Tag Archive for: música em Soure

Grupo Folclórico e Etnográfico do Casal Cimeiro
Folclore em Soure

Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho

  • Beira Litoral (Gândara, Bairrada e Mondego)
  • Distrito: Coimbra

17 grupos

  • Grupo de Danças e Cantares da APPACDM de Soure
  • Grupo de Folclore do Melriçal
  • Grupo de Pauliteiros de Vila Nova de Anços
  • grupo etnográfico de Samuel
  • Grupo Folclórico e Etnográfico da Ribeira da Mata
  • Grupo Folclórico e Etnográfico de Alfarelos
  • Grupo Folclórico e Etnográfico de Granja do Ulmeiro
  • Grupo Folclórico e Etnográfico do Casal Cimeiro
  • Rancho Folclórico da Associação Cultural e Recreativa da Pouca Pena
  • Rancho Folclórico da Freguesia da Vinha da Rainha
  • Rancho Folclórico da Freguesia de Tapéus – ADESTA
  • Rancho Folclórico da Ribeira da Mata
  • Rancho Folclórico da Santa Casa da Misericórdia de Soure
  • Rancho Folclórico do Centro Social do Sobral
  • Rancho Folclórico do Cercal
  • Rancho Folclórico “Papoilas da Serra”
  • Rancho Típico de Paleão
Grupo Folclórico e Etnográfico do Casal Cimeiro

O Grupo Folclórico e Etnográfico do Cimeiro, foi fundado em 16/12/1988, com o objetivo principal de fazer sobreviver ou usos e costumes, danças e cantares da sua região. Com trabalho intensivo, tem como principal preocupação recriar com rigor e autenticidade, as vivências das suas gentes. Vivências simples, mas repletas de grande valor, como terão oportunidade de verificar através dos seus trajes, danças e cantares. São oriundos da Região da Beira Litoral, onde durante séculos a agricultura foi atividade predominante. Destacando-se a agricultura do arroz, milho, vinha e exploração florestal. Recriam épocas em que as pessoas eram moiras de trabalho, sendo escassos os momentos de diversão. Os seus trajes são o resultado de pesquisa na região do Baixo Mondego, e são, essencialmente, trajes de trabalho, de festa, de romaria ou domingueiros, e um ou outro abastado ou rico, salientando-se os trajes de pezeiro, cavador, lavadeira, aguadeira, ceifeira, entre outros. Foi com base na atividade agrícola de épocas esquecidas no tempo, que têm vindo a desenvolver as suas recolhas etnográficas, o que tem permitido ocupar, saudavelmente, os momentos de lazer de todos os elementos que integram o Grupo e ao mesmo tempo compreender o passado, entender o presente e poder perspetivar o futuro.

Contactos

Rua da Associação
Casal do Cimeiro
3130 – 041 Figueiró do Campo

Correio eletrónico: gfcimeiro@hotmail.com

Grupo Folclórico e Etnográfico do Casal Cimeiro

Grupo Folclórico e Etnográfico do Casal Cimeiro

Rancho Típico de Paleão

O Rancho Típico de Paleão foi fundado em 1954, numa aldeia da Beira Litoral que, situada entre o mar e a serra, tem desde recuados tempos, profundas raízes folclóricas. É possível que para isso tenha contribuído o culto fiel desde tempos imemoriais ao taumaturgo São Mateus, cuja imagem se venera na sua capelinha, velha de séculos, junto a Paleão.

Por ocasião da sua romaria anual em Setembro, o povo de todo o centro do país aqui aflui, com os seus ranchos e as suas tocatas, pagando promessas cantando e bailando dia e noite.

Paleão, não querendo deixar perder no tempo essas tradições folclóricas de trajos, danças e cantares com que o povo animava as romarias (São Mateus, Nossa Senhora do Círculo e Nossa Senhora da Estrela), tem o seu agrupamento folclórico, que já há muito marcou a sua posição dentro do Folclore Nacional, e do qual é lídimo representante com atuações desde o Minho ao Algarve, Região Autónoma da Madeira e, ainda no Estrangeiro.

O grupo é membro efetivo da Federação do Folclore Português e membro aderente da EUROPEADE.

Rancho Típico de Paleão

Rancho Típico de Paleão

Banda do Cercal, Soure
Filarmónicas de Soure

Bandas de Música, História e Atividades no Concelho

Banda do Cercal

A Associação Banda do Cercal foi fundada a 25 de dezembro de 1903, pela vontade de um grupo de moradores e do empenho de algumas famílias mais ricas desta aldeia. O Sr. Gomes custeou a maior parte das despesas que a compra dos instrumentos acarretava. Os documentos mais antigos que chegaram até nós foram os registos fotográficos. Dos escritos não há registo, a que não será alheio o facto de o analfabetismo na altura rondar os 90%.

A Banda do Cercal tem mantido ininterruptamente a atividade, com alguns altos e baixos ao longo dos anos. A população esteve dividida em dois grupos, os “Malhados” e os “Caçoilos” tendo uma delas tentado furtar instrumentos à Banda com intenção de formar um novo grupo. Depois de resolvidas as quezílias, a Banda do Cercal retomou a atividade. A participação de grande parte da população na Guerra Colonial, foi outra das grandes dificuldades da Banda do Cercal mas não interrompeu a atividade. Tem atualmente em funcionamento uma escola de música destinada a formar qualquer elemento que deseje vir a integrar a filarmónica. Na escola são lecionados todos os instrumentos pertencentes à banda com prévia formação musical. Alguns alunos da escola frequentam já o conservatório, tendo como perspetiva seguir a carreira musical.

Além das deslocações por todo o país, a Banda tem participado em diversos eventos, nomeadamente com a Federação de Bandas do Distrito de Coimbra, INATEL, Câmara Municipal de Soure, encontros de bandas em Miranda do Corvo, Amarante, Pampilhosa, Figueira da Foz, Alcáçovas. É constituída por cerca de 50 elementos com uma média de idades entre os 10 e os 60 anos, sob a direção do maestro Fernando Gariso Duque Cordeiro.

BC

Banda do Cercal, Soure

Banda do Cercal, Soure