Montalegre e as suas filarmónicas

Banda Musical de Parafita, Montalegre
Filarmónicas de Montalegre

Bandas de Música, História e Atividades no Concelho

  • Banda Filarmónica de Salto
  • Banda Musical de Parafita
Banda Filarmónica de Salto (2014)

A 28 abril de 2014 o portal do Município de Montalegre, informava que tivera lugar no quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros de Salto, o concerto de apresentação da Banda Filarmónica. Mais de meio milhar de pessoas estiveram reunidas para ouvir o trabalho realizado pela escola de música local. A funcionar nas instalações do Ecomuseu de Barroso – Casa do Capitão, tem a missão de «enriquecer e valorizar culturalmente os alunos», referiu Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal.

Ainda a dar os primeiros passos, este projeto emergiu «do querer das gentes», afirmou Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal de Montalegre. O quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros de Salto ficou repleto de populares que tiveram a oportunidade de testemunhar o «resultado de tão pouco tempo de trabalho por parte dos docentes e dos alunos». Satisfeito com a adesão da população, o edil garantiu que «este esforço na valorização cultural merece e vai continuar a ter todo o apoio». Nessa linha, augurou «um futuro risonho, repleto de sucessos».

Reciclanda

Reciclanda

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração), realiza oficinas de música durante o ano letivo e dinamiza atividades em colónias de férias. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Misericórdias, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.

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António José Ferreira
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Banda Musical de Parafita (1890)

A Banda Musical de Parafita, Montalegre, terá sido fundada por volta 1800. Por volta de 1910 devido a divergências entre os elementos da banda houve uma separação formando-se então duas bandas, entre 1910 e 1915. Depois uniram-se e formaram uma só com cerca de trinta elementos.

Nessa época o dia a dia da banda era bastante complicado pois os músicos tinham que ir a pé para as romarias, fazendo caminhadas por vezes de dezenas de quilómetros, havia dificuldade em arranjar fardas, instrumentos e partituras. O peso da interioridade também se fazia sentir pois as lojas de instrumentos mais próximas eram no Porto e como se sabe nessa altura as viagens eram difíceis. Os ensaios realizavam-se à luz da candeia. Com todas as contrariedades a Banda manteve-se unida até 1964.

Desde 1910 até 1964 a Banda teve sete maestros, sendo alguns deles oriundos da terra. Foi neste ano que a Banda se desmembrou por causa da emigração. E 1988 algumas pessoas que tocavam na antiga Banda voltaram para a terra, destacando-se o Sr. João Dias “Guicho”, que foi um dos principais impulsionadores iniciais, em conjunto com António Rodrigues, António Dias, Dr. Custódio Montes, Artur Guerreiro e muitos outros. Nesta altura muitos jovens da terra e de aldeias vizinhas começaram a aprender música para poderem ingressar na banda.

A primeira atuação da Banda depois de ressuscitada aconteceu no dia 25 de abril de 1990, numa atuação memorável em que uma multidão aplaudiu e acompanhou a banda a tocar pelas ruas de Montalegre. Desde 1988 (quando a banda foi reformulada) até hoje a banda já teve nove maestros: João Dias “Guicho”, Domingos Magalhães, Eugénio Guedes, António “Precioso”, Amílcar Cunha, Jacinto Maria, António Coelho, Fernando Moreira, Justino Costa. Vários mecenas ajudaram a banda, contribuindo com o seu esforço e os seus donativos. Destaca-se o Padre Manuel Alves que, além de doar vários instrumentos, ofereceu à associação o terreno para a construção da nova sede.

Banda Musical de Parafita, Montalegre

Banda Musical de Parafita, Montalegre