Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Capela do Divino Espírito Santo
Órgãos de tubos do concelho de Paredes de Coura [1]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho são os seguintes:

Capela do Divino Espírito Santo

Capela do Divino Espírito Santo

Capela do Divino Espírito Santo

Situada no centro histórico de Paredes de Coura, a assim chamada Capela do Divino Espírito Santo foi edificada em data desconhecida, tendo sido restaurada no período do Barroco setecentista. Apresenta-se com uma planta longitudinal formada por uma só nave retangular, com a torre sineira adossada ao frontispício, ligeiramente recuada. O portal principal apresenta uma abertura de arco abatido, com uma moldura ondeante, encimadas lateralmente por volutas, sobrepujado por um frontão curvilíneo invertido. Sobre este trecho arquitetónico abre-se um janelão retangular de moldura simples. É rematado por um frontão curvo de linhas barrocas classicizantes, onde alberga um nicho com a imagem do Divino Espírito Santo, ladeados por pilastras. À esquerda está adossada a torre sineira.

Órgão histórico

Foi anunciado que no dia 10 de Agosto de 2011, dia do concelho, haveria concerto pelo padre Dr. Jorge Barbosa, na inauguração do restauro do órgão de tubos da Capela do Divino Espírito Santo.

www.patriarcado-lisboa.pt, 23 setembro 2011

Montra do órgão

Órgão da Capela do Divino Espírito Santo

Órgão da Capela do Divino Espírito Santo

Capela do Palácio da Brejoeira
Órgãos de tubos do concelho de Monção [4]

Capela do Palácio da Brejoeira

Capela do Palácio da Brejoeira

Capela do Palácio da Brejoeira

Monumento Nacional desde 1910, o Palácio da Brejoeira localiza-se na freguesia de Pinheiros, na vila e concelho de Monção, a seis quilómetros a sul de Monção. É um edifício de arquitetura civil de estilo Neoclássico do início do século XIX, devendo-se a iniciativa da sua edificação a Luís Pereira Velho de Moscoso. A planta quadrada com quatro torreões e um pátio central que inicialmente estava prevista deu lugar a uma planta em L com duas fachadas e três torreões, estes últimos coroadas por urnas. A fachada principal destaca-se pela monumentalidade dos seus torreões laterais com mais um andar, e pelo corpo central mais elevado. O alçado é aberto por janelas simétricas de linguagem barroca que ocupam toda a superfície. No interior ganha especial interesse a escadaria de acesso ao andar nobre, bem como a decoração neoclássica dos salões, conhecendo-se o nome de alguns artistas que aqui trabalharam, bem como o mestre que os dirigiu, Domingos Pereira. Insere-se numa vasta propriedade rural, dividida entre 18 hectares de vinha, oito de bosque e três de jardim.

Na sua Capela encontra-se um órgão histórico.

Órgão na tribuna

Órgão da Capela do Palácio da Brejoeira

Órgão da Capela do Palácio da Brejoeira

Igreja da Misericórdia de Monção

Igreja da Misericórdia 

Igreja da Misericórdia de Monção

A Igreja da Misericórdia de Monção é um edifício de arquitetura religiosa situada na vila e concelho de Monção.
Foi construída no séc. XVII e reformada no séc. XVIII, com linguagem decorativa de transição do maneirismo para o Barroco, com edifício do Consistório disposto à direita. Apresenta planta retangular composta por nave e Capela-mor, mais baixa e estreita, interiormente com coberturas de madeira e em abobada, respetivamente, e iluminação axial e bilateral. A fachada principal, em frontão triangular sobre entablamento metopado, com portal entre duplas pilastras jónicas e de frontão interrompido por edícula, tem traçado maneirista, mas já com alguns elementos barrocos, como é visível na linguagem do frontão do portal e nos enrolamentos decorativos, lembrando talha e que animam a fenestração. No interior, possui a cobertura da nave em caixotões, com decoração barroca, pintados com temas Marianos e anjos segurando atributos cristológicos. Tem coro alto sobre arco abatido, com cadeiral dos mesários, e púlpito, no lado do Evangelho, e retábulos laterais em talha policroma neoclássica. Na Capela-mor, com abóbada de caixotões, o central pintado com a virtude cardeal da Fé, possui lateralmente dois nichos em cantaria. O retábulo-mor é Barroco, de Estilo Nacional, de corpo reto e três eixos. O edifício do Consistório é também maneirista, com fachada de dois pisos e fenestração regular, com janelas de sacada ao nível do segundo piso, encimadas por frontões triangulares. O interior foi significativamente alterado, destacando-se apenas a escadaria de dois lanços perpendiculares, em granito, e com corrimão terminado em voluta. Refira-se ainda o portal renascentista colocado na casa mortuária enquadrado por medalhões e coroado pelas armas reais.

Fonte: Monumentos

Em tribuna, na nave, do lado da Epístola, a Igreja da Misericórdia de Monção possui um órgão histórico em ruinas.

