Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Igreja Matriz de Câmara de Lobos
Órgãos de tubos do concelho de Câmara de Lobos [2]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Câmara de Lobos

[ São Sebastião ]

Igreja Matriz de Câmara de Lobos

Igreja Matriz de Câmara de Lobos

Dedicada a São Sebastião, a Igreja Matriz de Câmara de Lobos é um edifício de arquitetura religiosa no centro da cidade de Câmara de Lobos. A Capela de São Sebastião foi mandada construir em 1426 sob a ordem do Infante D. Henrique. Nos séculos XVII e XVIII, com o crescimento da população, foi necessário ampliar e remodelar a Capela transformando-a na atual igreja. Apresenta-se em estilo Barroco, com três naves e um altar-mor em talha dourada. Na Capela do Santíssimo Sacramento existe um painel de azulejos do século XVIII representando o Agnus Dei (Cordeiro de Deus). No exterior, destaca-se o brasão da família de João Gonçalves Zarco em pedra de calhau. A festa em honra de São Sebastião ocorre no dia 20 de janeiro.

Fonte: VisitMadeira

Órgão de tubos da Igreja Matriz de Câmara de Lobos, créditos Carlos Silva 2023

Órgão de tubos da Igreja Matriz de Câmara de Lobos, créditos Carlos Silva 2023

Órgão de tubos da Igreja Matriz de Câmara de Lobos, créditos Carlos Silva 2023

Órgão de tubos da Igreja Matriz de Câmara de Lobos, créditos Carlos Silva 2023

Igreja Matriz do Estreito de Câmara de Lobos

[ Nossa Senhora da Graça ]

Igreja Matriz do Estreito de Câmara de Lobos

Igreja Matriz do Estreito de Câmara de Lobos

Igreja Matriz dos Prazeres
Calheta [3]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz do Estreito da Calheta

[ Nossa Senhora da Graça ]

Igreja Matriz do Estreito da Calheta

Igreja Matriz do Estreito da Calheta

Igreja Matriz do Paúl do Mar

[ Santo Amaro ]

Igreja Matriz do Paúl do Mar

Igreja Matriz do Paúl do Mar

Igreja Matriz dos Prazeres

[ Nossa Senhora das Neves ]

Igreja Matriz dos Prazeres

Igreja Matriz dos Prazeres

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Igreja Matriz da Vila de Cano

Órgãos de tubos do concelho de Sousel [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz da Vila de Cano

[ Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Graça ]

Igreja Matriz da Vila de Cano

Igreja Matriz da Vila de Cano

Dedicada a Nossa Senhora da Graça, a Igreja Paroquial da Vila de Cano mostra a fachada com abertura para a porta e um janelão a sobrepor, e com coruchéus sobre as pilastras nos cunhais. O tímpano contracurvado termina com uma cruz. A torre sineira ergue-se à direita da igreja, com as sineiras em arco perfeito e terminada em coruchéus tal como a igreja e uma cúpula em campânula.

Possui um órgão histórico da autoria de D. Pascoal Caetano Oldovini (Oldoni, Oldovino ou Olduvini), organeiro genovês que montou oficina em Évora e deixou obra por todo o Alentejo.

Em notícia não datada no portal da Arquidiocese de Évora, foi noticiado:

A Arquidiocese de Évora e a paróquia do Cano celebraram um acordo que visa o restauro do órgão positivo sito na Igreja de Nossa Senhora da Graça, a fim de evitar a sua perda total e de forma a devolvê-lo à função original. Este órgão foi encomendado ao organeiro Pascoal Caetano Oldovino, em 1751 para o Convento do Salvador de Évora. A importância de cuidar da sua manutenção e de o manter a funcionar com regularidade é considerada de grande interesse, sendo um grave dano e uma grande irresponsabilidade não aproveitar a oportunidade de o recuperar. Para mais, além de não ter sido construído para esta igreja do Cano, actualmente encontra-se ali sem qualquer tipo de utilização e exibindo sinais de acentuada degradação.

