Tag Archive for: música em Alcochete

Festival de Piano de Alcochete
Festivais de Alcochete

Ciclos, cursos, concursos, palestras, simpósios, jornadas e festivais de música e dança no Concelho

Festival de Piano de Alcochete

O Festival de Piano de Alcochete é uma iniciativa conjunta do CRAM (Conservatório Regional de Artes do Montijo) e da ESART (Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco). A V edição decorre de 2 a 5 de junho de 2022, no Fórum Cultural de Alcochete. O programa inclui classes de aperfeiçoamento com Théodore Paraskivesco, Jill Lawson e Eduarda Barreirinho; concertos por António Victorino d’Almeida, Tomohiro Hatta, Hands Duo e Orquestra Arco Ribeirinho; e conferências por Rui Vieira Nery, Luís Pipa, Luísa Tender e Vera Fonte.

Festival de Piano de Alcochete

Festival de Piano de Alcochete

Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense
Escolas de Música em Alcochete

Estabelecimentos do ensino especializado de música no Concelho. Em geral, as bandas filarmónicas também possuem a sua escola de música: veja ao fundo informação sobre as bandas de música do Concelho.

Academia Portuguesa de Música e Artes

Rua Carlos Manuel Rodrigues Francisco Lt. 11 RC Dt
2890-042 Alcochete
Tlm. (+00 351) 915 076 639

Beep Música

R. 8 de Março Lote 2C
2870-504 Sarilhos Grandes
Tlm. (+00 351) 932 862 565

O Artesão do Som – Ensino de Música, Lda.

R. do Bocage 86
2890-052 Alcochete
Tel. (+00 351) 210 875 172

Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense

Praça José Coelho, 46
2890-240 Samouco
Tel. (+00 351) 212 313 050

Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense

Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense

Banda de Alcochete
Filarmónicas de Alcochete

Bandas de Música, história e atividades no Concelho

  • Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense
  • Sociedade Imparcial 15 de Janeiro
Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense

Fundada a 1 de dezembro de 1919 e reconhecida de utilidade pública, a Banda da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense desenvolve a sua atividade nas áreas cultural, musical, recreativa, desportiva e de apoio social. Tem como base de formação dos seus músicos uma Escola de Música, que começou a funcionar algum tempo antes da fundação da própria Banda.

A sua primeira atuação fora do Samouco teve lugar em Cascais, utilizando como transporte uma das muitas fragatas que sulcavam o rio Tejo na época. Consta dos seus registos um concerto musical em homenagem prestada a Gago Coutinho e Sacadura Cabral, pela odisseia na travessia aérea no Oceano Atlântico, entre Portugal e Brasil.

Do seu historial fazem parte ilustres músicos e maestros, com destaque para Francisco Domingos Taneco e seu filho Jorge Taneco.

SFPLS

Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense

Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense

A Banda é composta por cerca de 50 elementos, praticamente todos formados na Escola de Música da Coletividade. A sua atividade tem-se desenvolvido de norte a sul do país em festas populares, religiosas, desfiles, concertos, intercâmbios musicais, ações levadas a efeito pelo INATEL e autarquias, assim como em espetáculos tauromáquicos, numa média superior a 50 atuações por ano.

Entre as décadas de 70 e 80 atuou 11 anos consecutivos nas festas de Nossa Senhora das Angústias em Ayamonte – Espanha, retomando a sua presença no decorrer da década de 90 até aos dias de hoje, onde continua a marcar o seu cunho e a ser muito acarinhada por gentes de terras andaluzas.

Participou em várias acontecimentos ligados à tradição e cultura tauromáquicas em vários pontos do grupo central do arquipélago dos Açores, na Graciosa e Terceira. Em 2010, lançou o seu novo trabalho discográfico: “Banda do Samouco – Campo Pequeno”, no qual a formação samouquense interpreta 16 dos pasodobles mais aplaudidos na praça número um do país. É dirigida pelo Maestro Sérgio Oliveira.

Sociedade Imparcial 15 de Janeiro

A Sociedade Imparcial 15 de Janeiro é uma coletividade de cultura e recreio de Alcochete fundada em 1898. Tem promovido as artes do teatro, do canto e da música, embora o seu ex-libris seja a sua escola de música e a sua banda, e mais recentemente, após 45 anos de inatividade o renascer do seu Orfeão.

