Património musical dos concelhos. Encontre rapidamente o que procura, digitando, por exemplo, “Lisboa e os seus órgãos de tubos”.

Igreja Matriz do Sardoal
Órgãos de tubos do concelho do Sardoal [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz do Sardoal

[ Igreja Paroquial ] [ São Tiago e São Mateus ]

Igreja Matriz do Sardoal

Igreja Matriz do Sardoal

Dedicada a São Tiago e São Mateus, a Igreja Matriz do Sardoal foi fundada nos últimos anos do século XIV, sendo objeto de intervenções nas centúrias seguintes. Da campanha quatrocentista subsiste a estrutura exterior, de que se destacam o portal em arco apontado, ladeado por colunelos cujos capitéis mostram a representação de dois rostos, um masculino coroado e um feminino em postura de oração, ostentando uma rosácea de gosto flamejante rasgada sobre este conjunto.

A imponente torre sineira com coruchéu, adossada do lado esquerdo da fachada, foi já edificada no século XVI. O interior do templo divide-se em três naves de cinco tramos, marcados por arcos de volta perfeita, sendo o espaço coberto por teto de caixotões de madeira. As naves laterais albergam retábulos em pedra de estrutura maneirista, decorados com motivos grutescos, florões e formas geométricas. Do lado do Evangelho são dedicados a São João Baptista e ao Salvador do Mundo, e do lado oposto, a Nossa Senhora das Dores, São Pedro, à Senhora da Piedade e ao Senhor dos Passos.

Ladeando o arco triunfal foram construídas duas capelas, das quais se destaca a Capela do Sagrado Coração de Jesus, onde se encontra colocado o retábulo primitivo da matriz, da autoria da oficina de Vicente Gil e Manuel Vicente, executado no primeiro quartel do século XVI. Do conjunto das sete tábuas que compõem o retábulo avulta “o notável Cristo Abençoado, um dos melhores quadros da Escola de Vicente Gil – Manuel Vicente, pela qualidade do desenho, densidade do olhar sofrido e sentido vigoroso do pathos espiritual” (Idem, ibidem). Na Capela-mor sobressai o imponente retábulo joanino, de talha dourada, decorado por parras e uvas, putti, fénix, cujo trono é rodeado pelas imagens de anjos músicos. No conjunto integram-se as imagens de São Tiago e São Mateus, patronos do templo, em mísulas laterais, e a Imaculada Conceição ao centro. O espaço é revestido por painéis azulejares atribuídos a Gabriel del Barco. Estas composições, apresentando a Aparição da Virgem do pilar a São Tiago e São Tiago Mata-Mouros, são consideradas a última obra do azulejador espanhol.

Fonte: DGPC, Catarina Oliveira

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira:
962 942 759

Igreja de Nossa Senhora da Piedade
Órgãos de tubos do concelho de Santarém [8]

Santarém, cidade rica em história, cultura e arquitetura, é uma das cidades mais relevantes em termos de património organístico português, com a particularidade de todos os seus órgãos estarem em boas condições de funcionamento. De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no Concelho são os seguintes:

Igreja da Misericórdia de Santarém

Igreja da Misericórdia

Igreja da Misericórdia

A Igreja da Misericórdia de Santarém possui no coro alto um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus 87, executado em 1818. Foi restaurado em 2008 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.

Montra do órgão

Órgão da Misericórdia de Santarém

Órgão da Misericórdia de Santarém

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Igreja da Piedade

Igreja de Nossa Senhora da Piedade

Igreja de Nossa Senhora da Piedade

A Igreja de Nossa Senhora da Piedade possui um órgão de tubos histórico de tipo ibérico da autoria de Joaquim António Peres Fontanes, construído em 1795, restaurado em 2009 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.

Órgão positivo de armário

Órgão da Igreja da Piedade

Órgão da Igreja da Piedade

Igreja da Alcáçova

Igreja de Santa Maria da Alcáçova

Igreja de Santa Maria da Alcáçova

A Igreja de Santa Maria da Alcáçova possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de António Xavier Machado e Cerveira, opus s/n.º, s./d. Foi restaurado por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria em 2015.

Montra do órgão

Órgão da Igreja de Alcáçova

Órgão da Igreja de Alcáçova

Igreja do Hospital

Igreja do Hospital

Igreja do Hospital

A Igreja do Hospital ou Igreja de Jesus Cristo possui o órgão positivo de armário que se encontrava na Igreja de Nossa Senhora do Monte.

Órgão da Igreja do Hospital

Órgão da Igreja do Hospital

Igreja de Marvila

A Igreja Paroquial de Santa Maria de Marvila possui um órgão de tubos histórico de tipo ibérico da autoria de órgão António Xavier Machado e Cerveira, opus 84, executado em 1817. Foi restaurado por António Simões em 1990. Foi novamente restaurado em 2009 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.

