Tag Archive for: música em Paços de Ferreira

Castanholas de Freamunde
Castanholas de Freamunde

O grupo “Castanholas de Freamunde – Pedaços de Nós” foi criado em 2004 e fez a sua primeira aparição pública a 25 de Junho de 2005 tendo contado inesperadamente com a presença de 800 pessoas na sua primeira actuação ao vivo.

O projecto tem como objectivo recuperar este instrumento que, tendo forte tradição na terra e região, estava a desaparecer. A sua tradição nesta terra prende-se com o facto de Freamunde ser uma terra de marceneiros e de móveis desde os anos 20 do século passado. Sendo um instrumento de madeira e de fácil execução era construído pelos marceneiros para se divertirem e era um brinquedo acessível que podiam oferecer aos filhos. O grupo musical é constituído por cerca de 30 elementos, contando na sua maioria com “castanholeiros”, com 2 cantoras, 1 cantor, viola baixo, viola semi-acústica, cavaquinho e viola de arco.

Do seu repertório fazem parte canções da música tradicional e popular portuguesa.

A indumentária é constituída por uma boina preta, calça de cotim, um tecido barato que hoje já não se fabrica, camisa de colareta e chulipas, um calçado de madeira e tira de couro construída pelos tamanqueiros da terra e que representa uma forma de homenagear e perpetuar a forma como os trabalhadores da Fábrica do Albino de Matos se vestiam e calçavam. Esta fábrica, que nos anos 20 do século passado já tinha 100 funcionários, foi pioneira e impulsionadora da indústria do móvel nesta região, podendo dizer-se que foi aí que o móvel nasceu, dando origem a que esta região seja hoje conhecida como a Capital do Móvel.

As “Castanholas de Freamunde – Pedaços” lançaram um CD aquando da sua apresentação pública, estando prevista a edição de um DVD que permitirá transmitir de uma melhor forma a sua música e a originalidade do seu espectáculo. O grupo conta já com inúmeras actuações em feiras de artesanato, feiras medievais, romarias, associações culturais e recreativas.

Actuou ao vivo (sem playback) no programa da RTP, “Praça da Alegria”, na Casa da Música, no Porto, numa convenção da Vodafone, assim como a pequena digressão feita pelas loja FNAC de Santa Catarina, GaiaShopping, NorteShopping e MarShopping, Pavilhão Rosa Mota – Porto, nos Cantares de Janeiras da Diocese do Porto, Bolsa de Turismo de Lisboa, Sebastianas – Freamunde; Agrival – Penafiel, Feira de Artesanato da Mealhada, Festa da Cereja em Alfândega da Fé, Feira da Capital do Móvel, S. Martinho – Penafiel, Festival Quintandona, Festival de Música Tracional de Penalva do Castelo, entre muitas outras actuações.

O espectáculo das “Castanholas de Freamunde – Pedaços de Nós”, é um momento de festa, de alegria, de sentir a nossa alma a vibrar com as nossas raízes e tradições musicais.

Fonte: Associação Cultural e Recreativa Pedaços de Nós

Castanholas de Freamunde

Castanholas de Freamunde, na Praça da Alegria

Vocal Art Ensemble
Coros de Paços de Ferreira

Agrupamentos vocais no Concelho

Vocal Art Ensemble

O Vocal Art Ensemble é um projeto de música coral nascido em 2018, após os elementos e o maestro do grupo Ensemble Vocal de Freamunde terem decidido seguir um novo rumo.

A este projeto, os vários membros emprestam, não só a sua vontade de espalhar a música coral nacional e internacionalmente, mas também a sua experiência e um vasto e consolidado repertório de grande qualidade e dificuldade.

O repertório do grupo, multifacetado e cuidadosamente selecionado pelo maestro, baseia-se, primeiramente, no género musical folk, embora a música sacra goze, também, de grande importância na atividade do grupo.

