
Os encontros de bandas são um dos contextos de atuação das bandas filarmónicas, o que se verifica um pouco por todo o País, no continente e nas regiões autónomas.
entablamento
entablamento - conjunto de molduras usadas para ornamentar a parte superior das fachadas.
ermida
ermida - igreja ou Capela de pequena dimensão localizada normalmente fora das povoações, em lugares ermos. [ Arquitetura ]
Estilo Joanino
Estilo Joanino – designação atribuída à talha produzida segundo um risco em que a influência italiana é flagrante, explorando-se ao máximo o efeito cénico da máquina retabular, aspeto conseguido pela eficaz arrumação dos elementos estruturais e decorativos; a origem desta expressão de classificação surge em função da datação aproximada de um conjunto de retábulos de características formais idênticas, coincidente com o reinado de D. João V, os quais apresentam uma linguagem decorativa específica como a utilização da coluna berniniana, as introdução de cortinas, sanefas, baldaquinos, o recurso a festões, grinaldas, querubins alados, atlantes, conchas entre outros elementos. [ Arquitetura ]
Estilo Nacional
Estilo Nacional – expressão pela primeira vez sugerida por Germain Bazin e Robert Smith para classificar retábulos em talha dourada que assumiam características formais semelhantes: recurso a colunas torsas emparelhadas, prolongadas em arquivoltas concêntricas, que envolvem a tribuna e o trono eucarístico – um esquema que, à luz daqueles autores, lembra a organização dos portais românicos; a decoração consiste sobretudo na intensa aplicação de folhagem de acantos, folhas de parreira, meninos e aves a espreitarem por entre cachos de uvas, e alguns querubins, numa lógica iconográfica que remete para o campo da prática litúrgica da Eucaristia. [ Arquitetura ]
Euterpe
Euterpe (em grego clássico: Ἐυτέρπη; romanizado: Eutérpê; "a Doadora de Prazeres") de εὖ (bom, bem) e τέρπειν (dar prazer) foi uma das nove musas da mitologia grega, as filhas de Zeus e Mnemósine, filha de Oceano e Tétis. É, na mitologia grega, a musa da música. No final do período clássico, foi nomeada a musa da poesia lírica e usava uma flauta. (Wikipédia)
extradorso
extradorso - parte exterior da abóbada; a interior chama-se intradorso. [ Arquitetura ]
fachada
fachada - uma das faces externas de uma obra arquitetónica; palavra que tem origem no italiano facciata que, por sua vez, deriva de faccia (face). No desenho, arquitetónico, o termo também é usado para se referir à vista ortogonal da própria fachada, mas que também pode ser usado num corte do próprio objeto arquitetónico. Vulgarmente a palavra é usada em referência à vista principal de um edifício, supostamente aquela virada para a rua. Aplica-se também à face do órgão de tubos.
fandango
fandango é a dança tradicional com maior difusão no Ribatejo, Portugal, ora dança de sedução em que o homem gira torno da mulher, ora uma espécie de competição em forma de dança com dois homens, frente a frente.
fanfarra
fanfarra ou charanga é um agrupamento instrumental constituído essencialmente por instrumentos de percussão e alguns de sopro (metais), que executa marchas em festividades religiosas, sobretudo, acompanhando procissões.
fantasias
fantasias são composições instrumentais para orquestra ou banda com caráter solístico, onde se incluem bandas sonoras de filmes.
festão
festão - do francês feston e do latim festo - ornamento esculpido na forma de um arranjo de flores, folhagens ou frutas suspenso por fitas. [ Arquitetura ]
festas religiosas
As festas religiosas foram e são um dos contextos privilegiados de atuação das bandas filarmónicas, que tocam em arruada, em concerto e cedem elementos para a animação da missa da festa.
Festival de Folclore
Os festivais de folclore, nacionais ou internacionais, são eventos em que um grupo etnográfico recebe outros grupos, promovendo a divulgação dos usos, costumes, danças e cantares de diferentes regiões e promovendo o intercâmbio cultural.
festividades religiosas
As festividades religiosas são, para os coros e especialmente para as bandas filarmónicas sendo, neste caso, oportunidade para apresentações em público, em arruadas, procissões, concertos e animação da missa solene.
Filipe da Cunha
Filipe da Cunha, dito natural de Caminha, é responsável por alguns órgãos na região de Lisboa, como os das igrejas de Belas e São José (1761). Num estudo recente, a hipótese deste organeiro ter também origem galega, ganha solidez. A arte organeira continua nesta família por mais duas gerações, com o filho João da Cunha (1712-1762) e o neto Leandro José da Cunha (1743-1805). A presença em Braga organeiro é sugerida por uma inscrição gravada num dos tubos interiores do órgão da igreja do antigo convento da Conceição, atual Instituto Monsenhor Airosa, onde se lê: “1737 Philipe da Ainea Lx.a”.
(José Alberto Rodrigues)
fitomórfico
fitomórfico – ornato ou motivo decorativo em forma vegetal. [ Arquitetura ]
Flentrop Orgelbouw
Flentrop Orgelbouw - firma holandesa sediada em Zaandam que começou com uma família de organeiros (H.W. Flentrop (1866-1950) e Dirk Andries Flentrop (1910-2003), seu filho. Tem um vastíssimo portefólio de órgãos novos e de restauros. Nesta oficina estudou Manuel Costa, organeiro portuense radicado e aposentado na Austrália que para o estudo recebeu uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian. Flentrop tem vários órgãos em Portugal, nomeadamente na Sé Patriarcal de Lisboa e na Fundação Calouste Gulbenkian. (António José Ferreira)
florões
florão - também designado crista - pequeno elemento arquitetónico decorativo em pedra difundido em edifícios da Idade Média, presente sobretudo no estilo gótico. [ Arquitetura ]
FNAT
A Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho (FNAT) surgiu a 13 de junho de 1935 com o fim de criar as infraestruturas destinadas às atividades culturais, desportivas e recreativas dos trabalhadores e suas famílias, com vista a “um maior desenvolvimento físico e moral”.
folclorista
folclorista é um indivíduo que se dedica à recolha, investigação e divulgação do folclore, dos seus usos, costumes danças e cantares.