Montra do órgão

Órgão da Igreja de Marvila

Órgão da Igreja de Marvila

Igreja da Ribeira de Santarém

A Igreja de Santa Iria da Ribeira de Santarém possuía um órgão de tubos histórico de tipo ibérico. O órgão da igreja, sem uso, foi vandalizado e roubadas peças, segundo informação colhida na diocese de Santarém em 2017.

Igreja de São Nicolau

Igreja Matriz de São Nicolau

Igreja Matriz de São Nicolau

A Igreja Paroquial de São Nicolau possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de órgão António Xavier Machado e Cerveira, opus 85, executado em 1818. Foi restaurado em 2009 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria.

Montra do órgão

Órgão da Igreja de São Nicolau

Órgão da Igreja de São Nicolau

de Santarém

A de Santarém, também conhecida por Igreja do Seminário, possui um órgão de  tubos histórico no coro alto sobre a entrada.

Montra do órgão

Órgão da Sé de Santarém

Órgão da de Santarém

Na nave, do lado do Evangelho, a de Santarém, também conhecida por Igreja do Seminário, possui um órgão órgão portativo.

Órgão positivo na nave

Órgão da nave da Sé de Santarém

Órgão da nave da de Santarém

FOI NOTÍCIA

Órgãos de Santarém. Catálogo. Coord. Nuno Domingos e Luís Nazaré Ferreira. Câmara Municipal, 2009, ISBN 978-972-8491-35-2

Obra profusamente ilustrada, com fotos de Luís Moutinho e Dinarte Machado, e textos de Luís Nazaré Ferreira e Dinarte Machado, dá a conhecer os seis órgãos de tubos do centro histórico de Santarém, na sequência do seu restauro. Destinada ao público em geral, esta publicação apresenta, no entanto, um enquadramento histórico e musicológico rigoroso, a que se juntam as características técnicas de cada um dos instrumentos.

«O restauro de seis órgãos históricos na cidade de Santarém é, por diversos motivos, um processo notável ao nível nacional. Em primeiro lugar porque resulta da feliz conjugação de esforços de três entidades distintas: a Câmara Municipal (financiada neste projecto pelo POC), a Diocese e a Santa Casa da Misericórdia.

Em segundo lugar porque foi orientado desde a primeira hora por uma comissão técnica que acompanhou o desenrolar dos trabalhos, fazendo sugestões, dialogando com os organeiros responsáveis, tomando decisões acerca de aspectos específicos da realização de determinadas tarefas, servindo de interlocutora entre os organeiros e as entidades envolvidas no processo.

Finalmente, porque conduz a um enriquecimento da cidade de Santarém, valorizando o seu património sacro e musical e, em última análise, trazendo uma mais-valia artística ao País.

Até há bem pouco tempo, Santarém dispunha apenas de dois órgãos a funcionar em muito más condições (Igreja de Marvila e Episcopal). Agora passou a dispor de seis instrumentos aptos a trazer-nos de volta a beleza da música através dos seus timbres particulares.

Dos seis instrumentos restaurados, cinco pertencem à categoria geralmente designada por «órgão ibérico» e foram construídos em finais do séc. XVIII ou princípios do séc. XIX: três órgãos de António Xavier Machado Cerveira (dois datados de 1818 e um de 1817), um órgão de Joaquim António Peres Fontanes de 1795 e um órgão de autor desconhecido da mesma época. O órgão da Episcopal é um instrumento inglês construído em 1835 por James Chapman Bishop. […]

Santarém possui agora um conjunto de órgãos que passa a fazer parte da imagem musical da cidade. A melhor forma de manter estes instrumentos é dar-lhes vida, tocando-os e ouvindo-os. A sua participação no culto e na vida musical, o estímulo que possam trazer à formação séria de organistas é a nova etapa que deve unir as entidades que tão bem souberam levar este projecto por diante.» (do texto introdutório da Comissão de Acompanhamento do Restauro de seis Órgãos de Tubos de Santarém)

Igreja da Senhora do Monte

O órgão que se encontrava na igreja de Nossa Senhora do Monte foi mudado para a igreja do Hospital, onde foi restaurado.

Igreja Matriz de Salvaterra de Magos
Órgãos de tubos do concelho de Salvaterra de Magos [2]

Por Salvaterra de Magos passaram figuras importantes da História e aqui foram tomadas muitas decisões políticas, pois a monarquia apreciava o clima e a caça da região. Entre 1753 e 1792 foram executadas 64 produções musicais no Teatro da Ópera. A existência de órgãos na Igreja Matriz e na Capela do antigo Paço real insere-se neste contexto em que a música tinha lugar de destaque.

Igreja Matriz de Salvaterra de Magos

Igreja Matriz de Salvaterra de Magos

Igreja Matriz de Salvaterra de MagosDedicada a S. Paulo Apóstolo, a Igreja Paroquial de São Paulo Apóstolo de Salvaterra de Magos foi construída por volta de 1296. É constituída por uma Capela-mor em talha dourada e as impressionantes pinturas ao longo do teto. Tem também um painel de azulejos em azul e branco e uma tela do século XVI. A igreja quase ficou destruída pelos terramotos, nomeadamente os de 1755 e 1909. Numa dessas catástrofes, a torre da igreja ficou totalmente danificada, como tal as horas começaram a ser dadas por um soldado que tocava o sino no edifício da Câmara Municipal.

