Póvoa de Varzim e os seus órgãos de tubos

Órgãos de tubos da Póvoa de Varzim [7]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja da Lapa

A Igreja da Nossa Senhora da Lapa, antiga Capela da Senhora da Lapa, é um edifício modesto e simples, com feição barroca, mandado erigir pela comunidade piscatória. Um pequeno farol desactivado, voltado para o mar e que dá singularidade à igreja, serve de ligação sentimental e outrora útil entre a igreja e os pescadores que estavam no mar. A igreja tem um valor cultural e simbólico significativos. A fachada apresenta uma torre lateral de sino de grandes dimensões.

A igreja possui um órgão de tubos W. Sweetland proveniente de St Andrews Holcombe, Reino Unido.

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira
962 942 759

Igreja da Misericórdia da Póvoa de Varzim

A nova Igreja da Misericórdia tem traço inicial do arquitecto Adães Bermudes, mas versão final do Arquitecto portuense Peres Guimarães. Foi construída no lugar da primeira Capela dos mortos que antigamente era o cemitério da irmandade.

A Igreja da Misericórdia da Póvoa de Varzim possui um órgão histórico da autoria de Manuel de Sá Couto, construído em 1820.

Igreja de Beiriz

Em 2022, a igreja comemorou os 150 anos da igreja Igreja Paroquial de Santa Eulália de Beiriz com a apresentação de um livro e a atuação do Coro Infantojuvenil de Beiriz. Em 2008, um relâmpago atingiu a torre mais antiga do templo, construído em 1872. Graças à união da comunidade que se multiplicou em angariações de fundos foi possível, em 2014, inaugurar a Igreja.

A Igreja Paroquial de Santa Eulália de Beiriz possui um órgão da autoria de Augusto Joaquim Claro, organeiro de Braga, órgão de um teclado manual e 14 meios registos [ I ; (7+7) ], construído em 1894, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria, em 2001, opus 33.

Tubos da fachada

Igreja de Navais

Há notícias relativas à igreja de Navais no “Livro de Visitações” desde o século XVI, mas o atual edifício é, em grande parte, o produto do acrescento realizado em 1840 e das obras de finais do XVIII, nomeadamente a fachada e a torre. É um edifício de uma só nave, bem proporcionado, com sacristias e arrecadações. A fachada, com certo cariz Barroco – na leveza dos seus frontões curvilíneos e interrompidos – é revestida de azulejos mais tardios. O facto de se situar sobre um “podium”, com o adro rodeado de pequenos muros e escadaria, permite uma boa visão, transmitindo-lhe, mesmo, uma certa imponência. A porta principal virada a Oeste, seguindo a orientação canónica, revela a sua construção tradicional.

A Igreja Paroquial do Divino Salvador de Navais possui um órgão positivo de armário em más condições.

Órgão positivo de portadas fechadas

Órgão positivo de portadas abertas

Igreja de Rates

Monumento Nacional de estilo românico do séc. XII-XIII, este templo teve na sua origem uma Capela modesta da época da Reconquista que foi reedificada em finais do séc. XI, por iniciativa de D. Henrique e D. Teresa. O edifício ganhou outra projeção no tempo de D. Afonso Henriques (1º rei português), quando se iniciou a construção da atual igreja, em meados no séc. XII, tendo as obras terminado um século mais tarde. É um apreciável exemplo do estilo românico em Portugal. De construção pesada, feita de granito, tem poucas aberturas, uma delas, a rosácea, na parte superior da fachada.

A Igreja Paroquial de São Pedro de Rates possui um órgão histórico construído por Luís de Carvalho Guimarães no séc. XIX. Foi restaurado em 1989 por António Simões.

