Música na pintura
MÚSICA À VISTA
Música na Pintura em Portugal
Adriano de Sousa Lopes
Retrato de um gaiteiro
Retrato de um gaiteiro, do pintor Adriano de Sousa Lopes (Vidigal, Leiria, 13 de fevereiro de 1879 — Lisboa, 21 de abril de 1944)
Almada Negreiros (São Tomé e Príncipe, 1893-Lisboa, 1970)
Bar de marinheiros
Almada Negreiros, Bar de Marinheiros, 1929. Painel para decoração interior do Cine San Carlos, Madrid. Baixo-relevo em gesso pintado. Lisboa, Museu Calouste Gulbenkian.
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Álvaro Pires de Évora
Pormenor, órgão portativo
Alvaro Pires d’Évora, também conhecido por Álvaro Pietro di Portugallo, foi um pintor português do começo do século XV. Tem duas assinaturas conhecidas: Alvarvs Petri de Portogallo, em italiano, e Álvaro Pirez Devora, em português (pelo menos num quadro); de onde se pode deduzir que foi para Itália em adulto uma vez que sabia escrever em português. Apresenta como estilo dominante a chamada Pintura Florentina do Primo Quatrocento.
Amadeo de Souza Cardoso (Amarante, 1887-Espinho, 1918)
Canção popular A russa e o fígaro
Canção popular A russa e o fígaro, c. 1916, óleo sobre tela, 80 x 60 cm; Lisboa; Centro de Arte Moderna
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António Teixeira Carneyro Júnior (Amarante, 1872-Porto, 1930)
Cláudio Carneyro
Cláudio Carneyro
Cláudio Carneyro, compositor, por António Carneyro, seu pai
Armando de Basto (Porto, 1889 – Braga, 1923)
O meu violão não tem cordas
O meu violão não tem cordas, só serve para isto (retrato do Dr. Pimentel), 1918, óleo sobre tela, 104,5 x 104,5 cm, Lisboa, Centro de Arte Moderna.
Balbina Mendes (Miranda do Douro, 1955-)
Música de um povo
- Música de um povo, 2005, 70×60.
- Pauliteiros, 2005, 70×60.
Bento Coelho da Silveira (1620?-1708?)
- Adoração do Cordeiro Místico pelas Santas Virgens, c. 1683, óleo sobre tela, 140 x 215 cm; Lisboa, Museu de São Roque.
- Adoração do Cordeiro Místico pelos Santos Mártires, c. 1683, óleo sobre tela, 140 x 267 cm; Lisboa, Museu de São Roque.
Carlos António Rodrigues dos Reis (Torres Novas, 1863-Coimbra, 1940)
Aspecto de jardim com tocador de guitarra, não datado, óleo sobre tela, 48,3 x 66 cm. Porto, Museu Nacional Soares dos Reis.
Carlos Botelho (Lisboa, 1899-Lisboa, 1982)
Quarteto
Carlos Botelho, Quarteto, 1962, Museu Calouste Gulbenkian, Lisboa
Carlos Carneyro (Porto, 1900-1971)
Cláudio Carneiro
Cláudio Carneyro, compositor, por Carlos Carneyro, pintor, seu irmão
Columbano Bordalo Pinheiro (Almada, 1857-Lisboa, 1929)
José Viana da Mota
José Viana da Mota (1868-1948), óleo sobre tela, de Columbano Bordalo Pinheiro, 72,5 x 91 cm. Lisboa, Museu do Chiado.
- Um concerto de amadores, 1882
Domingos António Sequeira (1768-1837)
Reunião familiar com música, pintura portuguesa séc. XIX, óleo sobre tela, 20 x 21,5 cm; Lisboa, Museu Nacional de Arte Antiga.
Maria Benedita de Sequeira
Eduardo Moura (Sé. XX)
Interior de uma taberna de aldeia, óleo sobre madeira, 34 x 28,6 cm; Porto, Museu Nacional Soares dos Reis.
Eduardo Viana (Lisboa, 1881 -Lisboa, 1967)
Kquatro, quadro do azul, c. 1916, óleo sobre tela, 45 x 56 cm; Lisboa, Centro de Arte Moderna.
