Santo Tirso e o seu folclore
Folclore de Santo Tirso
Grupos etnográficos, tradições e atividades no Concelho
- Grupo Folclórico de S. Martinho do Campo
- Grupo Folclórico de Santa Cristina do Couto
- Rancho Etnográfico Santa Maria de Negrelos
- Rancho Folclórico de Santo André de Sobrado (Vila das Aves)
- Rancho Folclórico de S. Mamede de Negrelos
- Rancho Folclórico de S. Pedro de Roriz
- Rancho Folclórico de S. Salvador de Monte Córdova
- Rancho Folclórico Santa Eulália de Lamelas
- Rancho Típico de Santa Maria da Reguenga
Rancho Folclórico de Santo André de Sobrado (Vila das Aves)
Sobrado é um lugar de Vila das Aves. No mês de abril de 1955, aquando da organização de um cortejo para angariação fundos para a construção de Patronato (Casa dos Pobres) um grupo de rapazes e raparigas do Lugar de Sobrado encantaram a freguesia com as suas danças e seus cantares. Tal foi o entusiasmo que, em 6 julho de 1956, nasceu o Rancho de Santo André de Sobrado.
Durante uma década, este Rancho, levou a vários cantos de Portugal as danças e cantares do povo de Sobrado, vindo a dar-se um interregno nos anos 60. Na década de 1990, alguns dos elementos fundadores juntaram-se para celebrar o santo padroeiro, Santo André, e darem de novo vida ao Rancho situado na Região de Entre Douro e Minho e detentor de vasto reportório. Tem-se mantendo fiel na recolha dos trajes, danças e cantares da sua região, organizando o seu festival em junho. Tem percorrido Portugal de Norte a Sul. Já se apresentou em Espanha e França.
(Em Valongo existe um rancho com o mesmo nome.)
Grupo Folclórico de S. Martinho do Campo
Associação cultural de natureza etnográfica, o Grupo Folclórico de S. Martinho do Campo foi fundado a 23 de abril de 1957 e tem-se dedicado à conservação do Folclore.
GFSMC
Grupo Folclórico de Santa Cristina do Couto
O Grupo Folclórico de Santa Cristina do Couto foi fundado em 18 de junho de 1977. Pertence à Freguesia que lhe deu o nome, Concelho de Santo Tirso, e está inserido na Região do Baixo Minho/Ave. Fez a sua primeira apresentação ao público em 1978. Desde então, procura apresentar com rigor as danças e cantares, bem como o modo de trajar daqueles que viveram em Santa Cristina do Couto no fim do século XIX e princípio do século XX (1890- 1910).
É membro efetivo da Federação do Folclore Português e sócio fundador da Associação de Folclore e Etnografia de Santo Tirso.
RFSCC
De Norte a Sul do País, Açores e Madeira e Estrangeiro, tem participado em festivais nacionais e internacionais de Folclore. Organiza todos os anos o Festival de Folclore, Exposição de Trajes e Utensílios Antigos, Encontro de cantadores de Janeiras e Reis, além das festas das Rosas e de S. Martinho, também estas com Festival de Folclore.
Rancho Etnográfico Santa Maria de Negrelos
Sócio efetivo da Federação do Folclore Português e do INATEL, o Rancho Etnográfico de Santa Maria de Negrelos foi fundado a 22 de setembro de 1991. Embora pertencendo à freguesia de Roriz optou pela designação de Santa Maria de Negrelos, em memória da extinta freguesia do mesmo nome, anexada em 1575 ao Mosteiro de Roriz. Foi com a intenção de preservar e dar continuidade às raízes culturais dos seus costumes, bem expressos nos seus cantares, nas suas danças e na sua música, que em 1991 se formou o Rancho Etnográfico de Santa Maria de Negrelos. Organiza anualmente o seu festival e participa em festas e festivais em todo o país e no estrangeiro.
RESMN
Rancho Folclórico de S. Mamede de Negrelos
O Rancho Folclórico de S. Mamede de Negrelos foi fundado a 2 de março de 1990 e fez a sua primeira atuação em público a 14 de setembro de 1991. Desde então tem percorrido várias regiões do país, efetuou a sua primeira participação televisiva em 1999 no programa praça da alegria da R.T.P., passando também em 2001 pelo programa Lunar da TV Galiza (Espanha).
As suas danças e cantares são da Região de entre Douro e Minho. Tem como principal dança o “Vira da nossa Terra”, em que faz homenagem à padroeira do Rancho, Santa Verónica. O Rancho Folclórico de S. Mamede de Negrelos apresenta-se trajado com as vestes características da sua região.
RFSMN
Rancho Folclórico de S. Pedro de Roriz
O Rancho Folclórico de S. Pedro de Roriz foi fundado em 1989 e pretende ser o embaixador da sua terra e da sua cultura milenar. Para tal investigou e recolheu elementos que lhe permitem reproduzir com fidelidade as danças, os cantares e os trajes do povo.
A gente de Roriz nasceu à volta do seu mosteiro, de arquitetura românica, e ainda hoje conserva traços bem visíveis do seu passado longínquo. Gente que vivia do amanho das terras, mantém bem vivas as tradições, danças e cantares que nos recordam o ambiente festivo das malhas, das sachas, das desfolhadas ou das vindimas, que amenizavam o peso do trabalho rural.
RFSPR
Membro da Federação do Folclore Português e do INATEL, o grupo participou em vários festivais nacionais e internacionais do Folclore, de Norte a Sul do País, . Atuou em Espanha e no México (2001). Esteve no programa “Praça da Alegria” transmitido desde Santo Tirso (2009).
Rancho Folclórico de S. Salvador de Monte Córdova
O Rancho Folclórico de S. Salvador de Monte Córdova é uma associação de natureza etnográfica do concelho de Santo Tirso.
RFSSMC
Rancho Folclórico Santa Eulália de Lamelas
O Rancho Folclórico de Lamelas foi fundado 16 de março de 1963. Os trajes correspondem às vestes utilizadas noutros tempos e são os trajes de lavradeira rica, lavradeira pobre, traje domingueiro e traje de linho. Os instrumentos musicais usados pelo Rancho são as concertinas, violas, cavaquinhos, violas braguesas, reco-reco, tambor e ferrinhos. O Rancho Folclórico de Santa Eulália de Lamelas é filiado na Federação Portuguesa de Folclore. Realiza todos os anos o seu Festival de Folclore.
RFSEL
Rancho Típico de Santa Maria da Reguenga
Fundado em 1956 na freguesia da Reguenga do Concelho de Santo Tirso, o Rancho Típico de Santa Maria da Reguenga é uma das coletividades mais típicas e características da sua Região. Situado no Vale do Leça o seu folclore foi nitidamente influenciado pelo folclore minhoto e maiato.
Mantendo-se inalteráveis ao longo dos anos, os seus trajes remontam aos finais do século XVIII, destacando-se os de galinheira e lavradeira rica. Atuou de Norte a Sul de Portugal, nos Açores e na Madeira. Efetuou digressões por Espanha, França, Alemanha, Inglaterra e Brasil.
Membro fundador da Federação de Folclore Português e organizador de um elevado número de iniciativas de carácter etnográfico e folclórico, o Rancho Típico de Santa Maria da Reguenga tem como primordial objetivo a preservação e divulgação genuína do folclore do Vale do Leça.
RTSMR