Com a extinção das ordens religiosas em 1834, todos os bens foram incorporados na Fazenda Nacional, com excepção dos vasos sagrados e paramentos. No convento do Salvador, por morte da última freira em 1886, feito o inventário, foram entregues ao arcebispado os bens que não foram reservados para a Fazenda Nacional, tais como alfaias religiosas, imagens, os órgãos e muitos outros objectos com menor valor patrimonial que apenas serviam para o culto. A Arquidiocese, na posse tão grande acervo, distribuiu-os pelas paróquias consoante as necessidades.

Em 10 de Junho de 1887, o arcebispo, D. Augusto Eduardo Nunes, cedeu à igreja do Cano um dos órgãos que tinha pertencido ao convento do Salvador. No recibo então assinado pelo padre José Augusto de Almeida e Castro, presidente da Junta de Paróquia, pode ler-se: “o mesmo Ex.mo Senhor Arcebispo se dignou contemplar a Egreja Parochial da mesma freguesia, na distribuição a que procedeu das objectos do culto pertencentes ao extincto convento do Salvador da cidade d’Evora, e cujo órgão, no inventario, se achava descripto sob o numero cento e vinte e oito; obrigando-se a mesma Junta, assim como as que de futuro lhe succedam, a zelar pela boa conservação do mesmo órgão.”

De então para cá, o órgão colocado no coro alto da igreja deve ter sido utilizado nas celebrações apenas durante alguns anos, tendo deixado de ter manutenção, utilização e, inevitavelmente, falhando com o estabelecido no recibo de entrega, “zelar pela boa conservação do mesmo órgão.” Para mais, com o aparecimento dos harmónios, e mais recentemente de instrumentos electrónicos, o órgão foi abandonado. O mesmo aconteceu com tantos outros, destruídos ou irremediavelmente alterados mantêm apenas as caixas de suporte.

Recentemente, iniciou-se na igreja de São Francisco, da paróquia de São Pedro de Évora, um processo de recuperação de órgãos de conventos extintos da Arquidiocese de Évora. Três estão activos nesta mesma igreja de São Francisco, entre eles um órgão congénere ao existente no Cano, com a mesma data, do mesmo construtor, e do mesmo convento, que estava à guarda da Paróquia de Nossa Senhora de Machede, feitos respectivamente para o coro alto e para o coro baixo.

Neste momento, o referido órgão, na sequência do que já aconteceu com os outros exemplares, encontra-se a ser recuperado por uma equipa técnica especializada, de referência internacional, para que possa voltar a exercer a sua missão de tocar música sacra e litúrgica.

A Arquidiocese de Évora, através do seu Departamento de Bens Culturais, regozija-se com esta recuperação de mais um dos órgãos de D. Pascoal Caetano Oldovino, que marcou de modo decisivo o panorama organológico no Alentejo setecentista e a que pertencem estes dois órgãos do convento do Salvador. Além disso, a igreja de São Francisco tem especial relação com obra do organeiro genovês que para lá construiu o primeiro órgão, participou em diversas confrarias, deixo-lhe em testamento o seu órgão pessoal, e nela foi sepultado.

Montra

Igreja Paroquial da Vila de Cano

Igreja Paroquial da Vila de Cano

Tubaria da fachada

Igreja Paroquial da Vila de Cano

Igreja Paroquial da Vila de Cano

consola

Órgão da Igreja Paroquial da Vila de Cano, consola

Órgão da Igreja Paroquial da Vila de Cano, consola

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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962 942 759

Sé de Portalegre
Portalegre [2]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Paroquial de São Lourenço

Igreja Matriz de São Lourenço

Igreja Paroquial de São Lourenço

A Igreja Paroquial de São Lourenço é um edifício de arquitetura religiosa, maneirista e barroca, de uma nave e Capela-mor totalmente abobadada. Apresenta-se com uma fachada harmónica, com o corpo central enquadrado por duas torres sineiras. O corpo central remata em empena contracurva. O retábulo-mor e os retábulos da nave são quase todos em Estilo Nacional, com colunas torsas e arquivoltas no remate.