No coro alto possui um órgão de tubos histórico de tipo ibérico, da autoria do organeiro António Xavier Machado e Cerveira, opus 97, em 1825, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria em 2000, opus 31. Trata-se de um positivo de armário [ I ; (6+6) ] com 4,13 metros de altura, 1,74 m de largura e 1,28 m de profundidade. O teclado manual único tem 53 notas, de Dó 1 a Mi5. Tem 12 meios-registos, sendo o Dó# a divisória. Dos 594 tubos, 19 são de madeira e os outros de metal. Tem ainda pedais de ferro, em forma de estribo, para ligar e desligar os cheios e as trombetas.

Órgão no coro alto

Órgão da Igreja de Salvaterra de Magos

Órgão da Igreja de Salvaterra de Magos

Montra do órgão

Órgão da Igreja de Salvaterra de Magos

Órgão da Igreja de Salvaterra de Magos

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Para a mão esquerda os registos são:

  • Fagote
  • Vintedozena composta
  • Dozena
  • Quinzena
  • Oitava Real
  • Flautado de 12 tapado

Para a mão direita:

  • Clarim
  • Corneta de 4 filas
  • Cheio
  • Flautim (cónico)
  • Flauta de 12 (cónica)
  • Flautado aberto

Veja AQUI vídeo da inauguração.

O órgão do grande Machado e Cerveira completava 175 anos em 2000, que era também ano jubilar. O P.e António José Ferreira, que fazia parte da comunidade vicentina, achou que era uma ótima ocasião para se restaurar o órgão, trabalho que ficou a cargo de Pedro Guimarães. O Pe. Agostinho Teixeira de Sousa, que faleceria precocemente, apoiou a ideia desde o primeiro momento. Com as qualidades que lhe eram reconhecidas motivou a comunidade para obter a parte do dinheiro que era necessário. António José Ferreira fotografou na altura todos os órgãos da Diocese de Santarém e foi feita uma exposição na antiga Capela do Paço Real no dia do concerto inaugural. Na temporada de Concertos participaram músicos notáveis com Antoine Sibertin-Blanc, Christopher Bochman, Teresita Marques.

Contribuíram financeiramente para o restauro o IPPAR, a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, a Casa de Cadaval, a Fundação Calouste Gulbenkian, Cafés Delta, José Maria Silva, Juntas de Freguesia do Concelho de Salvaterra de Magos, Governo Civil de Santarém, Eagle Star Seguros, Eporipal e Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. Com membros do coro litúrgico, foram cantadas as Janeiras para angariação de fundos.

O restauro da caixa do órgão esteve a cargo do Departamento de Restauro do Centro de Estudos de Arte e Arqueologia do Instituto Politécnico de Tomar, procurando respeitar as características originais. No trabalho participaram Taís Lourenço, de Salvaterra de Magos, e Luís Campos, formados no IPT, dirigidos pelo Dr. José Manuel Silva e o Dr. Fernando Antunes.

Capela do antigo Paço Real

A Capela do antigo Paço Real, dedicada a Bom Jesus, foi edificada como uma estrutura de planta retangular constituída por dois quadrados iguais que no meio comportam um pequeno espaço quadrangular mais pequeno, formando assim um templo “(…) de nave única quadrada com cobertura poligonal, dotada de uma Capela-mor muito funda, em forma de igreja de três naves, onde havia um coro situado aquém do altar.” O seu modelo apresenta inequívocas semelhanças com a Capela de Bom Jesus de Valverde, projetada por Miguel de Arruda cerca de dez anos antes. Em meados do século XX a estrutura interna da Capela foi alterada, sendo derrubadas as duas paredes que demarcavam o retângulo edificado no espaço intermédio entre os dois corpos quadrados que correspondem à nave e à Capela-mor, cada um numa extremidade do conjunto. Esta alteração pretenderia criar um espaço de circulação contínua na Capela, mas subverteu a intenção do projeto inicial de evitar a “circulação livre de pessoas e olhares” dentro da Capela através da ruptura com o modelo de unificação espacial renascentista. Em 1657 o programa decorativo da Capela foi renovado, com a execução de um retábulo de talha dourada em Estilo Nacional e de uma erudita campanha de pinturas a fresco, cobrindo as abóbadas com uma sequência de anjos, enrolamentos, grinaldas e motivos concheados rodeando medalhões onde foram pintados os símbolos da Paixão de Cristo.

Fonte: DGPC

Em 2000, o órgão estava em ruinas, restando poucas peças. Creio ter ouvido testemunhos de que em tempos longínquos crianças teriam brincado com tubos para brincar como se fossem sticks de hóquei.

