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Grupo de Folclore da Casa do Povo de Santana
Folclore em Santana

Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho

  • Região Autónoma da Madeira
  • Ilha: Madeira
  • Concelho: Santana
Grupo de Folclore da Casa do Povo de Santana

O Grupo de Folclore da Casa do Povo de Santana foi fundado em 1978, como consequência da fusão de dois grupos folclóricos então existentes na freguesia de Santana. Este grupo de folclore tem atualmente 42 elementos, com idades compreendidas entre os 7 e os 73 anos.

Tem vindo a divulgar o folclore madeirense transmitindo os seus costumes, usos e tradições à população, tanto no campo da música, indumentária, valorizado a cultura madeirense.

Os principais temas do seu reportório são: A Mourisca de Santana, bailinho de Santana, baile Corrido, Canção – O Pedido de Namoro, romarias e Festa do Povo.

Já teve várias atuações em festivais nacionais e internacionais. No continente português destacam-se: Festival Internacional de Ponta de Barca, Festival Internacional de Barcelos, Festivais de grupos de Santarém, Castelo de Vide e Ortiga.

É membro da Associação de Folclore e Etnografia da Região Autónoma da Madeira.

Banda Municipal de Santana
Filarmónicas de Santana

Bandas de Música, História e Atividades no Concelho

Banda Municipal de Santana

Fundada a 4 de abril de 1926, a Banda Municipal de Santana, no norte da ilha da Madeira, é uma instituição que desenvolve a sua atividade nas áreas cultural e musical. Desempenha um papel fundamental para a população local, pois constitui uma possibilidade de ocupação de tempos livres de forma lúdica e recreativa. Foi  fundada por Crisóstomo Teixeira do Livramento e outros. O Professor Crisóstomo desempenhou as funções de regente e presidente.

Desde a sua fundação, a Banda foi orientada por nove presidentes da direção, entre os quais o Padre Joaquim Fernandes. De 1988 até à atualidade, a banda é presidida pelo Sr. José Carlos Rodrigues Abreu, que também desempenha o cargo de presidente da Assembleia Geral da Associação de Bandas Filarmónicas da Região Autónoma da Madeira. A filarmónica é formada por cerca de 50 executantes, na sua maioria jovens naturais de Santana e formados na escola de aprendizes da banda.

É a única na ilha da Madeira a usar boné no seu fardamento, e dispõe de uma farda variada podendo adequá-la ao tipo de atuação para que é solicitada. Possui sede própria, inaugurada a 11 de setembro de 2000 pelo Presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim. Foi associada fundadora da Associação de Bandas Filarmónicas da Região Autónoma da Madeira, a 29 de maio de 2000. Recebeu o título de Instituição de Utilidade Pública no mesmo ano e foi reconhecida de interesse social as suas atividades em  2001. O reconhecimento pelo trabalho desenvolvido foi acontecendo ao longo dos anos, destacando-se o Primeiro Prémio num encontro de bandas realizado no Funchal a 22 de novembro de 1931.

Em a Banda deslocou-se a Castelo Branco num intercâmbio com a Sociedade Filarmónica Aurora Pedroguense para o VII Encontro de Bandas de Pedrógão Pequeno, a primeira saída a Portugal continental. Em 2008 a Banda foi convidada para receber o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, na visita ao concelho de Santana. De 30 de abril a 4 de maio de 2010, a Banda Municipal de Santana representou a Região no dia da Madeira em Londres. Em 2012, gravou a sua primeira obra discográfica, intitulada “Saudação a Santana”. Participou no programa da RTP-Madeira sobre Bandas Filarmónicas denominado “Música no Coreto”, cujo respetivo episódio foi transmitido a 18 de setembro de 2014. Realiza concertos anuais, participa nos tradicionais arraiais madeirenses e em encontros de bandas e assegura cerimónias protocolares e procissões.

Banda Municipal de Santana

Banda Municipal de Santana

Norberto Gomes, violinista, de Santana
Músicos do Concelho de Santana

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

  • Álvaro Pereira de Jesus (regente de banda)
  • Norberto Gomes (violinista, 1971)
Álvaro Pereira de Jesus

Álvaro Pereira de Jesus nasceu a 10 de março de 1989. Iniciou os estudos musicais aos 11 anos na Banda Recreio Camponês. Em 2008 ingressou no curso profissional de instrumento no Conservatório Escola das Artes da Madeira.

Foi músico da Banda Militar da Madeira entre os anos 2013 a 2019. Entre 2015 e 2019 estudou direção de orquestra e banda na Escuela de Direcccion de Orquestra y Banda de Francisco Navarro Lara, em Espanha. É diretor artístico da Banda Municipal de Santana.

Norberto Gomes

Violinista, professor, diretor artístico e assessor pedagógico, João Norberto Gomes nasceu a 26 de Maio de 1971, em São Jorge, concelho de Santana. A sua carreira artística surgiu por influência das suas irmãs Zita, Ermelinda e Gorete. Zita Gomes foi docente de violino no Conservatório – Escola das Artes Eng.º Luiz Peter Clode e instrumentista de viola de arco. Ermelinda Gomes foi professora de Música na Escola Bartolomeu Perestrelo e Gorete Gomes lecionou música no ensino especial. Para além das suas irmãs, Artur Andrade, cunhado de Norberto Gomes, foi uma das principais influências na carreira do músico. Professor do conservatório da Madeira, Artur Andrade esteve ligado à preservação e divulgação da música tradicional madeirense.

