Ciclos, cursos, concursos, jornadas e encontros de música no Concelho
CAMus – Cursos de Aperfeiçoamento Musical
Os Cursos de Aperfeiçoamento Musical em Vila do Conde são os cursos, sem interrupção, mais antigos no panorama nacional e decorrem sempre na semana anterior ao domingo de Páscoa. Desde a sua fundação, em 1988, músicos de reconhecido mérito artístico e pedagógico se deslocam a Vila do Conde para partilhar o seu saber às novas gerações. Desde a sua fundação em 1988, têm participado nestes cursos alunos de várias nacionalidades e que hoje ocupam lugares de destaque no panorama musical internacional.
CAMus – Cursos de Aperfeiçoamento Musical
Villa Sessions – Vila do Conde Blues Festival
O Villa Sessions – Vila do Conde Blues Festival é um evento que arrancou em 2017, produzido pela Dream Sessions – Associação Cultural e o Município de Vila do Conde. Pretende ser um espaço aberto de partilha e divulgação deste género musical, em todas as suas vertentes. Tem como missão destacar o Blues nacional mais efervescente e de grande qualidade, e claro, também o que se vai fazendo um pouco por todo o mundo. A 8ª edição apresenta 4 dias de Blues ao Teatro Municipal, entre 22 e 25 de fevereiro de 2024.
SIME – Semana Internacional de Música Erudita de Vila do Conde
A SIME é uma oferta cultural no âmbito da Música Erudita, que consiste na apresentação de quatro recitais por grandes individualidades da vida musical nacional e internacional. Decorre sempre na semana anterior ao domingo de Páscoa.
http://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2022/02/vila-do-conde-sime.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2022-02-26 14:16:092024-03-08 23:35:35Vila do Conde e os seus festivais
Rua Dom Sancho I, 981
Vila do Conde
Tlm. (+00 351) 967 442 956
Correio eletrónico: gatunos@ipp.pt
Sítio: querosergatuno.pt
Fundados em 1994, os Gatunos – Tuna Académica do Politécnico do Porto – são um grupo artístico e musical sediado no Campus II – Vila do Conde/Póvoa de Varzim do P. Porto. Os membros dos Gatunos conciliam a vida estudantil com os ensaios semanais, onde dão azo à imaginação, criatividade e originalidade. Completaram 25 anos em 2019, com uma gala no Teatro Municipal de Vila do Conde. Em 2019, a Tuna realizou o XXIV Festival de Tunas dos Gatunos, no Casino da Póvoa.
http://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/10/vila-do-conde-gatunos-logo.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-10-18 21:21:332021-10-18 23:23:32Vila do Conde e as suas tunas
Bombos, Zés Pereiras e outos grupos de percussão tradicional no Concelho
Os grupos de bombos, também conhecidos por Zés Pereiras, são agrupamentos de percussão tradicional com presença habitual nas romarias e festas de aldeia, em peditórios para a festa e em despiques de vários grupos, em eventos de de recriação histórica (feiras medievais) e outros.
Fontes: Tocá Rufar, portais municipais, páginas dos grupos
http://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/10/vila-do-conde-grupo-de-bombos-de-modivas.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-10-09 21:55:422021-10-11 14:39:47Vila do Conde e os seus bombos
Estabelecimentos do ensino especializado de música no Concelho. Em geral, as bandas filarmónicas também possuem a sua escola de música: veja ao fundo informação sobre as bandas de música do Concelho.