Fernão Gomes (séc. XVI)
Ascensão de Cristo, 1599
Francis Smith (Lisboa, 1881-Paris, 1961)
- Sem título [Baile] (c. 1952)
- Sem título [Bailado/Teatro]
Francisco de Campos
Adoração dos Pastores
Adoração dos Pastores, circa 1560-65, Francisco de Campos (atribuído); óleo sobre madeira de nogueira; A. 662 x L. 432 cm; Nasher Museum of Art, Duke University, Durham (inv. 1979.51.2). Fotografia Nasher Museum of Art, 2014. (Sónia Duarte)
Francisco de Campos foi um pintor maneirista flamengo ativo em Portugal no século XVI. É possível que tenha sido aluno de Martin van Hemeesckerk, e mostrou possuir um estilo de grande segurança, desenvoltura e originalidade, sem precedentes em Portugal.
Gregório Lopes (séc. XVI)
Madonna col Bambino e angeli
Assunção da Virgem (pormenor), óleo sobre tela, A. 116,5; L. 105 cm, Museu da Música, inv. n.º MM 1085
Pintor régio de D. Manuel I e D. João III, Gregório Lopes (Portugal, c. 1490 – 1550) foi uma das personalidades mais marcantes na pintura portuguesa da primeira metade do século XVI.
Henrique José da Silva (séc. XIX)
João Domingos Bomtempo
João Domingos Bomtempo (1775-1842), óleo sobre tela, 87 x 65 cm, datado de 1814; Lisboa, Museu Nacional de Arte Antiga.
Henrique Pousão (Vila Viçosa, 1859-Vila Viçosa, 1884)
Daphnis e Chloé, óleo sobre tela, 114 x 74 cm; Porto, Museu Nacional Soares dos Reis.
Jorge Pinheiro (Coimbra, 1931-)
- A Anton Webern (Série Finobacci), 1978, tinta da china e lápis sobre papel, 55 x 76 cm. Colecção EDP/Electricidade de Portugal.
- Variazione para Luigi Nono I (Série Finobacci), 1978, tinta da china e lápis sobre papel, 55 x 76 cm. Coleção EDP/Electricidade de Portugal.
- Variazione para Luigi Nono II (Série Finobacci), 1978, tinta da china e lápis sobre papel, 55 x 76 cm. Coleção EDP/Electricidade de Portugal.
José de Brito (Viana do Castelo, 1855 – 1946)
Dançarina (ou Mulher de Preto)
Dançarina (ou Mulher de Preto), c. 1891, óleo sobre tela, 65 x 46 cm; Vila Viçosa, Fundação da Casa de Bragança.
José Júlio Sousa Pinto (1853-1939)
Cego bretão, óleo sobre tela, 91 x 72,5 cm, CMFC.
José Malhoa (1855 – 1933)
Espantando dos pardais da seara
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José Stuart Carvalhais (Vila Real, 1887-Lisboa, 1961)
- Capa da Revista ABC, 1920, técnica mista sobre papel; Lisboa, Centro de Arte Moderna.
- Jazz, c. 1925, guache sobre cartão, 66 x 80 cm; Coleção particular (Portugal).