Francisco António Solha
Francisco António Solha - organeiro da Galiza (c.1720-1794) participou como ajudante na construção dos grandes órgãos da Sé de Braga. Em 1759, estabeleceu oficina em Guimarães. Construiu os órgãos da Sé de Lamego (1757), São Domingos (Guimarães), São João de Tarouca (1767), Tibães (1785). Solha foi “patrocinado” pelos beneditinos, "pois foram-lhe confiados os trabalhos das mais importantes Casas da Ordem, no Norte de Portugal. (Cf. José Alberto Rodrigues)
Francisco Manuel Ferreira
Francisco Manuel Ferreira - Fabricante de pequenos órgãos, estabelecido em Lisboa entre os anos de 1820 e 1850. Na "Gazeta de Lisboa" de 10 de Março de 1826 publicou este anúncio: "Francisco Manuel Ferreira, Organeiro, conhecido pelas suas obras já vistas e approvadas pelos melhores auctores da mesma arte, aviza a quem quizer utilizar de seu prestimo para qualquer Orgão que seja, seus planos serão preenchidos com as melhores composições, e diversas vozes tudo por preços comodos: he morador na rua dos Calafates, n.º 121. (Ernesto Vieira)
Frei Domingos de São José Varela
Frei Domingos de São José Varela - "Padre beneditino, considerado um verdadeiro musicólogo, autor da obra “Compêndio de Música theorica e prática”, de 1806, Frei Domingos de São José Varela (século XVIII) era natural de Santa Maria de Infias, próximo das Caldas de Vizela. (José Alberto Rodrigues)
Frei José de Santo António Vilaça
Frei José de Santo António Vilaça - monge beneditino que nasceu em Braga em 1731 e morreu em 1809, autor das caixas dos órgãos dos Mosteiros de Refoios de Basto, Tibães, Alpendurada, Santa Marinha da Costa, Vilar de Frades, São Francisco de Real e da Igreja da Misericórdia de Guimarães, entre outros.
Frei Simão Fontanes
Frei Simão Fontanes - organeiro do século XVIII, natural da Galiza, autor dos grandes órgãos da Sé de Braga.
fresta
fresta - pequena abertura em parede, estreita e alta, destinada à entrada de ar e luz. [ Arquitetura ]
friso
friso – na arquitetura refere-se a parte constituinte do entablamento, entre a arquitrave e a cornija; faixa horizontal decorativa podendo apresentar o interior esculpido ou pintado. [ Arquitetura ]
frontão
frontão – remate ou coroamento de uma estrutura arquitetónica ou decorativa, porta, janela ou nicho; pode assumir diferentes formas; tem a sua raiz na arquitetura clássica. [ Arquitetura ]
frontispício
frontispício - elemento arquitetónico constituído, genericamente, pelos elementos decorativos da parte frontal de uma construção, sobretudo na área da fachada. Sua composição reflete o período histórico da obra arquitetónica, sendo característico de uma escola. [ Arquitetura ]
fuste
fuste – peça vertical de uma coluna, geralmente circular ou poligonal, entre a base e o capitel. [ Arquitetura ]
galilé
galilé – corpo avançado, em relação à fachada principal ou às fachadas laterais de um edifício, que o antecede em jeito de galeria; normalmente está apoiado em elementos de sustentação arquitetónica, como colunas ou pilares, embora possa constituir um espaço fechado ao qual se acede por um portal. [ Arquitetura ]
gárgula
gárgula - desaguadouro, ou seja, são a parte saliente de calha de telhado que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede. Especialmente na Idade Média, as gárgulas eram ornadas com figuras monstruosas, humanas ou animalescas, muito comuns na arquitetura gótica. [ Arquitetura ]
Georg Jann
Georg Jann - organeiro que nasceu na Alemanha, em 1934 e faleceu no Brasil, em 2019 e foi o autor dos órgãos da Sé do Porto, da Igreja da Lapa e da Igreja Matriz de Espinho. Foi na Baviera que o Cónego Ferreira dos Santos, na década de 1980 o descobriu e o contratou para a construção na catedral do Porto de um grande órgão de tubos. A atividade de Georg Jann levou-o a fixar-se em Portugal, onde fundou com o seu filho a firma Orguian, na região de Famalicão, orientada para a construção e restauro de órgãos de tubos históricos.
Georges Heintz
Georges Heintz - organeiro nascido na Alemanha a 24 de agosto de 1938. Construiu vários órgãos em Portugal sendo o grande órgão da Igreja de Nossa Senhora da Conceição (Porto) e o da Sé de Leiria as suas obras mais emblemáticas no País. (António José Ferreira)
Geraldo Vieira
Geraldo Vieira - organeiro do século XVII que construiu o órgão da concatedral de Miranda do Douro, reparou em 1701 o órgão da Sé de Viana do Castelo, e terá realizado em Braga trabalhos para a Irmandade de Santa Cruz, em 1692, e para a Ordem 3.ª de São Francisco. No Porto, conhece-se a reparação, em 1709, do órgão da Capela do Espírito Santo, em Miragaia. (Cf. José Alberto Rodrigues)
Gerhard Grenzing
Gerhard Grenzing - firma de organaria espanhola constituída por cerca de 20 profissionais, dedicada à construção e restauro de órgãos de tubos. Construiu órgãos para vários países e deu formação a futuros organeiros de vários países, especialmente da área do Mediterrâneo, incluindo portugueses. Tem uma grande oficina de dimensões que permite fazer a construção e pré-montagem de grandes instrumentos, poupando dinheiro nas montagens que destina à investigação. Gerhard Grenzing construiu órgãos para Portugal, nomeadamente para o Santuário de Fátima.
Grupo de Bombos
A importância da prática dos bombos, em Portugal, vai além da sua vertente cultural, integrando uma componente social muito forte que se manifestou ao longo de séculos de história e através da sua capacidade de transmissão geracional e que une cidadãos das mais diversas faixas etárias, tornando-o um veículo dinamizador de muitas comunidades.
grupo etnográfico
grupo etnográfico é um grupo de danças e cantares que recolhe, preserva e divulga os usos, costumes e tradições musicais de uma região etnográfica, em apresentações nacionais e/ou internacionais.