Órgão positivo de armário

Manúbrios e registos

Registos e manúbrios

Pisantes

Igreja de São José de Ribamar

Igreja Paroquial

Com vista à instalação do novo instrumento na igreja de São José de Ribamar, foram recebidas diversas propostas provenientes de conceituadas empresas europeias. Após uma análise criteriosa, foram selecionadas as duas que melhor responderam às especificidades e exigências da nossa igreja. Um dos critérios determinantes consistiu em garantir que o desenho do instrumento valorizasse a rosácea, respeitando e exaltando a dignidade e a beleza arquitetónica do templo.
As propostas selecionadas apresentam valores compreendidos entre os 400.000€ e os 800.000€.

Esta variação resulta de diversos fatores, nomeadamente: em primeiro lugar, o número de registos sonoros propostos, que varia entre 21 e 28; em segundo lugar, a complexidade do desenho do instrumento, sendo que a proposta de valor mais elevado contempla uma concepção mais elaborada; e, por fim, as particularidades de cada uma das empresas, incluindo a sua dimensão, historial e posicionamento no panorama europeu da construção de órgãos.

O novo órgão de tubos será instalado no coro alto da Igreja, um espaço privilegiado que realça a sua função litúrgica e musical. A localização elevada do órgão permitirá uma distribuição uniforme do som por todo o espaço, proporcionando uma experiência sonora envolvente e harmoniosa a todos os fiéis. Paralelamente, será também instalado um estrado destinado ao coro, permitindo uma melhor projeção das vozes e uma integração ainda mais plena entre o canto e a música instrumental.

Fonte: https://www.tubo-em-tubo.pt/

Salão Paroquial

No dia 1 de Maio de 2025, dia de São José Operário, teve lugar a solene bênção e inauguração do órgão de tubos instalado no Salão Paroquial. Este instrumento está ao serviço da comunidade, quer na preparação musical das celebrações litúrgicas, quer na formação de organistas, promovida pelo Secretariado Arciprestal de Música Litúrgica de Vila do Conde – Póvoa de Varzim. A instalação deste instrumento representa mais um passo significativo na valorização musical da paróquia e constitui um contributo relevante para a futura instalação do grande órgão de tubos na nossa igreja. A iniciativa foi possível graças ao donativo do instrumento por William Smyth.

Dados técnicos do instrumento

Construtor: Schidt & Thiemann (Hannover) | 1986
Extensão do teclado: C’ – g”’ (56 teclas)
Extensão da pedaleira: C’ – f’ (30 teclas)
Número de tubos: 392 tubos | 56 tubos de madeira, 336 tubos de metal

Registação

Manual
8′ Gedackt
4′ Rohrflöte
4′ Principal
2′ Waldflote (B | D)

III Mixtur (B | D)

Pedal
acoplado permanentemente ao manual

Igreja dos Terceiros Franciscanos

Arquitectura religiosa, barroca. Igreja de planta longitudinal composta por nave única, ladeada por duas torres sineiras quadrangulares e Capela-mor profunda, tendo adossada, sacristia rectangular. fachada principal enquadrada por duas torres sineiras, rematada por frontão curvo. Vãos dispostos em três eixos, tendo no central, portal de verga recta encimado por janelão sobrepujado por frontão também de verga curva, ladeado por duas janelas de verga recta. fachada lateral direita adossada e fachada lateral esquerda rasgada por vãos de verga recta emoldurados. fachada posterior enquadrada por cunhais apilastrados, coroada por pináculos nos vértices laterais e cruz latina no central, rasgada por janela rectangular. No interior da nave, coro-alto sob arco abatido, capelas retabulares à face e semelhantes entre si, encimadas por janelas com sanefas, e dois púlpitos com guarda plena. Retábulos em talha dourada, em estilo Rococó. É o templo mais antigo e significativo da cidade, e marca a consolidação do crescimento do povoado. No interior da igreja, é bem evidente o carácter decorativo dos mestres barrocos, sobretudo na opulência dos altares de talha dourada, com especial destaque os retábulos duplos da nave a para o retábulo-mor, de linguagem Rococó.

Fonte: Monumentos

A Igreja dos Terceiros Franciscanos possui um órgão histórico da autoria de Manuel de Sá Couto, construído em 1825-1826.