Mercúrio adormecendo Argos
Tela a óleo de José Teixeira Barreto Pintura Portuguesa (séculos XVIII-XIX) 110×91,5 cm Inventario nº402, Museu Soares dos Reis
José Teixeira Barreto, filho de Domingos Teixeira Barreto, pintor, dourador e riscador de talha, nasceu no Porto a 19 de março de 1763, iniciando a sua aprendizagem na oficina de seu pai, frequentando depois a Escola da Porta do Olival. Tomou o hábito beneditino no Mosteiro de S. Martinho de Tibães em 1782, adotando o nome de Fr. José da Apresentação. Durante esta fase inicial da sua vida fez várias pinturas para os mosteiros de Tibães e de Santo Tirso. Quando foi para Lisboa estudar Desenho na aula do professor Joaquim Manuel da Rocha passou a residir no Mosteiro de S. Bento da Saúde. Em 1790 viajou para Roma, para aperfeiçoar a sua arte, frequentando os museus de arte italianos e estudar com os mestres pintores italianos. Através do embaixador D. Alexandre de Sousa de Calhariz e Holstein, obteve a secularização. De regresso a Portugal, trouxe uma coleção de pintura que veio a constituir um museu no Mosteiro de Tibães, designado A Casa das Pinturas, que viria a ser o primeiro museu de pintura em Portugal. No final da vida o pintor pediu o seu reingresso na Ordem Beneditina. Porém, veio a falecer no dia 6 de novembro de 1810. Foi sepultado no cruzeiro da Igreja do Mosteiro de S. Bento da Vitória, no Porto. A coleção de Teixeira Barreto encontra-se atualmente no Mosteiro de Tibães. Integra o espólio do Museu Nacional de Soares dos Reis, fundado no Porto em tempos conturbados do liberalismo português, que recebeu os bens pertencentes aos conventos e mosteiros como Santa Cruz de Coimbra e S. Martinho de Tibães.
Júlio (Vila do Conde, 1902-1983)
- Música sobre a vila, 1929, óleo sobre cartão, 80 x 65 cm. Coleção Particular (Private collection).
- O circo
Júlio Pomar (Lisboa, 1926-Lisboa, 2018)
Os pezinhos (1991-92)
Júlio Resende (Porto, 1917-Gondomar, 2011)
Rapaz do tambor, 1944, Tinta da China e pincel, 61,0 x 46,0
“A verdade é que os analistas afirmam que a minha obra deixa transparecer um expressionismo lírico. Quem primeiro o disse foi um crítico flamengo, já vai para 36 anos. Se o expressionismo em mim, não é deliberado, o lirismo talvez aconteça por razões subjacentes a todo um povo, tido como absorto na neblina Atlântica, como parece ser o caso português.” (Júlio Resende)
O rapaz do tambor, 1964, óleo sobre platex, 100 x 81 cm. Coleção particular.
Natureza-morta com viola, c. 1940.
Leonel Marques Pereira (1828-1892)
- Pastor a tocar flauta, óleo sobre cobre, 10,5 x 8 cm; Porto: Museu Nacional Soares dos Reis.
- Festa na Aldeia, sem data, óleo sobre tela; Lisboa, Museu do Chiado.
Manuel Trindade d’Assumpção (Lisboa, 1926-Lisboa, 1969)
Homenagem a Tchaikovsky
Homenagem a Tchaikovsky, 1963, óleo sobre tela, 140 x 173 cm; Lisboa, Museu Calouste Gulbenkian
Mário Eloy (Oeiras, 1950-Lisboa, 1951)
bailarico no Bairro
bailarico no Bairro, óleo sobre tela, c. 1936, Museu Nacional de Arte Contemporânea
O desenvolvimento de grandes superfícies e atmosferas monocromáticas, presente ao longo da obra do artista, atinge neste quadro o auge, por via dos violentíssimos azuis ultramarinos. Tal facto poderá constituir fonte arqueológica de subsequentes atitudes na moderna pintura portuguesa. (Pedro Lapa)
Paula Rego
Olga
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Rolando Sá Nogueira (Lisboa, 1921-Lisboa, 2002)
Fá-los ouvir a tua corneta, negro (1972)
Sarah Affonso (Lisboa, 1899-Lisboa, 1987)
Coreto
Sarah Affonso, «Coreto», 1937, óleo sobre tela, Coleção Jorge de Brito
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Vasco Pereira Lusitano (1535-1609)
Coroação da Virgem, 1604
Vieira da Silva (Lisboa, 1908-Paris, 1992)
O harmónio, 1945
CARICATURAS DE MÚSICOS
por António
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BIBLIOGRAFIA
Arte e Música. Iconografia musical na pintura do século XV ao séc. XX. Lisboa 1999.
Música para olhar. Instrumentos Musicais na Pintura Portuguesa, de Maria Luisa Amado e Isabel Monteiro. Lisboa: Caminho 2005.