Heitor Lobo
Heitor Lobo - Organeiro que vivia nos meados do século XVI. Dá notícia dele o padre Nicolau de Santa Maria, na "Chronica dos Conegos Regrantes", tratando do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra: "Tambem no mesmo anno (1559) mandou o P. Prior geral concertar o orgão grande, par Heitor Lobo famoso organista, que lhe acrescentou registos, e o fez como de novo, e fez o orgão pequeno, e tambem o Realeijo com doçainas, e charamelas, que se levava antigamente nas procissões pela claustro". (Ernesto Vieira)
Iconografia
Iconografia – disciplina dedicada ao estudo sistemático das representações imagéticas que ilustram um tema artístico específico. [ Artes ]
Igreja da Misericórdia
Igreja da Misericórdia - igreja pertencente a uma Santa Casa da Misericórdia. A primeira Misericórdia em Portugal, a de Lisboa, foi fundada pela rainha D. Leonor, viúva de D. João II, em 1498, que passou a dedicar-se aos doentes, pobres, órfãos, prisioneiros e artistas. Foi replicada em Portugal e nas antigas colónias e persiste em mais 10 países além de Portugal como uma espécie de ONG. Há em Portugal 388 Misericórdias: várias delas têm órgão de tubos histórico, como as de Aveiro, Barcelos, Porto, Alter do Chão. (António José Ferreira)
Igreja da Ordem Terceira
Igreja da Ordem Terceira - igreja pertencente a uma Ordem Terceira, associação de leigos católicos (não padres nem freiras) ligada a ordens religiosas que remontam à Idade Medieval (Franciscanos, Dominicanos e Carmelitas) e é devota de um padroeiro. Em igrejas de várias das cidades mais importantes, igrejas dessas antigas associações têm órgãos de tubos históricos - caso das Ordens Terceiras do Carmo (Porto, Viseu...); e de São Francisco (Porto, Viseu, Elvas...). (António José Ferreira)
Igreja do Convento
Igreja do Convento - igreja de um edifício em que historicamente vivia e rezava uma comunidade de religiosos dentro da área urbana, ao contrário dos mosteiros que ficavam fora. Valorizavam especialmente o canto, especialmente na missa e no chamado Ofício Divino ou Liturgia das Horas. Pelo número de membros e a influência no meio envolvente, alguns conventos monumentais tinham igreja imponente com órgão de tubos. (António José Ferreira)
Igreja do Mosteiro
Um mosteiro é um edifício em que vivem, rezam e trabalham, ou trabalharam membros de uma comunidade de monges ou monjas, historicamente localizado fora da malha urbana. (Com o crescimento das cidades, muitos mosteiros acabam por ficar dentro da área urbana). Pela importância religiosa, cultural e social que alguns mosteiros tiveram numa vasta área envolvente, a sua igreja era muitas um edifício imponente e chegavam a ter um ou mais órgãos de tubos, por vezes órgãos gémeos em que um deles era mudo (como é o caso de Pombeiro ou Refojos de Basto). Houve mosteiros que chegaram a ter Oficina e Escola de Organaria.
(António José Ferreira)
Igreja Matriz
Igreja Matriz - na paróquia a Igreja Matriz ou Igreja Paroquial é a mais importante. Nela se ministra a principal missa dominical e tem preponderância a celebração de outros sacramentos (batismo, penitência, unção dos doentes, matrimónio). Destaca-se também da Capela por ser normalmente um edifício de maiores dimensões. A maior parte dos órgãos existentes em Portugal estão situados em igrejas matrizes ou paroquiais. (António José Ferreira)
Igreja Paroquial
A Igreja Paroquialou matriz é a mais importante da paróquia em termos de culto. Nela se ministra a principal missa dominical e tem preponderância a celebração de outros sacramentos (batismo, penitência, unção dos doentes, matrimónio). Destaca-se também da Capela por ser normalmente um edifício de maiores dimensões. A maior parte dos órgãos existentes em Portugal estão situados em igrejas matrizes ou paroquiais.
(António José Ferreira)
imaginária
imaginária - conjunto de imagens [ Artes ]
INATEL
Criada em 1935 como Fundação Nacional para Alegria no Trabalho (FNAT), a Fundação INATEL, hoje tutelada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, desenvolve atividades de valorização dos tempos livres nas áreas do turismo social, da cultura popular e do desporto amador, com profundas preocupações de humanismo e elevados padrões de qualidade.
intradorso
intradorso - parte interior da abóbada. [ Arquitetura ]
jacarandá
jacarandá - rosewood, em Inglês - madeira que possui uma coloração profunda que fica entre o vermelho e o castanho e ocasionalmente possui listas pretas e/ou roxas. É uma madeira de alta densidade, alta reflexibilidade, muito estável, sendo uma das madeiras mais cobiçadas em instrumentos musicais.
Janeiras
Cantar as Janeiras é uma prática tradicional a seguir ao Natal e no mês de janeiro, que leva grupos de janeireiros a ir de casa em casa, ou a cantar num lugar público, canções tradicionais a desejar um bom ano e pedir a janeira.
João da Cunha
João da Cunha- "Fabricante de órgãos que havia em Lisboa pouco antes do terramoto. O cataclismo poucas lembranças deixou subsistir do seu trabalho; apenas conheço autenticamente dele o órgão de S. Paulo em Almada, que tem esta inscrição: "João da Cunha o fez. 1748." É um pequeno mas bom instrumento. Sei que ainda existem outros insignificantes em Lisboa e seus arredores. Na mesma época havia outro organeiro, Filippe da Cunha, talvez irmão, do qual há memória no órgão da Igreja Paroquial de Belas, o qual tem inscrito: "Phelipe da Cunha o fez em Lisboa no anno de 1744." (Ernesto Vieira)
João Fontanes de Maqueixa
João Fontanes de Maqueixa - organeiro que construiu o órgão do Seminário de Coimbra, em 1763. Ernesto Vieira desconhece se seria parente de Frei Simão Fontanes.
Joaquim António Peres Fontanes
Joaquim António Peres Fontanes - Organeiro estabelecido em Lisboa durante os fins do século XVIII e principios do XIX. Construiu três dos seis órgãos da Basílica de Mafra. Também são de Joaquim Peres Fontanes os órgãos da Sé, Madalena e Loreto, semelhantes na fábrica aos de Mafra mas um pouco maiores. Terá falecido antes de 1820. (Cf. Ernesto Vieira)
Joaquim Lourenço Ciais Ferraz d’Acunha
Joaquim Lourenço Ciais Ferraz d’Acunha - organeiro de origem espanhola do século XVIII), "responsável pela construção do órgão da Igreja do Convento do Carmo (Braga), em 1790. Em 1779, um organeiro com o mesmo apelido, Sebastião Ciais Ferraz da Cunha, constrói os dois órgãos da igreja dos Clérigos, no Porto. Em Gaia, Manuel Valença, encontrou num dos livros de assento das sepulturas o nome de Sebastião Ciais - “Nesta sepultura 17ª se sepultou D. Sebastião Me [mestre] que fez o nosso Orgão aos 18 de Mayo de 1787”. (José Alberto Rodrigues)
Joaquim Silvestre Serrão
Em colaboração com João Nicolau Ferreira, Joaquim Silvestre Serrão (Setúbal, 16 de Agosto de 1801 — Ponta Delgada, 20 de Fevereiro de 1877) reparou e construiu um número significativo de órgãos das ilhas açorianas: Convento de São Francisco (Ilha de Santa Maria); Igreja de São Pedro, Ponta Delgada, 1858) (Ilha de São Miguel); Igreja das Feteiras (1860), Igreja da Misericórdia, Ribeira Grande, (1863), Igreja de Santo António, Capelas, (1875), Igreja Nossa Senhora da Ajuda, Bretanha, (1877), Sé de Angra do Heroísmo, destruído, (1850) (Ilha Terceira).
