Espinho e o seu folclore
Folclore de Espinho
Grupos, tradições e atividades etnográficas no Concelho
- Douro Litoral (Douro Litoral Centro)
- Distrito: Aveiro
- Concelho: Espinho
04 grupos
- Grupo Cultural e Recreativo Semente
- Rancho Folclórico Nossa Senhora dos Altos-Céus
- Rancho Folclórico S. Tiago de Silvalde
- Rancho Regional “Recordar é Viver” de Paramos
Grupo Cultural e Recreativo Semente
O Grupo Cultural e Recreativo Semente, fundado em 1977, divulga as origens das gentes de Esmojães, na freguesia de Anta. Recolhe e divulga a etnografia e pela tradição dos antepassados. Sediada na Rua de S. Mamede, vila de Anta (Espinho), é composta por cerca de 40 elementos. Participou em festivais um pouco por todo o País, já tendo participado também em festivais no Brasil, França, Espanha e Itália.
GCRS
Rancho Folclórico Nossa Senhora dos Altos Céus
Sediado na Rua de Esmojães, freguesia de Anta, Concelho de Espinho, o Rancho Folclórico Nossa Senhora dos Altos Céus é uma associação de natureza etnográfica constituída a 26 de setembro de 1986.
Rancho Folclórico S. Tiago de Silvalde
O Rancho Folclórico de S. Tiago de Silvalde foi fundado em 1978 e legalizado no dia 16 de abril de 1981, data em que foram aprovados os seus Estatutos.
Representa fielmente os usos e costumes tradicionais da sua terra, “Terras da Feira” – Douro Litoral Centro, já que a freguesia de Silvalde foi anexada ao concelho de Espinho em 11 de outubro de 1926, sendo que até essa data pertencia ao concelho da Feira.
Criado para preservar, recolher e difundir os valores dos seus antepassados foi inaugurado em 1988 o Museu Etnográfico onde estão expostos entre outros objetos, utensílios agrícolas e trajos.
Os trajos recreados remontam a finais do século XIX, princípios do século XX e são os de noivos, de lavradores ricos, de campo, de romaria, de festa, de vareiros; de ir à feira, o homem do varino e o da palhoça, entre outros. As danças mais características e conhecidas são as Rusgas (ao Sr. da Pedra, ao S. Martinho), a Moda do Verdegar, a Tirana, a Ciranda, os Viras (de Roda, Valseado, Corrido, entre outros), o Velho, o Lambão, a Caninha Verde, etc. Da tocata saem velhas melodias dos instrumentos característicos da região: violão, viola, viola braguesa, cavaquinhos, bombo, acordeão (concertina), ferrinhos e reco-reco.
É membro efetivo da Federação do Folclore Português desde 1987, de onde recebe o apoio técnico. Está filiado no INATEL desde 1998. É sócio fundador da Associação de Folclore do Concelho de Espinho, em 2006.
Foi distinguido em 2009, pela Junta de Freguesia de Silvalde, nas comemorações do 6º Aniversário de elevação a Vila, pelo seu trabalho realizado. É Instituição de Utilidade Pública desde 2003.
RFSTS
Rancho Regional “Recordar é Viver” de Paramos
Paramos é uma das cinco freguesias que constituem o concelho de Espinho e, apesar de ser banhada pelo mar, quase não viveu nem dependeu dele. Sempre foi uma das mais rurais do concelho e, por isso, ainda hoje mantém e vive tradições verdadeiramente populares.
Sentindo a necessidade de manter e reviver o riquíssimo património cultural material e imaterial dos seus antepassados, surgiu em 13 de maio de 1980, tendo os seus responsáveis iniciado um profundo e atento trabalho de recolha e pesquisa, ainda hoje em curso.
O Rancho Regional Recordar é Viver de Paramos, é hoje um dos mais representativos da sua Região pela verdade do seu Folclore e Etnografia.
Orgulha-se de pertencer à Federação do Folclore Português sendo um digno e fiel intérprete de norte a sul do País, na Europa, África e América, da cultura tradicional portuguesa de matriz popular.
Foi o iniciador do Festival de Folclore de Espinho e do Folkespinho, e ainda do I Festival de Folclore Lusófono em Portugal.
Os cantares e danças mais características da sua região, são, entre outras: rusgas, viras e tiranas. O Rancho é um dos pioneiros, a nível nacional, a apresentar a público quadros temáticos representativos da vida quotidiana dos seus antepassados.
Os trajes e os diversos adereços são de uma grande variedade e diversidade, não só de acordo com a possibilidade económica de então e de cada um, mas também, conforme a época do ano, o dia da semana e as atividades que estivessem a desenvolver.
GFRVP
Fontes do Musorbis Folclore:
- Federação do Folclore Português
- Gente que Canta e Balha
- Roteiro dos Ranchos Folclóricos dos Açores
- Páginas de grupos etnográficos
- Archeevo (Ministério da Administração Interna)
- Municípios
A “Lista dos Ranchos Folclóricos” disponível na Meloteca e a informação nesta plataforma resultam de uma pesquisa aturada no Google e da nossa proximidade nas redes sociais. Foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos de modo a facilitar a leitura.