Tag Archive for: música em São Roque do Pico

Festival de Música Terra dos Barcos
Festivais em São Roque do Pico

Ciclos, festivais, jornadas e encontros de música e dança no Concelho

Festival de Música Terra dos Barcos

Festival de Música Terra dos Barcos, 4ª edição em 2022, é organizado pela Associação Cultural de Amigos de Santo Amaro do Pico.

Santo Amaro é uma freguesia portuguesa do concelho de São Roque do Pico, com 12,70 km² de área e 288 habitantes. A sua densidade populacional é 22,7 hab/km².

Ao longo dos séculos esta freguesia foi, por tradição, o principal estaleiro naval dos Açores. De disformes e retorcidas peças de madeira, usando ancestrais técnicas de construção, artífices experientes fazem nascer elegantes botes, lanchas, traineiras e outras embarcações de pescas e transporte de passageiros.

Festival de Música Terra dos Barcos

Festival de Música Terra dos Barcos

Grupo Folclórico da Casa do Povo de Santa Luzia
Folclore em São Roque do Pico

Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho

  • Região Autónoma dos Açores
  • Ilha: Pico

02 grupos

  • Grupo Folclórico da Casa do Povo da Praínha
  • Grupo Folclórico da Casa do Povo de Santa Luzia
Grupo Folclórico da Casa do Povo de Santa Luzia

O Grupo Folclórico da Casa do Povo de Santa Luzia foi fundado em 1999 e é constituído por cerca de 42 elementos, distribuídos pelas áreas da dança e da tocata. Realiza uma média anual de 10 atuações, integradas em programas de eventos de natureza cultural, profanos e religiosos, realizados na ilha do Pico. Já efetuou diversos intercâmbios, em Portugal continental e em outras ilhas do Arquipélago dos Açores.

Em relação às vestimentas, os seus elementos usam trajes de trabalho, de tarde e domingueiros e utilizam chapéus de palha, de feltro, alparcas e sandálias, bem como sapatos mais finos de homem e senhora.

O reportório é constituído por modas típicas do Pico e por outras comuns a diversas ilhas dos Açores, nomeadamente o Pezinho, a tirana, a chamarrita do Caracol, as Vacas, o Manjericão, o Ladrão, a Sapateia de Cadeia e a tão popular chamarrita do Pico.

Grupo Folclórico da Casa do Povo de Santa Luzia

Grupo Folclórico da Casa do Povo de Santa Luzia

Filarmónica União Artista de São Roque do Pico
Filarmónicas de São Roque do Pico

Bandas de Música, História e Atividades no Concelho

Filarmónica Liberdade do Cais do Pico

A FLCP foi fundada em 1910 é fundada e interrompeu a atividade em 1917. Na década de 1930, Manuel Hermínio Mamede, jovem talentoso de apenas 18 anos, fez ressurgir a Filarmónica Liberdade através do ensino de música a novos tocadores, na loja de seu pai. Na Páscoa de 1939, a Filarmónica Liberdade desfilou novamente pelas ruas do Cais do Pico com os seus novos 20 executantes.

Ao longo dos anos, sucedem-se os edifícios para os ensaios da filarmónica. A antiga Padaria, no Canto, a casa de Manuel Álvaro de Simas, na Cova, a casa de João Silveira, novamente no Canto, a casa de António Macedo, na rua João Bento de Lima, a casa de Manuel Adelino Gomes, na rua do Poço, o clube de Manuel Jorge Nascimento, a casa do campo de jogos dos Bombeiros Voluntários de S. Roque, o Convento São Pedro de Alcântara, o Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia e, por fim, a sede própria na Alameda 10 de Novembro de 1542. Este edifício foi inaugurado em 2005. Encerrada em 1958, a Filarmónica Liberdade reabriu em 1966.

Integrada no Centro Recreio Popular do Cais do Pico, a filarmónica está na origem do convívio proporcionado por este Centro, através de conjuntos de baile (os Marcianos e os Astronautas). Em 1968, sob a regência de Manuel Machado, a Filarmónica Liberdade ganhou lugar de destaque no concurso de bandas musicais que, a nível Açores-Madeira, estavam inscritas na FNAT (Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho). Obteve o 1º lugar do ex-distrito da Horta, segundo lugar do Arquipélago dos Açores e um honroso terceiro lugar Açores-Madeira. Em 2001,obteve o estatuto de Utilidade Pública.

Em 2010, ao comemorar cem anos de existência, programou um leque de atividades específicas para a celebração deste evento, editou o CD Centenário e realizou um passeio às festas concelhias da Praia da Vitória. A Filarmónica Liberdade tem efetuado, ao longo dos anos, inúmeras atuações no Pico, nas outras ilhas, no território continental e no estrangeiro.

Filarmónica União Artista de São Roque do Pico

Tendo como berço o Convento de S. Pedro de Alcântara, Vila de São Roque do Pico, a 1 de março de 1880, exibia-se pela primeira vez em público a Filarmónica União Artista. O seu fundador e primeiro maestro foi um funcionário público de nome Manuel Garcia e Simas.

Desde sempre que a música fazia parte do ser e do sentir da freguesia. Ranchos de Natal, bailaricos, teatros e, sobretudo, as chamadas “capelas”, que animavam a liturgia dos atos religiosos, foram fatores decisivos para que esta agremiação um dia fosse realidade. Acresce ainda, a influência franciscana que por aqui deixou rastos de beleza que a música expressa. Vinte anos após a sua existência, seu mestre, o Senhor Miranda, houve por bem fundar uma nova sede em S. Roque, onde residia, para assim lhe prestar melhor assistência. O povo do lugar do Cais do Pico não gostou e, com elementos desta banda e outros mais, fundou uma nova filarmónica – a Liberdade do Cais do Pico – tendo-se criado então, entre as duas, certa rivalidade, o que redundou no maior empenho dos tocadores e dos seus sócios para mais e melhor.

