Aljustrel e os seus coros
Grupos corais de Aljustrel
a) O “cante”, “património vivo” do Alentejo, é uma expressão genuína da tradição vocal profundamente enraizada na alma do povo alentejano, determinante para a conservação da sua identidade cultural e que constitui simultaneamente uma referência fundamental da região.
b) O modo de cantar e o amor ao “cante” estão intrinsecamente ligados à memória do tempo em que os cantadores tinham uma ligação profunda ao trabalho e ao mundo rural. Mesmo com essa memória e esse tempo a desaparecer, o “cante” mantém intactas as características da sua expressão vocal, a solenidade e a paixão na sua interpretação. Desse modo, o “cante” dificilmente será cantado e interpretado fora do contexto em que nasceu, ou seja, no Alentejo e pelo povo alentejano.
c) Apesar destas características, a sobrevivência do “cante” alentejano obriga a que seja prestada uma atenção permanente a novas formas de sensibilização dos “jovens”, através de grupos corais juvenis, da divulgação e da “aprendizagem” nas escolas bem como objecto de estudo nos conservatórios.
d) Os Grupos Corais estão, de um modo geral, “envelhecidos”, carentes de vozes novas e a exigir renovação. Devem por isso criar condições para atrair cantadores jovens, abrindo-lhes as portas e aceitando-os com entusiasmo e sem quaisquer complexos, disponibilizando-lhes os ensinamentos necessários. (Fonte: www.cantoalentejano.com)
Grupo Coral do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira
Já se cantava nas lavouras do Alentejo quando surgiram os grupos corais organizados, mas o primeiro grupo nasceu no operariado mineiro. O grupo foi fundado em 1926. Dois anos mais tarde adotou o nome que ainda hoje tem, Grupo Coral do Sindicato da Indústria Mineira. “Os Mineiros de Aljustrel” são o mais antigo grupo de cante alentejano. Teve o seu auge no período pós-industrialização, devido ao facto de proliferarem em Aljustrel as chamadas tabernas (escola do cante).
O grupo é composto por elementos dos 16 aos 75 anos, sendo que na faixa dos 20 aos 30 anos temos 5 elementos depois dos 30 aos 50 temos 7 elementos, os restantes estão entre os 50 e 65 anos sendo que apenas temos 3 com idade superior a 70 anos. Na sua maioria são mineiros ou ex-mineiros que, através do seu cante, retratam a vida dura do mineiro. Também cantam o Alentejo de que são um dos grupos mais emblemáticos.
Com o seu traje de mineiro (calça e camisa de cotim, azul escura, capacete e lanterna), são embaixadores de uma classe operária mundial, onde todos os mineiros do mundo respeitam e sentem de forma profunda cada palavra do cancioneiro. Mesmo no período mais difícil da comunidade mineira de Aljustrel, estes homens através do cante, sempre estiveram na linha da frente fazendo da moda alentejana uma arma, contribuindo assim de forma ativa (e com o que podiam), para que hoje a laboração das minas de Aljustrel fosse uma realidade.
No seu currículo, contam-se milhares de atuações em Portugal e no estrangeiro, com uma média de 35 a 40 atuações por ano. Atuaram em televisão, no Festival da Canção de 1989, programa 1,2,3, Cerimónia de entrada de Portugal na CEE, entre outras. Na sua discografia constam 2 discos, 2 cassetes e 2 CD.
Largo do Mineiro, nº 15 – 7600 ALJUSTREL
Grupo Coral «Os Cigarras» do Centro Republicano de Aljustrel
Centro Republicano de I. e R. Aljustrelense
R. 5 de Outubro, nº 126 – 7600 ALJUSTREL
Grupo Coral «As Margens do Roxo»
A 30 de agosto de 2013 O Correio do Alentejo noticiou que o Grupo Coral “Margens do Roxo”, de Ervidel, lançava nesse dia novo CD. O álbum é composto por 12 modas, a maioria originais e outras do cancioneiro alentejano. A cerimónia de lançamento do álbum “O eco de quem trabalha” decorreria a partir das 18h30 no Centro Cultural de Ervidel e contaria com a participação do autor dos textos que acompanham o CD do álbum, o antropólogo António Lains Galamba. Segundo a Junta de Freguesia de Ervidel, o lançamento do álbum “é uma forma de valorizar e perpetuar a riqueza do cante alentejano, como património vivo, imaterial”.
R. de Lisboa, nº 11 – 7600 ERVIDEL
Grupo Coral “Rosas de Abril”
Bairro da Escola, nº 5 – 7600-503 RIO DE MOINHOS
Grupo Coral Feminino Flores de Primavera
O Grupo Coral Feminino “Flores da Primavera” foi fundado em 1979, em Ervidel. Canta modas de autoria da presidente e ensaiadora do grupo, Maria Teresa Silva, como “Sou filha do Alentejo”; “Flores de Primavera”; “Se fores a Ervidel”; “Ervidel és minha terra”; “Adegas em Ervidel”. Tem como atual ensaiadora do grupo Maria Teresa Silva. Os “altos” são Maria Teresa Silva; Judite Mata e o “ponto” é Maria Teresa Silva. A presidente em outubro de 2018 é Maria Teresa Silva.
Rua das Eiras de Cima n.º 1 | 7600 ERVIDEL
Grupo Coral da Freguesia de S. João de Negrilhos
GCFSJN
Montes Velhos – 7600 S. JOÃO DE NEGRILHOS
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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António José Ferreira
962 942 759