Fonte: Monumentos

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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António José Ferreira
962 942 759

[ Catedral ] de Portalegre

[ Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção ]

Sé de Portalegre

de Portalegre

As obras de construção da de Portalegre foram iniciadas em 1556 e a última pedra, o remate da abóbada, foi colocada em 1575. Criado num estilo renascentista tardio, o templo sofreu alterações entre 1737 e 1798, já em estilo Barroco, como se observa no trabalho da pedra dos pórticos na fachada e nas torres sineiras. No interior, iluminado por 28 janelas, há painéis de azulejo seiscentistas e um notável conjunto de pinturas maneiristas, único no país. Os retábulos do altar-mor e das capelas laterais integram noventa e seis pinturas e neles participaram vários artistas portugueses durante os séculos XVI e XVII. À direita do altar fica a Capela do Santíssimo e à esquerda a de São Pedro. Os púlpitos são em mármore, bem como as grades postadas diante da Capela-mor, onde pode admirar-se o trabalho do escultor e entalhador Gaspar Coelho e dos pintores Francisco Venegas, Fernão Gomes e Simão Rodrigues. As restantes pinturas da igreja estão atribuídas à Oficina de Portalegre. Nas abóbadas podem admirar-se diversos motivos grotescos maneiristas, cartelas, mascarões, florões e seres híbridos. Pode ainda visitar-se a sacristia revestida a azulejos setecentistas (que representam a «Fuga para o Egipto») e o claustro, concluído no século XVIII. Do lado norte, encontra-se o antigo Paço Episcopal, que foi residência dos Bispos até 1910 e comunicava interiormente com a .

Fonte: VisitPortugal

Possui um órgão histórico da autoria de D. Pascoal Caetano Oldovini (Oldoni, Oldovino ou Olduvini), de data desconhecida.

Igreja Matriz de Nisa

Órgãos de tubos do concelho de Nisa [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Nisa

[ Igreja Paroquial ] [ de Nossa Senhora da Graça ]

Igreja Matriz de Nisa

Igreja Matriz de Nisa

Dedicada a Nossa Senhora da Graça, a Igreja Matriz de Nisa foi construída no século XVIII no local de uma primeira igreja do século XVI que estava muito degrada e acabou por ruir pelo terramoto de 1755.

Possui um órgão histórico da autoria de D. Pascoal Caetano Oldovini (Oldoni, Oldovino ou Olduvini), organeiro genovês que fixou residência em Évora, e que o construiu em data desconhecida.

Órgão positivo de armário e coro alto

Órgão da Igreja Matriz de Nisa

Órgão da Igreja Matriz de Nisa

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Órgãos de tubos do concelho de Elvas [8]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho são os seguintes:

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco

[ dos Terceiros ]

As Ordens Terceiras são associações de leigos católicos vinculadas às tradicionais ordens religiosas medievais, de franciscanos (São Francisco de Assis), carmelitas (do Monte Carmelo) e dominicanos (São Domingos).

A igreja é um edifício de arquitectura religiosa, barroca, Rocaille, popular.

A palavra portuguesa “barroco” define uma pérola de forma irregular (pérola imperfeita). O estilo, da primeira metade do século XVIII, seguiu-se ao estilos renascentista e maneirista.

Igreja setecentista com Capela-mor e retábulos que a ladeiam todos forrados a ouro, decorados com putti (meninos gosrdinhos), os símbolos da Eucaristia, atlantes (figura antropomorga titânica), contracurvados, querubins (anjos) no Estilo Nacional; silhar de azulejos azuis e brancos com cenas da vida de São Francisco de Assis (1181/1182-1226) com legendas em cartelas (elementos decorativos ovais), e molduras com concheados; portais e janelas rematados por frontões curvilíneos e contracurvados, retábulos laterais em mármore.

A riqueza da decoração interior; o edifício anexo do exterior sugere uma construção palaciana com o seu andar nobre com janelas de sacada coroadas por frontões curvilíneos.