Sempre pronta em servir, a União Artista já esteve por variadíssimas vezes em todas as freguesias da ilha e, em anos atrás, quando o isolamento das mesmas era uma realidade, tocadores e simpatizantes, instrumentos às costas, percorriam a pé quilómetros e quilómetros, atravessando a ilha, para honrar os seus compromissos.” (excertos do trabalho s/a história desta Filarmónica da autoria do comendador P. José Idalmiro A. Ferreira). Exceção feita ao Corvo, exibiu várias vezes nas ilhas dos Açores, assim como no continente português, Estados Unidos da América e no Canada.

Mantém desde 1978 uma escola de música, de onde saem anualmente os jovens que vão renovando a Filarmónica. Na ilha do Pico, quase todos os anos, participa nas principais festas concelhias Também na Semana do Mar e/ou na Festa deNossa Senhora das Angústias, no Faial ou na Semana Cultural das Velas – S. Jorge. Mais recentemente tem tido participação assídua no Festival de Bandas Filarmónicas da ilha do Pico. Foi declarada Instituição de Utilidade Pública em 2001. Aquando das comemorações do 120º aniversário da sua fundação (2000), emitiu-se uma Medalha comemorativa, com o apoio do Município e foi editado o livro (Monografia) – Sinfonia dos 120 anos da “União Artista”, da autoria do Comendador P. José Idalmiro Ávila Ferreira. Igualmente com o apoio da edilidade foi emitida uma Medalha comemorativa dos 125 anos desta Filarmónica, em 2005. A FUA conta com cerca de 40 elementos, tendo como maestro Paulo Freitas.

BUASRP

Filarmónica União Artista de São Roque do Pico

Filarmónica União Artista de São Roque do Pico

Sociedade Filarmónica Recreio Santamarense

Fundada em 1946, Instituição de Utilidade Pública desde 2009, a SFRS é uma das mais recentes da ilha do Pico. Tem 21 músicos da freguesia, o que torna indispensável o apoio de tocadores de outras filarmónicas da ilha e de jovens de outras localidades, principalmente da Ribeirinha.

A música era, habitualmente, executada em instrumentos de corda nas folgas, música esta com um caráter popular e de baile, sendo a mais apreciada e tocada a famosa chamarrita, ou então por um grupo de foliões que apenas atuava pelas festas do Espírito Santo.  A primeira direção ficou composta pelo Padre Glória (presidente), Amaro Silva (secretário) e Luís Pereira (tesoureiro). A SFRS ficou sediada na Casa da Copeira e antes de haver a sua própria sede, os ensaios eram feitos na sala de casa do Amaro Silva – um dos 33 sócios fundadores. O tecido do primeiro fardamento era de cotim branco e todo ele tomou molde pelas mãos das então afamadas costureiras de Santo Amaro. O primeiro instrumental veio de Lisboa, embora só pudesse ser pago porque houve mãos de beneméritos que muito ajudaram a filarmónica, oferecendo e emprestando dinheiro e tendo a paciência de esperar até que as dívidas fossem saldadas.

A primeira versão da sede da SFRS começou a ser construída em 1970, nunca tendo sido terminada. Os trabalhadores que ergueram este edifício foram os próprios tocadores, dirigentes e gentes da freguesia. Desde o início, a sede da SFRS serviu de apoio à freguesia para a realização de eventos e festividades. Perante a sua utilidade e pelo fato de ser um imóvel inacabado, verificou-se a necessidade de se realizarem obras com a finalidade desta filarmónica ter um espaço adequado e condigno para as atividades que promove. Sendo assim, iniciaram-se os trabalhos de ampliação e alteração do edifício em 1997: desta vez foi efetuada uma remodelação total do edifício, pelo que foi ampliado com mais 120 m². Nesta fase da história da Filarmónica sobressai a morte drástica do seu presidente e músico Paulo Roque Matos, em virtude do desabamento cobertura do edifício em dia de temporal. A nova versão da sede foi inaugurada em 2000, melhorada entre 2010 e 2013. O edifício atual encontra-se implantado no mesmo local do seu antecessor, no limite da orla costeira, constituindo uma das fachadas do espaço público central da freguesia denominado Largo da Igreja, com a igreja, a escola, o salão paroquial e casa da copeira.

Igreja Matriz de São Roque
Órgãos de tubos do concelho de São Roque do Pico [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

[ Ilha do Pico ]

Igreja Matriz de São Roque do Pico

[ de Santo António ]

Igreja Matriz de São Roque

Igreja Matriz de São Roque

A Igreja Matriz de São Roque do Pico é um edifício de arquitetura religiosa situado na freguesia e concelho de São Roque do Pico, na ilha açoriana do Pico. Esta é a segunda Igreja Matriz desta vila cuja criação remonta ao ano de 1542. A primitiva igreja data de tempo anterior a 1480. Em 1714, teve início a construção do novo templo. Diz-se que a Capela-mor, um primor de talha dourada, foi mandada construir pelo rei D. João V de Portugal, que para ela ofereceu uma lâmpada de prata. Em 1871, o padre Marcelino de Oliveira Serpa reparou todos os altares. Existe ainda neste templo um ambão com embutidos de marfim, obra de um frade do Convento de São Francisco da cidade da Horta, semelhante à que se encontra na Catedral de Angra do Heroísmo.

A igreja possui um órgão histórico de autor desconhecido, 1720, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, em 2002.