Órgãos de tubos do concelho de Ourém [10]

O Concelho de Ourém é um dos concelhos portugueses com 10 ou mais órgãos de tubos, em grande parte graças ao Santuário de Fátima. Além disso, o Conservatório de Ourém e Fátima dispõe de dois órgãos construídos por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria em 2014, e proporciona aos seus alunos de órgão excelentes condições para o estudo e prática do instrumento. Natural de Fátima, é a organista Inês Machado, que iniciou os estudos musicais aos oito anos, na classe de órgão de Margarida Oliveira, no Conservatório de Música de Ourém. Na Escola Superior de Música de Lisboa obteve os diplomas de Licenciatura e Mestre em Ensino da Música, ramo órgão. É professora de Órgão no Conservatório de Música e Artes do Centro, e organista titular na Igreja Paroquial de Fátima.

Conservatório de Ourém e Fátima

Conservatório de Ourém e Fátima

O Conservatório Música de Ourém e Fátima dispõe de dois órgãos positivos de estudo construído por Dinarte Machado em 2014.

Órgão positivo de armário

Órgão do Conservatório de Ourém e Fátima

Órgão do Conservatório de Ourém e Fátima

O Conservatório Música de Ourém e Fátima dispõe de dois órgãos positivos de estudo construído por Dinarte Machado em 2014.

Órgão positivo de armário

Órgão de Estudo do Conservatório de Ourém e Fátima 2014

Órgão de Estudo do Conservatório de Ourém e Fátima 2014

Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima

Santuário de Fátima

Santuário de Fátima

Basílica

No coro alto a Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima possuía um Ruffatti, 1952, cinco manuais e pedaleira, com acoplamentos, que foi reciclado no atual grande órgão ]

Antigo órgão

Órgão antigo da Basílica de Fátima

Órgão antigo da Basílica de Fátima

Grande órgão e coro alto

Órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima

Órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima

Montra

Órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima

Órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima

No transepto existiu um Gehrard Grenzing 2003, de dois teclados manuais e pedaleira acoplada, que foi mudado de local.

Órgão mudado de local

Órgão positivo da Basílica de Fátima

Órgão positivo da Basílica de Fátima

Capela das Aparições

Órgão Gehrard Grenzing, 2001, de dois teclados manuais e pedaleira com acoplamentos

Montra

Órgão da Capelinha das Aparições

Órgão da Capelinha das Aparições

Casa de Nossa Senhora das Dores

positivo de coro

Órgão da Casa de Nossa Senhora das Dores

Órgão da Casa de Nossa Senhora das Dores

Sala do coro da colunata

Órgão de coro

Órgão da colunata Norte

Órgão da colunata Norte

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Igreja do Seminário do Verbo Divino

Igreja do Seminário do Verbo Divino

Igreja do Seminário do Verbo Divino

A Capela do Seminário do Verbo Divino possui um órgão de tubos alemão do século XX, reparado por António Simões em 1984.

Igreja Matriz de Fátima

Igreja Matriz de Fátima, créditos Vítor Oliveira

Igreja Matriz de Fátima, créditos Vítor Oliveira

A Igreja Paroquial de Fátima (Nossa Senhora dos Prazeres) possui órgão de tubos. É sua organista Inês Machado.

FOI NOTÍCIA

A página oficial do Santuário de Fátima, anunciava a 02 março 2016, a inauguração do novo órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

O Santuário de Fátima vai inaugurar o órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário com a estreia mundial da peça Hû yeshûphekâ rô’sh, da autoria do compositor português João Pedro Oliveira, num concerto interpretado por Olivier Latry, organista titular da Catedral de Notre-Dame de Paris, no dia 20 de março, às 15h30.

A inauguração começa com a bênção do órgão pelo Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, seguindo-se um improviso do organista Olivier Latry, que demonstrará as potencialidades do instrumento.

O concerto inaugural do órgão estreará a obra de João Pedro Oliveira, baseada na primeira profecia sobre Maria, no Livro do Génesis, encomendada pelo Santuário de Fátima para assinalar esta ocasião, bem como uma improvisação final que será executada tendo como base o Ave-Maria de Fátima.

O órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário, instalado no coro alto, é um instrumento com uma grande presença física no espaço e na memória de muitos peregrinos. Construído em 1951, pela empresa italiana Fratelli Ruffatti, é o maior instrumento do género em Portugal, com 90 registos e cerca de 6.500 tubos.

A reestruturação foi levada a cabo pela empresa italiana Mascioni Organi, que conservou uma parte considerável da tubaria original mas acrescentou alguns registos com o intuito de conferir ao instrumento uma sonoridade homogénea e moderna.

A nova conceção foi idealizada tendo em vista a filosofia de um órgão sinfónico, caracterizando-se pelos detalhes de cada registo em separado, mas também, pela poderosa massa sonora, tornando-o apto para a interpretação de todo o repertório organístico.

A consola de cinco teclados e pedaleira foi restaurada e modernizada. O tubo maior, de madeira, tem cerca de 12 metros de altura e 50 centímetros de largura e os tubos de metal, da fachada, têm cerca de oito metros de altura.