Enquanto parte do grupo Ensemble Vocal de Freamunde, os elementos deste projeto tiveram a oportunidade de participar em diversas competições e festivais nacionais e internacionais, das quais se destacam: Festival Internacional de Coros de Preveza, Grécia (Julho de 2006) – onde ganharam uma medalha de Bronze no Concurso de Música Sacra; Festival Internacional de Cantonigrós – Barcelona (Julho de 2008), onde obtiveram um honroso 6.º lugar, e Vivace Internacional Choir Festival – Hungria (Agosto de 2008), onde foram vencedores na categoria Folk.

Do repertório apresentado em concerto, destacam-se, ainda, as obras Carmina Burana, de Carl Orff, Requiem de Fauré e Missa Solemnis de Beethoven, no concerto de abertura dos Dias da Música 2013, no Centro Cultural de Belém.

O coro é dirigido pelo maestro Sílvio Cortez

Vocal Art Ensemble

Vocal Art Ensemble, de Paços de Ferreira

Walk & Dance, Freamunde, Paços de Ferreira
Festivais de Música em Paços de Ferreira

Ciclos, encontros, temporadas e festivais de música no Concelho

Ciclo de Música ao Luar do Festival Inventa

Sítio: www.festivalinventa.pt

O Ciclo de Música ao Luar, do Festival Inventa, é um evento em que projetos emergentes da música nacional se associam às paisagens naturais dos territórios intervencionados, em 2021/2022. Parques naturais, paisagens protegidas, espaços envolventes a áreas arqueológicas e outras edificações classificadas servem de cenário para concertos intimistas ao luar, para ver, ouvir e sentir. O Ciclo alcança os concelhos de Cabeceiras de Basto, Paredes, Cinfães, Felgueiras, Celorico de Basto, Paços de Ferreira, Resende, Marco, Mondim, Penafiel, Amarante, Castelo de Paiva, Baião, Lousada.

Filarmonia (Re)visitada do Festival Inventa

(Re)visitar o contexto musical filarmónico português é o desafio proposto aos maestros Francisco Ferreira e Osvaldo Ferreira, num projeto de cocriação com músicos do território, selecionados a partir das associações e bandas filarmónicas regionais. O contexto dramatúrgico concorre com os objetivos de exploração da história do território intervencionado, potenciando abordagens contemporâneas e inusitadas ao repertório habitualmente interpretado pelas bandas filarmónicas. Um projeto de capacitação e potenciador de legado através da mediação cultural. O Ciclo inclui em 2021/2022 os concelhos de Resende (Auditório Municipal), Cinfães (Auditório Municipal), Paços de Ferreira (Biblioteca Municipal Professor Vieira Dinis), Lousada (Auditório Municipal), Penafiel (Casa do Xiné – Centro Cultural, Quintandona, Lagares).

Walk & Dance

Em 2021, o festival Walk & Dance regressou a Freamunde, no concelho de Paços de Ferreira, 6ª edição, com um cartaz dedicado exclusivamente à música portuguesa. “O festival conta, ainda, com bandas emergentes, duas bandas da terra que têm aqui a possibilidade de apresentar o seu trabalho e aprender com as bandas mais experientes”, disse o vereador e vice-presidente da Câmara de Paços de Ferreira, Paulo Ferreira, recordando que o festival iria decorrer em cinco palcos, em espaços fechados, mas que permite aos visitantes percorrerem diferentes locais e assistirem a vários espetáculos.

O presidente da Junta de Freamunde, Arménio Ribeiro, reconheceu que é fundamental disseminar a cultura, referindo-se a este setor como sendo um veículo para potenciar a cidade e o concelho e dar a conhecer novos talentos.

Fonte: Novum Notícias

Walk & Dance, Freamunde, Paços de Ferreira

Walk & Dance, Freamunde, Paços de Ferreira

Paços Rock School - Academia de Música
Escolas de Música em Paços de Ferreira

Estabelecimentos do ensino especializado de música no Concelho. Em geral, as bandas filarmónicas também possuem a sua escola de música: veja ao fundo informação sobre as bandas de música do Concelho.