O primeiro lugar no concurso nacional de bandas civis organizado pela E.D.P., a gravação de três discos e ainda uma colectânea destes num único CD, a Medalha de Ouro do Concelho de Alcochete, o reconhecimento de Instituição de Utilidade Pública, a Medalha de Mérito Cultural atribuída pela Secretaria de Estado da Cultura, os dois troféus R.T.P. “João Moreira de Almeida” para a melhor banda taurina, a Medalha de Prata da Federação das Colectividades de Cultura e Recreio, a distinção de Sócio de Honra “Ribatejano Ilustre” da Casa do Ribatejo, o “Galardão de Destaque da Temporada 1999”, atribuído pela Tertúlia Tauromáquica Sobralense, são momentos altos da nossa banda e da nossa coletividade.

Em 2001 gravou o 4º disco, deslocou-se à ilha Terceira-Açores e ganhou o prémio da Rádio campanário para a melhor banda taurina do país. A Banda é composta por músicos oriundos, na sua maioria, da sua escola de música. A Banda e o Orfeão são dirigidos desde 1998 pelo maestro António Francisco Rei Menino.

BA

Banda de Alcochete

Banda de Alcochete

Coretos do Concelho de Alcochete

Edificados em largos e jardins centrais das cidades, vilas ou aldeias, muitas vezes junto à Igreja Matriz, os coretos são equipamentos musicais marcantes na vida cultural e social das populações. São utilizadas, geralmente pelas bandas filarmónicas. Em alguns casos, são propriedade da filarmónica que o mandou construir. Em tempos mais recentes, os coretos têm vindo a ser utilizados também por outro agrupamentos musicais.

Alcochete . Largo Gago Coutinho

Coreto

Coreto de Alcochete, Largo Gago Coutinho

Coreto de Alcochete, Largo Gago Coutinho

Do lado norte da Igreja Matriz, o jardim foi projetado por António Facco Viana Barreto. Situado no Largo Almirante Gago Coutinho, na sede do Concelho, o coreto foi inaugurado a 15 de janeiro de 1956, por ocasião dos 58 anos da restauração do concelho de Alcochete. É um equipamento de caráter popular, de planta exagonal e composição simples.

Samouco . Praça José Coelho

Coreto

Coreto do Samouco, Praça José Coelho

Coreto do Samouco, Praça José Coelho

O coreto existente na Praça José Coelho foi inaugurado a 26 de setembro de 1981. É um elemento artístico e decorativo de uma das praças emblemáticas da Vila e que é também um espaço de eleição de atuação da Banda de Música da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense.

No que se refere à arquitetura civil o núcleo urbano antigo de Samouco integra uma diversidade de edifícios, na sua maioria construções tradicionais, principalmente casas de habitação, algumas datadas do século XIX. Outros integrados nas antigas quintas agrícolas, nomeadamente a Quinta do Braga, atualmente ocupada pela Junta de Freguesia, ou a Quinta de S. Brás, que alberga uma unidade de turismo de habitação. Destaque ainda para a Casa do Mirante, edifício revivalista do princípio do século XX, que se desenvolve em torno de uma torre octogonal de quatro pisos, profusamente decorada com azulejos e ferros forjados.

No mesmo local figura também uma réplica do “Chafariz de Roda” mandado construir por ordem da Junta de Freguesia e Câmara Municipal de Alcochete em 1992, devolvendo à população um símbolo indissociável da história recente da Freguesia. Inaugurada em 1994 a Estátua do Cavador pretende homenagear os trabalhadores rurais que desde épocas recuadas viveram e exerceram a sua atividade na freguesia. Da autoria do mestre Romeu Correia a estátua do cavador está situada na Praça da Liberdade, defronte do edifício da Junta de Freguesia.

No capítulo do património religioso, destacam-se a igreja de S. Brás, cuja edificação remonta ao século XVI, e ostenta nas suas paredes interiores painéis pintados em azulejos com cena alusivas à vida do santo patrono, e a ermida de Nossa Senhora da Conceição dos Matos, construída durante o século XVI, situada junto à estrada entre Alcochete e Samouco.

