Ponte da Barca e o seu folclore
Folclore de Ponte da Barca
Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho
- Região: Minho (Alto Minho)
- Distrito: Viana do Castelo
- Concelho: Ponte da Barca
15 grupos
- Associação Desportiva e Recreativa de Santiago
- Grupo de Folclore das Terras da Nóbrega
- Grupo Folclórico de Cuide de Vila Verde
- Grupo Folclórico de São Martinho de Crasto
- Rancho do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca
- Rancho Folclórico das Lavradeiras de Oleiros
- Rancho Folclórico de Azias
- Rancho Folclórico de Bravães
- Rancho Folclórico de Entre-Ambos-os-Rios
- Rancho Folclórico de Paço Vedro de Magalhães
- Rancho Folclórico de S. João
- Rancho Folclórico de Vila Nova de Muía
- Rancho Folclórico do Lindoso
- Rancho Folclórico e Etnográfico de Ponte da Barca
- Rancho Folclórico Os Lavradores do Paço do Lima Lavradas
Associação Desportiva e Recreativa de Santiago
Vila Chã de Santiago
Sediada no Lugar de Igreja, freguesia de Vila Chã (Santiago), concelho de Ponte da Barca, a Associação Desportiva e Recreativa de Santiago é uma associação de natureza desportiva, recreativa e cultural constituída a 10 de julho de 1998.
Grupo de Folclore das Terras da Nóbrega
Carnaxide (Oeiras)
Grupo Folclórico de Cuide de Vila Verde
Sediado na freguesia de Cuide de Vila Verde, concelho de Ponte da Barca, o Grupo Folclórico de Cuide de Vila Verde é uma associação de natureza etnográfica constituída a 24 de outubro de 1980.
Rancho do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca
Ponte da Barca
Rancho Folclórico das Lavradeiras de Oleiros
O Rancho Folclórico das Lavradeiras de Oleiros, Ponte da Barca, foi fundado em 1948 por um grupo de pessoas que na época moravam e trabalhavam na casa Senhorial da Boavista. Nessa altura juntaram-se para participar no cortejo que integrava as festas concelhias, em honra de S. Bartolomeu. Após esta primeira participação nas festividades, fizeram uma recolha a nível dos trajes utilizados pelos seus ascendentes para integrá-los no grupo, dando especial atenção aos utilizados nos trabalhos do campo e aos utilizados ao domingo para ir à missa ou festas e romarias tanto pelas pessoas mais pobres como pelas mais ricas da freguesia.
É o rancho mais antigo do Concelho de Ponte da Barca e um dos mais antigos do distrito de Viana do Castelo. É composto por cerca de 57 elementos com idades entre os 3 e os 82 anos, divididos pela dança, tocata e figurantes. Atuou em todo o país e estrangeiro, em particular Espanha e França, em diversas romarias, festivais de folclore e arraiais populares.
Na sua larga oferta a nível de danças e cantares tem para apresentar modas provenientes do meio rural e que se desenrolavam no final dos trabalhos do campo. Para além destas recolhas também incide e apresenta modas de romaria que ainda hoje são motivo de animação em diversas romarias da região.
A nível de registos fónicos conta com cerca de 10 discos de vinil, 6 cassetes e dois CD. A nível de televisão, esteve presente nas décadas de 60 e 70 do séc. XX, em 1992 e, em 2004, no programa da RTP, Praça da Alegria.
Está filiado na Fundação INATEL desde 2008 e é sócio-efetivo da Federação do Folclore Português desde 2013.
Rancho Folclórico de Azias
Azias
O Rancho Folclórico de Azias é uma associação de natureza etnográfica que transmite as tradições do cantar e do dançar do Alto Minho.
Rancho Folclórico de Bravães
O Rancho Folclórico de Bravães foi fundado em 1957. Após mais de três décadas sem atividades, por iniciativa de um grupo de pessoas, com o apoio da associação Os Canários de Bravães e da Junta de Freguesia, o Rancho renasceu e fez a sua 1ª atuação no dia 27 de maio de 2007, nas festas em honra de Nossa Senhora de Fátima.
Tentando preservar os costumes e as tradições da freguesia, o Rancho teve a preocupação em fazer uma recolha de danças e cantares que já estavam esquecidas pelas gentes da freguesia.
Sendo a freguesia de Bravães uma das mais ricas do concelho na preservação e cultura do linho, este rancho apresenta na sua etnografia todos os utensílios no trabalho do mesmo, desde o linhar até à tecedeira. É um grupo bastante jovem, composto por cerca de 50 elementos. Das suas danças e cantares fazem parte: chula de Bravães, vira de Bravães, vira de Fila, Sete Saias, Limão Verde.
Rancho Folclórico de Entre-Ambos-os-Rios
O Rancho Folclórico e Etnográfico de Entre Ambos-os-Rios, concelho de Ponte da Barca, foi fundado em 2000, por iniciativa de um grupo de jovens da freguesia que se empenhou em fazer renascer os usos e costumes, aliados às danças e cantares tradicionais da freguesia, tendo ainda como objetivo, recolher, preservar e divulgar as tradições do povo.