O pavimento composto por lajes de mármore branco emolduradas por tiras de mármore negro-azulado, compondo tampas de sepultura numeradas para organização do espaço permite perceber como era a organização do espaço funerário e encontra paralelo na igreja de São Domingos, e nas igrejas da Conceição e dos Agostinhos em Vila Viçosa; certos cargos da Ordem como o dos “síndicos” e dos “definidores” tinham local de enterramento especifico como demonstram as inscrições gravadas em algumas tampas de sepultura demonstrando que o espaço funerário não era aleatório.

Fonte: Moumentos

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco

Igreja da Ordem Terceira de São Francisco

Igreja de Nossa Senhora das Almas

[ de São Lourenço das Almas ]

A igreja de São Lourenço em Elvas é referida desde 1332, pelo que se julga ter sido construída entre os séculos XIII e XIV. No entanto, a atual igreja de São Lourenço viria a ser edificada no séc. XVI. No exterior destaca-se um painel de azulejos do séc. XIX com a representação de São Lourenço.

No interior, observa-se o altar-mor de talha dourada do séc. XVII, dominando a parte superior um retábulo representando “São Lourenço implorando pelas almas”.

Fonte: CME

São Lourenço, também conhecido como Lourenço de Huesta ou Valência, nasceu em 225 e morreu martirizado em 258, no dia 10 de agosto, em Roma. Está entre os diáconos do início da Igreja de Roma. Eles eram considerados os guardiões dos bens da Igreja e dispensadores de ajuda aos pobres. O nome Lourenço é o mesmo que Laureamtenens, que significa Coroa feita de Louro, como os vencedores recebiam após suas vitórias. Lourenço obteve a vitória na sua paixão. São Lourenço foi ajudante do Papa Sisto II e responsável por um centro dedicado aos pobres.

Igreja de Nossa Senhora das Almas

Igreja de Nossa Senhora das Almas

Igreja de Nossa Senhora das Dores

A construção da atual igreja de Nossa Senhora das Dores começou em 1780 e terminou em 1796, no local onde antes estava a Igreja de Santa Maria Madalena.

No interior do templo não podemos deixar de destacar não só a Capela-mor e os quatro altares laterais pintados a imitar mármore, mas também os variadíssimos trabalhos em alvenaria que aí se encontram desde a temática profana a emblemas religioso.

Ao lado da Igreja, num quintal anexo, situava-se o antigo cemitério da Santa Casa da Misericórdia desde o séc. XVI até 1845.

Fonte: CME

A devoção à “Mater Dolorosa”, muito difundida, sobretudo nos países do Mediterrâneo, desenvolveu-se a partir do final do século XI. Em 1814, o Papa Pio VII incluiu-a no calendário litúrgico romano, fixando-a em 15 de setembro, no dia seguinte à festa da Exaltação da Santa Cruz. O “Stabat Mater”, atribuído ao Frei Jacopone de Todi (1230-1306), está na origem de obras primas da música (sendo de Pergolesi a mais conhecida). No século XV, encontramos as primeiras celebrações litúrgicas sobre Nossa Senhora das Dores, “em pé” junto à Cruz.

Igreja de Nossa Senhora das Dores

Igreja de Nossa Senhora das Dores

Igreja de Santa Maria de Alcáçova

A Igreja de Santa Maria de Alcáçova foi construída no séc. XIII no local onde se encontrava a principal mesquita de Elvas. Inicialmente de padroado real, foi doada à Ordem de Avis por D. Dinis em 1303.

A sua adaptação de mesquita a igreja cristã foi feita ao longo dos tempos, o que faz que hoje do templo islâmico só possamos observar os vestígios de um mirhab no exterior e a grande cisterna.

A Capela-mor é funda e do séc. XVIII. Destaca-se também a talha dourada de uma Capela colateral do séc. XVII e de uma Capela lateral do séc. XVIII.