Escola de Música de Raimonda

Edifício Sede da Junta de Freguesia de Raimonda
Tlm. (+00 351) 969 612 810
Correio eletrónico: emraimonda@gmail.com

Paços Rock School

Academia de Música

Rua Casal de Rei, 19, Paços de Ferreira

Correio eletrónico: pacosrockschool@gmail.com

Página: helioribeiromusica.wixsite.com/pacosrockschool

Paços Rock School - Academia de Música

Paços Rock School – Academia de Música

Grupo de Bombos Os Imparáveis de Paços de Ferreira
Grupos de bombos de Paços de Ferreira

Zés Pereiras e outos grupos de percussão tradicional no Concelho

Fontes: Fontes: Tocá Rufar, portais municipais, páginas dos grupos

  • Bombos Escola de Modelos de Paços de Ferreira (Modelos)
  • Grupo Zés Pereiras J. Brito
  • Grupo de Bombos Os Imparáveis de Paços de Ferreira
  • Grupo de Bombos Os Independentes da Raimonda
  • Grupo de Bombos Os Menaços
  • Grupo de Bombos Os Re-Formados Amigos da Galhofa (Arreigada)
  • Grupo de Bombos Zés Pereiras da Raimunda
  • Grupo de Bombos São Mamede de Seroa (Seroa)Pedasons Ecosons – Grupo de Percussão da Associação Cultural Recreativa Pedaços de Nós (Freamunde)
Grupo de Bombos São Mamede de Seroa (Seroa)

Grupo de Bombos São Mamede de Seroa (Seroa)

Banda Musical de Paços de Ferreira
Filarmónicas de Paços de Ferreira

Bandas de Música, história e atividades no Concelho

  • Associação Musical de Freamunde
  • Banda Musical de Paços de Ferreira
Associação Musical de Freamunde

A Banda de Freamunde foi fundada em 1822, tendo até hoje uma atividade ininterrupta. Tem como atividade principal o ensino e promoção da cultura musical. Da sua Escola têm saído grandes músicos que integram os quadros das Bandas da G.N.R., P.S.P., R.I.P, Força Aérea, Marinha, ex-Orquestra do Teatro Nacional de S. Carlos, Orquestra Sinfónica Portuguesa, professores nas escolas profissionais e artísticas de Viana de Castelo e das Caldas da Saúde.

AMF

Associação Musical de Freamunde

Associação Musical de Freamunde

Atuou um pouco por todo o País e efetuou quatro digressões ao estrangeiro, uma a Espanha e três a França, a convite das comunidades portuguesas e respetivos consulados. Participou em vários concursos, tendo sido distinguida com diversos prémios nomeadamente uma “Batuta encastoada a Ouro” e uma “Medalha de Ouro”.

AMF

Associação Musical de Freamunde

Associação Musical de Freamunde

Em 1979, alterou-se a designação de Banda Marcial de Freamunde, para Associação Musical de Freamunde, alteração que se impunha pela polivalência que a Instituição atingiu principalmente no aspeto da formação. Em 1992, a Associação Musical de Freamunde viu reconhecido o seu trabalho em prol da cultura musical, com distinção “Pessoa Coletiva de Utilidade Pública”. Em 1995, recebeu da Câmara Municipal de Paços de Ferreira a “Medalha de Ouro de Altruísmo e Mérito”, como reconhecimento do seu papel insubstituível no campo da música e da formação musical.

José Maria Pinto Nogueira, Presidente da Associação Musical de Freamunde (1995-2016)

José Maria Pinto Nogueira, Presidente da Associação Musical de Freamunde (1995-2016)

Banda Musical de Paços de Ferreira

A fundação da Banda Marcial de Paços de Ferreira é incerta mas, com base em bibliografia diversa, presume-se que tenha sido efetivamente fundada em 1859. Em 1979, foi concluído o processo de legalização da Associação.  Tendo-lhe sido concedido o direito de superfície do terreno onde funcionava a sede provisória pela Câmara Municipal de Paços de Ferreira, deu-se, em 1994, inicio à construção da sede.