http://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/10/vila-do-conde-cmvc.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-10-05 10:51:262021-10-13 12:12:21Vila do Conde e as suas Escolas de Música
Grupos, tradições, bibliografia, discografia e atividades etnográficas no Concelho
Região: Douro Litoral (Douro Litoral Norte)
Distrito: Porto
17 grupos
Associação Cultural do Rancho Folclórico S. Martinho de Guilhabreu
Grupo Folclórico de Danças e Cantares de Modivas
Grupo Folclórico dos Pescadores de Vila Chã
Grupo Folclórico Pescadores das Caxinas e Poça da Barca
Grupo Folclórico S. Salvador de Macieira da Maia
Rancho Danças e Cantares das Lavradeiras de Vila Chã
Rancho da Praça – Rendilheiras de Vila do Conde
Rancho da Praça – Rendilheiras de Vila do Conde (Infantil)
Rancho do Monte
Rancho do Monte (Infantil)
Rancho Etnográfico Santa Maria de Touguinha
Rancho Folclórico da ACRD Vairão
Rancho Folclórico da Associação Cultural e Desportiva de Mindelo
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Retorta
Rancho Folclórico do Centro Social, Cultural e Recreativo Arvorense
Rancho Folclórico Infantil e Juvenil de S. Pedro de Canidelo
Rancho Folclórico Trajes, Danças e Cantares de Rio Mau
Associação Cultural do Rancho Folclórico S. Martinho de Guilhabreu
Situado no concelho de Vila do Conde e região etnográfica do Douro Litoral, o Rancho Folclórico S. Martinho de Guilhabreu foi fundado em 2000.Mais tarde, passou a designar-se Associação Cultural. Em 1993 formou-se um grupo de jovens para a realização de festas escolares. Este grupo de carácter folclórico, fundou as bases do que viria a ser o Rancho Folclórico de São Martinho de Guilhabreu.
A Associação Cultural do Rancho Folclórico São Martinho de Guilhabreu procedeu a uma intensa pesquisa sobre os trajes típicos da região, passando pelas antigas casas de lavoura da freguesia. Pesquisa idêntica foi realizada para a recolha do repertório musical.
O rancho é constituído por 45 elementos, com idades entre os 6 e os 80 anos, incluindo dançarinos e tocadores. Registam-se danças como o vira de Guilhabreu, o malhão de entrada, o vira rasgado, o malhão das palmas, e o malhão velho, entre outros. Os instrumentos utilizados são o acordeão, a viola baixo, a viola braguesa e o cavaquinho.
Como trajes apresenta: lavradeira rica, de linho, de domingar, de criadas de servir, de vindima de montante, de jornaleiros do campo, de domingueiro. Entre os usos e costumes, destacam-se a desfolhada, a vindima, e trabalhar o linho.
Em representações nacionais, apresentou-se de Norte a Sul do País. É responsável pela realização anual de um festival folclórico de nível nacional.
Grupo de Danças e Cantares de Vilar do Pinheiro
GDCVP
Grupo de Danças e Cantares de Vilar do Pinheiro
Grupo Folclórico de Danças e Cantares de Modivas
O Grupo Folclórico de Danças e Cantares de Modivas é uma associação de natureza etnográfica do concelho de Vila do Conde, região do Douro Litoral.
GFDCM
Grupo Folclórico de Danças e Cantares de Modivas
tocata
Grupo Folclórico de Danças e Cantares de Modivas
tocata
Grupo Folclórico de Danças e Cantares de Modivas
Grupo Folclórico dos Pescadores das Caxinas e Poça da Barca
O Grupo Folclórico Pescadores das Caxinas e Poça da Barca de Vila do Conde foi fundado em 23 Junho de 1955 por um grupo de caxineiros (habitantes das Caxinas, lugar da freguesia de Vila do Conde). Conta com cerca de 50 elementos, distribuídos por um rancho infantil e um adulto. É filiado na Federação do Folclore Português, a qual ajudou a fundar.
Tem um palmarés interessante no panorama do folclore português. No ano da sua fundação, venceu o 1º prémio de uma parada etnográfica e folclórica em Vila do Conde, no âmbito das festas de S. João. Em 1962, foi representante de Portugal na 1ª olimpíada europeia de Folclore em Agrigento, na Sicília (Itália) onde obteve o terceiro lugar. Em 1977, foi representante do distrito do Porto no 1º Festival Nacional de Folclore do Algarve. Tem participado em vários festivais de folclore nacionais e internacionais. Apresentou-se em Espanha e França e Itália. Alcançou vários primeiros lugares, sendo considerado um grupo verdadeiramente típico e genuíno em relação ao meio de onde é originário – uma zona de tradições piscatórias.
