Cartaxo e as suas filarmónicas

Sociedade Filarmónica Incrível Pontevelense
Filarmónicas do Cartaxo

Bandas de Música, História e Atividades no Concelho

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Sociedade Filarmónica Cartaxense

Desconhece-se a data exata da fundação da Sociedade Filarmónica Cartaxense, deduzindo-se que é anterior a 1850. A Banda foi renovada em 1880 por um tenente do Exército reformado, de apelido Serra, comprovando-se que durante os 30 anos que separam 1850 e 1880 existiram dificuldades que forçaram a banda a interromper a sua atividade.

O primeiro Regulamento Oficial da Coletividade, já então denominada Sociedade Filarmónica Cartaxense, data de janeiro de 1879.

Do seu percurso ao longo dos tempos, destaca-se a classificação de melhor Banda do Distrito de Santarém em 1960. Após provas prestadas no Grande Concurso Nacional de Bandas e Filarmónicas Civis, conquistou o troféu do XXV Aniversário da FNAT e em setembro de 1986 obteve o 1.° lugar no Concurso de Bandas organizado pela Câmara Municipal da Amadora, no 8.º aniversário da sua elevação a cidade.

Em 1989 a coletividade fundou a sua Escola de Música, que iniciou os trabalhos em outubro desse ano, tendo-se formado posteriormente uma Banda Juvenil.

Em 2001, a coletividade conseguiu concretizar um sonho antigo, inaugurando a sua nova sede, que contou com a presença do Secretário de Estado da Cultura.

Com o propósito de aumentar o enriquecimento cultural e desportivo, a Sociedade Filarmónica tem vindo ao longo dos últimos anos a alargar o leque das suas atividades. Tem a Banda Principal, Banda Juvenil, Escola de Música, Coro Infantil – Juvenil, Grupo Coral “Alla Brévis”, Grupo Coral Os Alentejanos no Cartaxo, Grupo de Cavaquinhos, Escola de Instrumentos de Cordas, Orquestra de Instrumentos de Cordas, Instrumentos de Percussão, Classe de Canto, Classe de Piano, Escola de Órgão, Escola de Acordeão, Orquestra de Acordeão, Teoria Musical + Solfejo, Curso de Desenho e Pintura, Música Divertida, Escola de Ballet, Aeróbica, Dança Hip-Hop, Pilates, Ginástica Infantil, Karaté, Yoga, Chi Kung, Sevilhanas, Danças de Salão, Danças Orientais, Uma Vibração Num Movimento Expressivo, Campismo e Montanhismo e Projecto “EducArte”.

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Sociedade Filarmónica Ereirense

A Sociedade Filarmónica Ereirense (SFE) foi fundada em 1920. João Damião dos Santos, por na altura não haver dinheiro para a compra de instrumentos, não hesitou em empenhar as suas próprias propriedades para conseguir um empréstimo para esse fim. Foi também este ereirense o primeiro presidente eleito da coletividade.

Por volta de 1950, a Banda foi integrada na Casa do Povo de Ereira, ficando a denominar-se Sociedade Filarmónica da Secção Cultural da Casa do Povo de Ereira, da qual veio a separar-se alguns anos mais tarde. Tem atuado em inúmeras festividades por todo o país, sendo um dos pilares do desenvolvimento cultural da freguesia de Ereira.

Passou por alguns momentos difíceis, que levaram em alguns casos à suspensão da sua atividade (de 1927 a 1937 e de setembro de 1998 a junho de 1999), mas graças à boa vontade de todos que têm passado pela SFE, músicos e diretores, conseguiu vencer as dificuldades.

Sociedade Filarmónica Ereirense

Sociedade Filarmónica Ereirense

Mais recentemente, por não haver quem quisesse assumir a direção da associação, devido à desistência de muitos músicos e à falta de receitas por não ter possibilidade de realizar ou participar em atividades, a associação esteve quase a extinguir a sua atividade, o que só não aconteceu devido à vontade demonstrada por alguns jovens músicos em continuar a tocar.

Organizou-se assim um pequeno Grupo de Sopros com 10 elementos, o qual permitiu manter viva a música na nossa associação. Desenvolveu-se ao mesmo tempo a atividade da Escola de Música para formar novos elementos para a Banda. Conseguiu-se, assim, com os novos elementos e a ajuda de alguns amigos de bandas vizinhas, recuperar a Banda Filarmónica.

A Associação tem em funcionamento mais ou menos regular uma Banda Juvenil, um Grupo de Sopros, uma Bandinha de Animação e a Banda Filarmónica. Comemorou em 5 de janeiro de 2020 o Centenário.

Sociedade Filarmónica Incrível Pontevelense

A Banda da Sociedade Filarmónica Incrível Pontevelense foi fundada em 4 de outubro de 1904 pelo Mestre Augusto Loureiro e muitos jovens entusiasmados. Um dos períodos áureos desta coletividade registou-se entre 1926 e 1936, sob a regência de José Mendes que realizou obra apreciável.

Em 1931, a Banda separou-se em duas, passando a nova Banda a denominar-se Sociedade Musical União Pontevelense. No 1° de Dezembro de 1933 as duas Bandas saíram à rua e quando se encontraram envolveram-se em distúrbios. O governador civil decidiu que a Sociedade Filarmónica Incrível Pontelevense ficaria a vigorar, enquanto a Sociedade Musical União Pontevelense seria extinta.

A Coletividade tem participado em diversos festejos e concertos, sendo de destacar a participação no Encontro de Bandas em Tomar, no Concurso de Bandas Civis do Distrito de Santarém onde obteve o 1° lugar e na Feira Popular. Esteve sem atividade durante 3 anos, durante os quais foi apelado para que a Banda voltasse à atividade. Tal aconteceu em 1990 pela Festa dos Fazendeiros e desde então tem rejuvenescido graças à adesão de jovens. Hoje a Sociedade Filarmónica Incrível Pontevelense tem a representá-la uma das mais jovens Bandas do concelho do Cartaxo.

Sociedade Filarmónica Incrível Pontevelense

Sociedade Filarmónica Incrível Pontevelense