BMPF

Banda Musical de Paços de Ferreira

Banda Musical de Paços de Ferreira

Funciona nela também uma Escola de Música, que conta com cerca de 20 alunos. Dos elementos saídos da Escola há a salientar um embrião da Banda “Big Band Swing Machine”. A banda mudou a sua denominação para Banda Musical de Paços de Ferreira. É composta por 56 músicos, sob a regência de Francisco Gonçalo C. Abreu.

BMPF

Banda Musical de Paços de Ferreira

Banda Musical de Paços de Ferreira

Rancho Folclórico de S. Pedro da Raimonda
Folclore de Paços de Ferreira

Grupos etnográficos, tradições e atividades no Concelho

  • Associação Cultural e Recreativa As Croceiras de Carvalhosa
  • Associação Folclórica Independente de Sanfins de Ferreira
  • Grupo Folclórico Vila de Freamunde
  • Rancho Folclórico As Lavradeiras de Penamaior
  • Rancho Folclórico Danças e Cantares de S. Martinho de Frazão
  • Rancho Folclórico da Citânia de Sanfins
  • Rancho Folclórico de S. Mamede de Seroa
  • Rancho Folclórico Santa Maria de Lamoso
  • Rancho Folclórico S. Pedro da Raimonda
Associação Cultural e Recreativa As Croceiras de Carvalhosa

A Associação Cultural e Recreativa As Croceiras de Carvalhosa é uma associação de natureza etnográfica situada na vila portuguesa de Carvalhosa (Paços de Ferreira)

Associação Folclórica Independente de Sanfins de Ferreira

AFISF

Associação Folclórica Independente de Sanfins de Ferreira

Associação Folclórica Independente de Sanfins de Ferreira

Rancho Folclórico “As Lavradeiras do Centro Social da Paróquia de Penamaior”

O Rancho Folclórico “As Lavradeiras do Centro Social da Paróquia de Penamaior” foi fundado em agosto de 1981, e em julho de 1982 fez o seu batismo assim como o seu primeiro Festival de Folclore. A freguesia está situada na encosta do Monte do pilar, onde se encontra a imagem do Cristo Rei e onde se realiza a grande festa de 15 de agosto em Honra da Senhora do pilar. Através do Folclore, o Rancho tem levado de Norte a Sul do país as tradições e costumes de Penamaior. Atua em festas, romarias e festivais. Está ligado ao Centro Social da Paróquia de Penamaior.

RFLCSPP

Rancho Folclórico “As Lavradeiras do Centro Social da Paróquia de Penamaior”

Rancho Folclórico “As Lavradeiras do Centro Social da Paróquia de Penamaior”

Rancho Folclórico Danças e Cantares de S. Martinho de Frazão

RFDCSMF

Rancho Folclórico Danças e Cantares de S. Martinho de Frazão

Rancho Folclórico Danças e Cantares de S. Martinho de Frazão

Rancho Folclórico Santa Maria de Lamoso

RFSML

Rancho Folclórico Santa Maria de Lamoso

Rancho Folclórico Santa Maria de Lamoso

Rancho Folclórico de S. Mamede de Seroa

O Rancho Folclórico de S. Mamede de Seroa é uma associação de natureza etnográfica sediada na freguesia de Seroa, concelho de Paços de Ferreira.

Rancho Folclórico de S. Pedro da Raimonda

Anteriormente designado Rancho Folclórico Infantil da Raimonda, o Rancho Folclórico de São Pedro da Raimonda é uma associação de natureza etnográfica sediada no lugar da Igreja, freguesia de Raimonda, concelho de Paços de Ferreira, sediada anteriormente no lugar de Cerdeiras, freguesia de Raimonda. Contém os estatutos de constituição de 13 de fevereiro de 1985 e as alterações estatutárias de 11 de março de 1985 e de 7 de novembro de 1997.

