Velas e os seus órgãos de tubos
Órgãos de tubos do concelho de Velas [3]
[ Ilha de São Jorge ]
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja Matriz das Manadas
[ Santa Bárbara ]
Imóvel de Interesse Público, a atual igreja foi erguida em 1770, sobre os restos de um antigo templo no local, também sob a invocação de Santa Bárbara e que remontava a 1485. Dele existem vestígios que hoje se resumem à sacristia. A sua fachada é sóbria, embora harmoniosa e equilibrada, não deixando antever a arte religiosa que existe no seu interior. É dotada de uma única torre de forma quadrangular e rematada em cúpula, onde se encontram três sinos. A fachada principal encontra-se voltada a Oeste e está ornamentada com uma decoração de pedra basáltica de cor preta à volta da porta principal e da janela de coro sobre a qual foi colocado um nicho onde se encontra imagem da Padroeira: Santa Bárbara.
Possui um órgão histórico da autoria de Sebastião Gomes de Lemos, executado em 1851.
Igreja Paroquial de Urzelina
[ São Mateus ]
Em 1808, o denominado Vulcão da Urzelina destruiu grande parte da povoação e a antiga igreja, de que subsiste a torre. Em 1822, depois – teve início a construção da atual igreja, por iniciativa do padre José António de Barcelos, que já era vigário de Urzelina, ao tempo da erupção.
Possui um órgão histórico da autoria de (Marcelino de Lima), executado em 1855.
Igreja Matriz de são Jorge de Velas
A Igreja Matriz de São Jorge é um edifício de arquitetura religiosa situado em Velas, na ilha açoriana de São Jorge. Foi edificada no local onde dantes existia a primitiva igreja de São Jorge de que fala o testamento do Infante D. Henrique, e que datava de 1460. A licença para a sua construção foi requerida pelo padre Baltazar Dias Teixeira, e concedida por D. Afonso VI, por alvará de 1659. Só em 1664 a obra da edificação principiou, sendo arquiteto da mesma o pedreiro Francisco Rodrigues. A igreja foi sagrada em 1675, pelo então bispo de Angra do Heroísmo, D. Lourenço de Castro. A atual fachada já não é a mesma. No interior, composto por três naves, são dignos de nota o retábulo da Capela-mor. Destaca-se também o altar lateral com abóbada de caixotões, tendo no centro a figuração do Santíssimo Sacramento lavrada na cantaria basáltica e dois púlpitos em pedra, com escada. A construção da torre decorreu em 1825, nela se colocando três sinos que, em 1831, foram apeados para fazer moeda na Ilha Terceira. O sino grande que foi posto em 1871 pesava 468,700 quilos. A igreja tem vários vitrais contemporâneos, alusivos à lenda de São Jorge a matar o dragão.
Possui um órgão histórico da autoria de Tomé Gregório de Lacerda, nº 3, 1865, restaurado por Dinarte Machado Atelier Português de Organaria, em 1990. Tomé Gregório de Lacerda era tio do famoso compositor Francisco de Lacerda.