Viseu e os seus coros
Coro Mozart
O Coro Mozart nasceu em Viseu, em 2005. Tem atualmente cerca de 55 coralistas e é dirigido por Dionísio Vila Maior Interpreta todo o seu repertório (orquestrações previamente gravadas) a 4, ou mais vozes. Conta com mais de 750 concertos e 14 DVD gravados. Nos seus registos incluem-se pop & rock, musical, gospel, música étnica, jazz, blue, soul, funk, música popular portuguesa, música ligeira portuguesa, música popular brasileira, música ligeira francesa, música popular russa, fado e música clássica.
Orfeão de Viseu
O Orfeão de Viseu é uma instituição cultural e recreativa constituída em 29 de maio de 1929, na cidade de Viseu, com o objetivo de ocupar os tempos livres dos viseenses, através do cultivo da arte e da música. A primeira apresentação pública data de 18 de Maio de 1930, no Avenida-Teatro, em Viseu, sob a regência do senhor cónego Barreiros. Constituíam o grupo cerca de 120 vozes masculinas que, pela primeira vez, entoaram o hino do Orfeão, a par de outras peças em polifonia. O enorme êxito obtido nesta primeira apresentação, relevado nos jornais da época, deu alento para aceitar os convites que logo surgiram dos concelhos limítrofes a Viseu.
Seguiram-se atuações nas mais diversas localidades do País. Adotou então, como lema, “Pela Arte e pela Beira”, e por Viseu e pela Beira continua a divulgar a sua arte e a sua música, como autêntico embaixador da cultura e arte da cidade de Viseu. Ao longo dos tempos, o Orfeão de Viseu promoveu diversas iniciativas culturais, nas áreas do canto polifónico, da música instrumental do teatro e do desporto. Organizou concursos de literatura e poesia, exposições diversas, tertúlias, cafés-concerto e recitais de música erudita; homenageou as grandes figuras de Viseu que estiveram associadas à vida da coletividade e colaborou em campanhas de solidariedade, com donativos angariados em espetáculos por si promovidos.
Em 1980 organizou o seu I Encontro de Coros de Viseu. Seguiram-se outros encontros de coros da sua responsabilidade, primeiro, integrados no programa oficial da Feira Franca de São Mateus, depois, incorporados nas comemorações do aniversário desta prestigiada instituição de cultura e recreio. Entre 1984 e 1985 participou em vários programas na RTP.
Desde que se constituiu, o Orfeão de Viseu tem percorrido o País de norte a sul, e atuou no estrangeiro, Salamanca e Teruel (Espanha) em 1991, representando a cidade de Viseu numa semana de Cultura Portuguesa; em Varese, Ispra e Milão (Itália) em 1992, a convite do Centro de Investigação da CEE (Euratom); em Lugano (Suíça), no mesmo ano, a convite da comunidade emigrante local; em Espanha, em Ciudad Rodrigo, em 1994, no âmbito dos Encontros de Coros do IP5. Em 2001 participou no Festival de Música Sacra na cidade de Lugo (Espanha) e, em 2002, no Encontro Internacional de Coros da cidade de Cariño (Galiza –Espanha). Em 2008, participou no I Festival de Música Sacra em homenagem ao compositor D. José del Moral, em Segóvia, promovido pelo Coral Voces de Castilla (Segóvia).
O Orfeão de Viseu ostenta no seu currículo a atribuição de diversos galardões, como sejam a Medalha de Reconhecimento dos Padrões da Grande Guerra, o título de Comendador da Ordem de Benemerência e o reconhecimento de Pessoa Coletiva de Utilidade Pública. Em 2004 foi agraciado pela Câmara de Viseu com a Medalha de Mérito Municipal, pela atividade desenvolvida ao longo de 75 anos ao serviço de Viseu e da região da Beiras. Recebeu ainda o prémio ANIM’ARTE, destinado à melhor instituição cultural do Distrito. É sócio honorário de diversas coletividades e instituições culturais do País.
Schola Cantorum – Coro de Câmara
O Coro de Câmara “Schola Cantorum”, do Orfeão de Viseu, é um grupo recente que surgiu pela vontade de um grupo de amigos que tinham em comum o gosto pela música e que se juntaram para executar um repertório de Canto Gregoriano e Música Medieval. Ao fazê-lo, sentiram que podiam dar um contributo em iniciativas promovidas pelas autarquias e associações de âmbito cultural, e por reconhecerem que na região não havia conhecimento de qualquer outro grupo que se dedicasse, expressamente, a este género de música. O grupo mantém o objetivo de divulgar o Canto Gregoriano através do seu estudo e execução, mas está apostado em evoluir para outros géneros musicais, mantendo sempre o formato de Coro de Câmara.