Caldas da Rainha e as suas filarmónicas
Filarmónicas das Caldas da Rainha
Bandas de Música, História e Atividades no Concelho
- Banda Comércio e Indústria de Caldas da Rainha
- Sociedade Filarmónica de Alvorninha
Banda Comércio e Indústria de Caldas da Rainha
A Banda Comércio e Indústria de Caldas da Rainha foi fundada em 1947 por iniciativa de comerciantes e industriais da cidade com o apoio das entidades locais e do maestro da extinta Banda do Regimento de Infantaria 5, Capitão Armando Escoto, que foi o seu primeiro diretor artístico.
No dia 2 de janeiro de 1947 a Banda ofereceu aos caldenses o seu primeiro concerto, no Teatro Pinheiro Chagas, entretanto demolido.
Desde então foi atuando na cidade e em muitos outros pontos do país. Teve períodos de menor fulgor, a que não foram alheios o surto emigratório nas décadas de 50 e 60 até parar a sua atividade por falta de músicos em 1973, por causa da Guerra Colonial. Abrilhantou as tardes de Verão no coreto do Parque D. Carlos I, tocou em touradas, festas religiosas e outros eventos mediáticos, na cidade e em outras localidades.
Em 1975 um grupo de jovens decidiu contactar com antigos músicos e diretores da banda formando uma comissão dinamizadora que foi a responsável pela reativação da Banda em 1976. A sua força de vontade juntamente com o maestro Luís Rego levaram ao concerto de estreia da “nova” banda em dezembro desse ano. Além dos novos músicos, apresentou-se também um grupo coral e uma orquestra ligeira com cantores.
Das suas atuações destacaram-se a recepção ao Cacilheiro em Lisboa, em direto para a RDP(1978), a Gala do 10 de Junho na Figueira da Foz, em direto para a RTP (1982), no Concurso “Sol de Verão” no Porto (1983), os encontros de bandas na Cidade (1990/1991) e em outras localidades, a gravação de músicas para um CD com várias bandas filarmónicas da região (2003), formação de grupos de câmara e atuações com Raul Mendes (campeão mundial de harmónica) e com grupos corais da cidade.
A Banda recebeu a Medalha de Mérito da Câmara Municipal das Caldas da Rainha e a Medalha e Diploma de Mérito Associativo – 50 Anos da Federação Portuguesa das Coletividades de Cultura e Recreio. Tem ativa a Escola de Música Capitão Armando Escoto em homenagem ao maestro fundador.
Em 2008 passou a ser dirigida pelo maestro Adelino Mota.
Em 2009, gravou o CD marchas e Passodobles Lusitanus e em 2010, entre vários outros concertos, destacam-se dois no grande auditório do CCC, em maio, tendo como convidados quatro solistas professores do Conservatório de Caldas e em outubro nas comemorações do Centenário da República.
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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António José Ferreira
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Sociedade Filarmónica de Alvorninha
A Sociedade Filarmónica de Alvorninha (SFA) foi fundada a 9 de abril de 1921, por iniciativa dum farmacêutico de nome Ribeiro que, sabendo um pouco de música, começou a ensinar solfejo. Juntaram-se-lhe mais tarde o Padre António Marques de Sousa, (também conhecido por Padre Macatrão), pároco de Alvorninha naquela altura, o Sr. António Filipe e o Sr. Joaquim Botelho, que formaram a primeira Direção.
Mais tarde, e devido ao desenvolvimento da Banda, um Sub-Chefe da Marinha, Manuel Luís Barbosa, assumiu a regência e manteve-se largos anos na regência deste grupo de músicos.
O primeiro serviço da Sociedade Filarmónica de Alvorninha foi na Benedita, concelho de Alcobaça. Nessa altura, não usava farda. Cada músico vestia o seu fato civil e alguns deles usavam um barrete, o que lhe valeu o nome de ‘Banda do Barrete’.
Para celebrar o centenário a SFA publica um livro e CD.