Igreja de Santa Maria de Alcáçova, Elvas

Igreja de Santa Maria de Alcáçova, Elvas

Igreja de São Domingos

[ do antigo Convento de São Domingos ]

Igreja de São Domingos

Igreja de São Domingos

Edifício modelo da arquitectura gótica mendicante portuguesa, o Convento de São Domingos foi fundado em 1267 e construído durante o último terço do séc. XIII no local da ermida de Nossa Senhora dos Mártires.

Sofreu várias modificações a partir do séc. XV, no séc. XVII recebeu uma nova fachada ao estilo Barroco e no século seguinte as capelas laterais em mármore.

Funcionava em São Domingos não só um convento mas também uma albergaria e um hospício, demolido durante as Guerras da Restauração, porque esta parte do convento coincidia com a construção do novo lanço de muralhas.

A igreja, com uma fachada barroca, mas com um interior gótico é um extraordinário exemplo da arquitectura medieval. Destacam-se a Capela-mor e colaterais, do séc. XIII, as capelas laterais do séc. XVIII, a azulejaria setecentista que conta a vida de São Domingos, a Sala do Capítulo com o seu mobiliário e ainda o grande órgão construído pelo alemão Hulenkampf no séc. XVIII.

Em 1834, após a extinção das ordens monásticas, o que restou do convento foi secularizado ao albergar um quartel militar, e hoje faz parte do Museu Militar de Elvas.

Órgão J. H. Hulenkampf ? construído no século XVIII; desmontagem, inventariação e proposta de restauro pela Oficina e Escola de Organaria, de Esmoriz, em 1996, opus 19.

Igreja do Senhor Jesus da Piedade

[ Santuário do Senhor Jesus da Piedade ]

Igreja do Senhor Jesus da Piedade

Igreja do Senhor Jesus da Piedade

Excelente exemplar da arquitetura religiosa setecentista, de estilo Barroco, a Igreja do Senhor Jesus da Piedade situa-se extramuros da cidade de Elvas, junto ao atual Parque da Piedade, onde anualmente, a 20 de setembro, se faz a Feira de São Mateus.

Com características barrocas que mesclam a tradição nacional com influências da Europa Central e do Brasil, a Igreja foi construída entre 1753 e 1779. Tem como antecedente uma Capela construída em 1737, por iniciativa do Padre Manuel Antunes. A cura do próprio pároco e de muitos que se deslocaram ao local criaram um mito acerca do local que rapidamente se alastrou a toda a cidade e às suas redondezas.

No seu interior destacam-se a Capela-mor e as capelas laterais onde estão telas pintadas por Cyrillo Volkmar Machado representando “Nossa Senhora da Graça” e o “Arrependimento de São Pedro”. Na sacristia, existe um visitável núcleo museológico onde está patente uma coleção de milhares de ex-votos desde 1737 até à atualidade, dedicados ao Senhor Jesus da Piedade.

Fonte: CME

Antiga [ Catedral ] de Elvas

[ Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção ]

Antiga Sé Catedral de Elvas

Antiga Catedral de Elvas

A construção da então igreja de Nossa Senhora da Praça foi principiada em 1517 segundo o traço do arquitecto régio Francisco de Arruda que trabalhava ao mesmo tempo no Aqueduto da Amoreira. Possui um carácter fortificado, com uma torre como fachada.

Em 1570 com a criação do bispado de Elvas pelo Papa Pio V, a igreja de Nossa Senhora da Praça transformou-se na de Elvas, título que viria a perder em 1881.

Em termos artísticos, a de Elvas é um templo originalmente manuelino, mas que perdeu esta traça durante os séculos após alterações mandadas fazer nele pelos bispos da cidade.

São de salientar no exterior o seu portal Neoclássico e os portais laterais manuelinos, enquanto no interior o visitante poderá ver uma decoração feita com motivos fito, zoo e antropomórficos, próximos do imaginário medieval.

Em redor de todo o corpo da igreja corre um silhar de azulejo policromo de laçaria e rosas.

A Capela-mor, em mármore de várias cores, é de estilo Barroco.