caixa do órgão

Órgão da Igreja da Misericórdia de Monção

Órgão da Igreja da Misericórdia de Monção

consola

Órgão da Igreja da Misericórdia de Monção

Órgão da Igreja da Misericórdia de Monção

Igreja de Santo António dos Capuchos

O antigo convento de Santo António dos Capuchos foi fundado em meados do século XVI, no interior do recinto amuralhado de Monção, contrariando assim a tendência observada noutras edificações conventuais, erguidas no exterior da praça de armas desta localidade. De acordo com alguns autores, o convento foi instituído em 1563, com a construção das dependências e da igreja nos anos seguintes. A Igreja de Santo António dos Capuchos apresenta uma estrutura depurada conforme convém a um convento de frades menores franciscanos, tendo sido objeto de outras campanhas decorativas, facto bem documentado nos elementos do interior. A fachada, com pilastras almofadadas e coroadas por pináculos nos cunhais, termina em empena contracurvada. Ao centro, um arco abatido permite o acesso ao nártex e, sobre este, abre-se uma janela flanqueada por nichos, e um óculo de grandes dimensões. Um silhar de azulejos percorre o alçado, bem como o interior do nártex. À esquerda ergue-se a torre sineira. O interior, de nave única, exibe um silhar de azulejos seiscentista com o mesmo padrão do exterior, executado em Lisboa cerca de 1660. O coro alto assenta sobre um amplo arco em asa de cesto e, do lado da Epístola, observam-se uma série de confessionários embutidos na parede. Do lado oposto, o púlpito, assente sobre mísula, é fechado por cortina com sanefa de talha. No corpo da igreja abrem-se ainda dois altares, o do lado do Evangelho com arco de volta perfeita e retábulo de talha dourada e polícroma Rococó e o do lado oposto, a configurar uma gruta que procura imitar aquela onde apareceu Nossa Senhora de Lourdes, a quem a Capela é dedicada. Dois outros altares ladeiam o arco triunfal, em cuja parede se representação o calvário, com a imagem de Cristo Crucificado ao centro, ladeado por Nossa Senhora e Santa Maria Madalena, estas sobre peanhas e com sanefa superior. A Capela-mor denuncia uma campanha decorativa mais tardia, de transição para o Neoclássico. O retábulo inscreve-se já nesta gramática, tal como o cadeiral, sobre um supedâneo antecedido por um anjo de cada lado. Uma última referência para a sacristia, dominada pelo arcaz com pintura alusiva a santos franciscanos e um contador datado de 1779.

Fonte: DGPC, RC

Órgão na tribuna do lado da Epístola

Órgão da Igreja de Santo António dos Capuchos, Monção

Órgão da Igreja de Santo António dos Capuchos

tribuna na nave, à entrada

Órgão da Igreja de Santo António dos Capuchos, Monção

Órgão da Igreja de Santo António dos Capuchos

A Igreja de Santo António dos Capuchos de Monção possui um órgão histórico localizado na tribuna à entra, do lado da Epístola.

Igreja Matriz de Monção

[ Igreja Paroquial ] [ Santa Maria dos Anjos ]

Igreja Matriz de Monção

Igreja Matriz de Monção

Imóvel de Interesse Público, a Igreja Matriz de Monção é um edifício de arquitetura religiosa dedicado a Santa Maria dos Anjos. Foi fundada no reinado de D. Dinis (séc. XIII). A sua arquitetura é marcada por diversas influências dos estilos gótico, manuelino, maneirista e Barroco, tendo no seu pórtico o estilo românico, digno de ser admirado. A fachada com o seu portal românico tem três arquivoltas decoradas por elegantes botões florais e motivos geometrizantes, assentes em seis colunelos com capitéis vegetalistas e dourados. Sobrepujando o portal rasga-se um óculo circular. No interior desenha-se uma planta cruciforme constituída por uma única nave e desproporcionada, um transepto saliente e uma Capela-mor. No lado esquerdo da nave abre-se a Capela de S. Sebastião, que possui o jazigo de Vasco Marinho, seu fundador, secretário e confessor do Papa Leão X, de estilo gótico tardio. É coberta por uma abóbada polinervurada e contém o jacente calcário do homenageado-datado de 1531, que apresenta sinais de acentuada deterioração.

A Igreja Matriz de Monção possui um órgão histórico em tribuna na nave, do lado da Epístola.

Órgão na tribuna

Órgão da Igreja de Santa Maria dos Anjos

Órgão da Igreja Matriz de Monção

tribuna

Órgão da Igreja de Santa Maria dos Anjos

Órgão da Igreja Matriz de Monção

coro alto e tribuna, na nave

Igreja Matriz de Monção

Igreja Matriz de Monção

Igreja Matriz de Melgaço
Órgãos de tubos do concelho de Melgaço [3]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Melgaço

[ Igreja das Carvalhiças ]

A Igreja do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Melgaço, também designada por Igreja das Carvalhiças, é um edifício de arquitetura religiosa, maneirista, barroca e Rococó. Do convento franciscano capucho, subsiste a igreja, o núcleo conventual, implantado no lado direito da igreja, e a cerca que se desenvolve nos lados esquerdo e posterior. A igreja é de planta longitudinal composta por nave antecedida por galilé, Capela lateral saliente e Capela-mor mais estreita, possuindo coberturas internas diferenciadas em falsas abóbadas de berço de madeira, a da nave pintada em “trompe l’oeil”, intensamente iluminada pelos vãos da fachada principal e os laterais. Fachadas com cunhais apilastrados, os da fachada principal com silhares almofadados, rematados por pináculos. fachada principal com remate em empena contracurva, datável do final do séc. XVIII. Ao centro, galilé em arco abatido, tendo no interior o portal axial, de perfil contracurvo e moldura recortada, e as portas da Portaria e Capela do Senhor dos Passos. Sobre o arco da galilé, janelão de perfil recortado e óculo circular. No lado direito, campanário de dois registos separados por friso e cornija, o inferior com janelas retilíneas e o superior com uma sineira em arco de volta perfeita e remate simples em friso, cornija e pináculos. Interior com pavimento de madeira. No mesmo lado, o púlpito quadrangular, assente em mísula e com guarda plena de talha policroma com marmoreados fingidos e acesso por porta em arco de volta perfeita. Ainda no mesmo lado, três confessionários formando vãos rectilíneos, com ligação ao corredor dos confessionários no claustro, com o mesmo tipo de vãos. A Capela lateral, algo profunda, possui acesso por arco de volta perfeita com cobertura em falsa abóbada de berço, tendo frontal a antiga porta de acesso à zona claustral. arco triunfal de volta perfeita assente em pilastras toscanas, ladeado por retábulos de talha policroma, de estilo tardo-Barroco. Capela-mor com retábulo de talha maneirista, transferido de outro imóvel, de planta reta e três eixos, possuindo grande sacrário em forma de templete. Dá acesso à Via Sacra, sacristia, com os armários dos cálices e amitos e pequeno arcaz, e casa do lavabo, possuindo lavabo com espaldar simples e taça polilobada. O convento desenvolve-se em tornod e claustro com três arcadas e acesso central, no primeiro piso, e com vãos arquitravados no segundo, todos assentes em colunas toscanas. Na ala da fachada principal, a portaria e a Casa do Capítulo, com cobertura de madeira em caixotões e vestígios do antigo oratório; na ala oposta à igreja, a zona de refeição, com cozinha e refeitório, ligados por uma ministra, despensa, adega e o De Profundis, onde se situa o lavabo e as escadas de acesso ao piso superior, marcadas por um oratório. Sobre estes, a enfermaria, de dois catres, com botica e casa do enfermeiro, e nas alas oposta e perpendicular as celas, divididas por taipa e tabique. Cerca ampla formada pro vários socalcos, onde surge o pomar, as vinhas em latada e o tanque de rega, quadrangular, onde termina o sistema hidráulico, de que subsistem vestígios de canos em pedra.

