Reguengos de Monsaraz e o seu folclore
Folclore em Reguengos de Monsaraz
Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho
- Região: Alentejo – Alto Alentejo
- Distrito: Évora
02 grupos
- Grupo Folclórico da Freguesia de Monsaraz
- Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz
Grupo Folclórico da Freguesia de Monsaraz
O Grupo Coral de Monsaraz foi fundado em 1975. Encontrava-se sob a égide da Casa do Povo de Monsaraz e os seus elementos não utilizavam um traje etnográfico, mas sim um fardamento estilizado.
Em 1983, devido a alguma desorganização, o grupo extinguiu-se. Voltou a ressurgir num segundo momento, cessando a atividade, mais uma vez, em 1996.
Em 2002 foi refundado com o nome de Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz, envergando traje domingueiro. Desde então, tem-se pautado por uma organização diferente dos grupos anteriores.
O seu reportório é composto por temas do cancioneiro alentejano, como: A triste pomba coitada; Abre-te campa sagrada; Alentejo Alentejo; Meu lírio roxo; Linda jovem era pastora; Moreninha alentejana; Ó meu lindo Guadiana; Primavera és tão linda; Rosa mãe; Monsaraz velhas muralhas, entre outros.
Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz
Na década de 1940, as atuações pelas ruas da vila e no largo principal de Reguengos de Monsaraz provocavam alguns confrontos entre os cantadores. Após a fundação da casa do povo, Manuel Morgado Murteira, funcionário da Caixa de Crédito Agrícola, conseguiu unir os elementos dos dois grupos corais e formar um só, que foi integrado na Casa do povo de Reguengos.
Assim nasceu, a 19 de março de 1945, o Grupo Coral da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz, composto por 28 elementos.
O grupo é o fruto de uma tradição ancestral. Iniciou um processo de renovação no início de 2016, contando desde essa altura e até ao momento com o apoio do músico Pedro Mestre, atual ensaiador. O grupo tem registado com agrado a entrada de novos elementos, contando atualmente com 25 cantadores.
Durante a sua já longa existência, o grupo coral teve como ensaiadores António Tomás Marcão, António Baltasar, Manuel Jacinto Cartaxo, Joaquim António Couto, António Nogueira Lopes, José Brás Isidoro, José Joaquim Morais e, atualmente, Pedro Mestre e José Torcato.
Após a classificação do Cante Alentejano como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2014, o grupo renovou-se e surgiu com uma nova imagem, novo traje e novas vozes, tendo duplicado o número de elementos.
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