Destaca-se ainda o soberbo órgão situado no coro-alto.

coro altoórgão histórico da autoria de D. Pascoal Caetano Oldovini (Oldoni, Oldovino ou Olduvini), 1763, [ II ; 8 (3+5) ]; restaurado pela Oficina e Escola de Organaria, em 2016, opus 68.

órgão positivo histórico [ I; 4(0+1) ] da autoria de D. Pascoal Caetano Oldovini (Oldoni, Oldovino ou Olduvini), construído em 1758, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria em 2015, opus 66.

Além do património organístico, há a considerar o património sineiro que tem um lugar importante na paisagem sonora de Elvas e na própria arquitetura. Há igrejas que têm uma ou duas torres sineiras e outras que não têm.

FOI NOTÍCIA

Linhas.pt noticiava a 26 fevereiro 2016:

Um recital comemorativo marca a conclusão da obra de conservação e restauro do órgão da Igreja de Nossa Senhora da Assunção, antiga de Elvas, na próxima sexta-feira, 4 de Março, pelas 21 horas.

O concerto inaugural deste majestoso órgão, restaurado após quase 80 anos sem tocar, conta com a presença do Arcebispo de Évora, D. José Alves; do presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha; da directora Regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira, entre outras entidades.

O recital conta com apresentação de Rui Vieira Nery, sendo que no órgão vai estar João Vaz, conceituado músico que tem tocado em vários órgãos no país, e marca o regresso da música à de Elvas por este instrumento musical, sendo que será um espectáculo único e inesquecível.

Esta é uma organização da Câmara Municipal de Elvas, Direcção Regional de Cultura do Alentejo e Fábrica da Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção.

Este foi um investimento na ordem dos 150 mil euros, financiado através de um contrato de financiamento a projectos de património cultural (Conservação e Restauro dos órgãos Históricos), promovidos pela autoridade de gestão do INALENTEJO, e que incluiu o restauro da caixa, assim como o tratamento da superfície da estrutura, que apresentava peças muito danificadas, e das disjunções, para que fosse possível que o órgão voltasse a tocar e a ficar funcional.

Igreja Matriz do Crato

Órgãos de tubos do concelho do Crato [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz do Crato

[ Igreja Paroquial ] [ de Nossa Senhora da Conceição ]

Igreja Matriz do Crato

Igreja Matriz do CratoA Igreja Matriz do Crato terá sido edificada em meados do século XIII, como indica uma lápide colocada na nave do templo com a data de 1287. O atual edifício é resultado de sucessivas transformações estruturais realizadas entre os séculos XV e XVII. A primeira grande reforma data de meados do século XV, quando o Prior do Crato D. Frei Vasco de Ataíde mandou reedificar o templo. Foi a partir de então que o templo adquiriu a “(…) estrutura tardo-gótica que ainda enforma as 3 naves do corpo do edifício (…)”. No segundo quartel do século XVI o Infante D. Luís mandou executar a segunda camoanha de obras no edifício, que visou a remodelação da cabeceira, nomeadamente a reforma decorativa da Capela-mor, tanto no interior como no exterior.

A fachada principal, de gosto renascentista, é marcada pela disposição da torre tardo-gótica, que domina grande parte do frontispício. O portal principal de moldura retangular é encimado por frontão triangular. Sobre a porta existe um janelão retangular com friso, e do lado esquerdo da fachada foi rasgado um óculo. Lateralmente, foi também edificado um portal com moldura retangular, rematado por frontão com volutas enquadrando também as armas de D. Vasco de Ataíde e a Cruz de Malta.

O espaço interior, que mesmo com a reforma quinhentista manteve a estrutura tardo-gótica de três naves, apresenta cinco tramos divididos por arcos quebrados, sendo a cobertura das naves feita por abobadamento. Estas abóbadas não integravam o edifício quatrocentista, tendo sido edificadas durante o restauro executado no ano de 1891. A cabeceira conserva também a sua planimetria original, comportando dois absidíolos correspondentes às naves laterais, que estão completamente cobertos por talha dourada seiscentista.