  • Região: Entre Douro e Minho
  • Distrito: Porto
  • Concelho: Paços de Ferreira

O Rancho Folclórico de São Pedro da Raimonda foi fundado em 1982, então como Rancho Infantil de São Pedro da Raimonda, com a participação de muitas das crianças da freguesia. Desde o início, tem por objetivo pesquisar, preservar e divulgar os usos e costumes dos antepassados, em concreto, representar a faixa temporal entre 1880 e 1910, através da música, da dança e dos cantares do povo dessa época.

Desde a fundação, o Rancho Folclórico de São Pedro da Raimonda tem levado a cabo, anualmente, a realização de dois festivais de folclore. Em 2008 foi lançada a primeira gravação em formato CD do grupo, concentrando em si algum do reportório que, normalmente, apresenta nas suas atuações. É membro transitório da Federação do Folclore Português.

RFSPR

Rancho Folclórico de S. Pedro da Raimonda

Rancho Folclórico de S. Pedro da Raimonda

FOI NOTÍCIA

As comemorações do 172º aniversário do concelho de Paços de Ferreira, que decorreram m ao longo do mês de novembro de 2008 permitiriam, pela 3ª vez, o encontro dos 9 ranchos folclóricos existentes no concelho, no domingo dia 9 de novembro de 2008, no Parque de Exposições da Capital do Móvel.

Neste encontro marcariam presença: o Rancho Folclórico S. Mamede da Seroa, o Rancho Folclórico Santa Maria de Lamoso, o Rancho Folclórico Danças e Cantares de S. Martinho de Frazão, a Associação Cultural e Recreativa As Crosseiras de Carvalhosa, o Rancho Folclórico da Citânia de Sanfins, o Rancho Folclórico S. Pedro da Raimonda, a Associação Folclórica Independente de Sanfins de Ferreira, o Grupo Folclórico Vila de Freamunde e o Rancho Folclórico As Lavradeiras de Penamaior.

A Câmara Municipal decidiu associar os ranchos folclóricos, enquanto embaixadores da cultura do concelho, pelo país e pelo mundo, a uma data histórica relacionada com a criação do concelho de Paços de Ferreira.

Jorge Campos, maestro, de Paços de Ferreira
Músicos naturais do concelho de Paços de Ferreira

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

António Leal

Natural de Freamunde, Paços de Ferreira, o trombonista António Leal deu os primeiros passos na música com o seu pai José Luís Leal Pacheco. Mais tarde ingressou na classe de trombone dos professores Alexandre Fonseca e José Borges na ARTAVE (Caldas da Saúde-Santo Tirso), concluindo com a nota final de curso de dezasseis valores.

No ano letivo de 2000/2001 iniciou os  estudos na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto (ESMAE), do Porto, onde teve como professores Emídio Coutinho, Hugo Assunção John Etterbeek e Severo Martinez, concluindo a em 2004 a sua Licenciatura de Trombone com a nota final de dezasseis valores.  Concluiu o curso de Mestrado do Ensino da Música ramo instrumento, variante Trombone, na  ESMAE, com a nota final de 16 valores.

A sua experiência como instrumentista e professor é diversa e algo extensa. Fez diversos concertos com as Orquestra Sinfónica da ARTAVE, Orquestra de Sopros da ARTAVE, Orquestra Sinfonieta-ESMAE, Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Nacional do Porto, atual Orquestra Sinfónica da Casa da Música.

Participou ainda em diversas classes de aperfeiçoamento de metais de trombone, orientados pelo quinteto de metais do Porto, Spanish Brass Lur Metals, Jonathan Pipen e Emídio Coutinho, entre outros. É membro fundador do quinteto Quinteto de Metais GAUDETTE desde 2003 em conjunto com os professores Rui Brito, Hélder Magalhães, Vítor Vieira e Filipe Fonseca, com o qual têm vindo a desenvolver diversos trabalhos na área da pedagogia musical e na realização de várias parcerias com o coro da Catedral do Porto, Orfeão de Rio Tinto, entre outros.

