Penacova e o seu folclore

Grupo Etnográfico de Lorvão
Folclore de Penacova

Grupos etnográficos, tradições e atividades no Concelho

  • Região: Beira Litoral (Gândara, Bairrada e Mondego)
  • Distrito: Coimbra

05 grupos

  • grupo etnográfico de Lorvão
  • Rancho Folclórico “As Paliteiras de Chelo”
  • Rancho Folclórico, Cultural e Etnográfico da Casa do Povo de São Pedro de Alva
  • Rancho Folclórico de Penacova
  • Rancho Folclórico e Etnográfico do Zagalho e Vale do Conde
grupo etnográfico de Lorvão

O grupo etnográfico de Lorvão pertence à freguesia de Lorvão, no concelho de Penacova, conhecida pelo seu milenar Mosteiro. Lorvão fica à beira do rio Mondego a 20 km de Coimbra, no centro da Beira Litoral.

GEL

Grupo Etnográfico de Lorvão

grupo etnográfico de Lorvão

Rancho Folclórico “As Paliteiras de Chelo”

O Rancho Folclórico “As Paliteiras” de Chelo pertence a Chelo,  Lorvão, onde monges e freiras viveram durante séculos, e também pela “arte do fazer dos palitos”, atividade que este rancho se esforça por manter viva através das suas artesãs.

Rancho Folclórico, Cultural e Etnográfico da Casa do Povo de São Pedro de Alva

O Rancho Folclórico de São Pedro de Alva foi fundado em 1978, nascendo de uma festa de crianças. Hoje é composto por jovens e pessoas de várias idades que nas horas livres se dedicam a preservar e divulgar a cultura popular.

Os pares representam vários trajes usados nesse tempo refletindo a condição pobre das pessoas da época: trajes de noivos, trajes de gente abastada, trajes domingueiros, de ir-à-feira e trajes de trabalho dos quais se destacam a ceifeira, os trajes da eira, o lenhador, a mulher do molho, a lavadeira, o resineiro, o malhador, a padeira, o boieiro, as vendedeiras, o homem da horta e da rega e o traje de romeiros.

O Rancho tem-se apresentado de norte a sul de Portugal, com atuações nos Açores e Luxemburgo. Realiza anualmente o seu Festival de Folclore na praça da vila, a tradicional descamisada, o cantar das Janeiras e dos reis, os cânticos do ciclo natalício e também participa em feiras à moda antiga, mostrando com dignidade o seu vasto reportório.

É membro efetivo da Federação do Folclore Português e filiado no INATEL.

FOI NOTÍCIA

Em 2016, o Município de Penacova, o grupo etnográfico de Lorvão e o Rancho Folclórico “As Paliteiras de Chelo” foram convidados pela Federação de Folclore Português para participar no Congresso Nacional de Folclore, no painel “Inventário Nacional de Património Cultural Imaterial”, que se realizou em Leiria, nos dias 10 e 11 de dezembro.

Assim, alguns elementos do grupo etnográfico de Lorvão e do Rancho Folclórico “As Paliteiras de Chelo” apresentaram no palco do Teatro José Lúcio da Silva, as várias fases do ciclo dos palitos. Esta recriação iniciou-se com o descasque dos rolos de salgueiro e a secagem do pau, em castelos. Depois o pau foi rachado e com a habilidade, destreza e experiência da paliteira e com a ajuda de uma navalha, transformado em palitos. Uma vez pronto o palito foi vendido na mercearia e trocado por géneros alimentares. Depois foi embalado e por fim comercializado no País e no estrangeiro.

Paula Silva, Técnica Superior da Câmara Municipal de Penacova, responsável pela inscrição dos “Conhecimentos tradicionais, de caráter etnobotânico e artesanal, utilizados no processo de produção dos palitos (Lorvão, Figueira de Lorvão, Penacova) no Inventário Nacional de Património Cultural Imaterial, apresentou todo o processo de registo desta manifestação de PCI. Apresentou as folhas de inventário nacional e indicou como proceder à inventariação de PCI em http://matriz.dgpc.pt .

Referiu que o procedimento de registo de uma manifestação de PCI no Inventário Nacional constitui em Portugal a única forma de proteção legal, juridicamente validada à escala nacional. Falou na obrigação dos municípios para a proteção dos bens com valor cultural imaterial, assim como para a salvaguarda das manifestações culturais. Alertou ainda que, o regime jurídico estipula a obrigatoriedade de ser efetuada a “revisão ordinária”, com uma regularidade de pelo menos 10 anos, de modo a aferir as alterações ocorridas na manifestação de PCI, assim como a possibilidade de ser efetuada a respetiva “atualização”, que pode ser suscitada a qualquer momento em virtude dessas alterações.