O coro alto em arco abatido, está assente em mísulas recortadas e com pingentes, possuindo guarda de madeira balaustrada, que se prolonga numa tribuna lateral, no lado da Epístola, assente em mísula, com órgão Barroco composto por três castelos e rematado por espaldar recortado.

Fonte: Monumentos

Igreja Matriz de Melgaço

[ Igreja Paroquial ] [ de Santa Maria da Porta ]

Igreja Matriz de Melgaço

Igreja Matriz de Melgaço

Por entre as ruelas estreitas do centro histórico da Vila, a Igreja Matriz de Melgaço é um edifício de arquitetura religiosa, originalmente em estilo românico, alterada na época barroca. Primitivamente designado como Igreja de Santa Maria da Porta, por se situar junto a uma das antigas e principais portas da muralha do Castelo de Melgaço, remonta ao século XII, sendo apontada a data da sua construção ao ano de 1187. Do primitivo traçado pouco resta, tendo sido objeto de muitas remodelações ao longo dos tempos. Em 1546, a igreja pertencia novamente à comarca de Melgaço e encontrava-se sobre o encargo da Igreja de Santa Maria do Campo, também conhecida como Igreja da Misericórdia. A fachada e o portal principal ainda preservam o seu estilo românico, sendo a entrada formada por duas séries de colunas, adossadas nas reentrâncias, com capitéis decorados com motivos vegetalistas. Possui anexada do lado direito uma torre sineira. A porta lateral norte apresenta uma arquivolta apontada, suportada por duas consolas, que sustentam um tímpano com uma figura de leão em alto relevo. No interior, na Capela lateral esquerda possui um retábulo de finais do século XVI, da autoria de António Figueiroa.

Possui um órgão histórico

Igreja de São Francisco

órgão histórico

Igreja da Misericórdia 
Órgãos de tubos do concelho de Caminha [2]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja da Misericórdia de Caminha

[ de Santa Rita ]

Igreja da Misericórdia 

Igreja da Misericórdia de Caminha

A Igreja da Misericórdia de Caminha é um edifício de arquitetura religiosa renascentista, de planta retangular composta por nave e Capela-mor, mais estreita, com frontispício terminado em frontão, rasgado por portal ricamente esculpido em alfiz. Foi redecorada interiormente no séc. XVIII com talha dourada em estilo Barroco e Rococó, possuindo tetos de madeira em caixotões, coro-alto de planta em U, várias capelas confrontantes e púlpito no lado do Evangelho. Anexa Consistório Barroco de planta em L e de 2 pisos, com frontaria rasgada por portal de verga reta encimada por janela de sacada, de vão retangular e cornija reta, enquadrada por brasão real e insígnia da Misericórdia, e “loggia” desenvolvida na fachada lateral NO. Igreja da Misericórdia apresenta nave e Capela-mor volumetricamente pouco distintas em altura, com portal axial renascentista com os bustos de São Cosme e São Damião e edícula superior também ricamente lavrada albergando uma Mater Omnium. No interior predomina o estilo Barroco, com retábulos colaterais e o mor de Estilo Nacional, tendo este último belíssimo frontal de altar esculpido, representando ao centro “Visitação”, e teto da Capela-mor com caixotões pintados, com decoração simbólica de Iconografia mariana, emoldurados a talha policroma. O coro alto apresenta-se como um conjunto de grande qualidade estética pelo trabalho de talha, demonstrando grande riqueza e detalhe, e ainda pelo cadeiral dos mesários e o órgão de 3 castelos sobre mísulas com carrancas. A “loggia” desenvolvida lateralmente, também renascentista, apresenta arcada no 1º piso e varanda alpendrada no 2º, possuindo no pavimento tampas sepulcrais epigrafadas. Na sacristia, forrada a azulejos barrocos de padrão tipo tapete, encontram-se peças de arte sacra de alguma qualidade artística, particularmente as imagens de Santa Margarida de Antioquia e da Senhora da Agonia. O salão do piso superior do Consistório apresenta teto em masseira, de madeira, com decoração central em motivo fitomórfico, pintado de branco, tal como os restantes travejamentos, entalhados, transversais e da orla. A fachada principal apresenta brasão real e pedras de armas da Misericórdia. A porta que estabelecia a ligação da sacristia com as instalações do antigo Hospital encontra-se entaipada. A Bandeira de 1583, com a representação da Mater Omnium, já desaparecida, foi feita seguindo o modelo estabelecido pela de Ponte de Lima.

Fonte: Monumentos

Possui órgão histórico de um teclado manual e 16 meios registos [ I; (8+8) ] construído por José António de Souza, em 1775, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria em 2014, opus 64. O restauro foi co-financiado pelo Programa Operacional Regional do Norte, o Novo Norte ON2, no âmbito do QREN 2007-2013.
O concerto inaugural do órgão restaurado ocorreu a 06 de dezembro de 2014, com a atuação de Filipe Veríssimo ao órgão, e Maria João Matos, soprano.