A parte frontal deste instrumento foi redesenhada pela arquiteta Joana Delgado, autora do projeto de reformulação do presbitério da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, e conta com uma intervenção artística do escultor português Bruno Marques, autor do crucifixo, bem como das obras de arte que materializam os lugares litúrgicos do presbitério da Basílica. Para a restante caixa foi proposto um revestimento em madeira cuidadosamente desenhado em total articulação com os organeiros da Mascioni Organi. Os eco-órgãos, instalados nas galerias, foram também objeto de um trabalho conjunto na definição estética da solução.

“O concerto de dia 20 de março é o primeiro de um ciclo de seis concertos para órgão que se realizam até outubro, no âmbito das comemorações que assinalam o Centenário das Aparições de Nossa Senhora de Fátima, com um repertório criado em diversas épocas, regiões geográficas, estilos e atitudes composicionais variadas. Música alemã, música francesa, música sacra, música contemporânea e hinos marianos aludem a um período de tempo centenário e permitem uma perspetiva abrangente das capacidades expressivas do novo órgão.” – referia a página oficial do Santuário.

O primeiro realiza-se a 8 de maio e terá como intérprete António Esteireiro que percorrerá a Música alemã dos séculos XIX e XX, incluindo alguns dos grandes clássicos do órgão deste período, e as Ave-Maria de Max Reger e Karg-Elert.

A 5 de junho António Mota apresentará um programa de cem anos de música contemporânea, incluindo a Suite Mariale de Maleingreau.

A 10 de julho, Felipe Veríssimo interpretará um repertório retratando cem anos de música sacra, incluindo a Sinfonia da Paixão de Marcel Dupré, obra emblemática do início do século XX.

A 14 de agosto, Giampaolo Di Rosa fará Improvisações sobre melodias e hinos ligados à tradição de Fátima, que se tornaram parte da tradição litúrgica e popular e são conhecidas pelo público e fiéis, compostos e cantados durante os últimos cem anos. E, a 9 de outubro, João Santos (organista titular do Santuário de Fátima) interpretará cem anos de música francesa, de César Franck a Messiaen, incluindo vários excertos dos 15 Versets sur les Vêpres du commun des fêtes de la Sainte Vierge.

Recorde-se que quer o concerto inaugural quer o ciclo de órgão foram pensados no âmbito das comemorações do Centenário das Aparições, que terminará com outro grande concerto em que serão interpretadas 13 peças do compositor escocês James McMillan, recentemente nomeado compositor do ano pela Pittsbourg Symphony Orchestra, e uma composição de Eurico Carrapatoso, interpretada pelo Coro e Orquestra Gulbenkian, sob a direção da maestrina Joana Carneiro, a 13 de outubro de 2017.

[ Reitoria do Santuário de Fátima, 29 janeiro 2015 ]

O antigo Órgão da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima foi construído pela firma Fratelli Ruffatti e inaugurado em 1952,

Órgãos de tubos do concelho de Mação [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Mação

[ Igreja Paroquial ] [ Nossa Senhora da Conceição ]

Igreja Matriz de Mação

Igreja Matriz de Mação

Foi a rainha Santa Isabel quem concedeu o primeiro foral à povoação de Mação, sendo o diploma renovado por D. Pedro I em 1355, sendo a vila nesta época sede de concelho. A Igreja Matriz de Mação terá sido edificada na época em que o concelho de Mação se formou, embora atualmente não restem vestígios do templo medieval. O edifício que serve de sede de paróquia foi edificado nos finais do século XVI, por ordem de Filipe I, tendo sido gravada no tímpano do portal principal a data 1597, aludindo certamente ao ano em que foi concluída a fábrica de obras.

O templo apresenta um modelo maneirista de planta retangular, sendo de destacar as dimensões da sua estrutura. A fachada é marcada pela disposição da torre sineira, edificada do lado esquerdo destacada da linha do frontispício, e o portal, rasgado ao centro do pano murário, de moldura retangular rematado por frontão com aletas. Ao corpo da igreja, junto ao espaço da cabeceira, foram adossadas duas sacristias de diferentes dimensões, uma em cada fachada lateral.

O interior divide-se em três naves cobertas por teto de madeira, divididas em cinco tramos, cujos arcos assentam sobre colunas toscanas. Ao fundo foi edificado o coro alto. Parte dos panos murários foram decorados com painéis de azulejos de padrão polícromos, datados de 1644, que enquadram composições com temas cristológicos e marianos. O arco triunfal assenta sobre duas pilastras toscanas, abrindo para o espaço da Capela-mor, coberto por abóbada de berço. Aqui foi edificado o retábulo-mor, de talha dourada em Estilo Nacional. No frontal do altar-mor foi pintada uma reprodução da Última Ceia de Domenico Ghirlandaio, executada em 1931 pelo pintor italiano Leopoldo Battistini.