José António de Sousa
José António de Sousa - organeiro de Braga do século XVIII "que, em 1774, aquando do contrato com a Irmandade da Senhora à Branca se indica “Joze Antonio de Sousa da rua dos Chãos de Baixo desta cidade”. Contudo, em 1782, residia na rua do Alcaide, segundo refere o contrato notarial para a construção do órgão para a Igreja da Ordem Terceira de S. Francisco (Terceiros). Em 1778, celebra contrato de um novo órgão para a matriz de Torre de Moncorvo, localidade que à época pertencia à Arquidiocese de Braga. (José Alberto Rodrigues)
José Carlos de Sousa
José Carlos de Sousa - organeiro do século XVIII de quem apenas se conhece uma obra. "Trata-se do órgão positivo (de armário) da Sé de Braga, construído em 1799, e que esteve em uso até aos anos 50, do século XX, na Capela de Nossa Senhora da Piedade. No interior consta a inscrição: “Para honra e gloria de Deos e de Sua May Santissima mandou fazer este órgão o ill.mo e Rev.mo Manoel de Lima e Abreu Tezoureiro mor da Sé Primaz e Joze Carlos de Sousa professor de órgão e fez no anno de 1799”. (José Alberto Rodrigues)
José Joaquim da Fonseca
José Joaquim da Fonseca - organeiro português do séc. XIX que teve a sua oficina no Porto. Dele são conhecidos os seguintes órgãos: 1871 – igreja de Santa Maria da Vitória (Porto); 1878 – Igreja Paroquial de Oliveira do Douro (Gaia); 1863 – Igreja Paroquial da Foz do Sousa; 1863 – igreja de São João de Souto (Braga); 1868 – Igreja São Domingos (Amarante) 1885 – Igreja da Maiorca (Figueira a Foz); Séc. XIX – Capela das Almas (Porto).
Kuhn
Kuhn - Orgelbau Kuhn AG, grande firma de organaria sediada na Suíça com mais de 1700 trabalhos na Suíça, Áustria, Alemanha, Noruega, Reino Unido, França, Finlândia, Portugal, Coreia do Sul, Itália. Em Portugal, construiu o grande órgão da Igreja Paroquial de São Martinho de Cedofeita (Porto). (António José Ferreira)
lado da Epístola
lado da Epístola – expressão utilizada para designar o lado (nave, absidíolo) direito de um templo, quando observado da entrada principal. [ arquitetura ]
lado do Evangelho
lado do Evangelho – expressão utilizada para indicar o lado (nave, absidíolo) esquerdo de um templo, quando observado da entrada principal. [ Religião ] [ Arquitetura ]
Lagonsinha
Lagonsinha - Manuel de Sá [ Couto ], "organeiro que trabalhou nos princípios do século XIX, produzindo uma grande parte dos órgãos existentes na Província do Minho, especialmente em Braga. Era natural da Freguesia de onde tirou o apelido, próximo de Santo Tirso, tendo tido por mestre na fabricação de órgãos um frade do Convento de Tibães. Faleceu cerca de 1846. Atribui-se-lhe a construção do grande órgão que está hoje no Santuário do Bom Jesus, transferido do convento dos frades bernardos de Bouro, Amares. (Cf. Ernesto Vieira)
lambrim
lambrim – revestimento cerâmico, de madeira, de pedra ou de estuque aplicado em paredes interiores a uma determinada altura. [ arquitetura ]
lápide
lápide – pedra com inscrição destinada a honrar e/ou celebrar a memória de alguém ou a comemorar um facto. [ Arquitetura ]
lhama
lhama - tecidobrilhantedefiodeourooudeprata. [ Artes ]
lintel
lintel - peça dura de materiais diversos (madeira, pedra, ferro, betão) que assenta nas ombreiras ou jambas e constitui o acabamento da parte superior de portas e janelas; sendo também chamado de dintel ou padieira. [ Arquitetura ]
Luís António de Carvalho
Luís António de Carvalho - organeiro de Guimarães, do séc. XIX, que trabalhou com Francisco António Solha, com quem terá aprendido a arte. Montou a sua oficina em Guimarães onde deixou o órgão da colegiada da Senhora da Oliveira (1838). Construiu os órgãos da Capela da Ordem Terceira de S. Francisco (Guimarães), da igreja de São Pedro de Rates (Póvoa de Varzim). da Igreja Paroquial de Lamaçães e da Capela de Santa Maria Madalena (Convertidas), estes em Braga. Também reparou órgãos, designadamente em Lamego. (AJF)
Luís de Sousa
Luís de Sousa - organeiro do séc. XVIII, morador em Miragaia, Porto, " faz contrato com a Santa Casa da Misericórdia de Braga, em 1768, para a construção de um novo órgão. Em 1769, constrói para a igreja de São Vicente (Braga) um novo órgão, por solicitação da Irmandade do Mártir São Vicente. Também de sua autoria é a construção do órgão da Igreja do Mosteiro de Landim, em Famalicão, em 1765. É-lhe atribuída a construção do órgão da Igreja Matriz de Chaves, em 1763, e um conserto do órgão do Convento de Santo António de Ferreirim (Lamego), em 1777. (José Alberto Rodrigues)
mainel
mainel - coluna de pedra que divide em duas partes um vão ou uma concavidade, às separações intermédias de um caixilho de uma janela com várias vidraças ou ao parapeito das escadas ou pontes. O emprego do mainel é comum em construções em estilo gótico e estilo manuelino observando-se também em certas janelas de estilo mudéjar. [ Arquitetura ]
malhão
Originária da região etnográfica do Douro Litoral, o malhão é uma dança tradicional em destaque no folclore do Minho, sobretudo no Alto Minho, em que sobressaem os trajes coloridos e os acessórios das mulheres.