Atuou na SIC em 2019.
A sua tocata é constituída, normalmente, por três concertinas, dois cavaquinhos, viola, tambor e ferrinhos. Em termos de reportório, destacam-se as danças “malhão picado” ou picadinho chula das caxinas, vira de Areosa, entre outras.
Editou um CD produzido por Rui Nova.
Correio eletrónico: rancho_caxineiro@hotmail.com
Grupo Folclórico dos Pescadores das Caxinas e Poça da Barca
Grupo Folclórico dos Pescadores de Vila Chã
O Grupo Folclórico dos Pescadores de Vila Chã, do concelho de Vila do Conde, região do Douro Litoral, é uma associação de natureza etnográfica que conta no seu historial com um disco editado.
Grupo Folclórico S. Salvador de Macieira da Maia
O Grupo Folclórico S. Salvador de Macieira foi fundado a 14 de janeiro de 1989, com o objetivo de divulgar o repertório de danças e cantares da região.
GFSSMM
Grupo Folclórico S. Salvador de Macieira da Maia
Rancho da Praça – Rendilheiras de Vila do Conde
Canção da Rendilheira
RPRVC
Rancho da Praça – Rendilheiras de Vila do Conde
Rancho Danças e Cantares das Lavradeiras de Vila Chã
Sediado no lugar de Malganhada, travessa do Coijo, na freguesia de Vila Chã, no concelho de Vila do Conde, o Rancho Danças e Cantares das Lavradeiras de Vila Chã é uma associação de natureza etnográfica constituída a 17 de março de 1988.
RDCMM
Rancho Danças e Cantares das Lavradeiras de Vila Chã
Rancho do Monte
Segundo o jornal Renovação, o Rancho do Monte fez 100 anos em 2018. Os festejos começaram a 1 março, com a exposição “Edições Monte”, na Biblioteca Municipal de Vila do Conde, e terminarim a 15 de novembro, com o lançamento de um livro sobre o centenário.
Rancho do Monte, Vila do Conde
No programa do centenário do Rancho do Monte de Vila do Conde o Rancho destacou uma candidatura ao Guinness World Records. Em julho, 700 pessoas encheriam a Avenida João Canavarro, mesmo no centro de Vila do Conde, a dançar a chula, durante 5 minutos. Carlos Pontes, presidente do Rancho, convidou todos os ranchos e grupos do concelho para o recorde do Guiness.
Em março, além da exposição, foi programada uma caminhada no dia 25 e seguiam-se, a 15 de abril, a apresentação do Livro do Traje e a 5 de maio a sessão solene de aniversário do centenário no Teatro Municipal de Vila do Conde. Em junho, a Marcha de São João seria substituída pela Marcha do Centenário e abria uma nova exposição nos Paços do Concelho sobre a história do Rancho do Monte. Em agosto seria realizado 1.º Festival FolkMonte, a 10, 11 e 12, que contava com todos os ranchos e grupos folclóricos de Vila do Conde. José Coutinhas, o maior letrista do Rancho do Monte, seria homenageado a 16 de setembro.
O Rancho do Monte de Vila do Conde lançaria um CD com 10 músicas, incluindo a Marcha do Centenário.
RM
Rancho do Monte
Rancho Etnográfico Santa Maria de Touguinha
O Rancho Etnográfico Santa Maria de Touguinha foi fundado em 1 de maio de 2010 na freguesia de Touguinha, situada na margem direita do rio Ave e pertencente ao concelho de Vila do Conde.
