Figueira da Foz e o seu folclore
Folclore na Figueira da Foz
Grupos etnográficos, tradições e atividades no Concelho
- Região: Beira Litoral (Gândara, Bairrada e Mondego)
- Distrito: Coimbra
11 grupos
- Grupo Mulheres de Tavarede
- Grupo Folclórico e Etnográfico da Praia da Leirosa
- Rancho das Cantarinhas de Buarcos
- Rancho dos Pauliteiros da Serra da Boa Viagem
- Rancho Etnográfico do Arneiro de Fora
- Rancho Etnográfico Os Cavadores do Saltadouro
- Rancho Folclórico As Papoilas de Lares
- Rancho Folclórico “As Salineiras” de Lavos
- Rancho Folclórico da Casa do Povo de Maiorca
- Rancho Folclórico e Regional de Quiaios
- Rancho Folclórico Etnográfico Os Ferreiros dos Carvalhais
Grupo Mulheres de Tavarede
Participou em 2019 no “Folclore nas Ruas”, na Figueira da Foz.
Grupo Folclórico e Etnográfico da Praia da Leirosa
Comemora a Quinta-feira da Ascensão ou da Espiga. Em 2006 ocorreu o XIX Festival Folclórico e Etnográfico da Praia da Leirosa.
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
Contacte-nos:
António José Ferreira
962 942 759
Rancho das Cantarinhas de Buarcos
O Rancho das Cantarinhas de Buarcos representa a reminiscência das “maias”. A tradição na vila piscatória de Buarcos constava na ida das raparigas a fonte na madrugada do dia lº de Maio com as cantarinhas a cabeça, enfeitadas com flores, vestindo os seus trajes domingueiros, cantando e dançando nas ruas com os seus namorados.
A sua principal característica reside no facto das raparigas dançarem com cantarinhas de barro que transportam à cabeça e cujo peso varia entre os 14 e os 18 quilos, sendo necessárias largas dezenas de horas de dedicação para as conseguirem equilibrar em movimento.
O Grupo é constituído por cerca de 42 elementos: dançarinos, músicos, cantores e pessoal de apoio.
O seu repertório é composto por músicas vincadamente populares da região da beira-mar e outras por recolha efetuada junto de pessoas idosas naturais de Buarcos.
Além de milhares de exibições em todo o território nacional, contam ainda no seu historial centenas de exibições efetuadas na Alemanha, Andorra, Bélgica, Brasil, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos da América, França, Holanda, Hungria, Inglaterra, Itália, Jugoslávia, Luxemburgo, Mónaco, Suécia, Suíça.
O Grupo é Membro Honorário da Ordem da Benemerência e sócio fundador da Federação de Folclore Português. Recebeu a Medalha de Prata Dourada da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Faz parte integrante da Secção de Folclore do Grupo Caras Direitas.
Rancho dos Pauliteiros da Serra da Boa Viagem
O Rancho dos Pauliteiros da Serra da Boa Viagem é uma coletividade de natureza cultural e etnográfica em atividade contínua desde 1943. Foi fundado por José Robalo Marques e tem a sua sede na União Instrução e Recreio (UIR) da Serra da Boa Viagem.
Nesses tempos, enquanto os jovens ajudavam os seus pais na arte do pastorício, utilizavam como brinquedo os paus retirados das árvores, nascendo assim o jogo da paulitada que, num 1º de Maio, foi mostrado a toda a população. A partir desse dia os jovens começaram a ensaiar com mais frequência sob a orientação inicial de José Robalo, que já tinha já alguma experiência devido à sua estadia nos Açores onde contactou com um grupo folclórico. O Rancho dos Pauliteiros foi-se mantendo fiel às suas origens. Evoluiu graças ao interesse e empenho da população, tendo já atuado em vários pontos de Portugal e em vários países da Europa.
Realiza anualmente o seu festival, geralmente no mês de agosto mas sem dia certo.
Rancho Etnográfico do Arneiro de Fora
Em 2017 realizou o XV Encontro Etnográfico de Arneiro de Fora. Participou em 2019 no “Folclore nas Ruas”, na Figueira da Foz.
Rancho Etnográfico Os Cavadores do Saltadouro
Participou em 2019 no “Folclore nas Ruas”, na Figueira da Foz.
Rancho Folclórico As Papoilas de Lares
Participou em 2019 no “Folclore nas Ruas”, na Figueira da Foz.