Fonte: DGPC, Catarina Oliveira

Enquadramento do órgão e coro alto

Órgão da Igreja Matriz de Mação

Órgão da Igreja Matriz de Mação

Montra

Órgão da Igreja Matriz de Mação

Órgão da Igreja Matriz de Mação

consola

Órgão da Igreja Matriz de Mação

Órgão da Igreja Matriz de Mação

Manúbrios do lado direito

Órgão da Igreja Matriz de Mação

Órgão da Igreja Matriz de Mação

Manúbrios do lado esquerdo

Órgão da Igreja Matriz de Mação

Órgão da Igreja Matriz de Mação

Pormenor da portada esquerda

Órgão da Igreja Matriz de Mação

Órgão da Igreja Matriz de Mação

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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Santuário de Nossa Senhora do Pranto de Dornes
Órgãos de tubos do concelho de Ferreira do Zêzere [1]

De acordo com as informações de que dispomos, os órgãos de tubos existentes no concelho são os seguintes:

Igreja Matriz de Santo Aleixo, no Beco

Em 2021, no âmbito do Festival Zêzere Arts, houve um concerto nesta igreja e o público ouviu o órgão que recentemente tinha sido instalado.

Santuário de Nossa Senhora do Pranto de Dornes

[ Igreja Paroquial de Dornes ] [ do Convento de Nossa Senhora da Esperança ]

Santuário de Nossa Senhora do Pranto de Dornes

Santuário de Nossa Senhora do Pranto de Dornes

De acordo com a tradição, a Igreja de Dornes foi fundada pela rainha Santa Isabel, em 1285. Pouco ou nada se conhece, no entanto, sobre o primitivo templo, reedificado em 1453 a expensas de D. Gonçalo de Sousa, conforme se pode ler na inscrição presente na fachada principal, com as armas desta família. No interior, observam-se campanhas decorativas dos séculos seguintes. A fachada, em empena, apresenta portal de verga reta encimado por entablamento com um friso decorado, e cornija suportada por volutas. Sobre esta, duas imagens de pedra, certamente ainda provenientes da primitiva construção. O interior contrasta fortemente com a depuração do exterior, pois é totalmente revestido por azulejos de padrão polícromo, do século XVII. O púlpito, de cantaria, com uma cruz da Ordem de Cristo, exibe a data de 1544 e, na nave, existem ainda dois altares de cantaria, um dos quais com os quatro Evangelistas. No teto figura o escudo de Santa Isabel, em memória da versão tradicional sobre a primitiva edificação da igreja. A Capela-mor, com teto de caixotões pintados, já no século XIX, é também revestida por azulejos enxaquetados, do início do século XVII apresentando retábulo de talha dourada setecentista. Uma referência final para o órgão de tubos, que se pensa ser um trabalho da centúria de Seiscentos.

Fonte: DGPC, RC

Possui um órgão de um teclado manual e 18 meios-registos [ I ; (9+9) ] construído por José António de Sousa, c. 1765?, restaurado pela Oficina e Escola de Organaria, de Esmoriz, em 2001, opus 36.

O órgão de tubos do Santuário de Nossa Senhora do Pranto foi provavelmente trazido de outra igreja ou mosteiro para Dornes. Esteve várias décadas em silêncio devido ao estado de degradação. Porém, a maioria dos 715 tubos permaneciam no seu interior.

No ano 2000 um e-mail enviado ao Ministro Manuel Maria Carrilho originou o interesse por este instrumento e em 11 de janeiro de 2000 era assinado o protocolo de restauro entre o então Instituto Português do Património Arquitetónio (IPPAR) e a Igreja de Dornes em cerca de 12 mil contos divididos pelas duas entidades.

Em 2001 começaram os trabalhos de recuperação deste órgão da responsabilidade do mestre organeiro Pedro Guimarães.

Desde essa data já aqui atuaram organistas portugueses como Monika Henking, João Vaz, Rui Paiva, António Mota, Rui Vilão, Nicolas Roger, José Carlos Araújo, Alexandra Rodrigues.

Montra

Órgão da Igreja de Nossa Senhora do Pranto

Órgão da Igreja de Nossa Senhora do Pranto

Órgão e tribuna

Órgão da Igreja de Nossa Senhora do Pranto

Órgão da Igreja de Nossa Senhora do Pranto

Igreja da Misericórdia de Coruche
Órgãos de tubos do concelho de Coruche [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja da Misericórdia de Coruche

Igreja da Misericórdia de Coruche

Igreja da Misericórdia de Coruche

A Igreja da Misericórdia de Coruche, situada no centro da vila, faz parte de um conjunto arquitetónico constituído pelo templo, de estrutura maneirista, com fachada, sistema de cobertura e decoração interior setecentistas, pelo adro, pela Casa do Despacho e pelo hospital anexo, este último não incluído na classificação.

