Paredes e os seus músicos
Músicos naturais do Concelho de Paredes
Projeto em desenvolvimento, o Musorbis tem como objetivo aproximar dos munícipes os músicos e o património musical.
- Afonso Torres (organista)
- Ana Cunha (oboísta, 1988)
- Carlos Ferreira (clarinetista)
- José Pedro Pereira (maestro, 1993)
- Luís Coelho (saxofone)
- Marco Maia (trompista)
- Orlando Rocha (maestro, 1980)
- Vergílio Pereira (etnomusicólogo, 1900-1965)
Afonso Torres
Afonso Torres frequenta o curso de Órgão no Conservatório Nacional Superior de Paris, na classe de Olivier Latry e Thomas Ospital. Natural de Paredes, recebeu as primeiras lições de música na Academia de Música da cidade natal — piano com Marco Oliveira e Joana Moreira, órgão com Rui Soares. Aos 15 anos, ingressou no Conservatório de Música do Porto, onde prosseguiu os estudos com Paulo Alvim.
Em 2018, iniciou os estudos superiores em Órgão na Hochschule für Musik und Theater em Hamburgo, classe de Wolfgang Zerer.
Através do programa de mobilidade internacional Erasmus+, pôde em 2023 aprofundar o seu conhecimento do repertório francês para órgão, estudando com Yoann Tardivel e Michel Bouvard em Toulouse, cidade notória pelo seu espólio organístico variado e singular.
Ganhou em 2021 o segundo prémio no 15º Concurso Internacional de Órgão Gottfried-Silbermann em Freiberg, Alemanha (não foi atribuído primeiro prémio).
Graças a este prémio, tem tocado desde então em festivais de música de renome (Bachfest Leipzig, Heinrich-Schütz-Musikfest, Silbermann-Tage) e em órgãos históricos importantes (Alkmaar, Altenburg, Arnstadt).
Carlos Ferreira
Natural de Paredes, Portugal, Carlos Ferreira é um dos mais aclamados clarinetistas da atualidade. Vencedor do 2º Prémio no ARD International Competition em Munique, do 3º Prémio e Prémio do Público no Concurso Internacional de Genebra e do WEMAG Soloist Prize do Festspiele Mecklenburg-Vorpommern 2021, Carlos Ferreira é atualmente Clarinete Principal numa das principais orquestras mundiais, a Orchestre National de France.
Carlos Ferreira é um convidado regular dos principais festivais e salas mundiais. Tocou como solista com diversos ensembles e formações, entre os quais se destacam a Orquestra Filarmónica Portuguesa, Transylvania State Philharmonic Orchestra, a Orchestre de Chambre de Genève, a Münchener Kammerorchester, a Münchener Rundfunkorchester e a Orchestre National de France.
Academista da Orquestra Royal Concertgebouw em 2016, Carlos Ferreira continuou o seu percurso orquestral na Orchestre Philharmonique de Monte Carlo e posteriormente ocupou o lugar de Clarinete Principal na Orchestre National de Lille e também na Philharmonia Orchestra de Londres. Em música de câmara, atuou com músicos de renome mundial tais como Emmanuel Pahud, Eric le Sage, Paul Meyer, Lise Berthaud, Pierre Fouchenneret, Sarah Nemtanu, Quatuor Hermès, Timothy Ridout, Pedro Emanuel Pereira, Frank Dupree, Nika Goric, entre outros.
Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian enquanto estudante na Escola Superior de Música Reina Sofía em Madrid, na classe dos professores Michel Arrignon e Enrique Pérez Piquer. Posteriormente, ingressou no Conservatorium van Amsterdam na classe de Arno Piters, e no HEMU de Lausanne na classe de Florent Héau.
Em Portugal, foi aluno de José Ricardo Freitas na Academia de Música José Atalaya e na ARTAVE, tendo concluído a licenciatura com Nuno Pinto na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto.
Lançou o seu primeiro álbum intitulado “XX-XXI” com obras para clarinete e piano com o pianista e compositor Pedro Emanuel Pereira.
Carlos Ferreira é Artista Buffet Crampon e D’Addario Woodwinds.
Fonte: Carlos Ferreira
José Pedro Pereira
José Pedro Barbosa Alves Pereira nasceu a 12 de janeiro de 1993, em Castelões de Cepeda, Paredes e reside na freguesia de Cête. Iniciou os estudos musicais aos 8 anos, na Academia de Música de Paredes, tendo completado o Curso Complementar de Flauta Transversal, na classe de Ana Cavaleiro.
Frequenta o Curso Superior de Direção Musical no Conservatório Superior de Música de Gaia, sob a orientação de Mário Mateus.
Foi parte integrante do Coro da Fundação Conservatório de Gaia e do Coro Contemporâneo da mesma instituição, onde contactou com maestros como Adam Klocek, Amos Talmon, Jesus Medina, Peter Tiboris, entre outros, e participou em diferentes récitas e óperas efetuadas pelo Conservatório. A convite do Maestro Mário Mateus, lecionou a classe de Flauta Transversal Infantil no respetivo Conservatório. Frequentou classes de aperfeiçoamento de Flauta Transversal e de Direção Musical, sob a orientação dos professores Ana Maria Ribeiro, Herlânder Sousa, Nuno Inácio, Adam Klocek, entre outros. É membro da Banda Musical de Cete desde 2003, tendo desempenhando ao longo destes anos a função de flautista e docente, sendo atualmente o maestro titular.
Marco Maia
Marco Maia nasceu em Paredes no ano 1980. Iniciou os estudos musicais a nível particular com o professor António Rodrigues. Frequentou o Conservatório de Música do Porto na classe de Trompa de Gil Lopes.