mandador
mandador é o indivíduo que, no baile mandado - género coreográfico existente um pouco por todo o país - declama orientando os bailadores na forma de dançar. (AJF)
maneirista
maneirista – relativo a Maneirismo, tendência ou estilo artístico de raiz italiana correspondente, em Portugal, de uma maneira geral, à segunda metade do Século XVI e primeira metade da centúria seguinte; com raízes no Renascimento é visto como uma transgressão aos ideais clássicos para a arte, transpondo-os de maneira a que resultem obras ambíguas, despreocupadas com a rigidez clássica e que explorem efeitos inesperados. [ Artes ]
Manuel Benito Gómez
Manuel Benito Gómez (de Herrera) - organeiro natural de Valladolid (Espanha) que construiu o órgão do Mosteiro de Arouca e o órgão da igreja de São Pedro de Tordesilhas (Espanha), em 1714.
Manuel de São Bento
Frei Manuel de São Bento - organeiro português (1683-1757) que "foi irmão donato beneditino, natural de Fermelo (Arouca) e veio a falecer no mosteiro de Paço de Sousa (Penafiel), em 1757. Entrou para a Ordem de São Bento pela “prenda de fazer órgãos”, como consta a sua memória necrológica." (José Alberto Rodrigues). Trabalhou no órgão do Mosteiro de São Bento da Vitória, reparou, afinou e construiu órgãos, sendo-lhe atribuídos os do Mosteiro de Rendufe e da Colegiada de Barcelos.
Manuel Machado Teixeira
Manuel Machado Teixeira - organeiro de Miranda, século XVIII, "natural de Braga, filho de um alfaiate, tendo aprendido a arte de organeiro na cidade natal. De um primeiro casamento, com Teresa Angélica Taborda, nascerá em 1731, aquele que viria a ser o notável escultor Joaquim Machado de Castro. Mais tarde, em segundas núpcias com Josefa Cerveira, após a morte da primeira esposa, nasce António Xavier que seguirá o ofício de organeiro, tornando-se um dos mais importantes, com cerca de cem instrumentos construídos, entre eles três dos órgãos da Basílica de Mafra." (José Alberto Rodrigues)
manuelino
manuelino- estilo por vezes também chamado de gótico português tardio ou flamejante, é um estilo decorativo, escultórico e de arte móvel que se desenvolveu no reinado de D. Manuel I e prosseguiu até e após a sua morte, embora já existisse desde o reinado de D. João II. [ Arquitetura ]
manuscrito iluminado
manuscrito iluminado - tal como iluminura, a palavra iluminar provém do latim illuminare e significa não só dar claridade como ornar, enriquecer. A época áurea dos manuscritos iluminados no Ocidente foi a Idade Média, devido à atividade dos mosteiros, que continham na sua maioria um scriptorium ("sítio de escrever") onde os monges copiavam à mão as mais diversas obras e iluminavam os manuscritos segundo a sua inspiração artística.[ Artes ]
marchas
marchas são um dos géneros mais importantes no repertório das bandas filarmónicas, havendo grande número destas cobras compostas por regentes de bandas.
marchas de rua
marchas de rua são peças instrumentais executadas pelas bandas filarmónicas em arruadas, percorrendo, na abertura solene da festa, as artérias da localidade. Terminam habitualmente em frente da igreja ou Capela, "com a banda virada para a entrada do templo" (José Cidade).
Meloteca
A Meloteca é uma plataforma dedicada à divulgação musical (que inclui uma loja de recursos musicais para a infância). Lançada por António José Ferreira em 2003, é testemunhado por numerosas personalidades da cultura como um projeto ímpar.
mesquita
mesquita - local de culto onde os seguidores da fé islâmica se reúnem para orar, aprender sobre o Islão e contactar com outros fiéis. As mesquitas também são conhecidas em todo o mundo como mostras da arquitetura islâmica. As mesquitas evoluíram significativamente desde os espaços ao ar livre, como foram numa altura as de Quba e a mesquita do Profeta no século VII. Nos dias de hoje a maioria das mesquitas têm cúpulas elaboradas, minaretes e salas para orar. [ Arquitetura ]
Miguel de Mosqueira
Miguel de Mosqueira - organeiro natural de Santiago de Compostela, do século XVIII, que instalou em 1740, dois órgãos no Santuário da Senhora do Porto d’Ave (Póvoa de Lanhoso). "Dois anos depois, contratou com a irmandade de Santa Cruz de Braga, em 27 de junho, a execução de um novo órgão para a igreja." (José Alberto Rodrigues)
Miguel Hensbergh
Miguel Hensbergh - organeiro natural de Bruxelas que se fixou no Porto no final do século XVII e teve intervenções em órgãos da Sé de Braga, Igreja do Convento dos Remédios, em Lamego, Santa Cruz de Coimbra, e Santa Marinha, em Gaia.
missas
A missa solene é um momento alto da festa religiosa e com frequência a Banda de Música cede um grupo instrumental e reforça o grupo de cantores, em colaboração com o coro da igreja, Capela ou Santuário. No fim da missa, a banda toca por vezes uma marcha de concerto, no coreto.
missas do parto
As missas do parto são uma tradicional novena de missas celebradas antes do Natal pelas 6:oo da manhã, um pouco por toda a Região Autónoma da Madeira. Primando pelos seus cânticos católicos característicos, entoados por coros locais, anunciam o nascimento de Jesus.