Órgão, lado do Evangelho

Órgão da Igreja da Misericórdia de Caminha

Órgão da Igreja da Misericórdia de Caminha

Perspetiva lateral

Órgão da Igreja da Misericórdia de Caminha

Órgão da Igreja da Misericórdia de Caminha

Montra

Órgão da Igreja da Misericórdia de Caminha

Órgão da Igreja da Misericórdia de Caminha

Trombetas em chamada

Órgão da Igreja da Misericórdia de Caminha

Órgão da Igreja da Misericórdia de Caminha

Igreja do Convento de Santo António

Igreja de Santo António

Igreja de Santo António

A Igreja do Convento de Santo António é um edifício de arquitetura religiosa, maneirista e Rococó. Do antigo convento franciscano capucho subsiste a igreja e uma pequena ala conventual, no lado direito, a primeira de planta maneirista, com nave única, para onde abrem três capelas, duas intercomunicantes, com Capela-mor mais estreita e sacristia desenvolvida no lado direito, possuindo coberturas internas diferenciadas em falsas abóbadas de berço, assentes em cornija de cantaria, iluminada unilateralmente, por quatro janelas retilíneas que se rasgam na fachada lateral esquerda e pelas janelas da fachada principal. As fachadas têm cunhais apilastrados, os da principal com silhares almofadados. A fachada principal apresenta remate em empena contracurva, interrompida e com fragmentos de cornija; ao centro galilé em arco abatido, tendo no interior o portal axial e as portas da portaria e da Capela do Senhor dos Passos, encimada pelo janelão do coro-alto, ladeado por dois nichos com imaginária, ambos com molduras recortadas, encimados por óculo lobulado. No lado direito, está campanário de dois registos separados por friso e cornija, o inferior com janelas retilíneas e o superior com uma sineira em arco de volta perfeita e remate simples em friso, cornija e pináculos. O interior tem pavimento em taburnos de madeira com réguas de cantaria e coro alto em arco abatido, assente em pilares toscanos, com guarda torneada, possuindo tribuna lateral, no lado da Epístola, assente em pequena mísula, com órgão Barroco, com castelo central e nichos laterais, rematado por espaldar recortado. No mesmo lado, o púlpito setecentista, quadrangular, com guarda vazada torneada e acesso por porta em arco de volta perfeita. As capelas laterais, bastante profundas, possuem arcos de volta perfeita, com coberturas em abóbadas de berço de cantaria, duas delas intercomunicantes, tendo, nos pilares, os confessionários, possuindo, retábulos de talha dourada rococós. O arco triunfal de volta perfeita, assenta em pilastras toscanas, ladeado por nichos de volta perfeita, de acesso à Capela-mor, com supedâneo de cantaria, com degraus centrais, onde surge retábulo-mor de cimento, revivalista, neo-Rococó. O claustro tinha cinco arcadas no piso inferior e seria arquitravado no superior, com celas nas três alas do piso superior.

Como acontecia em muitos conventos, a Igreja do Convento de Santo António tem o seu órgão histórico, tendo os tubos sido retirados.

Montra, sem tubos

Órgão da Igreja do Convento de Santo António

Órgão da Igreja do Convento de Santo António

tribuna

Órgão da Igreja do Convento de Santo António

Órgão da Igreja do Convento de Santo António

Igreja da Lapa
Órgãos do concelho de Arcos de Valdevez [5]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja da Lapa

Igreja da Lapa

Igreja da Lapa, Arcos de Valdevez

A crer nesta atribuição da autoria ao arquiteto André Soares, a Igreja da Lapa inscreve-se na última década da actividade de André Soares (1760). A solução planimétrica adotada por André Soares não deixa de surpreender pelo dinamismo alcançado e pela volumetria exterior, onde se impõe o amplo corpo oval correspondente à nave (com cúpula), mais elevado que a galilé de paredes curvas que o precede, ou do que a Capela-mor retangular, do lado oposto, e a um nível próximo ao da torre sineira. Esta última situa-se junto à Capela-mor, no que é considerado uma tradição bracarense. No interior, os alçados são dinamizados pelas pilastras que definem os diferentes panos murários, alterando composições formadas por porta, janela de sacada e óculo, com os retábulos laterais, de talha dourada e polícroma, executados em 1771. Muito embora André Soares tenha também desenvolvido um importante trabalho ao nível da talha dourada, com o desenho de vários retábulos cujo gosto foi prolongado pela atividade do seu discípulo, Frei José de Santo António Vilaça, a talha que observamos na Igreja da Lapa tem vindo a ser atribuída, exatamente, ao beneditino, inscrevendo-se na segunda fase da sua longa carreira. De facto, entre 1768 e 1770 Frei António Vilaça manteve o dinamismo das suas composições, mas procurando uma maior simetria e linearidade, num conjunto que tendia a valorizar a policromia, nomeadamente, a imitação do mármore.

Fonte: DGPC, Rosário Carvalho

A Igreja da Lapa possui um órgão histórico

Igreja da Misericórdia da Arcos de Valdevez 

Igreja da Misericórdia 

Igreja da Misericórdia de Arcos de Valdevez

A Igreja da Misericórdia de Arcos de Valdevez que hoje conhecemos, com a casa do Consistório anexa e o cruzeiro implantado na zona posterior, é o resultado de múltiplas intervenções, que tomaram por base o templo primitivo, cuja construção teve início no mesmo ano da fundação da Irmandade da Misericórdia de Arcos de Valdevez, ou seja, 1595. No início do século XVIII, o estado de ruína da sacristia levou a mesa a encomendar o projeto de uma nova fachada para esta dependência e, também, para a igreja. Datados de 1710, estes desenhos foram concretizados, somente, e 1733, dotando o frontispício do templo da linguagem barroca, que se observa, também, na casa do Consistório, no mesmo alinhamento, mas ligeiramente recuada. Remonta a esta mesma intervenção a abertura do amplo nicho sobre o portal, que alberga o retábulo de talha dourada dedicado a Nossa Senhora da Porta. Não se conhece a origem desta invocação, mas é possível que radique na existência de uma imagem de Nossa Senhora da Misericórdia sobre o portal da antiga igreja. O volume do templo é delimitado por duplas pilastras, coroadas por pináculos, nos cunhais. Ao centro da fachada definem-se duas composições idênticas e sobrepostas, que correspondem ao portal e ao nicho de Nossa Senhora da Porta. Assim, ambos são flanqueado por duplas pilastras, a que se sobrepõe o entablamento, diferindo apenas na forma d vão – o portal é reto e o nicho em arco de volta perfeita. Sobrepõe-se-lhe um frontão de volutas, a enquadrar as armas reais, que acompanha o remate do alçado, em empena marcada por ampla cornija. Dois óculos quadrilobados no primeiro registo e duas janelas de frontão curvo no segundo, ladeiam o portal e o nicho. Na década de 1740 foram as talhas do interior da igreja a ser alvo de remodelação e douramento e, em 1791, o corpo do templo sofreu nova campanha de obras que recaiu, muito possivelmente, sobre os retábulos, então renovados de acordo com o gosto Neoclássico, bem presente na tonalidade dourada e branca e nos motivos adotados. A nave única, com tecto de madeira pintado (com representações, ao centro, da Visitação e Assunção da Virgem ), articula-se com a Capela-mor, retangular. No conjunto, impera a depuração, e a decoração circunscreve-se aos retábulos (dois laterais, dois colaterais em ângulo e o retábulo-mor), púlpitos, arco triunfal e coro alto, que incluí no seu interior o órgão. A Capela-mor, com tecto em estuque pintado, é iluminada por quatro amplas janelas de linhas retas, com sanefas de talha, e silhar de azulejos polícromos, de padrão. O retábulo exibe uma tela com a representação habitual de Nossa Senhora da Misericórdia. Por sua vez, também o cruzeiro, no exterior, foi objeto de diferentes intervenções, relacionadas com a substituição, em 1752, do original, executado em 1601, pelo que hoje conhecemos. Ergue-se sobre dois degraus e desenvolve-se através de base decorada por motivos vegetalistas, coluna de folhagens superiormente canelada, capitel com passos da vida de Cristo esculpidos (no horto, preso à coluna, com a coroa de espinhos e com a cruz aos ombros) e remate com Cristo crucificado. Em 1854 foi mudado para o adro da igreja, em 1941 para a zona Este do templo e por fim, em 1988, para o largo onde hoje se encontra, na fachada posterior da igreja e que corresponde ao antigo cemitério da Misericórdia.

