Mangualde e as suas filarmónicas

Sociedade Filarmónica Lobelhense

Filarmónicas de Mangualde

Bandas de Música, história e atividades no Concelho

  • Associação Filarmónica da Boa Educação de Vila Cova de Tavares
  • Banda de Abrunhosa-a-Velha
  • Sociedade Filarmónica Lobelhense
  • Sociedade Filarmónica de Tibaldinho
Associação Humanitária e Cultural de Abrunhosa-a-Velha

A Banda da Associação Humanitária e Cultural de Abrunhosa-a-Velha teve início em 10 de julho de 1872 com apenas oito elementos, sob a orientação do Professor António Costa Pais. Em 1882, foi-lhe atribuído o Nome de “Filarmónica da Boa União”, contando nesta altura com 25 elementos.

AHCA

Associação Humanitária e Cultural de Abrunhosa-a-Velha, Mangualde

Associação Humanitária e Cultural de Abrunhosa-a-Velha, Mangualde

Por volta de 1938, foi interdita pelo pároco por desentendimento deste com a direção da Filarmónica. A interdição foi levantada cerca de dez anos depois.

Em 1948, a coletividade passou a ser denominada Associação Humanitária e Cultural, nome que mantém. A Banda conta com 39 elementos com idades entre os 8 e os 68 anos. Mantém em funcionamento uma escola de música que prepara novos músicos para ingressarem na banda.

Banda da Associação Humanitária e Cultural de Abrunhosa-a-Velha

Banda da Associação Humanitária e Cultural de Abrunhosa-a-Velha

Sociedade Filarmónica Lobelhense

A Sociedade Filarmónica Lobelhense foi fundada em Lobelhe do Mato, no dia 25 de maio de 1863, pela mão de António José Monteiro Mortede. Mais tarde ficou registada no Cartório Notarial de Viseu com a designação “Contrato de Aprendizes de Música.” Inicialmente a Escola de Música da coletividade contava com cerca de 15 alunos.

SFL

Sociedade Filarmónica Lobelhense

Sociedade Filarmónica Lobelhense

Ao longo dos tempos a banda teve vários maestros, com destaque para José dos Santos Pinto. Nascido em Lobelhe do Mato, bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris, professor no Conservatório Nacional de Lisboa desde 1954, passou pela Orquestra Filarmónica de Lisboa na classe de oboé, e foi  maestro da Orquestra da Radiodifusão Portuguesa (antiga RDP). Após o seu falecimento, o seu espólio musical foi entregue à Biblioteca Municipal de Mangualde e à Sociedade Filarmónica Lobelhense

A 29 de Abril de 1982, por escritura no Cartório Notarial de Mangualde, a banda passou a ser designada por Sociedade Filarmónica Lobelhense, tendo como finalidade a Promoção Cultural dos Sócios, através da Educação Cultural e Ação Recreativa, visando a sua formação humana integral e encontrando-se aberta a pessoas de ambos os sexos e também de outras localidades.

Dirigida por Bruno Correia, a banda é formada por trinta e seis músicos executantes, sendo estes das freguesias de Lobelhe do Mato e Moimenta de Maceira Dão, Espinho, Fornos de Maceira Dão, Mangualde e Viseu. A Escola de Música tem dezasseis alunos.

Sociedade Filarmónica de Tibaldinho

A 24 de dezembro de 1901, enquanto as jovens da terra manufaturavam os famosos, Bordados de Tibaldinho, um grupo de cinco tocadores reuniu-se para lhes cantar uma serenata. No fim, dirigiram-se para a igreja e participam na “missa do galo” (Natal). Com a coordenação do  Professor Loureiro, foi dado o primeiro passo para a formação da hoje denominada Sociedade Filarmónica de Tibaldinho.

Fernando Pais Loureiro e a sua esposa, Maria Gomes Fernandes, doaram o terreno para a construção da sede, sonho realizado em 1982. A  Sociedade Filarmónica de Tibaldinho participa em celebrações profanas e litúrgicas, em vários pontos do País.

EXTINTA

Banda de Mangualde

A Banda de Mangualde (extinta) foi fundada em 1927 por um grupo de industriais de Mangualde com o nome de “Banda dos Voluntários de Mangualde”. Não é completamente conhecida a ligação aos Bombeiros Voluntários da mesma localidade, cujos diretores pertenciam ao mesmo grupo de industriais acima referidos. A Banda passou ainda por Sociedade Filarmónica Luz e Vida ou Banda da Legião Portuguesa, sob fundos desta instituição.

No entanto, os periódicos relatam a constante necessidade de donativos para a subsistência da banda. Ainda não se sabe a data exata da sua extinção, mas supõe-se que tenha sido entre a década de 40 ou 50 do séc. XX, sendo as causas mais prováveis a emigração e a falta de dinheiro. Alguns dos músicos desta banda vieram a integrar o Grupo de Jazz Os Azuraras e a fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Mangualde.

[ Fonte: A Nossa Música, UA ]