Faro Rota Musical

MÚSICA À VISTA

Música, Iconografia e património musical edificado no Concelho de Faro

Conservatório Regional do Algarve Maria Campina

Busto

Busto de Maria Campina no Conservatório Regional do Algarve

Busto de Maria Campina no Conservatório Regional do Algarve

O Conservatório Regional do Algarve Maria Campina é uma escola de música localizada Av. Dr. Júlio F. de Almeida Carrapato, Faro. Foi fundada pela pianista Maria Campina e seu marido Pedro Ruivo em 1973.

Rotunda da Rua Dr. José Filipe Álvares

Vale da Amoreira

Homenagem ao Grupo Folclórico de Faro

Monumento “O corridinho”, da autoria de Carlos Oliveira, inaugurado a 10 de junho de 2021 pelo presidente da Câmara Municipal de Faro, Rogério Bacalhau Coelho, fotos Grupo Folclórico de Faro

Pares de bailadores

Monumento ao Grupo Folclórico de Faro

Monumento ao Grupo Folclórico de Faro

Pormenor

Monumento ao Grupo Folclórico de Faro

Monumento ao Grupo Folclórico de Faro

Rancho e monumento

Monumento ao Grupo Folclórico de Faro

Placa

Monumento ao Grupo Folclórico de Faro

Monumento ao Grupo Folclórico de Faro

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

Contacte-nos:

António José Ferreira
962 942 759

de Faro

Anjo trombetista

Órgão da Sé de Faro (tribuna)

Órgão da de Faro (tribuna)

Dança

Órgão da Sé de Faro (tribuna)

Órgão da de Faro (tribuna)

Instrumentos de arco

Órgão da Sé de Faro (tribuna)

Órgão da de Faro (tribuna)

Teatro Lethes

Iconografia musical

Teatro Lethes, créditos Rui Serra Ribeiro

Teatro Lethes, créditos Rui Serra Ribeiro

Teatro Lethes, créditos Rui Serra Ribeiro

Teatro Lethes, créditos Rui Serra Ribeiro

Teatro Lethes, créditos Rui Serra Ribeiro

Teatro Lethes, créditos Rui Serra Ribeiro

Teatro Lethes, créditos Rui Serra Ribeiro

Teatro Lethes, créditos Rui Serra Ribeiro

Teatro Lethes, créditos Rui Serra Ribeiro

Teatro Lethes, créditos Rui Serra Ribeiro

Teatro Lethes, créditos Rui Serra Ribeiro

Teatro Lethes, créditos Rui Serra Ribeiro

Na mitologia grega, Lethes é um mítico rio, cujas águas têm o poder de apagar da lembrança das almas os reveses e as amarguras da vida.

O edifício que hoje se designa Teatro Lethes, começou por ser colégio de Jesuítas – Colégio de Santiago Maior, fundado pelo então Bispo do Algarve, D. Fernando Martins Mascarenhas -, cuja licença lhes foi concedida em 1599. Era um local de aprendizagem, sobretudo de matriz religiosa – a “primeira universidade do Algarve”, como alguém já lhe chamou.

Em 1759, a Companhia de Jesus foi banida do país e foram confiscados os seus bens. O Colégio de Santiago Maior encerrou assim as suas portas. Com a ocupação das tropas napoleónicas comandadas pelo General Junot, as instalações do antigo Colégio foram devassadas e profanadas para aí se aboletarem os soldados.

Anos mais tarde, em 1843, foi o Colégio arrematado em hasta pública pelo Dr. Lazaro Doglioni, que manifestara publicamente intenção de construir em Faro um teatro à semelhança do S. Carlos, de Lisboa e do “À La Scalla”, de Milão.

A inscrição latina na fachada do edifício, monet oblectando, poderá ser traduzida por “instruir, brincando”, salientando assim as preocupações culturais do promotor da construção desta sala de espetáculos.

O Teatro Lethes foi inaugurado em 1845, associando-se às comemorações do aniversário da Rainha D. Maria II. Mais tarde, em 1860, foi ampliado pelo Dr. Justino Cúmano, sobrinho de Lázaro Doglioni.

A 11 de Setembro de 1898 exibia-se pela primeira vez em Faro o chamado animatógrafo, instalado no Teatro Lethes por este ser o mais amplo e distinto espaço cultural da cidade.

Foi restaurado entre 1906 e 1908 para melhorias de acústica e conforto. O declínio dos espetáculos e, consequentemente, da sala, começa em 1920, encerrando-se o Teatro em 1925, tendo sido vendido o imóvel à Cruz Vermelha Portuguesa, em cuja posse ainda se mantém. A sala do Teatro Lethes foi mais tarde cedida, por protocolo, à Delegação Regional do Algarve do Ministério da Cultura. Na ala Norte, restaurada e adaptada em 1991, funcionaram os serviços regionais do Ministério da Cultura.

Em 2012, por protocolo entre o Município de Faro e a Cruz Vermelha Portuguesa, o Teatro Lethes recuperou o seu inicial desígnio. Nele foi instalada A Companhia de Teatro do Algarve – ACTA como estrutura residente. A ACTA, além de apresentar espetáculos de sua criação promove no Teatro Lethes também acolhimentos, cabendo-lhe ainda a gestão do equipamento.

Na mística do Teatro Lethes existem dois episódios marcantes: o de uma bailarina que se terá suicidado no palco por razão de amor não correspondido; e o de um militar napoleónico, cujo esqueleto foi encontrado, emparedado, no local onde hoje está instalada a cabina elétrica.