A Capela-mor foi totalmente refeita, estando dividida em duas áreas distintas. A primeira de gosto renascentista é definida pelo arco triunfal e coberta por abóbada de caixotões, pintados com ornamentos alusivos aos Hospitalários. A segunda, também abobadada, foi acrescentada no século XVII . No século XVIII, todo o espaço da Capela-mor foi revestido de painéis de azulejos azuis e brancos, com representações de Passos da Vida da Virgem, e nas paredes laterais foi edificado o cadeiral.

Fonte: IPPAR/2005, Catarina Oliveira

No coro alto está situado um órgão histórico da autoria de D. Pascoal Caetano Oldovini (Oldoni, Oldovino ou Olduvini), construído em 1769.

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

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Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Igreja Matriz de Castelo de Vide

Órgãos de tubos do concelho de Castelo de Vide [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Castelo de Vide

[ Igreja Paroquial ] [ de Santa Maria da Devesa ]

Igreja Matriz de Castelo de Vide

Igreja Matriz de Castelo de Vide

A Igreja de Santa Maria da Devesa, Igreja Matriz de Castelo de Vide, é considerada a maior do Alto Alentejo. Foi concluída em 1873, no local de uma pequena Capela fundada em 1311 por Lourenço Pires e sua mulher. A igreja é constituída por uma nave, Capela-mor, transepto, duas torres sineiras e duas sacristias. O interior é formado por uma nave retangular, em que o espaço está dividido em quatro tramos separados por pilastras pintadas. O teto é em abóbada de berço. A Capela-mor também é retangular em abóbada de berço. A fachada principal é ladeada pelos corpos de planta quadrada de duas torres sineiras, contendo cada uma quatro janelões de torre de volta perfeita, com sinos, separadas por pilastras formadas por blocos retangulares de granito.

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

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Órgãos de tubos do concelho de Arronches [1]

Possuindo um órgão do notável organeiro genovês D. Pascoal Caetano Oldovino, Arronches usufrui do seu instrumento histórico organizando concertos, tendo realizado o Festival de Música Sacra de Arronches (3ª edição em 2014).

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho são os seguintes.

Igreja Matriz de Arronches

Carlos Marques da Silva

Igreja Matriz de Arronches

De planta longitudinal composta, a Igreja Matriz de Arronches possui fachada principal antecedida de escadaria, com portal renascentista ladeado por contrafortes. O portal de volta perfeita possui um programa decorativo de grande sobriedade, onde se destacam os dois tondi e os querubins que preenchem a arquivolta. O conjunto assenta sobre pilastras coríntias assentes em plintos decorados por duas caveiras, sendo rematado por frontão triangular com escudo e cruz de Cristo. No friso do portal, uma curiosa legenda – paraíso para sempre. Inferno para sempre. Do lado direito do portal foi edificada a torre sineira, coberta por coruchéu piramidal, com seis aberturas no registo superior. As fachadas laterais possuem contrafortes rematados por gárgulas, e portais manuelinos, com arco de volta perfeita decorado por motivos vegetalistas integrado em alfiz com decoração idêntica.

Interiormente a igreja está dividida em três naves, sem separação entre a central e as laterais, cobertas pela mesma abóbada de ogivas, formando um espaço único. Os fechos da abóbada têm gravados a cruz de Cristo, o escudo de Portugal, a esfera armilar e florões. Ao fundo da igreja foi edificado o coro-alto, com abóbada de nervuras rebaixada, sob o qual foi colocado o batistério, com pia batismal barroca e armário de mármore maneirista. Na nave lateral do lado do Evangelho situam-se a Capela de São Miguel, ou de São João Baptista, com abertura em arco de volta perfeita e decorada com azulejos padrão, e o altar, de talha, do Senhor dos Passos. Na nave lateral fronteira foram edificadas as capelas do Santíssimo e de Nossa Senhora do Rosário, com túmulo renascentista de mármore.

