Alenquer e os seus órgãos de tubos
Órgãos de tubos do concelho de Alenquer [4]
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Igreja de Nossa Senhora da Piedade da Merceana
A Igreja de Nossa Senhora da Piedade da Merceana tem a sua origem num culto pré-cristão do início do século XIV. No século XV era já um importante centro de peregrinação. A velha Capela seria substituída por uma grande igreja mandada edificada pela Rainha D. Leonor em inícios do século XVI. Desta construção resta a definição do espaço interior, o arco do cruzeiro e as duas arcadas que separam as três naves.
Terminada a construção da igreja primitiva, foi construído o primeiro altar-mor em talha dourada. A Capela-mor foi revestida de azulejo tipo tapete. No século XVIII, foram edificadas a primeira torre, a fachada principal com galilé de três arcos frontais e foram acrescentados o celeiro e a sala de sessões. Foi colocado o coro com um pequeno órgão de tubos. Já no século XX transformou-se o velho celeiro em batistério onde se pode encontrar a pia batismal e um “S. João Baptista” em bronze.
De acordo com informação de Amílcar Silva, a confraria de Nossa Senhora da Piedade tem o livro das atas onde está a decisão da compra e os documentos do despacho alfandegário. Terá vindo da Flandres, talvez no século XVII. Quando foi juiz da confraria há muitos anos conseguiu-se da Gulbenkian um subsídio para o restauro. Foi contratado António Barbosa (que trabalhara para o Sampaio e aprendera com o velho Monfroy). Entretanto, António Barbosa faleceu o órgão não foi restaurado.
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António José Ferreira
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Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres de Aldeia Galega da Merceana
[ Igreja Paroquial ]
A igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, de Aldeia Galega de Merceana, revela, hoje, na sua estrutura, as muitas campanhas de obras de que foi alvo, desde o século XVI até aos nossos dias. O atual portal principal, manuelino, a par da abóbada da Capela lateral ou da inscrição renascentista da pia batismal, fazem recuar o templo primitivo ao século XVI, e a uma data anterior à de 1556, que se encontra na lápide funerária da referida Capela.
É muito provável que, no século XVII, tenha havido nova intervenção, a que se sucedeu uma outra, na primeira metade do século XVIII, pois os azulejos da Capela-mor foram executados nesta época, tal como outros elementos joaninos que se conservam. (Ler MAIS.)
Fonte: DGPC, Rosário Carvalho.
Órgão de armário
Igreja de Santa Quitéria de Meca
[ Igreja Paroquial . Basílica ]
A igreja de Santa Quitéria de Meca, obra do último quartel do século XVIII, ergue-se no seio da malha urbana da vila, mas beneficia de um amplo adro fronteiro, onde se realizam as festas e bênçãos. O culto a Santa Quitéria (invocada contra a raiva e a loucura) parece ser bastante antigo, uma vez que, de acordo com a lenda, a sua imagem, com poderes milagrosos, apareceu num espinheiro da Quinta de São Brás, perto de Meca, em 1238. O templo que hoje conhecemos deverá ter sido erguido no mesmo local da antiga ermida, onde se venerava a referida imagem. A iniciativa da sua construção deve-se à confraria de Santa Quitéria, que beneficiou da proteção da rainha D. Maria I. (Ler MAIS)
DGPC, Rosário Carvalho
No coro alto, sobre a entrada, possui um órgão da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 82, executado em 1816.
coro alto
Perspetiva frontal
Perspetiva lateral
Igreja de Santana da Carnota
[ Igreja Matriz ]
A 24 de julho de 2021, Amílcar Silva publicou no Facebook: “O que resta do órgão de Santana da Carnota… Os tubos da fachada, o abreviador e um caixote de tubos pequenos. As madeiras, caixa, someiro e teclado foram queimados dizem que por terem caruncho e para ganhar espaço no coro…”
A 29 de julho de 2023, segundo Amílcar Silva, não havia perspetivas de restauro dos órgãos e aparentemente o Município não tinha interesse.