Amadora Prémio José Afonso
Prémio José Afonso
O Prémio José Afonso é promovido pela Câmara Municipal da Amadora desde 1988 e tem como objetivo homenagear o cantor e compositor português José Afonso e incentivar a criação musical de raiz portuguesa, ao premiar um álbum inédito, editado no ano anterior ao da edição do Prémio, cujo tema tenha como referência a Cultura e a História portuguesas.
Lista histórica de álbuns premiados do Prémio José Afonso
1988 – Para além das Cordilheiras – Fausto
1989 – Negro Fado – Vitorino
1990 – Aos Amores – Sérgio Godinho
1991 – Janelas Verdes – Júlio Pereira
1992 – Correspondências – José Mário Branco
1993 – Eu Que Me Comovo Por Tudo E Por Nada – Vitorino e António Lobo Antunes
1994 – Tinta Permanente – Sérgio Godinho
1995 – Traz Os Montes – Né Ladeiras
1996 – Maio Maduro Maio – José Mário Branco, Amélia Muge E João Afonso
1997 – Polas Ondas – Vai de Roda
1998 – Bocas do Inferno – Gaiteiros de Lisboa
1999 – Taco A Taco – Amélia Muge
2000 – O Primeiro Canto – Dulce Pontes
2001 – Vozes do Sul – Janita Salomé
2002 – Jorge Palma – Jorge Palma
2003 – Nove Fados E Uma Canção De Amor – Carlos do Carmo
2004 – À Porta Do Mundo – Filipa Pais
2005 – Torna Viagem – José Medeiros
2006 – não foi atribuído
2007 – Ceia Louca – Brigada Victor Jara
2008 – Senhor Poeta – Frei Fado d’El Rei
2009 – Chão – Mafalda Veiga
2010 – Solo II – António Pinho Vargas
2011 – Dois selos e um carimbo – Deolinda
2012 – não foi atribuído
2013 – Demudado em tudo – 4uatro Ao Sul
2014 – Gisela João – Gisela João
2015 – Atlantic Beat / Mad”in Portugal – O’queStrada
2016 – Mundo – Mariza
2017 – O Horizonte – Teresa Salgueiro
2018 – Praça Do Comércio – Júlio Pereira
2019 – Do Avesso – António Zambujo
2020 – Desalmadamente – Lena d’Agua
2020
Lena d’Água foi a vencedora da edição de 2020 do Prémio José Afonso, com o álbum “Desalmadamente”. O júri constituído por Sérgio Azevedo (representante indicado pela Escola Superior de Música de Lisboa), Pedro Teixeira da Silva (músico e compositor) e António Zambujo (vencedor da última edição do Prémio) destacou as brilhantes composições do álbum, a amplitude vocal e a capacidade de se reinventar da intérprete, cuja longa carreira foi também alvo de reconhecimento.
Lena d’Agua
“Desalmadamente” marca o regresso de uma das mais celebradas e icónicas cantoras portuguesas dos anos 1980. Todas as letras e músicas são da autoria de Pedro da Silva Martins , com arranjos de João Correia, António Vasconcelos Dias, Sérgio Nascimento, Mariana Ricardo, Francisca Cortesão e Benjamim. O júri decidiu ainda atribuir uma menção honrosa a Manel Cruz, por “Vida Nova”, álbum que marcou a estreia do músico em nome próprio.
O álbum vencedor recebe da autarquia o prémio de cinco mil euros.