Fonte: DGPC, Rosário Carvalho)

A Igreja da Misericórdia de Arcos de Valdevez possui um órgão histórico, em tribuna própria, na nave, do lado da Epístola.

Igreja da Misericórdia de Arcos de Valdevez

Igreja da Misericórdia de Arcos de Valdevez

Igreja de São Bento

Igreja de São Bento, Arcos de Valdevez

Igreja de São Bento, Arcos de Valdevez

Localizada numa elevação proeminente a Oeste da vila de Arcos de Valdevez, a Igreja de S. Bento, cuja obra foi concluída em 1674, integrou um antigo mosteiro de monges franciscanos. Apresenta uma tipologia sólida ao nível construtivo e uma quantidade significativa de painéis de azulejo e estatuária diversa no interior, num conjunto típico do século XVII.

Fonte: Porto e Norte

Igreja de S. Bento possui um órgão histórico.

Igreja do Espírito Santo

Igreja do Espírito Santo

Igreja do Espírito Santo

A Igreja do Espírito Santo é um edifício de arquitetura religiosa, maneirista, barroca, Rococó e oitocentista. Apresenta planta longitudinal composta por nave e Capela-mor, interiormente com cobertura em falsa abóbada de berço e tectos de caixotões em talha, respectivamente, e iluminada pelos amplos vãos laterais e axial, tendo adossada torre sineira e sacristia. As fachadas com cunhais apilastrados, coroados por pináculos com bola, terminam em friso e cornija. A fachada principal é terminada em frontão de lanços, e de três panos, rasgada por eixo de vãos sobrepostos, composto por portal de verga recta e janelão, ambos de moldura decorada. As fachadas laterais são rasgadas por três janelões na nave e na Capela-mor, tendo na lateral direita porta travessa de verga recta. No interior, coro-alto de talha, dois púlpitos laterais confrontantes em talha dourada, profusamente decorados, e arco triunfal ladeado por dois retábulos colaterais de planta côncava e um eixo maneiristas. Capela-mor com retábulo de talha dourada maneirista, de planta recta e um eixo. Igreja de antiga Confraria do Espírito Santo, destacando-se pelo notável conjunto de talha que reúne, assumindo-se como caso singular e exemplificativo do gosto e da qualidade dos artesãos da região minhota, sobretudo, no que diz respeito, aos dois púlpitos. Estes têm caixas quadrangulares, linhas delgadas e formas elegantes; introduzem baldaquino de formato piramidal decorado, essencialmente, com figuras de anjos músicos, as quais são dispostas de modo a acentuar o formato dos remetes, opção que se generalizou na região e que terá neste exemplo a sua máxima expressão. De notar que a excelência dessa composição verifica-se, não só a nível decorativo, como também a nível de escala, pois o baldaquino possui quase a mesma altura que o próprio púlpito. Os retábulos colaterais e os laterais, dispostos nas quatro capelas rasgadas em arcos de volta perfeita da Capela-mor, têm a mesma estrutura e decoração. No entanto, os colaterais sofreram uma reforma já no séc. XIII, tendo perdido a tela central, que foi substituída por nichos retilíneos, rematados superiormente por lambrequim. Os painéis têm pintadas cenas alusivas à acção do Espírito Santo, e o seu remate, subsistente ainda nos colaterais, com pomba, constitui a representação material do mesmo. O retábulo-mor, exibindo uma linguagem maneirista tardia, distingue-se, quer pela concepção, quer a nível decorativo, visto conjugar uma estrutura invulgar, semelhante a um arco de triunfo, com uma decoração profusa reunindo folhagem, pássaros, carrancas, querubins e meninos segurando cestos na cabeça. Esta gramática decorativa caracterizou o período compreendido entre 1650 e 1680. De grande destaque são também os cadeirais da Confraria do Espírito Santo, executados por volta de 1716, com espaldar profusamente decorado no estilo Barroco nacional, e o amplo lavabo, com duas bicas carrancas e bacias individualizadas. O silhar de azulejos da sacristia, tipo tapete, data do final do séc. XVII.

A igreja possui um órgão histórico

Igreja Matriz de Arcos de Valdevez

[ Igreja Paroquial ] [ São Salvador ]