O grupo foi criado com o intuito de preservar, divulgar e promover os valores patrimoniais da comunidade em que se insere, nas tradições, nas manifestações culturais da população através das suas canções, danças e etnografia, refletindo e diferenciando os vários grupos sociais de outrora, bem como as atividades no qual predominava a agricultura.
As danças características são os viras, chulas e malhões.
O grupo é membro efetivo da Federação do Folclore Português.
RESMT
Rancho Etnográfico Santa Maria de Touguinha
Rancho Folclórico da ACRD Vairão
RFACRDV
Rancho Folclórico da ACRD Vairão
Rancho Folclórico da Associação Cultural e Desportiva de Mindelo
O Rancho Folclórico da Associação Cultural e Desportiva de Mindelo, do concelho de Vila do Conde, região do Douro Litoral, é uma associação de natureza etnográfica.
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Retorta
RFCPR
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Retorta
Rancho Folclórico do Centro Social, Cultural e Recreativo Arvorense
Rancho Folclórico do Centro Social, Cultural e Recreativo Arvorense, do concelho de Vila do Conde, região do Douro Litoral, é uma associação de natureza etnográfica.
RFCSCRA
Rancho Folclórico do Centro Social, Cultural e Recreativo Arvorense
Rancho Folclórico Infantil e Juvenil de S. Pedro de Canidelo
RFIJSPC
Rancho Folclórico Infantil e Juvenil de S. Pedro de Canidelo
Rancho Folclórico Trajes, Danças e Cantares de Rio Mau
Sediado no lugar de Fontoura, freguesia de Rio Mau, no concelho de Vila do Conde, o Rancho Folclórico Trajes, Danças e Cantares de Rio Mau é uma associação de natureza etnográfica constituída a 15 de maio de 1987.
RFTDCRM
Rancho Folclórico Trajes, Danças e Cantares de Rio Mau
EVENTOS
Em 2019, ocorreu em Vila do Conde o VI Festival de Folclore Concelhio, durante três dias no Mercado Municipal. Na última sessão, a 1 de maio, contou com as atuações do Rancho Folclórico de Mindelo – ACDM, Grupo Folclórico dos Pescadores das Caxinas e Poça da Barca, Grupo Folclórico Infantil do Centro Social e Paroquial de Mindelo, Grupo Folclórico dos Pescadores de Vila Chã, Grupo de Danças e Cantares de Vilar do Pinheiro, Rancho Folclórico da Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Vairão, Rancho das Rendilheiras do Monte – Infantil e Rancho das Rendilheiras do Monte.
Na abertura, dia 29, atuaram o Grupo Folclórico S. Salvador de Macieira da Maia, Rancho Folclórico do Centro Social Arvorense, o Rancho Caxineiro, o Rancho Regional de Mindelo, o Rancho da Praça – Rendilheiras de Vila do Conde – Infantil e o Rancho da Praça – Rendilheiras de Vila do Conde.
O Festival prosseguiu no dia 30 com a apresentação do Rancho Etnográfico de Santa Maria de Touguinha, Rancho Folclórico S. Pedro de Canidelo, Rancho Folclórico São Martinho de Guilhabreu, Rancho Etnográfico Amigos da Borga da A.C.R. Tougues, Rancho, Danças e Cantares das Lavradeiras de Vila Chã, Rancho Folclórico S. Salvador de Árvore, Grupo Folclórico Danças e Cantares de Modivas e o Rancho Folclórico Trajes, Danças e Cantares de Rio Mau.