No final das missas, há animação nos adros das igrejas, onde a população se reúne e oferece “comes e bebes” aos fiéis e visitantes.
mísula
mísula - ornato que ressai de uma superfície, geralmente vertical, e serve para sustentar um arco de abóbada, cornija, figura, busto ou vaso. [ Arquitetura ]
mor
Capela-mor - Capela principal de uma igreja, onde se encontra o altar-mor. É uma das localizações onde se encontram órgãos de tubos históricos, em tribuna, ora do lado do Evangelho, ora do lado da Epístola, ora em ambos os lados. [ Arquitetura ]
Musorbis
Criado em 2020 por António José Ferreira, o Musorbis é a plataforma que, fazendo parte do projeto Meloteca, se dedica à divulgação do património musical de todos os concelhos portugueses.
nave
nave – espaço ou área longitudinal de uma igreja ou Capela, situado entre a entrada principal e a cabeceira, delimitado por elementos arquitetónicos de sustentação como paredes, muros, colunas, pilares, arcos. [ Arquitetura ]
Neoclássico
Neoclássico – Neoclassicismo - corrente artística desenvolvida a partir da última década do século XVIII, vingando sobretudo nas primeiras do século seguinte, caracterizada pela inspiração no rigor das formas clássicas greco-romanas, principalmente na utilização da sua característica gramática decorativa; aplicada à arquitetura e às restantes artes resulta em obras singelas e elementares, de decoração contida, assumindo, por exemplo, a arquitetura uma grande monumentalidade. [ Artes ]
nervura
nervura – moldura que pode ser decorativa ou funcional, formando aresta saliente na parte interior das abóbadas de cruzaria de ogivas ou das cúpulas. [ Arquitetura ]
nicho
nicho - reentrância curva nos limites da espessura da parede e que não se projeta para o exterior do edifício, utilizado para a colocação de estátuas ou imagens. [ Arquitetura ]
óculo
óculo - abertura na fachada ou no interior que pode ser redonda ou de outras formas, localizada geralmente acima de uma abertura principal ou em frontões e frontispícios. [ Arquitetura ]
Oficina e Escola de Organaria
Oficina e Escola de Organaria - oficina criada em 1992 pelo mestre organeiro formado na Alemanha Pedro Guimarães, com os mestres organeiros Georg Jann e Franz Thalhammer. Instalada em Esmoriz desde 2006, é dirigida por Pedro Guimarães e a sua esposa, a organeira, Beate von Rohden. Construiu alguns órgãos positivos mas intervém sobretudo na manutenção e salvaguarda de vários instrumentos de Norte a Sul, especialmente no restauro de órgãos históricos.
orago
orago – evocação do santo ao qual é dedicada uma igreja ou Capela. [ Religião ]
Orfeão
Orfeão, do francês "Orphéon", é um coro a capella - também coletividade ou escola - dedicado ao canto coral que, originariamente, era constituído por homens.
órgão de tubos
órgão de tubos - instrumento musical do tipo aerofone, de tecla, cujo som é produzido pela passagem de ar por um ou vários tubos em simultâneo. (AJF)
órgão histórico
órgão histórico - órgão de tubos cuja antiguidade e outras características estéticas fazem dele um instrumento musical único.
órgão ibérico
órgão ibérico - órgão com características específicas no contexto organístico internacional como os registos divididos e as trombetas em chamada.
Padre Lourenço da Conceição
Padre Lourenço da Conceição (de Sousa) - organeiro do século XVIII "que professou na Congregação de São João Evangelista (Lóios) e que residiu na rua do Paraíso, no Porto. Em 1721, contratualizou os órgãos da Igreja da Misericórdia de Viana e, em 1736, encontra-se em Braga, a construir o órgão da Igreja do Convento do Salvador. Entre 1717 e 1733, existem referências ao mesmo na Sé do Porto, na construção de três órgãos, um à entrada do templo e dois na Capela-mor. Na mesma cidade irá construir um órgão para a Ordem Terceira de São Francisco, cerca de 1731. Em 1730, ajusta um novo órgão para a Sé de Viana." (Cf. José Alberto Rodrigues)
palhetas horizontais
palhetas horizontais - tubos de palheta em chamada, "não só são a peculiaridade mais espetacular dos órgãos do período Barroco ibérico, como aquela que mais impressiona pela sonoridade, com timbres majestosos e brilhantes. (José Alberto Rodrigues)
palmeta
palmeta – elemento decorativo de origem clássica que utiliza uma folha de palma. [ Arquitetura ]
Pascoal Caetano Oldovino
Pascoal Caetano Oldovino - organeiro genovês do século XVIII que fixou residência em Évora onde montou oficina de organaria, tendo construído por todo o Alentejo mais de 30 órgãos a que imprimiu a sua marca pessoal. (AJF)
pauliteiros de Miranda
pauliteiros de Miranda designa um grupo ou uma ginga representativa da região, executada por homens com o seu traje típico que se enfrentam com palotes.
pedestal
pedestal - suporte prismático destinado a suster outro suporte maior, formando a parte inferior de uma coluna.
pilar
pilar – elemento vertical de função tectónica, de secção retangular, cruciforme ou poligonal. [ Arquitetura ]
pilastra
pilastra – elemento vertical de sustentação ou de função decorativa, de secção quadrangular ou poligonal, adossado a um muro. [ Arquitetura ]
pilastras
pilastra - pilar fundido numa parede, com as mesmas divisões de uma coluna, por vezes canelada e ornada, com a função de dar estrutura às paredes, sustentar entablamentos, cornijas de portais. [ Arquitetura ]
pináculo
pináculo - ponto mais alto de um lugar, edifício ou torre, por exemplo, podendo ser coberto por um coruchéu; alvenaria empregue como peso no cume de um contraforte ou em forma decorativa como remate. [ Arquitetura ]
plinto
plinto – elemento quadrangular no qual se apoia a base de uma coluna ou de um pedestal. [ Arquitetura ]
portal
portal - também chamado de pórtico - a entrada principal de uma igreja, catedral ou grande edifício. Geralmente, se apresenta de forma ornamentada. [ Arquitetura ]
pórtico
pórtico - local coberto à entrada de um edifício, templo ou palácio. Pode estender-se ao longo de uma colunata. A ideia apareceu na Grécia antiga e influenciou diversas culturas, incluindo a maioria das ocidentais. [ Arquitetura ]
positivo
positivo - órgão de tubos de dimensões entre o grande órgão e o portativo, criado essencialmente para acompanhar vozes ou instrumentos embora também possa ser solista.
positivo de armário
positivo de armário - órgão de dimensão reduzida entre o grande órgão e o portativo, criado como instrumento acompanhador, essencialmente, com portadas e formato de armário que protege os tubos. [ Organologia ]
procissões
A procissão da festa é um dos momentos em que as bandas filarmónicas se apresentam desempenhando um papel fundamental, uma um dois alternadamente. "Liderada pelo porta estandarte e pelo maestro, a banda, em formatura, executa, "marchas de Procissão" (ou marchas graves), cujos títulos invocam Nossa Senhora, a Santíssima Trindade ou os Santos". (José Cidade)
púlpito
púlpito – tribuna destinada antigamente à pregação no interior das igrejas. [ Arquitetura ]
putti
putto - do latim putus ou do italiano puttus, menino - pintura ou escultura de menino nu, geralmente gordinho e representado frequentemente com asas. Derivado da figura do Cupido jovem, simboliza o amor e pureza. No plural: "putti". [ Artes ]
rabeca chuleira
rabeca chuleira é um cordofone de arco tradicional português, uma espécie de violino de braço mais curto que afina uma oitava acima.