Rancho Folclórico “As Salineiras” de Lavos
O Rancho Folclórico “As Salineiras” de Lavos foi fundado em 1959 para demonstrar e preservar as tradições relacionadas com a indústria de extração do sal.
Apresenta trajes de trabalho, de romaria, do pescador dos viveiros, de noivos pobres e dos patrões (donos das salinas).
As danças e as cantigas foram todas recolhidas no sul do concelho da Figueira da Foz e principalmente na freguesia de Lavos.
Desde a sua fundação o grupo tem atividade permanente. Atuaou de norte a sul do país, em festivais, festas e romarias.
Desloca-se ao estrangeiro com bastante frequência, tendo já atuado em Espanha, França, Luxemburgo, Bélgica, Suíça, Alemanha, Itália, Croácia, Suécia, Lituânia, Polónia, Republica Checa, Holanda, Bulgária, Ucrânia, Hungria, e Brasil, nos quais participou, principalmente, em festivais CIOFF.
Todos os elementos dançam descalços porque só assim é possível trabalhar nas salinas, e as cestas que as senhoras transportavam à cabeça, são miniaturas das cestas utilizadas nos trabalhos da tiragem do sal, para os barracões para posteriormente ser vendido, assim como as ferramentas dos homens são miniaturas das ferramentas utilizadas nas salinas.
É membro efetivo da Federação do Folclore Português.
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Maiorca
O “FestiMaiorca” teve em 2017 a sua 43.º Edição. A iniciativa começou em 1975, pelas mãos de António Maia Cardoso, Manuel Pinto da Costa e José Maria Verdete, crescendo até ocupar um lugar de destaque no calendário dos festivais internacionais que se realizam em Portugal.
Ao longo das suas 42 edições passaram pelo palco do Terreiro do Paço grupos oriundos de 42 países dos quatro cantos do mundo: Áustria, Coreia do Sul, Espanha, França, Itália, Índia Bélgica, Holanda, Alemanha, Grécia, Turquia, Sérvia, Suécia, Rússia, Geórgia, Ucrânia, Lituânia, Hungria, Roménia, Bulgária, México, Argentina, Israel, Togo, Serra Leoa, Timor, Republica Checa, Eslováquia, Eslovénia, Peru, Porto Rico, Indonésia, Uruguai, Venezuela, USA, Bolívia, Equador, Colômbia, Senegal, Estónia, Letónia, Polonia, Bielorrússia, Roménia, bem como das várias regiões de Portugal, incluindo Açores e Madeira.
O 43º Festival Internacional de Folclore de Maiorca – FestiMaiorca 2017 contaria com a presença de grupos oriundos do Chile, Geórgia, México, Quénia, Sérvia, Tailândia e Portugal. Nesse ano, pela primeira vez, o festival contou com a presença de grupos do Chile, Tailândia e Quénia.
Rancho Folclórico e Regional de Quiaios
O Rancho Folclórico Regional de Quiaios foi criado a 1 de Maio de 1956, sendo composto por cerca de 40 elementos que procuram, fundamentalmente, recriar as atividades piscatórias e agrícola. Os trajes representam os utilizados no mar, no trabalho, no campo, nas festas e no casamento, tendo sido elaborados graças a testemunhos de pessoas idosas da terra, a fotografias antigas e a objetos da época. Tanto os trajes como as danças procuravam reviver as tradições Gandaresas do início do século XIX. Pertence ao Grupo de Instrução e Recreio Quiaiense, fundado a 5 de outubro de 1913, por um grupo de sócios, na sua maioria agricultores. A coletividade tem ainda um Grupo Cénico.
Rancho Folclórico Etnográfico os Ferreiros dos Carvalhais
O Rancho Folclórico Etnográfico os Ferreiros dos Carvalhais foi fundado em 1975 tendo como principal representação etnográfica os ferreiros, em homenagem à principal atividade outrora exercida na povoação.
Fontes do Musorbis Folclore:
- Federação do Folclore Português
- Gente que Canta e Balha
- Roteiro dos Ranchos Folclóricos dos Açores
- Páginas de grupos etnográficos
- Archeevo (Ministério da Administração Interna)
- Municípios
A “Lista dos Ranchos Folclóricos” disponível na Meloteca e a informação nesta plataforma resultam de uma pesquisa aturada no Google e da nossa proximidade nas redes sociais. Para o Musorbis foram revistos todos os historiais de grupos.