Ao longo da sua atividade artística, teve a oportunidade de trabalhar com conceituados maestros nacionais e internacionais: António Saiote, Marc Tardue, Omri Hadari, Paulo Martins, José Eduardo, entre outros. Frequentou ainda o curso de maestro de Bandas e coros organizado pelo INATEL no ano de 2002, e recentemente participou no Curso de Direção Coral e interpretação do reportório litúrgico organizado pela Diocese do Porto. Em 2015 participou no Workshop de Improvisação Orquestral organizado pelo Centro Cultural de Amarante com o formador Tim Steiner, assim com tem sido um dos professores orientadores do Estágio de Orquestra de Sopros do Conservatório do Vale do Sousa e no Centro Cultural de Amarante.

Desde de 2004 tem lecionado com regularidade, sendo que já lecionou no Ensino Secundário na EB 2/3 de Vila Verde-Braga e na EB 2/3 Nadir Afonso Chaves, lecionou ainda a disciplina de Educação Musical no Ensino Primário no Concelho Municipal de Lousada, foi professor de Formação Musical no Conservatório de Música de Paredes, professor de Trombone na Escola Municipal de Música da Póvoa de Varzim, na Academia de Música de Arouca, Escola de Artes da Bairrada, Conservatório de Música de Barcelos e Conservatório de Música de Felgueiras.

Leciona trombone no Conservatório do Vale do Sousa-Lousada e no Centro Cultural de Amarante, onde também foi professor da Orquestra de Sopros. Leciona ainda na Academia de Artes do Marco de Canaveses (ARTAMEGA) e no Projeto Orquestra Energia na EB 2/3 de Amadeo Souza Cardoso.

Cândida Oliveira

Cândida Oliveira nasceu a 30 de Janeiro de 1983, na freguesia de Frazão, Paços de Ferreira. Iniciou os estudos musicais aos 6 anos na classe de Piano Sílvio Cortês. Em 1995 foi admitida na Escola Profissional Artística do Vale do Ave – ARTAVE, na classe de clarinete de Adam Wierzba, com o qual terminou o curso básico de instrumentista de sopros, com 19 valores.

Em 1999 prosseguiu os estudos de Clarinete com José Ricardo Freitas. Em música de câmara trabalhou com os professores Aldo Salvetti, Rui Lopes, José Pedro Figueiredo, Paulo Martins, Sandra Pina, Nuno Pinto, Luís Carvalho, António Saiote, Ana Mafalda Castro, Nuno Pinto, entre outro.

Tocou enquanto membro das orquestras: Sinfónica Artave, de sopros Artave, da APROARTE – Associação Nacional do Ensino Profissional de Música e Artes, Orquestra Sinfonieta, Filarmonia das Beiras, Orquestra Nacional de Sopros dos Templários, Orquestra de Jovens Remix, Remix Ensemble.

Leia AQUI a biografia completa.

Jorge Campos

Jorge Campos nasceu a 02 de julho de 1969, em Eiriz, concelho de Paços de Ferreira, distrito do Porto.

A par da execução de Trompete na(s) Banda(s) Militar(es) do Exército, estudou Percussão (Conservatório Nacional de Música de Lisboa com o Professor Carlos Voss), Direção de Coro/Orquestra (Escola Superior de Música de Lisboa com os Professores Roberto Pérez e Christopher Bochmann) e Composição (Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo – Porto, com os professores Cândido Lima, Filipe Pires, Virgílio Melo, Carlos Guedes e Eugénio Amorim).

Em complemento curricular, por um lado, participou em diversos seminários multitemáticos com personagens impares no panorama musical nacional e internacional como: Virgílio Melo, Paul Burg, Pedro Oliveira, Emmanuel Nunes, Cândido Lima, António de Sousa Dias, Mikael Laurson. Por outro lado, tem um conjunto diversificado de colaborações performativas, a destacar: a Orquestra Sinfónica Juvenil, a Orquestra do Norte, a Orquestra da Fundação Calouste Gulbenkian e o Coro de Câmara de Lisboa.

Jorge Campos

Jorge Campos, maestro, de Paços de Ferreira

Jorge Campos, maestro, de Paços de Ferreira

Leia AQUI a biografia completa.