O Vereador do Associativismo, Pedro Gomes, felicitou o Grupo Folclórico S. Salvador de Macieira pela organização do evento, com o apoio da Câmara Municipal, bem como os grupos participantes, que proporcionaram uma bonita festa, demonstrando o vigor do movimento folclórico concelhio e o que muito se tem feito em prol dos usos, costumes e tradições das nossas populações.
http://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/03/vila-do-conde_grupo-folclorico-dos-pescadores-das-caxinas-e-poca-da-barca.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-03-12 18:42:302022-08-11 10:18:29Vila do Conde e o seu folclore
Bandas de música, história e atividade no Concelho
[ Extinta ]
Banda Musical de Vila do Conde
Não se conhece a data da fundação da Banda Musical de Vila do Conde. Sabemos que já no século XVIII se nomeava, em sessão da Câmara Municipal, um mestre de música, que nada tinha a ver com os tangeres de órgão, nem de charameleiros que tocavam por ocasião das festas da responsabilidade do senado e a quem a Câmara pagava os serviços. Muitos foram os mestres de música da cidade, e em pleno século XIX, um galego, de nome Manuel Gonçalves Hermida, que para Vila do Conde se deslocou, no já distante ano de 1821, vindo da sua terra de S. Pedro de Levosende, ocupava o cargo de mestre de música da Vila.
Em 1882, foi criado o “Grémio artístico”, logo após denominado de “Sociedade artística Philarmónica Villacondense”. Esta sociedade comemorou ruidosamente o seu 6º. aniversário em 1888, com desuso brilho, engalanando o exterior da sede e iluminando-o, promovendo um baile e a atuação da Filarmónica no interior. Foi uma festa de gala a que se referiram os jornais de então. Com o decorrer dos anos, a Banda de Música sofreu vicissitudes, esteve parada, outras se formaram, mas sempre remanescentes da primitiva.
No ano de 1923, sentindo necessidade de haver em Vila do Conde, uma Banda Musical coesa e de qualidade, que oferecesse aos seus componentes uma determinada regalia e segurança, a direção dos Bombeiros Voluntários propôs que a banda existisse e fosse integrada nos quadros da Humanitária Associação, e a integração aconteceu. Em 1960, conquistou o 3º. Prémio num concurso organizado pela FNAT (Federação Nacional para a Alegria no Trabalho) que envolveu bandas musicais de todo o País. A Banda, por escritura pública de 13 de dezembro de 1982, adotou o nome de Banda Musical de Vila do Conde. A banda extinguiu-se por volta de 2012.
http://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2021/03/vila-do-conde-banda-musical-de-vila-do-conde.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2021-03-12 17:17:212021-06-21 11:04:50Vila do Conde e as suas filarmónicas
David Oliveira, professor, foi um dos fundadores do Conservatório de Música de Vila do Conde. Ao longo da sua carreira docente, lecionou a disciplina de Canto Coral nos Liceus e a disciplina de Composição no Conservatório de Música de Porto. Posteriormente, dedicou-se ao ministério da disciplina de Educação Musical no 2º ciclo do ensino básico, para a qual ofereceu um contributo notável, através da elaboração de manuais de ensino, adotados por escolas de todo o País. No concelho de Vila do Conde, além da sua notória atividade enquanto Professor de Educação Musical na Escola Preparatória nº 1 de Vila do Conde – atual Escola Básica Frei João de Vila do Conde, foi um dos fundadores da Academia de Música de S. Pio X – atual Conservatório de Música de Vila do Conde, tendo paralelamente desempenhado funções como diretor do Coro da Igreja Matriz. Faleceu a 25 de maio de 2021.
David Oliveira, professor e compositor
Paralelamente à sua profissão como professor, desenvolveu também uma intensa atividade como compositor, com uma produção que aborda diversos estilos musicais, com ênfase na música coral, música para piano e orquestra sinfónica, explorando diversas correntes estéticas.
José Pedro Fangueiro
José Pedro Fangueiro, acordeonista, natural de Vila do Conde, tem vindo a desenvolver uma carreira musical diversificada, explorando repertório clássico e contemporâneo.
Licenciado em Música pela Escola Superior de Artes Aplicadas, encontra-se no 2º ano de Mestrado em Ensino de Música na mesma instituição, com Paulo Jorge Ferreira.