Igreja Matriz de Arcos de Valdevez

Igreja Matriz de Arcos de Valdevez

Dedicada a São Salvador, que é também o orago da freguesia da margem direita do rio Vez, a Igreja Matriz que hoje conhecemos testemunha as diferentes campanhas de obras de que foi objecto, entre 1690 e 1770. Este longo tempo, conferiu-lhe múltiplos aspetos que podem ser integrados num gosto Barroco austero, como é o caso da própria arquitetura, numa linguagem definida por Barroco pleno ou Estilo Nacional, bem presente nas talhas douradas do interior, ou ainda numa opção Rococó, esta última visível na Capela do calvário, cujo traçado tem vindo a ser atribuído a André Soares. A edificação da igreja teve início na última década do século XVII, sobre as ruínas de um templo anterior, estando concluída dez anos mais tarde, em 1700. A planta, de cruz latina, com nave única, duas capelas laterais, Capela-mor retangular e uma série de edifícios anexos, reflete-se na volumetria exterior, à qual se reúne, ainda, a torre sineira, ligeiramente recuada em relação à fachada principal. Esta, talvez mais tardia do que a estrutura arquitetónica do templo, é flanqueada por pilastras com fogaréus no remate, constituindo o frontão contracurvado, com escudo central, o elemento de maior dinamismo do conjunto. Ao centro, abre-se o portal, de moldura reta, com ligação ao janelão retilíneo que se lhe sobrepõe, coroado por frontão triangular curvo.
No interior, a nave é coberta por abobada de berço pintada, no que poderá ser uma reminiscência dos antigos caixotões. O arco triunfal é revestido por talha dourada, que se liga aos altares colaterais, colocados de forma a cortar os ângulos da nave. As capelas laterais são abertas por arcos de volta perfeita com impostas salientes, cobertas por abóbadas de caixotões de talha dourada, e os seus retábulos inscrevem-se, tal como a restante obra de talha, nos modelos do denominado Estilo Nacional. O do lado da Epístola, dedicado ao Santíssimo Sacramento, é formado por colunas torças que enquadram o sacrário, e no frontal de altar encontra-se esculpida a Última Ceia de Cristo, possivelmente executada entre o final do século XVIII ou o início da centúria seguinte. Do lado oposto, o retábulo da Capela de Nossa Senhora da Dores exibe, também, colunas torças, mas intercaladas por mísulas com imagens, e a tribuna é fechada por vitrais que protegem a imagem de Nossa Senhora. Na Capela-mor, o retábulo da mesma época, exibe uma tela com a Ascensão de Cristo. Nas paredes laterais abrem-se duas portas sobre as quais foram pintados, sobre estuque, representações de um cordeiro e um pelicano a alimentar os filhos. Ainda neste espaço, destacam-se os anjos tocheiros, de época joanina (GONÇALVES, 1973, p. 1). O silhar de azulejos de padrão setecentista que reveste este espaço é original, testemunhando uma situação que deveria ter abrangido toda o templo, mas que foi anulada em data incerta, pois os azulejos da nave são recentes. A Capela do calvário, adossada ao exterior, do lado da Epístola, no espaço correspondente ao transepto, é atribuída ao arquiteto bracarense André Soares, na sua última década de actividade (1760), devendo ter sido edificada a par da igreja da Lapa, obra que justificou a presença de Soares em Arcos de Valdevez.

Fonte: DGPC, Rosário Carvalho

A Igreja Matriz de Arcos de Valdevez possui órgão histórico.

 

Palácio de Mateus

Órgãos de tubos do concelho de Vila Real [2]

Numa cidade com dois órgãos, um histórico, outro moderno, o Conservatório Regional de Música de Vila Real possui a disciplina de Órgão, de que é professor Tadeu Filipe, que obteve a Licenciatura em Ensino de Música da Universidade de Aveiro (área específica Órgão) sob a orientação de Domingos Peixoto, bem como o Curso de especialização do Mestrado em Música na mesma Instituição sob a regência de Edite Rocha.

Capela do Palácio de Mateus

Palácio de Mateus

Palácio ou solar de Mateus

A construção da nova Capela foi iniciada por António José Botelho Mourão para “maior honra e glória de Deus”, substituindo a antiga datada de 1641. A par de um desejo de monumentalidade, seguindo a estética da Casa, de uma maior solenização do culto religioso, também a existência de uma vasta coleção de relíquias aqui deixada em honra de Nossa Senhora dos Prazeres, motivou a edificação do novo templo, conforme se depreende do requerimento dirigido por António José Botelho Mourão ao Arcebispo de Braga. A frente da Capela é paralela à fachada principal da Casa e recua para o plano da sua fachada posterior, criando espaço para o Terreiro, que com o seu cruzeiro separa a Casa da Adega. Ricamente ornamentada, com linhas de influência nasoniana e autoria de Mestre José Álvares do Rego, a altura da fachada retoma a altura da fachada principal da Casa.

Fonte: CdM

A Capela do Solar de Mateus, ou Casa de Mateus, possui um órgão positivo de armário de autor anónimo do século XVIII, restaurado em 1989 por António Simões.

Órgão de armário da Capela

Igreja da Capela do Solar de Mateus

Igreja da Capela do Solar de Mateus

de Vila Real

[ Igreja de São Domingos ]

Sé de Vila Real

de Vila Real

Com a criação da diocese de Vila Real (1922), foi adaptada a a antiga Igreja do Convento de S. Domingos, fundado em 1424, reinando D. João I. A obra foi realizada ao longo do séc. XV, o que se manifesta na traça gótica do portal principal, em arco quebrado com arquivoltas, encimado por óculo no corpo central. Edifício sóbrio, de três naves escalonadas, transepto e Capela-mor retangular, reformada no séc. XVIII. Sede de um convento dessa ordem fundado por monges vimaranenses em tempo de D. João I (1421) e erigido a partir de 1424, a igreja constitui o melhor exemplo transmontano da arquitectura gótica. O plano aqui adoptado, despojado e funcional, composto por três naves de três tramos, transepto saliente e cabeceira de Capela-mor única, testemunha a cronologia quatrocentista da obra, circunstância reforçada ainda por outros elementos decorativos, como as pilastras chanfradas, os capitéis de folhagem de tipo batalhino, ou a fachada com robustos contrafortes cingindo o portal, este de três arcos apontados, inscrito em gablete e sobrepujado por rosácea.

Fonte: DRCN

Concerto Inaugural

Grande órgão

Grande órgão da sé de Vila Real

Grande órgão da de Vila Real

Trombetas em chamada

Grande Órgão da Sé de Vila Real

Grande Órgão da de Vila Real

consola

Grande Órgão da Sé de Vila Real

Grande Órgão da de Vila Real

Um órgão Mascioni dito sinfónico foi instalado em 2016 na de Vila Real. Ocupando uma das fachadas internas da de Vila Real, o órgão possui quatro teclados e 33 registos para um total de 2.180 tubos.

O contrato de aquisição foi assinado em novembro de 2014, em Vila Real, entre a Fábrica da Igreja Paroquial da — São Dinis e a empresa italiana “Famiglia Vincenzo Mascioni, SRL”.

