Beja e os seus órgãos de tubos

Sé de Beja

Órgãos de tubos do concelho de Beja [3]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Museu Regional de Beja

[ Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição ]

Museu Regional de Beja

Museu Regional de Beja

A Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Beja é um edifício de arquitetura religiosa, gótica, manuelina e revivalista neo-manuelina. É uma igreja conventual com divisão espacial típica de cenóbio feminino, originalmente com duplo coro profundo (posteriormente substituído por coro alto), espaço unificado da nave (inicialmente com cobertura de madeira), Capela-mor mais baixa com abóbada de 2 tramos, polinervada estrelada, evidenciando um carácter experimental com nervuras de diferentes perfis. Apresenta estrutura e modinatura do portal principal e platibanda características do período final do gótico, mostrando influência do Mosteiro da Batalha. O portal da Sala do Capítulo é gótico. Ajimezes de arcos em ferradura revelam influências mudejáres. O portal manuelino transferido para a fachada NO é decorado com as armas reais. Tem retábulos de talha dourada barroca nas Capelas de São João Baptista, de São Francisco e de Nossa Senhora do Desterro, no claustro. Destacam-se os azulejos seiscentistas ( 1ª, 2ª e 4ª quadras) e setecentistas (3ª quadra) no claustro, bem como apainelados em talha dourada Rococó na Igreja. O convento na sua maioria é reconstrução oitocentista evidenciando o espírito revivalista da mesma, reintegrando elementos vindos de outros locais. O desequilíbrio de proporções do interior da igreja é originado pelo restauro que retirou os 2 coros sobrepostos que ocupavam parte da atual nave. Os azulejos recortados azuis e brancos são atribuídos a Policarpo de Oliveira Bernardes. A janela gradeada exposta no 2º piso do Museu é um ex-Libris do Alentejo que evoca a paixão de Mariana Alcoforado pelo Mestre de Campo Noel Bouton expressa nas suas “Lettres Portugaises”.

Fonte: Monumentos

[ Catedral ] de Beja

[ Igreja de Santiago Maior ]

Sé de Beja

de Beja

A Igreja de São Tiago é um edifício de arquitetura religiosa, maneirista, barroca, revivalista. Igreja Paroquial de fundação tardo quinhentista, intervencionada no séc. XVII e após o terramoto de 1755 e profundamente reformulada no 2.º quartel do séc. XX para adaptação a catedral. A estrutura primitiva do templo (que essencialmente se mantém), de três naves e 5 tramos com capelas laterais confrontantes, pouco profundas, Capela-mor quadrangular ladeada por dois corpos, e fachadas laterais contrafortadas, sendo os panos rasgados superiormente por óculos, corresponde ao modelo das igrejas-salão muito divulgado na arquitetura maneirista do Baixo Alentejo a partir dos meados do séc. XVVI. A fachada primitiva, maneirista, apresentava, antes das obras do séc. XX, pano único, delimitado por pilastras de cantaria rematadas de pináculos piramidais, com remate em empena com cruz no vértice e rasgada por pórtico central (idêntico ao atual) ladeado por duas portas laterais de verga reta, alteada; axial ao pórtico, óculo de iluminação; a gramática maneirista foi mantida aquando da profunda modificação que sofreu no séc. XX, com a aplicação de frontões triangulares sobre as portas laterais e no janelão central, então aberto a substituir o óculo, frontão triangular denticulado a rematar o corpo central, então criado, colocação de nichos munidos de frontões curvos, colocação de aletas no remate dos corpos laterais e recurso à ordem jónica nos capitéis das pilastras, conferindo-lhe assim maior monumentalidade mas conservando o classicismo do prospeto. O interior mantém a espacialidade quinhentista, ampla e unitária, obedecendo claramente ao modelo característico da arquitetura “chã” alentejana, com naves amplas, cobertas por abóbadas, à mesma altura, de aresta nervurada, descarregando em colunas toscanas, arcadas de volta perfeita nas capelas laterais e arco triunfal idêntico. A decoração interior, fruto da reutilização, durante as obras do séc. XX, de altares, azulejos e outros elementos provenientes de várias igrejas e palácios, sobretudo de Lisboa, é fundamentalmente maneirista e barroca: o retábulo-mor, de planta reta e corpo único, manteve a talha dourada do primitivo, cuja feitura remonta aos finais de Seiscentos, apresentando elementos do Barroco nacional, com dupla arquivolta sobre colunas decoradas de pâmpanos; o sotobanco e mesa de altar, de mármores embrechados, oriundos do Convento das Mónicas em Lisboa, são setecentistas; nas capelas laterais, retábulos de talha dourada atípicos, com corpo fundamentalmente maneirista mas banco, sotobanco e mesas de altares barrocos; a Capela do Santíssimo apresenta retábulo de mármore da 2.ª metade de setecentos; os painéis de azulejos figurativos, azuis e brancos, são característicos da 1.ª metade do sec. 18, pertencendo ao denominado Ciclo dos Mestres; os silhares de azulejo de padrão, polícromos (brancos, azuis e amarelos) são seiscentistas.

Fonte: Monumentos

Possui um órgão de três teclados manuais e pedaleira com acoplamentos, construído por Egbert Pfaff em 1996.

Montra do órgão

Órgão da Sé de Beja

Órgão da de BejaSeminário Diocesano de Nossa Senhora de Fátima

Seminário Diocesano de Beja

Seminário Diocesano de Beja

O Seminário Diocesano de Beja possui um órgão positivo moderno.

Órgão positivo

Órgão do Seminário Diocesano de Nossa Senhora de Fátima

Órgão do Seminário Diocesano de Nossa Senhora de Fátima