Participou em vários cursos e classes de aperfeiçoamento com conceituados professores de toda a Europa como, Claudio Jacomucci, Miloš Milivojević, Friedrich Lips, Veli Kujala, Owen Murray, Vincent Lhermet, Bjarke Mogensen, Gorka Hermosa, Viatcheslav Semionov e Franck Angelis.
Enquanto músico residente na Fábrica da Criatividade em Castelo Branco, e como membro do Quartz Quintet participou em residências artísticas promovidas pela Orquestra Filarmónica Portuguesa (2019) e Orquestra Sem Fronteiras (2020-2021). Também com este grupo, incentivou à criação de repertório original português para a formação – acordeão e quarteto de cordas – colaborando com jovens compositores portugueses que compuseram obras dedicadas a este grupo.
Atuou em diversas salas em todo o país e nas ilhas, a solo e em música de câmara, tendo também gravado concertos em direto para a Antena 2.
Destaca-se ainda como músico convidado pela associação FoleFest para estrear obras portuguesas para acordeão e gravar peças para o instrumento, promovendo assim o acordeão de concerto.
Destacam-se os prémios recebidos no Concurso FoleFest, no Prémio Jovens Músicos, no Concurso Nacional de Interpretação Contemporânea e no Concurso Internacional de Acordeão de Alcobaça.
Desempenha funções como docente estagiário no Conservatório de Música do Porto, e como professor na Academia de Música Fernandes Fão e na Maestro’s Music School, em Vila do Conde.
Participou enquanto professor em estágios de acordeão, nos quais se destaca a presença na atividade “Os Dias do Acordeão” organizados pelo Conservatório de Música do Porto, em 2024.
Ensaia grupos académicos como os Gatunos e a Afrodituna, que lhe permite o contacto com uma vasta gama de instrumentos e vozes, desenvolvendo habilidades ligadas à composição e criação de arranjos musicais, para instrumentos e voz.
Paulo Oliveira
Paulo Oliveira (n. 1979) é um dos mais destacados pianistas portugueses da sua geração. Natural de Vila do Conde, iniciou os estudos musicais aos nove anos com Joaquim Bento. Seguidamente ingressou na Academia de Música de S. Pio X como bolseiro da Fundação Dr. Elias de Aguiar. Nesta instituição estudou com Margarida Almeida e Felipe Silvestre, tendo finalizado o Curso Complementar de Piano em 1998 com a classificação máxima. Posteriormente estudou com Tania Achot, concluindo o Curso Superior de Piano na Escola Superior de Música de Lisboa, uma vez mais com as mais altas classificações.
Continuou a sua formação com Sequeira Costa na Universidade do Kansas, com quem estudou durante quase uma década, herdando assim os mais fiéis conhecimentos da era dourada do piano, que o seu mestre tinha recebido directamente de Vianna da Motta, Mark Hamburg, Edwin Fischer, Marguerite Long e Jacques Février. Nesta universidade concluiu estudos de mestrado em 2005, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Posteriormente, em 2009 concluiu com distinção o seu doutoramento com uma bolsa de estudos da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Outros professores relevantes na sua formação foram Helena Sá e Costa, Luiz de Moura Castro, Andrei Diev, Vladimir Viardo, Vitaly Margulis, Aldo Ciccolini, Paul Badura-Skoda e Dmitri Bashkirov.
Foi distinguido com diversos prémios em concursos nacionais e internacionais, destacando-se o prémio que obteve no “Concurso Internacional de Piano Vianna da Motta,” o 1º prémio no “Concurso Internacional Bartók-Kabalevsky-Prokofiev,” o 2º prémio no “Concurso de Interpretação do Estoril | Prémio El Corte Inglés” e o 1º prémio no “Festival Jovens Pianistas 2010 – Prémio Chopin” – organizado pela Orquestra Metropolitana de Lisboa. Foi ainda vencedor da “Kansas University Symphony Orchestra Concerto Competition”. O duo que mantém com a violoncelista Teresa Valente Pereira foi premiado num recital realizado no “Palau de la Música Catalana” em Barcelona.