Norberto Gomes iniciou os estudos musicais no Conservatório – Escola das Artes Eng.º Luiz Peter Clode, com a sua irmã Zita Gomes, que na época lecionava no conservatório. A sua formação musical foi suportada financeiramente por uma bolsa de estudos da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1989 começou um longo percurso de formação, subsidiado pelo Governo Regional da Madeira no território da então URSS, sob a orientação do violinista, crítico musical e pedagogo A.N. Gorochov.

Em 1994 o Governo Regional da Madeira atribuiu a Norberto Gomes uma bolsa estudo no valor de 1 000 000$00, para que pudesse progredir os seus estudos em violino. Essa atribuição permitiu ao músico concluir, em 1995, a Licenciatura em Violino – Interpretação e Pedagogia, na Faculdade de Cordas do Conservatório Tchaikovsky, em Moscovo. Após a licenciatura alcançou o grau de Master of Fine Arts. Posteriormente realizou Mestrado em Violino e Música de Câmara – Interpretação e Pedagogia. Em 1997, terminou o Doutoramento em Violino – Interpretação. O percurso artístico de Norberto Gomes foi marcado por inúmeras atuações como solista e concertino em diversos países: Holanda e Suíça em 1988; solo e concertino B da Orquestra de Cordas Archi em Portugal; Ucrânia; Rússia; Bielorrússia; Polónia; Lituânia; Holanda; Republica Checa; e França em 1989 e 1997.

A partir de 1997 foi solo e concertino da Madeira Camerata, um grupo fundado por si e do qual é, atualmente, diretor artístico; concertino da Orquestra Clássica da Madeira em Portugal, Macau, Itália, Holanda, Cabo Verde e Espanha. Norberto Gomes também atuou com a Orquestra de Música Antiga e Orquestra de Câmara Portuguesa. Através do desempenho nestes agrupamentos Norberto Gomes realizou digressões no Porto e em Lisboa, no Centro Cultural de Belém; Espanha, em Ferrol, Sevilha e Madrid; Macau, apresentando-se no Centro Cultural de Macau. Nestas digressões realizou oito concertos com a obra de Vivaldi; três concertos com a obra de Bach; e dois com a obra de Mozart e Mendelssohn; para além de diversos espetáculos com sinfonias de Bruch, Tchaykovsky, Wieniawsky, Beethoven, Schnitke e V. Williams. Na sua obra publicada constam diversos discos: gravações a solo para a RTP e RDP Antena 2; Sinfonia Concertante para Violino e Viola de Mozart para a EMI Classics, a solo; gravações para o Arquivo Musical da Rádio Clássica Ukraneana; como concertino gravou também cinco CD para a EMI Classics, com obras de Mozart.

Norberto Gomes é violinista solista; músico de câmara; professor de violino no Conservatório – Escola das Artes Eng.º Luiz Peter Clode, onde também desempenha funções de assessor pedagógico na direção; concertino da Orquestra Clássica da Madeira e na Madeira Camerata. Quanto ao estilo musical, Norberto Gomes desenvolveu a sua atividade sobretudo como intérprete de violino, com repertório clássico e sinfónico, para orquestra e música de câmara com sonatas do movimento artístico Barroco, Clássico, Romântico e Contemporâneo.

Fontes: Teresa Sousa (2011). “João Norberto Gomes”. Realizado no âmbito da Disciplina Ciências Musicais VI, integrada no plano curricular da Licenciatura em Educação Musical, do Instituto Superior de Ciências Educativas, Universidade da Madeira. Ana Ventura (2011). “GOMES, João Norberto”. In Dicionário Online de Músicos na Madeira. Funchal: Divisão de Investigação e Documentação, Gabinete Coordenador de Educação Artística, atualizado em 05/09/2011.

Norberto Gomes, violinista, de Santana

Norberto Gomes, violinista, de Santana

Igreja Matriz de São Jorge
Órgãos de tubos do concelho de Santana [2]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz do Arco de São Jorge

[ São José ]

Igreja Matriz do Arco de São Jorge

Igreja Matriz do Arco de São Jorge

A Igreja Paroquial do Arco de São Jorge encontra-se localizada no sítio da Igreja da freguesia com o mesmo nome. O Arco de São Jorge tinha a sua primeira ermida, dedicada a Nossa Senhora da Piedade, no atual sítio dos Casais. A 18 de janeiro de 1740, iniciou-se a construção de uma nova igreja, devido ao estado de ruína em que se encontrava a ermida. A nova igreja foi benzida a 19 de março de 1744, sendo José, desde então, o patrono da freguesia.

Fonte: JFASJ

Igreja Paroquial de São Jorge

[ São Jorge ]

Igreja Matriz de São Jorge

Igreja Matriz de São Jorge

A Igreja Matriz de São Jorge é um edifício de arquitetura religiosa, barroca, de planta longitudinal composta por nave única e Capela-mor mais baixa e estreita, com torre sineira e sacristia adossadas. A fachada principal termina em frontão triangular, rasgada por portal de arco de volta perfeita sobre pilastras toscanas, enquadrado por outras pilastras que suportam frontão de volutas interrompido, encimado por janelas, e um vão no tímpano. As fachadas laterais são rematadas em beiral e rasgadas por porta travessa, de verga reta encimada por friso e cornija, e janela. No interior tem coro alto, púlpito no lado do Evangelho, dois retábulos laterais e dois colaterais em talha dourada joaninos e teto de madeira em masseira. A Capela-mor tem retábulo em talha dourada joanina, paredes laterais decoradas com dois registos de pintura, de composição figurativa, as do segundo emolduradas a talha e separadas por colunas torsas; cobertura em falsa abóbada de berço, de madeira, com pintura em trompe l’oeil.

Fonte: Monumentos