O altar-mor possui dois altares colaterais, que abrem em arco de volta perfeita; o do lado do Evangelho, forrado com azulejos padrão, possui ao centro do retábulo de talha pintura da Última Ceia, o do lado da Epístola, semelhante, possui calvário e sacrário. O retábulo-mor, em talha dourada, alberga ao centro imagem de Nossa Senhora da Assunção.

Fonte: Cf. Catarina Oliveira, Património Cultural

A Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Conceição de Arronches possui um órgão positivo histórico [ I; 5 (0+2) ] existente na Igreja Matriz foi construído por D. Pascoal Caetano Oldovino em 1772, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria de Pedro Guimarães e Beate von Rohden em 2004, opus 44.

Em 2014, na sequência dos anteriores realizou-se 3.º Festival de Música Sacra de Arronches.

Órgão positivo de armário

Rosa Resende e Meglena de carvalho

Rosa Resende e Meglena de Carvalho a 14/05/2011

Data

Inscrição no fundo da caixa de vento

Inscrição no fundo da caixa de vento

Pascoal Caetano Oldovino

Inscrição típica na tampa da caixa de vento do órgão da Igreja Matriz de Arronches

Inscrição típica na tampa da caixa de vento

Reciclanda

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O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

FOI NOTÍCIA

O blogue Arronches em Notícias noticiava a 10 abril 2010:

Arronches – Concerto de órgão de tubos do século XVIII

Teve lugar este sábado dia 10 de abril pelas 21h00 na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção o Concerto de Órgão de Tubos que assinalou o 6º aniversário do restauro deste velho órgão do século XVIII. Os organistas Eva e Marco Brandazza acompanhados pelo Coro Paroquial de Arronches deliciaram a assistência com um excelente concerto.

No decorrer do mesmo foram executadas obras de Pedro Araújo (séc. XVII), Girolamo Cavazzoni (1506-1577), Alessandro Scarlatti (1660-1725), Luigi Malerbi (1776-1843), entre outras.

O casal de organistas Marco Brandazza e Eva  Brandazza tem actividades como músicos sacros desde há 19 anos na Suíça Central. Eva é organista titular na Igreja Evangélica de Emmenbrucke desde 1998 e Marco Brandazza organista e músico sacro na Stadtkirche St. Michael em Zug. Além das actividades como músicos de Igreja e de leccionação entre outros na Faculdade II da Escola Superior de Música de Lucerna, apresentam-se em concertos, frequentemente em duo, na Suíça e no estrangeiro.

No final do concerto o pároco, Fernando Farinha, fez a entrega de algumas lembranças aos visitantes estrangeiros, agradecendo também a presença de todos os que não quiseram perder este concerto de grande qualidade, executado no órgão de tubos da Matriz de Arronches e datado de 1772 e construído por D. Pascoal Caetano Oldovini, que depois de restaurado em 2004, vem sendo valorizado com diferentes concertos executados por grandes organistas.

Registamos com agrado neste concerto a numerosa assistência de público, assim como a presença dos dois anteriores párocos de Arronches, Cónego Tarcísio Alves, pároco de Castelo de Vide e Padre Marcelino Marques, pároco da de Portalegre.

Igreja da Misericórdia de Alter do Chão

Órgãos de tubos do concelho de Alter do Chão [ 1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja da Misericórdia de Alter do Chão

Igreja da Misericórdia de Alter do Chão

Igreja da Misericórdia de Alter do Chão

Localizada junto à EN 245, a Igreja de Misericórdia de Alter do Chão é um edifício religioso de arquitetura barroca e Rococó com nave, Capela-mor e camarim, e Hospital adossado.  Tem retábulo-mor de planta convexa em mármore.

Órgão da Igreja da Misericórdia de Alter do Chão

Órgão da Igreja da Misericórdia de Alter do Chão

Órgão da Igreja da Misericórdia de Alter do Chão

Órgão da Igreja da Misericórdia de Alter do Chão

Localizado no coro alto encontra-se um órgão de armário, órgão histórico com um teclado manual de oitava curta construído por D. Pascoal Caetano Oldovino, no ano de 1780.

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