Alvaiázere e o seu folclore
Folclore em Alvaiázere
Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho
- Região: Estremadura – Alta Estremadura
- Distrito: Leiria
- Concelho: Alvaiázere
02 grupos
- Rancho Folclórico da Casa do Povo de Maçãs de D. Maria
- Rancho Folclórico da Freguesia de Pussos
Rancho Folclórico da Freguesia de Pussos
O Rancho Folclórico da Freguesia de Pussos nasceu a 15 de agosto de 1995. O trabalho de recolha mantém o objetivo de alcançar uma representatividade etnográfica digna e fiel. O grupo começou por estudar a freguesia de Pussos, mas cedo percebeu, que as fronteiras territoriais e administrativas não encerram barreiras etnográficas, alargando o seu estudo às freguesias do concelho, e concelhos limítrofes o que permitiu perceber determinadas diferenças que não encerram contradições, mas antes uma riqueza que não pode ser ignorada.
O estudo elaborado, permitiu perceber também que, decorrente dos hábitos de trabalho do povo alvaiazerense, que se deslocava para fora do seu território para as podas, ceifas e vindimas, determinadas influências de outras zonas do país acabaram por ser trazidas para o concelho inscrevendo-se, também, de forma indelével, na sua especificidade cultural e etnográfica.
Os trajos que o grupo enverga, as danças e cantigas que leva ao tabuado são o resultado das recolhas realizadas na população do concelho. Rancho Folclórico da Freguesia de Pussos recria a Ceia de Natal, o “Cantar dos Reis”, a “Matança do Porco”, o jantar da Matança, o “Magusto tradicional”, a descamisada, a apanha da azeitona, as vindimas, o cantar das Almas na Quaresma, o baile de Ano Novo e de Carnaval. É, desde 2012, Instituição de Utilidade Pública. Em 2013, depois de alguns anos como sócio aderente da Federação do Folclore Português (essenciais para o aperfeiçoamento da representatividade do grupo), passou a sócio efetivo.
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Maçãs de D. Maria
De um encontro de jovens realizado em 1975, resultou a ideia de se formar um Grupo que fosse fiel intérprete do património cultural e artístico da região que se estava a perder. Desta iniciativa surgiu, em 1976, o Rancho Folclórico de Maçãs de D. Maria e que se vem posteriormente a integrar na ACREDEM – Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Maçãs de D. Maria.
Quatro anos após a fundação, os elementos do Grupo, após intensas reuniões com a Direção da Casa do Povo, pediram a sua integração nesta Instituição, passando por imperativos de ordem legal a denominar-se Rancho Folclórico da Casa do Povo de Maçãs de D. Maria. Esta integração trouxe responsabilidades acrescidas não só pela manutenção do Grupo em atividades, mas também dar sequência a todo um trabalho de recolha e pesquisa de modo a enriquecer o seu repertório.
O intenso trabalho desenvolvido numa perspetiva de valorização do Grupo, foi reconhecido e compensado pelas imensas atuações que realizou nos mais variados recantos do país, em festivais nacionais e internacionais.
Fontes do Musorbis Folclore:
- Federação do Folclore Português
- Gente que Canta e Balha
- Páginas de grupos etnográficos
- Municípios
No Musorbis foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos. Para facilitar a leitura, foram retirados pormenores redundantes e subjetivos, e foram corrigidos erros de português.