Montemor-o-Velho e o seu folclore

Grupo Folclórico da ACDS da Ereira
Folclore de Montemor-o-Velho

Grupos etnográficos, tradições e atividades no Concelho

  • Região: Beira Litoral (Gândara, Bairrada e Mondego)
  • Distrito: Coimbra
  • Concelho: Montemor-o-Velho

9 grupos

  • Grupo Folclórico da Associação Cultural Desportiva e Recreativa (ACDR) de Meãs do Campo
  • Grupo Folclórico da ACDS da Ereira
  • Grupo Folclórico da Vila de Pereira
  • Rancho das Cantarinhas Flores das Tricanas de Abrunheira
  • Rancho dos Malmequeres de Reveles
  • Rancho Folclórico Amores Perfeitos do Bebedouro
  • Rancho Folclórico do Centro Beira Mondego de Santo Varão
  • Rancho Folclórico e Regional do Seixo
Grupo Folclórico da ACDS da Ereira

O Grupo Folclórico da ACDS da Ereira é uma coletividade de natureza etnográfica da freguesia do concelho de Montemor-o-Velho, distrito de Coimbra.

GFACDSE

Grupo Folclórico da ACDS da Ereira

Grupo Folclórico da ACDS da Ereira

Grupo Folclórico da Associação Cultural Desportiva e Recreativa (ACDR) de Meãs do Campo

O Grupo Folclórico e Etnográfico de Meãs do Campo é uma coletividade de natureza etnográfica da freguesia de Meãs do Campo, concelho de Montemor-o-Velho. Em 2019, realizou a 44ª edição do Festival do Grupo Folclórico da Associação Cultural Desportiva e Recreativa (ACDR) de Meãs do Campo.

Grupo Folclórico da Vila de Pereira

O Grupo Folclórico da Vila de Pereira foi fundado em 11 de abril de 1966, por Arlindo Ferreira de Almeida, Raul Simões Pereira, José Ferreira Torres, Padre Francisco Almeida e Álvaro Pereira Medina.

GFVP

Grupo Folclórico da Vila de Pereira

Grupo Folclórico da Vila de Pereira

Rancho das Cantarinhas Flores das Tricanas de Abrunheira

No dia 5 de maio de 2019, foi dado o arranque oficial das comemorações dos 100 anos do Rancho das Cantarinhas Flores das Tricanas de Abrunheira (secção de folclore da FIRA-Filarmónica Instrução e Recreio de Abrunheira), no Parque Dr. António J. Simões, na Abrunheira, com o Encontro Concelhio de Folclore-Abrunheira’2019.

Organizada pela FIRA e com os apoios institucionais da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho (CMMV) e da União de Freguesias de Abrunheira, Verride e Vila Nova da Barca (UFAVVNB), a iniciativa reuniu oito grupos do concelho: Rancho das Cantarinhas Flores das Tricanas de Abrunheira, Grupo Folclórico da Vila de Pereira, Rancho Folclórico da Carapinheira, Rancho Folclórico Amores Perfeitos do Bebedouro, Grupo Folclórico da ACDR das Meãs, Grupo Folclórico da Ereira, Rancho Folclórico e Regional do Seixo e Rancho dos Malmequeres de Reveles.

RCFTA

Rancho das Cantarinhas Flores das Tricanas de Abrunheira

Rancho das Cantarinhas Flores das Tricanas de Abrunheira

Rancho Folclórico Os Malmequeres de Reveles

O Rancho Folclórico Os Malmequeres de Reveles é uma coletividade de natureza etnográfica do concelho de Montemor-o-Velho.

RFMR

Rancho Folclórico Os Malmequeres de Reveles

Rancho Folclórico Os Malmequeres de Reveles

Rancho Folclórico Amores Perfeitos do Bebedouro

O Rancho Folclórico Amores Perfeitos do Bebedouro foi fundado em 3 de março de 1979. Iniciou a atividade com 12 pares, dos 4 aos 10 anos, daí o nome de Amores Perfeitos.

RFAPB

Rancho Folclórico Amores Perfeitos do Bebedouro

Rancho Folclórico Amores Perfeitos do Bebedouro

Rancho Folclórico do Centro Beira Mondego de Santo Varão

Fundado em 1997, o Rancho Folclórico é uma das secções do Centro Beira Mondego. Tem como propósito preservar, representar e perpetuar a memória coletiva da freguesia – Santo Varão.

Os seus trajes reportam ao final do século XIX e início do século XX.

Participa regularmente em encontros de folclore nacionais e internacionais. É filiado no INATEL e sócio efetivo da Federação do Folclore Português.

RFCBMSV

Rancho Folclórico do Centro Beira Mondego de Santo Varão

Rancho Folclórico do Centro Beira Mondego de Santo Varão

Rancho Folclórico e Regional do Seixo

O Rancho Folclórico e Regional do Seixo nasceu em 1970, depois de uma brincadeira carnavalesca. Em 1986 tornou-se membro efetivo na Federação do Folclore Português.

RFRS

Rancho Folclórico e Regional do Seixo

Rancho Folclórico e Regional do Seixo

Rancho Folclórico Flores das Casa do Povo de Tentúgal

O Rancho Folclórico Flores das Casa do Povo de Tentúgal foi fundado em 1963. A sua primeira atuação foi realizada no dia 17 de julho de 1964, nas festas da Senhora do Carmo, padroeira de Tentúgal. O grupo tem como finalidade, preservar e promover as tradições das gentes do baixo Mondego, nomeadamente ao nível das romarias, rezas e cantares, dança, gastronomia, atividades da lavoura, lendas, crenças e costumes.

Para além da dança e dos cantares, existem diversas atividades dinamizadas por este grupo, nomeadamente as representações da lã, do linho, dos farrapos, das escamisadas, da matança do porco, o cantar às almas santas, a chocalhada, a serração da velha, bem como o cantar do rei.

Anualmente, organiza a feira, à moda antiga, na Senhora dos Olivais, na qual recriam uma feira típica dos finais do século XIX, com personagens da época e com o apoio de diversos figurantes.

canto das almas

O “Cantar às Almas” é ritual católico que caiu em desuso e se mantém apenas pela ação de alguns grupos etnográficos, como o Grupo Folclórico e Etnográfico de Meãs do Campo. Na preparação para a Páscoa, na altura da Quaresma, existiam na aldeia e em outras vizinhas, certos rituais que preparavam a chegada desse momento.

Um dos rituais mais emblemáticos, e que hoje ainda se mantém na freguesia, é o “Cantar às Almas”. Um grupo de homens e mulheres percorria toda a aldeia, durante uma série de noites, para cantar ou rezar a cada porta (consoante o solicitado) pelas almas dos que já partiram, com o objetivo final de angariar fundos (em dinheiro ou géneros) para a igreja. Chegados a cada casa, tocavam a campainha (sineta) que transportavam para alertar os habitantes e chamavam: “Ó gentinha desta casa! Gentinha desta casa!”. O proprietário abria a porta ou a janela e era-lhe perguntado: “Tem a devoção de dar a esmolinha às benditas almas santas?”. Em caso de resposta afirmativa continuavam: “Quer que cante ou que reze?”. Se a resposta fosse cantar, o grupo pronunciava um vasto conjunto de quadras, que começavam recitadas pelos homens e que as mulheres terminavam. Se fosse para rezar, rezavam vários “Pai Nossos” e “Avé Marias”.

Fonte: Cultura em Casa, CMMV