Rancho Folclórico
Rancho folclórico, ou grupo folclórico, ou etnográfico, é um grupo de danças e cantares de música tradicional. Apresenta tradições, trajes típicos e elementos decorativos, representativos de uma região etnográfica. Cada rancho tem a sua tocata tradicional (instrumentos musicais que acompanham as suas danças e cantares).
rapsódias
rapsódias são compilações de melodias estrangeiras ou portuguesas que podem incluir diversos géneros musicais e danças (fado, fandango, vira, chula), dispostos em diferentes andamentos, apresentadas por bandas filarmónicas em concerto, em coreto ou auditório fechado.
regente
regente, o que rege ou dirige, é um dos termos que designa o cargo de diretor artístico de uma Banda Filarmónica. É o mesmo que maestro ou mestre da banda.
registo
registo – área em que se posicionam os elementos ou figuras em diferentes níveis dentro da mesma composição, dizendo-se que estão em registos diferentes. [ Arquitetura ]
Reisadas
Reisadas, ou cantar dos Reis, é uma secular tradição portuguesa que acontece entre o Natal (25 de dezembro) e o dia de Reis (6 de janeiro), assumindo características diferenciadoras em certas regiões.
remate
remate – elemento que encima ou coroa uma estrutura arquitetónica, retábulo, ou peça de mobiliário. [ Arquitetura ]
repertório
repertório é o conjunto de obras musicais e géneros tocados por um músico, Banda Filarmónica ou outro agrupamento musical. No caso das filarmónicas, o repertório é constituído especialmente por marchas, rapsódias, hinos, fantasias e aberturas.
retábulo
retábulo - estrutura retabular, máquina retabular – estrutura pintada ou entalhada, de caráter devocional, colocada no espaço sacro ao modo de altar, para colocação de objetos e alfaias litúrgicas; habitualmente apresenta-se encostado a uma parede; pode representar um episódio do foro do sagrado ou acolher várias representações relacionadas com esse campo. [ Arquitetura ]
Rocaille
Rocaille - estilo francês de decoração exuberante, com uma abundância de curvas, contracurvas, ondulações e elementos modelados na natureza, que apareceram em móveis e decoração de interiores durante o reinado de Luís XV da França, em reação contra o peso e a formalidade do estilo Louis XIV. [ Artes ]
Rococó
Rococó- Rocaille – termo indicado para designar a fase tardia do Barroco, constituindo uma reação às suas formas classicizantes; atinge sobretudo a linguagem decorativa que enriquece habitualmente os interiores, transformando-os, através da sua grande liberdade compositiva, em espaços extremamente requintados, recorrendo a uma linguagem formal assente em motivos exóticos e, de certo modo, bizarros; os motivos concheados ou em «asa de morcego», colocados de forma assimétrica, combinados com elementos vegetalistas são-lhe preferencialmente típicos; na arquitetura explora de maneira sublime os valores da luz, o papel dos revestimentos artísticos e os jogos cromáticos. [ Arquitetura ]
romarias
romarias são peregrinações religiosas a uma igreja, ermida ou outro lugar sagrado, designando também, em sentido figurado, o respetivo aglomerado de pessoas.
rosácea
rosácea – vão de iluminação circular, habitualmente com grelhagem pétrea. [ Arquitetura ]
rusga
rusgaé uma dança tradicional portuguesa originária da região etnográfica do Douro Litoral.
Sala do Capítulo
Sala do Capítulo - salão existente em mosteiros, conventos, colegiadas ou catedrais onde eram realizados os capítulos, ou seja, as reuniões entre os monges ou cónegos e seus superiores, como abades, priores ou deões.
Salão Nobre
Salão Nobre é um espaço amplo existente em muitas instituições (universidades, fundações, palácios) para acontecimentos especiais, exposições, espetáculos e receção de personalidades. Em grandes mansões europeias, foi historicamente um grande aposento, projetado e decorado para impressionar hóspedes distintos. (AJF)
sanca
sanca – moldura ou elemento linear, decorado ou liso, com alguma saliência e com desenvolvimento horizontal, que estabelece a ligação entre os planos das paredes e do teto. [ Arquitetura ]
Santuário
Santuário - lugar consagrado pela religião. Pode ser uma Capela, uma igreja, ou um espaço que engloba várias construções, para adoração, reunião, formação e culto. Há em Portugal diversos santuários com órgãos históricos ou modernos. O mais emblemático é o de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, um dos maiores lugares de peregrinação católica onde é possível escutar órgãos de diferentes dimensões, incluindo um grande órgão na Basílica.
(António José Ferreira)
Sé
Sé - ou catedral - o templo cristão mais importante de uma diocese, onde o bispo preside à eucaristia e outras celebrações como a ordenação sacerdotal. Destaca-se também pela grandiosidade arquitetónica e artística e pela sua história. Quase todos as catedrais portuguesas têm grande órgão e há catedrais com dois, três e quatro órgãos de tubos.
(António José Ferreira)
Sebastião Fernandes
Sebastião Fernandes - organeiro do século XVII, "pouco conhecido da organaria, surge numa ata da Câmara de Viana do Castelo, como mestre organeiro de Braga, responsável pela reparação em 1638, do órgão da Sé [ Catedral ]e Viana, pelo valor de 40 000 réis, pelo qual coloca tubos em falta e acrescenta um novo registo. Poderá ser o mesmo que em 1677, com o nome Sebastião de Araújo, faz uma reparação no órgão de Santa Cruz e que, antes, em 1656 e 1661, consertava o órgão da Igreja da Misericórdia de Braga.
(José Alberto Rodrigues)
Seminário Diocesano
Seminário - instituição educacional para a formação de padres ou presbíteros. No século XXI, é comum haver em cada diocese ou ordem religiosa, na Europa, um número reduzido de candidatos ao sacerdócio. Mesmo assim, há diversos seminários diocesanos cuja Capela (onde se celebra a eucaristia e a liturgia das horas) dispõe de órgão de tubos, histórico ou moderno.
sigla
sigla – marca de canteiro gravada nos silhares ou outras peças da construção, destinada a assinalar a autoria, quando o trabalho era pago à jorna; marca de posição que se destinava à colocação das peças na construção. [ Arquitetura ]
Simão Fernandes Coutinho
Simão Fernandes Coutinho - organeiro galego do século XVIII que fixou residência na cidade do Porto, na rua do Bonjardim e, mais tarde, em Braga. Terá sido autor de um órgão para o convento dos Agostinhos, atual Colégio de Ermesinde.
