Santa Comba Dão e os seus músicos
Músicos naturais do Concelho de Santa Comba Dão
Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.
- António Neves (saxofone)
- Horácio Ferreira (clarinete)
- Igor Varela (clarinete)
- Maria Gomes (clarinete)
- João Neves (clarinete)
- José Pedro Morais (composição/ percussão)
- João Sequeira (percussão)
- Mário Cruz (piano/direção)
- Nuno Figueiredo (composição, 1982)
- Rafaela Monteiro (canto, the Voice 2020)
- Ricardo Monteiro (percussão)
Horácio Ferreira
FOI NOTÍCIA
O Jornal do Centro de 5 de novembro de 2016 noticiava:
“O jovem clarinetista de Pinheiro de Ázere de Santa Comba Dão, Horácio Ferreira, atuou na última semana no Bardican Centre, em Londres, perante meio milhar de pessoas e está agora concentrado nos próximos 15 concertos agendados na Europa, nomeadamente, em Budapeste, Birmingham e Colónia, entre outras cidades e capitais europeias. Esta digressão internacional termina a 12 de maio, na Casa da Música, no Porto. Até ao próximo verão, o músico assegura que vai gravar o seu primeiro álbum.
Horácio Ferreira nasceu para a música na Sociedade Filarmónica Lealdade Pinheirense, aos sete anos. Foi aí que teve o primeiro contacto musical e experimentou pela primeira vez o clarinete. Desde então seguiu-se uma longa viagem, sempre em progressão, com um crescimento e uma evolução rápida e sempre em alta. A reação dos pais ao talento do filho foi num primeiro momento de algum receio e isso aconteceu quando decidiu ir estudar para a Escola Profissional de Música de Espinho.
“Não foi fácil, porque a música não era vista como uma opção profissional, mas sim como um hobby – ainda acontece hoje, mas cada vez menos -, naturalmente a minha mãe tinha receio de uma mudança tão radical como esta. Fui dos primeiros músicos profissionais na minha zona. Porém, sempre tive o apoio de que precisava em casa e, por isso, estou muito agradecido”, conta Horácio Ferreira.
Depois do Conservatório e de frequentar várias escolas de música, optou por apostar em fazer mais concertos e ter alguém que pontualmente o aconselhasse. Revelou que está a ser aconselhado por Nicolas Baldeyrou, em Paris. Justifica a intenção de ter que sair de Portugal na tentativa de melhorar e conhecer outros conceitos, ideias e estar aberto a novos desafios. Explica que não é por necessidade, “mas sim uma busca para ganhar mais competências”. “Estudei numa escola de referência em Portugal, a Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), e após a conclusão da minha licenciatura, o melhor para mim seria, sem dúvida, trocar de ares e seguir um novo caminho. Não foi por isso uma prioridade, mas sim uma opção” assume. Estudar com Michel Arrignon (clarinetista francês) foi um marco importante para a sua carreira.
Adiantou que seria injusto não falar em Luís Carvalho, já que “foi ele que me fez ver a música de uma forma mais profissional e soube motivar-me para ser cada vez melhor. E claro, António Saiote, com quem obtive o meu diploma na ESMAE.
“Pode dizer-se que todos foram construindo o clarinetista e a pessoa que sou hoje”. O músico de Santa Comba Dão destacou que em Portugal tem merecido atenção de diversas pessoas e entidades, muito graças ao facto de ter sido o Jovem Músico do Ano 2014.
Fonte: Jornal do Centro, artigo edição impressa n.º 759 (04/11/2016), página 30
Fonte: Horácio Ferreira facultou a informação relativas a Rafaela Monteiro (canto, the Voice 2020), Maria Gomes (clarinete), Igor Varela (clarinete), Ricardo Monteiro (percussão), António Neves (saxofone), João Neves (clarinete), Mário Cruz (piano/direção), João Sequeira (percussão), José Pedro Morais (composição/percussão), Nuno Figueiredo (composição).
NOTAS SOBRE A MELOTECA E O MUSORBIS
1. Agradecemos a cooperação, imagens e textos, conteúdos que vamos inserindo na medida das possibilidades.
2. Foram solicitadas informações sobre os músicos e o património musical concelhio a todos os municípios do País e só 5% responderam.
3. Lançado há 15 dias, o Musorbis (www.musorbis.com) é uma construção, como se refere em cada página de músicos do concelho.
4. Tendo já a Meloteca milhares de biografias, ambos os sítios se incrementam um ao outro.
5. Qualquer músico profissional pode sugerir o seu próprio nome ou de outros, e gostamos de referir as fontes para manter a credibilidade da obra.
6. Qualquer músico profissional pode constar na Meloteca (www.meloteca.com) o que, na forma simples, não tem custos.
7. Quem desejar ter um lugar de destaque pode também fazê-lo e assim ajudar ambos os projetos a crescerem de forma sustentada.
8. Sendo que existem 308 concelhos em Portugal, cada um terá a sua página de músicos, a sua página de órgãos de tubos, a sua página de iconografia musical, as suas salas de concerto, e outros artigos que ainda estão a ser definidos.
9. A Meloteca e o Musorbis estão a ser desenvolvidos com o meu trabalho, a ajuda do meu filho, a cooperação de voluntários e o dinheiro que eu pago a uma agência digital para a construção e mudanças estruturais.
10. Nem a Meloteca, lançada em 2003, nem o Musorbis, lançado em 2020, recebe qualquer apoio institucional.
11. Meloteca e Musorbis são projetos para anos e décadas, e estou a tentar prepará-los para que me sobrevivam.