Tag Archive for: música em Mora

Órgãos de tubos de Mora, créditos Joaquim Silva
Órgãos de tubos do Concelho

A 1 de maio de 2022 o organeiro Joaquim Silva (JMS Organaria) publicou no seu Perfil fotos sobre a Bênção do órgão, pelo Arcebispo de Évora, inserido nas Festas de Nossa Senhora da Graça, na Vila de Mora. A JMS ORGANARIA agradece ao Sr. Padre Nelson Fernandes, pela confiança depositada na equipa. Não foram dadas informações sobre o organeiro, ano de construção e composição do órgão.

A JMS Organaria integra o mini-cluster de indústrias especializadas em construção de componentes para órgão de Vila Nova de Famalicão, único do género no mundo, colaborando estreitamente com as renomadas empresas Bom Organum e JF Organpipes. É uma empresa altamente especializada na construção de tubos de palheta, contando com uma ampla experiência e reconhecimento profissional no setor. Tem-se dedicado à realização de restauros de órgãos, bem como à avaliação técnica, manutenção e afinação periódica de órgãos, tanto modernos como históricos.

Órgãos de tubos de Mora, créditos Joaquim Silva

Órgãos de tubos de Mora, créditos Joaquim Silva

Festival “Música no Rio – Os Outros Sons do Fluviário”
Festivais de Música em Mora

Ciclos, encontros e festivais de música no Concelho

Festival “Música no Rio – Os Outros Sons do Fluviário”

O Festival “Música no Rio – Os Outros Sons do Fluviário” é um evento que marca pela diferença, seja pelo ambiente natural e idílico em que acontece, seja pela oferta musical diversificada. Pelo palco deste evento já passaram nomes como Ana Moura, António Zambujo, Sinfonietta de Lisboa, Rão Kyao, Sérgio Godinho, entre outros.

O Parque Ecológico do Gameiro recebeu em 2021, a 11ª edição do Festival “Música no Rio – Os Outros Sons do Fluviário”. Depois de um ano de interregno devido à pandemia de Covid-19, a música regressou ao palco natural do Gameiro, em Cabeção – Mora. Jorge Palma e Marco Oliveira, a 14 e 15 de Agosto, respectivamente, foram os cabeças de cartaz do evento, que este ano se apresentou em moldes diferentes realizando-se apenas um fim-de-semana.

Festival “Música no Rio – Os Outros Sons do Fluviário”

Festival “Música no Rio – Os Outros Sons do Fluviário”

Folclore em Mora

Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho

  • Região: Alentejo (Alto Alentejo)
  • Distrito: Évora
  • Concelho: Mora
Grupo Recreativo e Rancho Folclórico de Cabeção

O primeiro grupo de Cabeção nasceu em 1953, quando se deu a inauguração da luz elétrica. Após essa data, têm sido criados vários grupos para representar as tradições da sua terra.

O Grupo Recreativo e Rancho Folclórico de Cabeção atual foi fundado em 2004. Os trajes são fiéis aos usados em 1910 e representam, no caso feminino, a mondadeira, mulher do monte, aguadeira, traje domingueiro, entre outros. Os trajes masculinos são representados pelo pastor, arrozeiro, guarda portão, porqueiro, vindimeiro, tirador de cortiça e traje domingueiro.

Com cerca de 40 elementos, já atuou em festivais de folclore de norte a sul do país, e fez uma deslocação à Turquia.

Banda Filarmónica do Grupo Musical Paviense

Filarmónicas de Mora

Bandas de Música, História e Atividades no Concelho

Banda Filarmónica do Grupo Musical Paviense

A Banda Filarmónica do Grupo Musical Paviense atuou pela primeira vez nas Festas do Santíssimo Sacramento, em Pavia, no dia 2 de setembro de 2017.

BFGMP

Banda Filarmónica do Grupo Musical Paviense

Banda Filarmónica do Grupo Musical Paviense

Padre António Marvão, coletor, de Mora
Músicos naturais do Concelho de Mora

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

Padre António Marvão, coletor, de Mora

Padre António Marvão, coletor, de Mora

António Alfaiate Marvão nasceu a 23 de dezembro de 1903 na Amareleja. Fez os estudos primários numa escola da sua terra natal e aprendeu a tocar violino de forma autodidata. Concluídos os estudos primários, António exerceu a profissão de sapateiro, que veio a abandonar em 1927 para ingressar no Conservatório Nacional de Lisboa. Em1930, fundou uma orquestra de cordas em Santo Aleixo da Restauração.

Em 1931 ingressou no Seminário de Serpa, onde iniciou estudos eclesiásticos. Foi ordenado padre em 1940. De 1940 a 1942 foi prefeito e professor no seminário de Beja, altura em que surgiram as suas primeiras publicações. Em 1946 publicou o seu primeiro trabalho no Arquivo de Beja sobre o cante alentejano, apresentando as suas primeiras recolhas musicais de modas com texto e partitura. Em 1955, publicou o cancioneiro Alentejano, uma obra pioneira sobre este repertório.

De 1956 a 1985 aprofundou as origens do cante alentejano, mantendo-se fiel à tese da origem do cante no fabordão do século XII. Foi membro de júri em comissões e concursos de folclore e dirigiu vários grupos corais alentejanos, que “ensinava” a cantar, com um cunho pessoal baseado na sua formação erudita. Faleceu, na terra que o viu nascer, a 2 de fevereiro de 1993.