Sociedade Filarmónica
Sociedade Filarmónica é uma coletividade musical que pode incluir uma Banda Musical e uma escola de música, mas também coro e orquestra ligeira.
Sociedade Musical
Sociedade Musical é uma coletividade cuja atividade se relaciona especialmente com bandas de música, e respetiva escola de música, orquestra ligeira ou outro agrupamento.
talha
talha – tipo de revestimento em madeira esculpida por meio de cinzel e goiva que pode ou não receber acabamento posterior por douramento ou pintura. [ Arquitetura ]
tangedor
tangedor é aquele que tange ou toca, em especial, um instrumento de corda.
teclado manual
teclado manual - aquele que é dedilhado, diversamente do teclado pedal (ou pedaleira), tocado com os pés. [ Organologia ]
templo
templo - do latim templum, "local sagrado" - é uma estrutura arquitetónica dedicada ao serviço religioso, como culto. [ Arquitetura ]
tímpano
tímpano – elemento que fecha a parte semicircular de um vão, originado pela construção de um arco. Nos portais recebe, habitualmente, escultura. [ Arquitetura ]
tirana
Embora melodicamente a tirana seja do Sul, baila-se do Minho à Beira Litoral.
tocadores
O termo tocadores designa um grupo de executantes amadores de instrumentos tradicionais, designadamente em grupos etnográficos.
tocata
tocata é o conjunto de instrumentos musicais que acompanham as danças e cantares de um grupo etnográfico.
torre sineira
torre sineira- torre desenhada para conter sinos. É comum em edifícios religiosos mas também pode ocorrer na arquitetura civil. A utilização do termo campanário é predominante na arquitetura de edifícios religiosos; "torre sineira" predomina na arquitetura civil, mas também é utilizada na arquitetura religiosa. [ Arquitetura ]
touradas
As touradas, nas localidades onde são prática, são um dos contextos de atuação para as bandas filarmónicas.
tramo
tramo – porção de abóbada compreendida entre dois suportes (pilares ou colunas). [ Arquitetura ]
transepto
transepto – corpo transversal, de uma ou mais naves, construído perpendicularmente à nave (ou naves) de um templo. [ Arquitetura ]
tribuna
tribuna – plataforma em lugar elevado acima da plateia ou assembleia; estrutura frequente para a colocação de órgão de tubos, à entrada, na nave, na Capela-mor, do lado do Evangelho ou do lado da Epístola. (AJF)
trompe-l'oeil
trompe-l'oeil - técnica artística que, com truques de perspetiva, cria uma ilusão ótica que faz com que formas de duas dimensões aparentem possuir três dimensões. Provém de uma expressão em língua francesa que significa "engana o olho" e é usada principalmente em pintura ou arquitetura. [ Arquitetura ]
trono eucarístico
trono eucarístico – estrutura de madeira, situada no interior da tribuna do retábulo-mor, organizada em degraus sucessivos que gradualmente vão diminuindo em tamanho, destinada à exposição do Santíssimo Sacramento. [ Arquitetura ]
Tuna
Tuna é um agrupamento musical constituído por instrumentos de corda, incluindo geralmente canto na atualidade. As tunas podem ser masculinas, femininas ou mistas, de acordo com os elementos que as constituem. Podem ser de natureza popular ou de natureza estudantil; e as de natureza estudantil podem ser académicas ou universitárias (compostas, neste caso, por estudantes universitários).
turíbulo
turíbulo – objeto litúrgico em metal, com forma variada, suspenso por correntes e destinado a conter incenso ardente durante as cerimónias sacras. [ Religião ]
valsa de dois passos
valsa de dois passos é uma dança conhecida em certas regiões por moda a dois passos. É popular na Estremadura, Ribatejo, Alentejo, Beira Baixa e Beira Litoral. Começa com dois passos para o interior da roda, logo voltando à posição inicial com dois passos de retorno, seguindo-se depois dois passos para fora e o respetivo regresso à mesma posição. Em seguida, os pares, sempre agarrados, “valseiam”, bailam girando sobre si próprios, ao mesmo tempo que a roda grande gira no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, até atingir o final do trecho musical, altura em que tudo volta ao princípio.
varandim
varandim - varanda estreita limitada por grade ou balaustres. [ Arquitetura ]
ventana
ventana – janela ou arco da torre sineira, ou campanário, que recebe o sino. [ Arquitetura ]
verde-gaio
verde-gaio é uma dança tradicional muito popular no Norte de Portugal, sendo também uma das mais típicas danças do Ribatejo e da Estremadura.
vira
viraé uma dança tradicional portuguesa originária da região etnográfica do Douro Litoral.
vira
vira é uma dança tradicional em destaque no folclore do Minho, sobretudo no Alto Minho, em que sobressaem os trajes coloridos e os acessórios das mulheres.
vitral
vitral – conjunto de painéis compostos por pequenas peças de vidros de cor, dispostas como num mosaico e montados numa armação de ferro, unidos por calha de chumbo que guarnecem e fecham um vão (janela, rosácea, bandeira). [ Arquitetura ]
voluta
voluta – Elemento decorativo imitando um couro enrolado que descreve, em secção, um movimento espiralado. [ Arquitetura ]
volutas
voluta - ornamento em espiral e em forma de pergaminho característico da Ordem Jónica que se encontra na arquitetura e em instrumentos musicais. [ Arquitetura ]
xotiça
xotiça, xotiça, chotice, chotiça é um género coreográfico que resulta da adaptação da scottiche, dança originária da Baviera, Alemanha, na primeira metade do século XIX e espalhada por vários países.
xotice
xotice, chotice, chotiça, xotiça é um género coreográfico que resulta da adaptação da scottiche, dança originária da Baviera, Alemanha, na primeira metade do século XIX e espalhada por vários países.
Zés Pereiras
Os Zés Pereiras são grupos de percussionistas, geralmente homens, que se fazem acompanhar de caixas e bombos, martelando batidas marciais que se escutam ao longe.
zimbório
zimbório - parte mais alta e exterior da cúpula, em forma de torre, em geral circular ou octogonal, das igrejas e edifícios de grande dimensão. [ Arquitetura ]
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