Na fachada destacam-se os três portais retos, os laterais com remate triangular e o central, de maior vão, com remate em segmento de arco, sobrepujados por janelas retangulares com frontões semelhantes. O vestíbulo do templo corresponde ao alpendre da construção original, ainda hoje ligado à nave através de três robustas arcadas. O segundo registo da frontaria respeita às salas da Casa do Despacho, e o terceiro está desligado da nave, e avançado em relação a esta. O adro é definido pela fachada da igreja e pelo corpo perpendicular do hospital, que dá acesso às salas da Irmandade através de um porta térrea e de uma loggia de arcada dupla no piso superior. A fachada lateral direita, por onde se fazia a entrada principal antes das obras setecentistas, conserva ainda os vãos entaipados do antigo portal e de um janelão.

No interior, o espaço central da nave única é separado dos corredores laterais por uma teia em madeira apainelada, encimada por confessionários do lado esquerdo. Do lado direito da nave, ocupando os terceiro e quarto tramos, estende-se o cadeiral dos mesários, numa formulação típica do século XVIII, constituído por tribuna em madeira sobre mísulas no pavimento, e integrando o trono do Provedor. O espaço é coberto por abóbada de penetrações revestida por pinturas em trompe-l’-oeil que se estende ao coro alto, onde um arco redondo de tipologia maneirista abre a Capela de Nossa Senhora da Piedade, com o grupo escultórico do calvário, encimado por tribuna com balcão contracurvado em madeira destinado aos doentes do hospital anexo. De acordo com o modelo tridentino preconizado para as Misericórdias, o altar-mor participa do espaço unitário da nave, destacando-se simplesmente pela situação sobrelevada, entre dois altares colaterais, sendo o conjunto ainda de estrutura arquitetónica maneirista, embora, o retábulo-mor e os colaterais sejam rococós.

Pelas paredes da nave distribui-se uma série de pinturas murais completadas por três pinturas sobre tela no paramento do altar-mor, representando um ciclo da Vida e Paixão da Virgem com quadros comuns com os passos da Paixão de Cristo. Esta temática inclui a Virgem da Misericórdia e a Deposição de Cristo da bandeira da confraria, exibida no coro alto, onde se guarda ainda um magnífico órgão de tubos oitocentista assinado pelo organeiro António Xavier Machado Cerveira, filho de Manuel Machado, autor do órgão do Mosteiro dos Jerónimos, e irmão do escultor Joaquim Machado de Castro. O coro alto funciona também como balcão ou tribuna da Irmandade, dando acesso à Casa do Despacho. A Igreja da Misericórdia de Coruche apresenta-se assim como mais um exemplar típico dos templos erguidos pelas Misericórdias em todo o país, com nave única e contínua com a Capela-mor, retábulos triplos, simplicidade formal, Casa do Despacho e sacristia com entrada independente, tribunas para mesários e hospício anexo.

Fonte: DGPC, Sílvia Leite

A igreja possui um órgão construído por António Xavier Machado e Cerveira, opus s./n.º, em 1803.

Placa do organeiro

Órgão da Igreja da Misericórdia de Coruche

Órgão da Igreja da Misericórdia de Coruche

Reciclanda

Reciclanda, música e poesia para um mundo melhor

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António José Ferreira
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Igreja Matriz de Constância
Órgãos de tubos do concelho de Constância [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Constância

Igreja Matriz de Constância

Igreja Matriz de Constância

Edificada cerca de 1635, a Igreja de Nossa Senhora dos Mártires veio substituir a pequena Capela com o mesmo orago edificada em meados do século XVI por ordem do bispo da Guarda na zona mais alta de Constância, então designada pelo topónimo de Punhete.

O templo foi mandado erigir a expensas da Confraria de Nossa Senhora dos Mártires, apresentando uma ampla estrutura de gosto maneirista, que convive harmoniosamente com o programa decorativo Rococó, derivado da morosa campanha edificativa, que se arrastou até meados do século XVIII. Em 1755, ainda decorriam as obras de reedificação, a Capela quinhentista primitiva foi demolida, estando até então integrada na nova estrutura da igreja.

A fachada é marcada por três registos distintos de três panos, que dão a ilusão de espaço interior tripartido. No primeiro registo foram abertas três portas, a do meio mais elevada e de moldura mais elaborada, encimadas por três janelões com molduras de volutas. Em cada um dos panos laterais foram rasgados três janelos e do lado direito foi edificada uma sineira. O conjunto central do frontispício é rematado com frontão contracurvado.

O interior, de nave única, apresenta um opulento programa decorativo Rococó, repleto de estuques policromados e estátuas de mármore representando doutores da igreja, dispostas sobre os pilares que ladeiam as oito capelas laterais, abertas no registo inferior. O teto que cobre a nave foi pintado por José Malhoa entre 1897 e 1899, representando a Assunção de Nossa Senhora junto aos rios de Constância.

A Capela-mor, coberta com abóbada de aresta, possui retábulo de mármore policromo, e no programa pictórico destaca-se a tela de Nossa Senhora da Conceição, atribuída a Domingos Sequeira. A Igreja de Nossa Senhora dos Mártires tornou-se matriz da vila de Constância a partir de 1822, depois de as tropas napoleónicas terem destruído a velha matriz de São Julião.