Em 2004 foi admitido na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) onde concluiu o Bacharelato e Licenciatura na Classe de Trompa de Bohdan Šebestik e Abel Pereira. No ano de 2012 concluiu o Mestrado em Ensino de Música no Campus Universitário de Viseu, Instituto Piaget.
Participou em vários cursos de aperfeiçoamento em Portugal e no estrangeiro, trabalhando com Hermann Baumann, David Johnson, Tomas Gallart, Bernardo Silva, Leonardo Feroleto, Francis Orval, Bruno Schneider, Helder Vales, Abel Pereira, Freydis Ree Wekre, Javier Bonet, Ab Koster, Will Sanders, Zdeněk Divoký, Jiří Havlík, Jindřich Petráš, entre outros.
Como artista convidado, tem colaborado com várias orquestras, nomeadamente: Orquestra Clássica do Centro, Orquestra e Banda Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira, Banda Sinfónica Portuguesa, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra do Norte, Orquestra Filarmónica Portuguesa, Orquestra Clássica da Madeira e Orquestra Clássica do Minho.
Foi Músico da Banda Militar do Porto desde o ano 2000 a 2008 onde se apresentou a solo executando o Concerto nº 1 – Richard Strauss.
Frequentou cursos de direção trabalhando com Marcel Van Free, António Saiote, José Rafael Pascual Vilaplana, Francisco Ferreira e José Pedro Figueiredo.
Ministrou cursos de aperfeiçoamento em Portugal e no estrangeiro. Em 2018 foi professor de Trompa do II Seminário Internacional e Pesquisa em Instrumentos De Metais, no Instituto Federal de Goiás – Campus Goiânia – Brasil, participando também no concerto de encerramento deste mesmo seminário com o Quinteto de Metais HomeBrass Quintet.
Ministrou classes de aperfeiçoamento de Trompa em 2022 e em 2023 na Glazbena Škola Dugo Selo, Zagreb – Croácia. São de salientar os recitais realizados em conjunto com a pianista Amélia Iliescu, na Glazbena Škola Dugo Selo, Zagreb – Croácia, em junho de 2022, como também o recital realizado e inserido no Festival Internacional de Música Clássica, em maio de 2023 na mesma cidade.
Lecionou no Conservatório de Música de Felgueiras, Academia de Música de Vila Verde, Academia de Música do Alto Minho e na Academia de Música de Arouca.
Foi trompista do quinteto de metais – HomeBrass Quintet de 2013 a 2018.
Leciona na Academia de Música de Vilar do Paraíso, Conservatório de Música de Paredes, Escola de Música da Póvoa de Varzim e Academia de Música de Vale de Cambra. É membro do grupo Dogma Brass Band.
Ao longo da sua carreira pedagógica, os seus alunos têm obtido vários prémios em concursos nacionais e internacionais.
Como interprete realizou numerosos projetos musicais, apresentando-se a Solo e em Música de Câmara. Tem realizado vários recitais a Norte e Sul de Portugal com a pianista Amélia Iliescu.
Orlando Rocha
Orlando Gabriel Moreira da Rocha nasceu a 2 de outubro de 1980, na freguesia de Castelões de Cepeda (Paredes).
É licenciado em Música – Composição, pela Escola Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares – Instituto Piaget de Mirandela.
Iniciou a aprendizagem musical na Banda de Música de Cête. Estudou trombone na Academia de Música de Paredes, no Conservatório de Música do Porto, na Escola Profissional de Música do Porto e concluiu o curso profissional de instrumentista na ESPROARTE (Mirandela) na Classe de Nuno Scarpa. Já em Mirandela integrou a “Orquestra Esproarte” e foi o primeiro instrumentista de sopro a tocar a solo com a mesma, em Portugal e no estrangeiro. Foi músico convidado na Orquestra do Norte.
Lecionou Trombone, Formação Musical e Orquestra na Escola de Música da Banda de Amares, Escola de Música de Paredes (Sólido), e na Academia de Música de Lamego.
Orlando Rocha
Foi Músico convidado da “Endemol Entertaiment” e “CBV – Produções”, onde se apresentou a solo com Orquestras Ligeiras e de Jazz na RTP, SIC e TVI. Foi músico cofundador das Orquestra Ligeiras “Arsis” (Vale do Sousa, Paredes) e “Corleone Big Band” (Porto). Frequentou um curso de Direção com o maestro Alberto Roque.
Iniciou a sua atividade como Diretor Artístico na Banda Filarmónica de Rebordelo – Vinhais com apenas 18 anos. Foi cofundador da Orquestra de Sopros e Percussão da Academia de Música de Lamego e o seu primeiro Maestro Titular durante 2 anos. Foi diretor artístico da Banda Marcial de Cambres durante 8 anos (1999-2008). Organizou e lecionou a classe de Orquestra de Sopros nos Masterclass “Vila de Cambres-Douro” nos anos de 2006 e 2007.
Foi diretor artístico da Banda de Música de Freixo de Espada à Cinta durante 6 anos (2008-2014), participando no festival “Filarmonia ao mais alto nível”, e no “V Concurso de Bandas do Ateneu Vilafranquense”, no qual venceu o 1º Prémio da categoria II. Lecionou Expressão Musical na Escola EB1 de Freixo de Espada à Cinta durante 5 anos letivos.
Como maestro, em novembro de 2013 e julho de 2014 foi convidado a orientar estágios na Ilha Graciosa – Açores, a convite da Filarmónica Recreio dos Artistas.
Frequenta o curso de Formação Continua de Maestros da Associação Portuguesa de Banda sob a orientação do Maestro Paulo Martins e é maestro da Banda Nova de Fermentelos desde 5 de outubro 2014.