Paulo Oliveira tem-se apresentado a solo, com orquestra e em música de câmara em Portugal, Espanha, Andorra, Itália, França, Reino Unido, Polónia, Brasil, Estados Unidos da América, e gravou para a RDP – Antena 2, Radio France e Catalunya Ràdio.
Tocou a solo com a Orquestra Sinfónica da Universidade do Kansas, Orquestra Clássica de Espinho, Orquestra do Algarve, Orquestra do Norte, Orquestra Metropolitana de Lisboa e Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob a direcção dos maestros Nicholas Uljanov, Steven McDonald, Pedro Neves, Ferreira Lobo, Cesário Costa e Daniel Klajner.
Paulo Oliveira concilia a sua actividade concertística com o ensino. Foi professor de piano no Conservatório Nacional e no Instituto Piaget. Actualmente integra o corpo docente da Academia de Música de Santa Cecília e da Academia Nacional Superior de Orquestra | Metropolitana. Tem sido regularmente convidado a orientar master classes no país e no estrangeiro, e integrou por diversas vezes júris de concursos internacionais de piano.
Paulo Oliveira, pianista, de Vila do Conde, créditos Susana Neves
É membro fundador da actual delegação portuguesa da “EPTA – European Piano Teachers Association.”
Fonte: A informação sobre Ana Cancela, Ana Cristina Ferreira, António José Oliveira, Júlio Galvão Dias, Mafalda Nejmeddine, Márcio Silva, Nuno Oliveira, Paulo Veiga, Teresa Bento, Clara Saleiro, Francisco Luís Vieira, Vasco Costa e Ricardo Araújo Rodrigues foi fornecida por Aires Pinheiro.
http://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/12/vila-do-conde-david-oliveira-professor.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-12-30 13:09:042024-06-03 22:30:58Vila do Conde e os seus músicos
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja da Misericórdia de Vila do Conde
Igreja da Misericórdia de Vila do Conde
O órgão histórico do início do séc. XVIII foi restaurado por Giovanni Pradella, sendo André Bandeira Diretor Musical da Santa Casa da Misericórdia Vila do Conde.
Foi adquirido um órgão Klop.
Igreja de Santa Clara
Igreja de Santa Clara
A Igreja do antigo Convento de Santa Clara possui um órgão histórico da autoria de Francisco António Solha, construído em 1775, em tribuna própria.
Órgão em tribuna própria
Órgão da Igreja de Santa Clara
Igreja de São Francisco
Igreja de São Francisco
A Igreja de São Francisco, do convento de Nossa Senhora da Encarnação, possui um órgão histórico da autoria de Manuel de Sá Couto, construído em 1817. Foi reparado em 1988 por António Simões, a expensas da Venerável Ordem Terceira de São Francisco.
Igreja de Arcos
Igreja Matriz de Arcos
A Igreja Paroquial de Arcos possui no coro alto, sobre a entrada, um órgão positivo histórico.
Montra do Órgão
Órgão da Igreja Paroquial de Arcos
Igreja de Vairão
Igreja de Vairão
A Igreja do antigo Mosteiro de São Salvador de Vairão possui dois órgãos, um na nave, outro no coro alto.
Igreja Matriz de Vila do Conde
Igreja Matriz de Vila do Conde
A Igreja Paroquial de São João Baptista de Vila do Conde possui um órgão histórico da autoria de Augusto Joaquim Claro, construído em 1908.
http://www.musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/vila-do-conde-santa-clara-matriz-igreja.jpg400400António Ferreirahttp://musorbis.com/wp-content/uploads/2020/11/logo-musorbis-com-nome-300x300.pngAntónio Ferreira2020-11-23 12:58:132024-03-21 23:53:28Vila do Conde e os seus órgãos de tubos
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