Fonte: DGPC, Catarina Oliveira

A Igreja Paroquial de Nossa Senhora dos Mártires possui um órgão histórico construído por António Xavier Machado e Cerveira, opus 101, no ano de 1827. Foi restaurado em 2002 por Dinarte Machado – Atelier Português de Organaria,

Órgão positivo de armário

Órgão da Igreja Matriz de Constância

Órgão da Igreja Matriz de Constância

Reciclanda

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Igreja Matriz do Cartaxo
Órgãos de tubos do concelho do Cartaxo [3]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz do Cartaxo

[ Igreja Paroquial ] [ São João Baptista ]

Igreja Matriz do Cartaxo

Igreja Matriz do Cartaxo

A Igreja Matriz do Cartaxo tem como orago São João Baptista e é uma reconstrução do século XVII. O edifício original foi edificado no século XIV e sagrado em 1329 por D. Ambrósio Pereira Brandão, bispo de Ressiona. A sua torre foi demolida pelo sismo de 23 de abril de 1909. No interior, existe uma ampla nave única. O teto, de madeira, desdobra-se em três planos. As paredes são revestidas a azulejos, representando cenas da vida de São João Baptista. O altar-mor é decorado à base de talha dourada. A Igreja Matriz situa-se no Largo de São João Baptista.

Fonte: CMC

Órgão em 2000

Órgão da Igreja Matriz do Cartaxo, 2000

Órgão da Igreja Matriz do Cartaxo, 2000

Igreja Matriz de Pontével

[ Igreja Paroquial ] [ Nossa Senhora da Purificação ]

Igreja Matriz de Pontével

Igreja Matriz de Pontével

Dedicada a Nossa Senhora da Purificação, a Igreja Matriz de Pontével é anterior à fundação da nacionalidade, sendo imóvel classificado de Interesse Público desde 1984. Foi reconstruída inúmeras vezes, tendo a última ocorrido no século XVII. A sua torre sineira apresenta três sinos em bronze, decorados com uma cercadura minuciosamente trabalhada. São também notáveis os seus azulejos dos finais do século XVI, princípios do século XVII, os túmulos de personalidades que marcaram a história da freguesia e a pia batismal, classificada em 1933 como peça de Interesse Público. É um templo de uma só nave, em cujo teto se encontra o brasão da Ordem de Malta.

Fonte: CMC

Órgão positivo de armário em 2000

Órgão da Igreja Matriz de Pontével

Órgão da Igreja Matriz de Pontével

Reciclanda

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Igreja Matriz de Valada

[ Igreja Paroquial ] [ Nossa Senhora da Expectação ]

Igreja Matriz de Valada

Igreja Matriz de Valada

​Embora date provavelmente de 1211, a Igreja Matriz de Valada só foi sagrada em 1528, pelo bispo de Rossiona, D. Ambrósio Pereira Brandão. Situada junto ao rio Tejo, a Igreja foi sofrendo ao longo do tempo várias remodelações, que alteraram a sua estrutura original. A última remodelação ocorreu em 1901. A Igreja possui uma fachada de empena angular, com uma torre sineira, exibindo uma arquitetura religiosa maneirista. É um templo de uma só nave, com teto de madeira, que preserva ainda uma pia batismal quinhentista, sem base nem fuste. As paredes da nave estão decoradas com azulejos de padrão oitocentista. Tem como padroeira Nossa Senhora do Ó, também conhecida por Nossa Senhora da Expectação.

Fonte: CMC

Órgãos de tubos do concelho de Almeirim [1]

De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:

Igreja Matriz de Almeirim

[ Igreja Paroquial ] [ São João Baptista ]

Igreja Matriz de Almeirim

Igreja Matriz de Almeirim

Foi D. João II que, em 1527, mandou construir as igrejas de Nossa Senhora da Conceição, de S. Roque e de S. Sebastião. D. Manuel I mandou edificar um convento em louvor de Nossa Senhora da Serra, merecedora de todas as honras. Porém, nada se sabe acerca da data da criação da paróquia. Do património artístico e cultural, há a realçar o que existe na Igreja Paroquial de Almeirim: a pia batismal quinhentista, o teto de estuque com pintura ao centro do mestre Carlos Reis, as imagens do padroeiro, São João Baptista, da Escola de Machado de Castro, e de Nossa Senhora da Conceição, de madeira policromada, ambas com um trabalho de estofo admirável, e a invulgar imagem da Santíssima Trindade.

Fonte: Diocese de Santarém

A Igreja Paroquial de São João Batista de Almeirim possui no coro alto sobre a entrada um órgão histórico (positivo de armário) da autoria de João da Cunha, construído em 1754. Encontra-se em mau estado de conservação.

Órgão e coro alto

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão de armário

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Manúbrios do lado esquerdo

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Manúbrios do lado direito

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Ano de construção

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Órgão da Igreja Matriz de Almeirim

Reciclanda

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