Palmela e os seus coretos

Coreto da Sociedade Filarmónica União Agrícola de Pinhal Novo
Coretos de Palmela

Pinhal Novo

A primeira pedra, para o coreto, foi lançada a 10 de outubro de 1926, com projeto da autoria de Januário Melícias Corrêa. De formato octogonal, o coreto assenta numa plataforma de pedra lioz (calcário), com as faces almofadadas em mármore e acesso por uma escadaria dupla, cujo patamar apresenta na frente, gravada, a data inaugural «19-6-927». A proteção da escada e do recinto é feita por um gradeamento de ferro forjado que, no remate da escada, apresenta uma lira também em ferro.

Sociedade Filarmónica União Agrícola de Pinhal Novo

Sociedade Filarmónica União Agrícola de Pinhal Novo

Nos ângulos da plataforma, a estrutura é completada por oito colunas de ferro fundido, sobre as quais assenta a cobertura em forma de chapéu arqueado, rematada por uma grelha de ferro fundido com motivos neogóticos, e termina num vértice decorado com enrolamentos de ferro forjado.

A inauguração ocorreu na altura dos santos populares e mobilizou várias entidades e personalidades locais e da região. O imóvel foi apadrinhado pela Sociedade União Setubalense – sendo maestro Ariovisto José Valério -, e fez-se neste contexto uma das primeiras experiências de luz elétrica no concelho de Palmela, facto que suscitou grande curiosidade. Oficialmente, só se inaugurou a iluminação pública elétrica em Pinhal Novo em 1938.