Caminha e o seu folclore

Grupo Folclórico Lavradeiras de Gondar
Folclore em Caminha

Grupos etnográficos, tradições e atividades no Concelho

Terra de ricos costumes, Caminha mantém uma das mais antigas tradições do Alto Minho: a etnografia e o folclore. Preservar os usos e costumes dos seus antepassados, associados à vida do campo, aos trajes, aos cantares ou às danças é uma forte aposta da autarquia caminhense.

  • Minho (Alto Minho)
  • Distrito: Viana do Castelo
  • Concelho: Caminha

10 grupos

  • Academia de Dança e Música Tradicional de Caminha e Vilarelho
  • Associação de Danças e Cantares Genuínos da Serra d’Arga
  • Grupo de Bombos São Gonçalo de Dem
  • Grupo de Cantares Tradicionais de Âncora
  • Grupo Juvenil de Dem
  • Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão de Vila Praia de Âncora
  • Rancho Etnográfico de Vila Praia de Âncora
  • Rancho Folclórico das Lavradeiras de Gondar – GARCEA
  • Rancho Folclórico de Dem
  • vira a Bombar
Academia de Dança e Música Tradicional de Caminha e Vilarelho

A Academia de Dança e Música Tradicional de Caminha e Vilarelho é um grupo recente dedicado a cultivar, preservar e a ensinar o folclore do Alto Minho.

Academia de Dança e Música Tradicional de Caminha e Vilarelho

Academia de Dança e Música Tradicional de Caminha e Vilarelho

Associação de Danças e Cantares Genuínos da Serra d’Arga

A Associação de Danças e Cantares Genuínos da Serra d’Arga foi fundada em 1991 e é composta por três freguesias, Arga de S. João, Arga de Baixo e Arga de Cima. Tem mantido, desde a sua fundação, uma atividade intensa e constante. O grupo apresenta no trajar as caraterísticas da sua região, desde o traje de mordoma, que conta com mais de cem anos, até à afamada lavradeira da Serra d’Arga, cujo traje é com certeza o mais representativo do Alto Minho.

Associação de Danças e Cantares Genuínos da Serra d'Arga

Associação de Danças e Cantares Genuínos da Serra d’Arga

As suas cores são variadas, desde o roxo ou cor de pinhão ao vermelho, azul e verde. O grupo é composto por cerca de 50 elementos de várias faixas etárias. A Associação empenha-se em mostrar e eternizar tudo o que existe de genuíno, tudo aquilo que foi herdado dos seus antepassados, tanto através dos costumes e tradições, como pela simplicidade e a humildade que tão bem caracteriza o povo de Serra d’Arga.

Grupo de Bombos S. Gonçalo de Dem

O Grupo de Bombos S. Gonçalo de Dem conta com dez anos de existência. É formado por doze elementos e atuam em festas, romarias e outros eventos culturais por convite.

Grupo de Cantares Tradicionais de Âncora

O Grupo de Cantares Tradicionais de Âncora é uma valência da Sociedade de Instrução e Recreio Ancorense – SIRA e foi fundado em 1988. Desde essa data que tem participado em diversos espetáculos por todo o Minho, Alentejo e, também, na Galiza.

Do seu repertório fazem parte as apelidadas cantigas de erva, as sachadas do milho e “esfolhadas”, cantigas do linho e cantigas do “argaço”, bem como os cantares de Reis e de Janeiras. Entre as várias formas de danças, destacam-se os viras, as tiranas, as gotas e as canas verdes. No trajar destacam-se os trajes de lavradeira de domingueiros, de festa e os fatos de cotio.

Grupo de Cantares Tradicionais de Âncora

Grupo de Cantares Tradicionais de Âncora

Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão de Vila Praia de Âncora

O Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão de Vila Praia de Âncora foi fundado em 1971. Dedica-se às danças e cantares do Alto Minho, com especial destaque para a região da Serra d’Arga. O grupo composto por cerca de 40 elementos, conta com vários discos gravados e possui uma fabulosa coleção de trajes regionais, oferecidos pela Secretaria de Estado e da Cultura.

O grupo apresenta vários tipos de traje, como por exemplo os trajes de Noiva, de Mordoma, de Meia Senhora, de Trabalho, Fato da Erva, de Luxo (vermelho, azul e verde). Do seu repertório fazem parte vira de Roda, vira Marcado, Gota da Serra d’Arga, Gota Antiga, António e rusga, entre outras.