Na altura, o bispo de Vila Real, Amândio Tomás, afirmou tratar-se de “uma peça única”. “Um órgão de tubos é o príncipe dos instrumentos litúrgicos, e, por isso, é uma mais-valia para a catedral, para a diocese e toda a região”, salientou o responsável local pela igreja católica.

O instrumento, no valor de 582 mil euros, foi pago com fundos da União Europeia (408 mil euros) e através de uma campanha de angariação de fundos promovida pela paróquia da .

A aquisição do órgão esteve incluída no projeto da Rota das Catedrais do Norte de Portugal, lançado pela Direção Regional de Cultura do Norte, iniciativa que implica um investimento total de 3,8 milhões de euros, comparticipados por fundos comunitários. A Rota das Catedrais no Norte de Portugal, que abrange também as sés de Braga, Porto, Lamego, Viana do Castelo e a Concatedral de Miranda do Douro, centra-se na investigação e recuperação do edificado, a par da sua divulgação e valorização com vista ao «desenvolvimento económico e social dos territórios», referiu na altura a DGCN.

São João de Lobrigos

Órgãos de tubos de Santa Marta de Penaguião [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de São João de Lobrigos

[ São João Baptista ]

São João de Lobrigos

São João de Lobrigos

A Igreja Matriz de S. João de Lobrigos é o marco físico de maior importância na Freguesia. A sua construção concretizou-se em duas fases ou campanhas: uma no século XVII, a outra no século seguinte. Trata-se de sólida construção em que sobressai a alvenaria dos fortes pilares (e cornijas), e a cal branca que a reveste. A torre é um pouco retraída, ou desproporcionada em relação ao corpo da igreja. Apresenta três corpos distintos, e à entrada do pórtico sobressai a galilé de arco. Mas a igreja vale pela decoração interior dos altares, do teto (e paredes) em boa talha dourada do Barroco nacional, incluindo a rica imaginária e os paramentos de grande valor. O retábulo do altar-mor apresenta-se artisticamente elaborado. Nele salienta-se o tabernáculo sumptuoso e o segundo tabernáculo a rematar o torno, e a servir de baldaquino de que irradiam resplendores solares, para exposição do Santíssimo Sacramento. Revestem o teto da Capela-mor trinta caixotões que se desdobram até à altura dos dois janelões (um de cada lado), forrando as paredes (de cada lado) onze caixotões parietais. O arco do cruzeiro é também revestido a talha, e adossados a ele (voltados para a nave) dois altares (um de cada lado) do mesmo estilo. Do espólio iconográfico fazem parte as valiosas imagens de Nossa Senhora do Rosário, a de Cristo Crucificado, a de Nossa Senhora das Dores (de roca) vestida de túnica (de roxo) e manto azul, e a do Menino Jesus (vestido), e com os pés sobre o globo terrestre. O teto da nave apresenta-se forrado por quarenta e cinco caixotões pintados com figuras ou passagens da vida de Cristo. As paredes (até meia altura do piso) revestem-nas as mesmas talhas que partem dos altares, e vão morrer no coro, também decorado a talha. O púlpito é uma peça de bom nível artístico com aplicações metálicas (latão) muito ao gosto da primeira metade do século XVII.

O Órgão que estava na Capela-mor (do lado do Evangelho) e encostado ao arco do cruzeiro, encontra-se atualmente no centro da nave, do lado esquerdo. Trata-se de um órgão setecentista, com aplicações em talha dourada, e que exibe painéis decorativos com pintura vegetalista barroca. É um órgão de um teclado manual e dez meios registos [ I ; (5+5) ] construído em data desconhecida, rec. por Esteves Pereira em 1981, reparado pela Oficina e Escola de Organaria, em 2005, opus 48.

Montra

Órgão da Igreja de São João de Lobrigos

Órgão da Igreja de São João de Lobrigos

Caixa e consola

Órgão da Igreja de São João de Lobrigos

Órgão da Igreja de São João de Lobrigos

Órgãos de tubos do concelho de Sabrosa [3]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de São Martinho de Anta

[ Igreja Paroquial ]

Igreja Matriz de São Martinho de Anta

Igreja Matriz de São Martinho de Anta

De planta poligonal, a Igreja Paroquial de São Martinho de Anta ostenta fachada principal delimitada por pilastras com cimalhas adinteladas, com linha da empena recortada, portal principal rasgado ao centro e encimado por janela que ilumina o coro e sobrepujada por nicho. Tem torre sineira à esquerda. No interior, tem cobertura da nave com tecto em caixotões retangulares; coro alto; arco triunfal em granito abre para a Capela-mor com retábulo. Na nave, tem retábulos colaterais, sendo o da esquerda (séc. XVII/XVIII) de tipo plano, de quatro colunas torcidas, decorado com parras, e de dois arcos a ligá-las; o da direita, da primeira metade do séc. XVIII, apresenta nicho central para abrigar a escultura de Cristo crucificado, com decoração de ornatos diversos e tarjas curvas com acantos. As paredes são revestidas com silhar de azulejos modernos.

Fonte: Monumentos

Órgão da Igreja Matriz de São Martinho de Anta

“Um sonho tornado realidade”. Foram estas as palavras que Tadeu Filipe, organista, proferiu para transmitir a importância e o valor que o novo órgão de tubos representa para a paróquia de São Martinho de Anta, concelho de Sabrosa. – noticiava “A Voz de Trás-os-Montes”, a 04 de Julho de 2019.

Depois de vários anos a sonhar com a sua aquisição, foi agora finalmente possível trazer um órgão “real” para a igreja, de forma a ser um incentivo para toda a comunidade da vila. “É um órgão que terá como principal função sonorizar as eucaristias”, começou por dizer, adiantando que o mesmo trará uma nova dimensão não só religiosa, mas também cultural a todo o concelho.