Luís Duarte Moreira

Natural de Paços de Ferreira, Luís Duarte Moreira nasceu em 1993 e iniciou os estudos musicais na Banda Musical de Paços de Ferreira, em Saxofone, aos 10 anos. Em 2005 ingressou na Escola Profissional Artística do Vale do Ave (ARTAVE) na classe de trompa de Hélder Vales, tendo concluído com classificação máxima o recital final e obtendo o prémio Dra. Manuela Carvalho, atribuído ao aluno com melhor média final de curso da escola.

Em 2011 ingressou na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo com Abel Pereira, Bohdan Sebestik e Nuno Vaz, concluindo o recital final de licenciatura novamente com classificação máxima. Durante o seu percurso académico frequentou inúmeros cursos de aperfeiçoamento, o que lhe permitiu colaborar com profissionais de renome nacional e internacional.

Leia AQUI a biografia completa.

Luís Duarte Moreira

Luís Duarte Moreira, trompa, de Paços de Ferreira

Luís Duarte Moreira, trompa, de Paços de Ferreira

Sílvio Cortez

Silvio Cortez iniciou os estudos musicais em regime de curso livre em Paços de Ferreira, tendo frequentado posteriormente a Academia de Música de Paredes onde conclui o curso básico. Ingressou depois no Conservatório do Porto onde viria a concluir o curso complementar.

Concluiu com alta classificação o curso superior de Direção Musical (coro e orquestra) no Conservatório Superior de Gaia, onde trabalhou com os maestros Manuel Ivo Cruz, Mário Mateus e Gerald Kegelmann. Estudou Técnica Vocal e repertório com Fernanda Correia e frequentou diversos seminários de expressão corporal orientados por Jane Davidson.

Participou em vários seminários de análise musical e instrumentação sob orientação de Álvaro Salazar, participou em cursos de aperfeiçoamento de Direção de orquestra de sopros dirigidos por Saúl Silva. Frequentou classes de aperfeiçoamento de Direção de Orquestra com o Maestro Sergei Stadler, e trabalhou como assistente do Maestro Manuel Ivo Cruz nas óperas «Flauta Mágica» e «Amahl e os visitantes da noite». Nas diferentes áreas da história, teoria, análise e composição teve oportunidade de estudar com Christopher Bochmann, Benoît Gibson, João Pedro Alvarenga, Vanda de Sá, e Rui Vieira Nery.

É licenciado em História e Teoria da Música pela Universidade de Évora e realiza o doutoramento na Universidade de Aveiro. Do vasto repertório coral e orquestral que trabalhou, destacam-se as obras: Missa de Stravinsky; Missa da Coroação de Mozart; Concertos solo de J.S.Bach e A. Vivaldi; Concertos de A. Corelli, Fantasia Tallis de Vaughan Williams, Cantata nº 4 (Christ lag in Todes Banden) de J.S.Bach; Oratório de Natal de Camile saint-saëns; Concerto em Ré maior para Guitarra de A. Vivaldi; Requiem de G. Fauré; Missa Solemnis de L.V. Beethoven; Carmina Burana de Carl Orff; Missa Brevis de Jacob Hann; Missa Brevis de W. A. Mozart, Missa Luba de Guido Haazen; The Little Sweep de B. Britten, The Tale Of Three Trees de Allen Pote & Tom S.Long e Festival Sanctus de John Leavitt.

Com as formações corais que dirige e no âmbito de festivais / competições realizou concertos em Espanha, França, Itália, Dinamarca, Hungria, Grécia, Noruega e Suíça assim como concertos em Portugal continental e ilhas.

Dirigiu entre 2005 e 2010 o eCOROmia – Coro da Faculdade de Economia do Porto e entre 2004 e 2017 o Ensemble Vocal de Freamunde. Foi diretor artístico do F.I.C.C. – Freamunde International Choir Competition (2010-2016).

É professor das disciplinas de coro e História da Cultura e das Artes no Conservatório de Música de Paredes e no Conservatório do Vale do Sousa. Orienta workshops de direção coral e de Coro -práticas e saberes.