Grupo Juvenil de Dem

Fundado em 1976, o Grupo Juvenil de Dem é composto por cerca de trinta elementos, das mais diferentes faixas etárias. Este grupo de cantares genuínos mantém vivas as tradições dos seus antepassados, através dos cantares e dos trajes (de trabalho e festivos) que usam nas atuações.

Do seu instrumental fazem parte as concertinas, o bombo, o reco-reco, os ferrinhos, a viola, o cavaquinho, as castanholas e a pandeireta.

O Grupo Juvenil de Dem já tem dois discos gravados e atua em romarias, festas de solidariedade e convívios.

Rancho Etnográfico de Vila Praia de Âncora

Fundado em 1976, o Rancho Etnográfico de Vila Praia de Âncora  procura ser uma mostra etnográfica das tradições das gentes das terras do Vale do Âncora e da vertente poente da Serra D’Arga. No colorido e na variedade dos seus trajes de trabalho ou de cotio, Domingueiros ou de Festa (traje à Lavradeira, Noivos e Mordomas e Traje de Morgada) e nas voltas do vira, da Gota, da tirana e da Rosinha, o Etnográfico apresenta o Alto Minho Litoral, com nítida influência do folclore da Serra d’Arga.

Desde 1989, é reconhecido como Instituição de Utilidade Pública. Detém, entre vários prémios e condecorações internacionais e nacionais, a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Caminha. Do seu reportório fazem parte os Viras, Gotas, chula, Rosinha, rusga, tirana, bem como músicas e canções do cancioneiro do Alto Minho.

Está sediado no:

Centro Cultural e Social de Vila Praia de Âncora
4910-431 – Vila Praia de Âncora

Rancho Folclórico das Lavradeiras de Gondar – GARCEA

O Rancho Folclórico das Lavradeiras de Gondar – GARCEA foi fundado em 1984, com o objetivo de mostrar e divulgar os usos e costumes tradicionais da freguesia de Gondar, através dos trajes e das danças. Situa-se na Região Etnográfica do Alto Minho – Vale do Âncora. As danças tradicionais são: Rosinha, Arrastadinha, Gota, Palminhas, vira de Gondar, Viradinho Picado, chula, vira Novo, Dança de Despedida. Os trajes que enverga são: trajes domingueiros – o vermelho, o azul, verde e roxo; e traje de trabalho. As cores vivas dos trajes refletem a alegria e vivacidade do povo da freguesia. Desde a sua fundação, a atividade do rancho tem sido constante. Conta com inúmeras participações em festivais de folclore de Norte a Sul do país e em Espanha.

Grupo Folclórico Lavradeiras de Gondar

Grupo Folclórico Lavradeiras de Gondar

Rancho Folclórico de Dem

O Rancho Folclórico de Dem foi fundado em 1950 e está inserido na região etnográfica do Alto Minho. O seu fundador foi o Dr. Alfredo Moreira, com a colaboração do conhecido etnógrafo Pedro Homem de Mello. As rondas, ou rusgas, ao São João de Arga deram aso a que o Dr. Alfredo Moreira e Pedro Homem de Mello decidissem reunir a mocidade da época, fundando o Rancho Folclórico de Dem, o qual se mantém em plena atividade, percorrendo o país de norte a sul e também o estrangeiro.

O rancho é composto por cerca de 60 elementos, entre jovens e adultos. As danças e cantares apresentadas nas atuações em público são as típicas da Serra de Arga, destacando-se a Arrastadinha, o vira Marcado, o vira à Carreira, a Rosinha, a Velha, o Pinheirinho, a chula, a Gota, a cana verde, o malhão e a tirana, entre muitas outras.

A tocata é composta por concertinas, cavaquinhos, bombos, ferrinhos, castanholas, reco-reco, pandeiro e viola baixo.

Quanto aos trajes, o feminino é formado por: traje à lavradeira de Dem, traje de trabalho, traje domingueiro, traje de noiva e traje de mordoma. O traje masculino é formado pelo traje de romaria e pelo traje de trabalho.

vira a Bombar

A vira a Bombar que tem como principal atividade a animação de rua em festas e romarias com o imponente toque dos bombos e o melodioso som das concertinas. A associação tem como objetivos dinamizar ações interculturais que valorizem a cooperação na defesa dos valores musicais tradicionais e promover e apoiar atividades que contribuam para a salvaguarda do património musical.

Fontes do Musorbis Folclore:

A “Lista dos Ranchos Folclóricos” disponível na Meloteca resulta de uma pesquisa aturada no Google e da nossa proximidade nas redes sociais. Foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos. Para facilitar a leitura, foram retirados pormenores redundantes e subjetivos, e corrigidos erros de português.