Igreja Matriz de Provesende

[ Igreja Paroquial ] [ São João Batista ]

Igreja Matriz de Provesende

Igreja Matriz de Provesende

Construída em 1720, a Igreja Matriz de Provesende é um templo de estilo maneirista com rica decoração barroca em talha dourada. Possui um altar-mor e quatro altares laterais em talha dourada.  A igreja atual foi construída no local da anterior que era muito mais pequena. A construção (cantaria e coberturas) é maneirista (1721 a 1756), e a decoração interior é barroca (1757-1795), apresentando nas suas talhas e pintura do tecto, traços joaninos, josefinos e Rococó. No remate cimeiro do altar-mor, junto a decorações Rococó ostenta as insígnias dum arcebispo – infante (barrete e coroa), que remetem para D. Gaspar de Bragança (Lisboa, 8 outubro 1716 – Braga, 18 janeiro 1789), filho ilegítimo de D. João V (irmão natural de D. José I) que foi Arcebispo Primaz de Braga (1758 – 1789). Este mesmo arcebispo ordenou a construção da Casa do Pároco. A igreja pela sua monumentalidade e decoração está considerada como uma das joias do património religioso do Douro Vinhateiro.

No coro alto está localizado um órgão de tubos ibérico construído pelo Pe. Manuel Lourenço da Conceição (?), 1731(?), restaurado em 1800/30 por Manuel Sá Couto (?).

Fonte: CMS

Igreja Matriz de Sabrosa

[ Igreja Paroquial ]

Igreja Matriz de Sabrosa

Igreja Matriz de Sabrosa

Datada do século XVIII, em estilo Barroco, a Igreja Matriz de Sabrosa foi erigida no lugar onde terá existido a Capela pertencente à Casa de Fernão Magalhães, demolida no século XVII. Esta mesma Capela foi mencionada no testamento que o navegador fez antes da sua viagem de circum-navegação marítima. Destaca-se a torre sineira volumosa construída sobre o pano central da fachada frontal. A torre sineira mostra no terceiro registo as ventanas dos sinos e é terminada por um varandim com pináculos nos cantos e um coruchéu.

Fonte: CMS

Órgão no coro alto

Órgão da Igreja Matriz de Provesende

Órgão da Igreja Matriz de Provesende

Igreja Matriz de Ribeira de Pena

Órgãos de tubos do concelho de Ribeira de Pena [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Ribeira de Pena

Igreja Matriz de Ribeira de Pena

Igreja Matriz de Ribeira de Pena

A Igreja Matriz de Ribeira de Pena é um interessante e grandioso exemplar da arquitetura barroca, já com sinais emergentes do Rocaille. A sua edificação aconteceu na segunda metade século XVIII, sendo consagrada a S. Salvador. Rodeada por um muro protetor e antecedida por um adro, a Igreja Matriz possui uma imponente e movimentada frontaria, demarcada em três corpos por pilastras longas e volumosas. O pano central é rasgado por um aparatoso portal de linhas Rocaille, ladeado por pilastras reentrantes, sobre as quais se desenvolve um dinâmico frontão recortado e interrompido. O centro do portal apresenta uma composição de linhas curvas e concheadas, de cariz geométrico e fitomórfico. O portal é sobrepujado por um nicho moldurado por linhas curvas sinuosas, abrigando sobre um pedestal uma grande imagem de Cristo Salvador. Flanqueiam-no duas janelas gradeadas compridas, terminadas por frontão triangular anguloso. A cimalha tem uma molduração ressaltada, encimada por empena de linhas ondeadas, marcadas ao centro por pilastras terminadas em urnas pinaculares, ladeando uma cruz latina. Os corpos laterais, de menores dimensões, correspondem às duas torres sineiras, que se elevam a grande altura. Acima da cimalha estão colocados dois relógios, sobre os quais se abrem as ventanas com sinos. Os ângulos das torres são marcados por pilastras em pedra, prolongando-se em pináculos terminais, e a cobertura destas é feita por uma achatada cúpula bolbosa. Concorrendo para desmaterializar a fachada está o revestimento de azulejos parietais azuis e brancos, contrastando vivamente com as poderosas cantarias estruturantes. O interior é amplo, sendo envolvido por um jogo de estruturas em talha dourada e revestimentos cerâmicos de estilo Barroco. De mencionar uma bonita escultura quinhentista de madeira representando a Virgem com o Menino.

Fonte: Infopédia

Órgão da igreja matriz de Ribeira de Pena

Órgão da Igreja Matriz de Ribeira de Pena

A Igreja Paroquial do Divino Salvador de Ribeira de Pena possui um órgão de autor desconhecido do século XX montado em 2010 por António Simões.

De acordo com comentário do organeiro António Simões, o órgão foi inaugurado no dia 10 de junho, por Edite Rocha.

Segundo o Diário Atual, de 14 junho 2012, as celebrações seriam presididas pelo Bispo de Vila Real, D. Amândio Tomás, e teriam início pelas 11 horas com a bênção do equipamento musical seguida da Eucaristia. A partir das 16 horas, decorreria um concerto com a participação da organista Edite Rocha.

Este órgão adquirido em 2010, e proveniente da igreja Protestante de Aagtekerke (Holanda), foi adequado às condições arquitetónicas e acústicas do templo, cujos trabalhos de instalação duraram cerca de dois anos. O novo instrumento pesa cerca de 5.000 kg e tem 1184 tubos novos.

Com a entrada em funcionamento deste equipamento musical na Igreja de Salvador, a Câmara Municipal de Ribeira de Pena, associa-se a este momento importante para a paróquia e comunidade em geral e felicita todos os intervenientes que possibilitaram a sua vinda para a Igreja do Salvador.

Igreja Matriz de Mesão Frio 

Órgãos de tubos do  concelho de Mesão Frio [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Mesão Frio

[ São Nicolau ]

Igreja Matriz de Mesão Frio 

Igreja Matriz de Mesão Frio

Embora a antiguidade da Igreja Matriz de Mesão Frio esteja patente na espessura das paredes, bem visível no recorte profundo das janelas, e se julgue que tenha raízes românicas, o templo é provavelmente datado apenas do século XIV. Sofreu profundas remodelações em meados do século XVIII, o que lhe conferiu o caráter Barroco e Rococó que hoje apresenta. No interior, de uma só nave, destaca-se a cobertura abaulada e apainelada, com 66 quadros de pintura, e o teto da Capela-mor que se divide em 18 quadros. O altar apresenta retábulo de talha dourada. A tradição conta que esta igreja foi mandada construir pela rainha D. Mafalda, mulher de D. Afonso Henriques.

Fonte: All about Portugal