Em 2017 foi convidado para participar como júri no 4th International Passion Music Festival Szczecin – Polónia.

Dirige, desde a sua fundação, o Coro Feminino CVS (2007) e o Vocal Art Ensemble (2018). É maestro do Coro Académico da Universidade do Minho desde 2018.

Capela de São Francisco, Freamunde
Órgãos de tubos do concelho de Paços de Ferreira [1]

No início do século XVIII já existia uma pequena ermida ou oratório dedicado a São Francisco, onde funcionava uma confraria, que dispunha de alguns recursos. Apenas é possível perceber que esta primeira construção foi demolida em 1734, para dar lugar à Capela que hoje conhecemos, oficialmente sagrada em 1743. No lintel da porta, a data de 1737 corresponde, muito possivelmente, à conclusão dos trabalhos de pedraria, prolongando-se, nos anos seguintes, a campanha decorativa do interior. A fachada principal, com pilastras nos cunhais, encimada por um pináculo e, do lado oposto, pela torre sineira, termina em empena interrompida por um brasão encimado por cruz. Ao centro, abre-se o portal de verga curva, com cornija saliente e frontão triangular interrompido pelo nicho que, por sua vez, é flanqueado por duas janelas de linhas retas. No tímpano, e beneficiando de um maior destaque, encontra-se o emblema da Irmandade. A sineira é coroada por um frontão de volutas.

Capela de São Francisco, Freamunde

Capela de São Francisco, Freamunde

Tal como nas restantes fachadas, também a principal é caracterizada por uma enorme depuração, numa arquitetura chã que concentra no eixo vertical do portal os elementos de maior decorativismo e simbolismo. No interior, de nave única e Capela-mor retangulares, revestem-se de especial interesse os diversos elementos de talha dourada e polícroma e, em particular os retábulos colaterais, cortando os ângulos da nave e o retábulo-mor. É possível que todos estes trabalhos sejam já de época posterior, uma vez que acusam alguma depuração mais próxima de um gosto Neoclássico. O teto, em estuque, exibe motivos geométricos. Após a reconstrução da igreja teve início a obra da Casa-Hospício, entregue à Ordem Terceira de São Francisco. Esta liga-se ao templo através de um muro com merlões aberto por dois portões, e o seu edifício pauta-se por um enorme despojamento. Este conjunto arquitetónico forma um adro no qual se encontra o cruzeiro, aqui implantado desde 1992.

Fonte: DGPC, Rosário Carvalho

Órgão de um teclado manual [ I;(5+6) ] construído por Manuel Sá Couto, c. 1810, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria (Esmoriz), em 1999, opus 28.

O órgão de tubos da Capela de S. Francisco de Freamunde é um instrumento típico ibérico. Foi construído no inicio do século XIX, possivelmente por Manuel de Sá Couto. Este organeiro que viveu nesta época é autor de outros órgãos no Porto, como o da Igreja de Lordelo do Ouro ou o da Igreja da Ordem Terceira de S. Francisco; ou o da Senhora da Abadia de Braga.

No primeiro semestre de 1999, este instrumento foi restaurado pela Oficina e Escola de Organaria e com a colaboração do mestre-organeiro Harm Kirschner. O restauro da pintura foi feito pelo Senhor José Rocha.

Durante estes trabalhos procurou-se recuperar o instrumento para a sua entidade original, tanto na vertente arquitetónica como na vertente tímbrica. O órgão foi desmontado e limpo; o someiro foi metodicamente restaurado, assim como a mecânica das notas e registos. O fole e contrafole foram restaurados, tendo sido forrados com peles novas; ficou assim garantido o possível uso do instrumento “dando ao fole”. O órgão foi colocado em cima de um estrado, debaixo do qual se encontra o novo ventilador que alimenta o fole. Os tubos foram cuidadosamente limpos e reparados. A pintura original foi posta a descoberto. Assim se conseguiu redescobrir a sonoridade original, muito homogénea, forte mas não gritante.

Pedro Guimarães von Rohden, Mestre-organeiro, blogue Freamundense