A Associação Cultural, Recreativa e Desportiva do Rancho Folclórico de Danças e Cantares do Passil
Folclore em Alcochete

Tradições, atividades e grupos folclóricos no Concelho

  • Estremadura (Estremadura Sul)
  • Distrito: Setúbal
  • Concelho: Alcochete

3 grupos

  • Associação Cultural, Recreativa e Desportiva do Rancho Folclórico de Danças e Cantares do Passil
  • Grupo Folclórico de Danças e Cantares da Fonte da Senhora
  • Rancho Folclórico “Os Camponeses” de São Francisco
A Associação Cultural, Recreativa e Desportiva do Rancho Folclórico de Danças e Cantares do Passil

A Associação Cultural, Recreativa e Desportiva do Rancho Folclórico de Danças e Cantares do Passil foi fundada a 19 de janeiro de 1991. Tem a sua ação centrada no Rancho Folclórico que surgiu por iniciativa de uma professora do 1.º Ciclo para ocupar os tempos livres das crianças da localidade. Aquando da sua criação, os dirigentes do Rancho fizeram a recolha das danças e cantares das populações que vinham de vários pontos do País para trabalhar nas lezírias e nos arrozais. “Cavalo Sueste”, “Corridinho do Barrete Verde”, “Fandango”, “Bailarico de Pancas” e “Lezírias de Alcochete” são algumas das modas originais.

RFDCP

A Associação Cultural, Recreativa e Desportiva do Rancho Folclórico de Danças e Cantares do Passil

A Associação Cultural, Recreativa e Desportiva do Rancho Folclórico de Danças e Cantares do Passil

O Grupo procura assim manter viva a memória das profissões que antigamente ocupavam os trabalhadores da região, com a apresentação em palco dos trajes de Salineiro, Campino de Gala e de Trabalho, de Corticeiro, de Lavrador, da Mondina Domingueira e da Mulher do Campino, entre outros. A componente musical deste Rancho é constituída por um cantador e uma cantadeira, três acordeonistas e os tocadores de vários instrumentos: bilha, matraca, reco-reco, pandeireta, cana, martelo, ferrinhos e maracas.

Grupo Folclórico de Danças e Cantares da Fonte da Senhora

O Grupo Folclórico de Danças e Cantares da Fonte da Senhora foi fundado a 19 de novembro de 1987 e nas suas atuações representa a província da Estremadura Sul, região conhecida etnograficamente por região caramela.

RFDCFS

Grupo Folclórico de Danças e Cantares da Fonte da Senhora

Grupo Folclórico de Danças e Cantares da Fonte da Senhora

Membro da Federação Portuguesa de Folclore desde 2006, este grupo é um dos três ranchos folclóricos em atividade no concelho de Alcochete, com origem e sede na localidade da Fonte da Senhora que dista 8 km da sede do concelho. “Aonde vais Mariazinha”, “Moda da Atalaia”, “Vira das Rosas”, “Bailarico de Pancas” e “Picadinho Caramelo” são algumas das modas que o Grupo tem orgulho em cantar e danças nas suas apresentações.

O Rancho da Fonte da Senhora, que ostenta trajes dos finais do século XVIII, princípios do século XIX, tem representado a sua etnografia em vários festivais nacionais e internacionais, destacando-se atuações em Espanha (Algeciras, Múrcia e Onil), França (Roubaix) e Suíça (Moudon).Em 2011, realizou o XXIII Festival de Folclore.

Para inserir um grupo ou historial em falta, envie para Meloteca@meloteca.com: será inserido gratuitamente. A fotografia em destaque neste momento é aleatória. Para ter foto destaque, contactos atualizados e estar no topo durante um ano opte pelo DESTAQUE Musorbis (10€). As receitas ajudarão a criar o mapa interativo da música em Portugal.

Rancho Folclórico “Os Camponeses” de São Francisco

Associado da Federação de Folclore Português desde 1998, o Rancho Folclórico “Os Camponeses” de São Francisco foi fundado a 30 de julho de 1955. Os trajes etnográficos marcaram o início deste Rancho que começou por identificar atividades tradicionais do trabalho no campo ou dos trajes de Domingo.

Entre 1968 e 1988, o Grupo esteve inativo devido à guerra no Ultramar. Em 1988 foi reativado, apresentando-se os elementos com traje único, uma situação que foi alterada no ano seguinte. A partir dessa data, o Grupo encetou um processo de recolha dos trajes, das modas e das músicas transmitidos de geração em geração, que revelam um folclore de influência, ou seja, transmitido por pessoas que vieram de outros pontos do País para viver na Região.

O Rancho Folclórico “Os Camponeses” de São Francisco tem um repertório de cerca de 30 modas, 16 pares de dançarinos e a tocata é composta por acordeonistas, cantadores, tocadores de gaita-de-beiços, bilha, reco-reco, ferrinhos, pinhas, pedras e cana. Os trajes de trabalho no campo, campino de gala, campino domingueiro, salineiro, mondinas, condutor e roçador de tojo e lavrador rico destacam-se no Grupo que é conhecido pelos seus quadros etnográficos.

Fontes do Musorbis Folclore:

No Musorbis foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos. Para facilitar a leitura, foram retirados pormenores redundantes e subjetivos, e foram corrigidos erros de português.

Destaque o seu grupo!

Destaque Musorbis

Destaque Musorbis

Para inserir um grupo ou historial em falta, envie para Meloteca@meloteca.com: será inserido gratuitamente. A fotografia em destaque neste momento é aleatória. Para ter foto destaque, contactos atualizados e estar no topo durante um ano opte pelo “Destaque Musorbis” (10€).

Armando Crispim, contrabaixista, de Alcochete
Músicos naturais do concelho de Alcochete

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis tem como objetivo aproximar dos munícipes os músicos e o património musical.

  • Armando Crispim (contrabaixo)
  • Fernando Ramos (maestro)
  • Jorge Taneco (maestro)
  • José Redinha (etnólogo, 1905-1983)
  • Manuel Gomes da Mestra (1906-1986)
Armando Crispim

Armando José Crispim, contrabaixista, nasceu em Alcochete em 1931 e morreu em 2022. Primo direito do Padre Crispim, Armando fez a instrução primária na escola do Rossio com o professor João Santos Nunes. Recebeu as primeiras noções de música do músico e alcochetano Manuel Gomes da Mestra (1906-1986) no antigo edifício da Sociedade que Armando considerava a sua segunda casa. Colaborou com a Banda de Alcochete dos 13 aos 40 anos. O seu primeiro instrumento foi trompete (solista). Depois tocou trombone e também bombardino. Foi mestre da banda da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense.

Aos 21 anos, Armando Crispim ingressou na Banda do Regimento de Infantaria n.º 1 de Lisboa, onde permaneceu até aos 23 anos. Em seguida, concorreu à banda da Guarda Nacional Republicana (Lisboa) que o admitiu e reteve durante 28 anos. Cumulativamente às actividades profissionais, Armando Crispim estudou 10 anos no Conservatório, finalizando o seu curso de contrabaixo de cordas com 18 valores e acabando por ser convidado para professor do mesmo instrumento na referida instituição (1970).

Armando Crispim fez parte da Orquestra Filarmónica de Lisboa na qualidade de convidado para o cargo de solista A. Com esta mesma categoria, mais tarde, também fez parte da Orquestra Sinfónica do Teatro Nacional de São Carlos. Colaborou várias vezes com a Orquestra Gulbenkian.
Trabalhou vários anos, em cursos separados, com o mestre austríaco contrabaixista Ludwig Streicher (1920-2003). Em Estocolmo, no dia 8 de Dezembro de 1985, «Armando Crispim, contrabaixista da Orquestra Sinfónica do Teatro Nacional de São Carlos, e Carlos Alberto Fontes, violinista da Orquestra Sinfónica da RTP, são os […] dois embaixadores [de Portugal] na Filarmónica Mundial» (“Telestar”, n.º 3, Nov., 1985). Segundo o testemunho de Armando Crispim, eram 110 músicos de 55 países.

Armando Crispim, contrabaixista, de Alcochete

Armando Crispim, contrabaixista, de Alcochete

José Redinha

José Redinha (1905-1983) foi etnógrafo e funcionário da administração colonial portuguesa em Angola. Não teve formação universitária durante a juventude e trabalhou como funcionário no Posto Administrativo do governo colonial português na localidade de Chitato (Angola).

Leia AQUI a biografia completa.

José Redinha, etnólogo, de Alcochete

José Redinha, etnólogo, de Alcochete