Tem atuado pelo Concelho nas mais diversas festividades e romarias, entre elas, na romaria mais emblemática do Alto Minho, a Romaria de São Bartolomeu de Ponte da Barca.
Tem ainda levado o seu Folclore a várias regiões do país, participando em festividades e festivais de folclore; e ainda com atuações em outros países, nomeadamente França (Paris e Bordéus), Andorra e Mónaco.
O Rancho Folclórico e Etnográfico de Entre Ambos-os-Rios, proveniente de uma freguesia caracterizada pela cultura da terra, apresenta diversos trajes, que variam consoante a atividade representada: o traje de noivos; de mordomas; trajes de semana (de trabalho), homens e mulheres do campo. As dançadeiras e os dançadores apresentam o Traje Domingueiro de São Miguel.
tocata
Reco-reco
Assim, com os seus cantares e danças, entre elas, a cana verde, a chula e o vira, bem como os seus trajes, o Rancho Folclórico e Etnográfico de Entre Ambos-os-Rios, pretende promover e divulgar a cultura e tradições do seu povo, retratando as épocas passadas.
Rancho Folclórico de Paço Vedro de Magalhães
O Grupo Folclórico de Paço Vedro de Magalhães nasceu em 1984 na freguesia do Alto Minho com o mesmo nome, inserida na região da Ribeira Lima, com um riquíssimo património etnográfico e folclórico. A constituição deste grupo surgiu pela necessidade que a população sentiu de lembrar e perpetuar no tempo todo um conjunto de várias tradições ancestrais e não deixar assim cair no esquecimento as lembranças dos antepassados.
Procedeu-se a uma vasta recolha para fazer renascer os cantares, modas e trajes de outros tempos, recorrendo para isso sobretudo à memória dos habitantes mais antigos. Destacam-se dessas tradições recolhidas, cantares ligados a modas de romaria e de terno, danças como o vira e a cana verde, que se perdem no modo de vida das gentes das Terras da Nóbrega (modo de vida esse que tinha a sua exaltação pelo trabalho, pelo amor e pelas atividades de lazer típicas dos homens e mulheres do campo) e ainda ricos trajes, como o que é exibido pelas nossas dançadeiras, cópia fiel do traje das “Cachadinhas”, de uso domingueiro do início do Século XIX, oriundo da família das Cachadinhas do lugar de Talhós desta freguesia.
Reco-reco
Tréculas
O grupo tem marcado presença em inúmeras festividades e festivais de folclore, tanto nacionais como internacionais, sendo já bastante conhecido em todo o país. De destacar o Festival de Folclore do Alto Minho, que se realiza há duas décadas e no qual o grupo representa o concelho de Ponte da Barca.
Rancho Folclórico de S. João
Vila Chã S. João
Grupo Folclórico de São Martinho de Crasto
O Grupo Folclórico de São Martinho de Crasto é uma associação de natureza artística, cultural e etnográfica, sediada no Lugar do Mosteiro, freguesia de Crasto, concelho de Ponte da Barca, constituída a 5 de fevereiro de 1982.
Rancho Folclórico de Vila Nova de Muía
O Rancho Folclórico de Vila Nova de Muía é uma associação de natureza etnográfica sediada no Lugar de Padim, freguesia de Vila Nova de Muía, concelho de Ponte da Barca constituída a 8 de fevereiro de 1994.
Rancho Folclórico do Lindoso
O Rancho Folclórico de Lindoso foi criado em 1999. Como muitas outras comunidades da região, Lindoso não tinha tradição de grupos de danças e cantares organizados, ou seja ranchos folclóricos. A tradição de Lindoso era o hábito da dança nas eiras, juntas dos espigueiros. Mas com as profundas mudanças ocorridas no mundo rural ao longo das últimas décadas, estas atividades tradicionais continuaram a ser ameaçadas com a extinção.
O Rancho Folclórico de Lindoso tem vindo a contribuir para a preservação das tradições locais. Hoje dançar ao tom da concertina está em moda em Lindoso. Este grupo tem atuado nas mais diferentes terras de Portugal, desde o Alto Minho ao Algarve e estreou-se no estrangeiro, em 2005, com uma atuação na vizinha Espanha.
A tocata é composta por ferrinhos, reco-reco, bombo, cavaquinho, carrapetas e concertina. Dela soam belas músicas que, com os cantares simples mas belos e melodiosos, se refletem nas lindas danças que recordam, com saudade, a salutar alegria dos tempos de outrora.
O Rancho Folclórico de Lindoso é composto, essencialmente, por jovens, que aprenderam a dançar nos ensaios. Desde 2005 funciona a Escola de Concertina. Os jovens da região estão motivados para aprender a tocar o instrumento mais popular e característico do Alto Minho. Ao mesmo tempo que proporciona formas de ocupar o tempo livre dos jovens, estas iniciativas permitem uma reflexão da realidade cultural e social das terras periféricas, mostrando, preservando e transmitindo as suas tradições ás gerações mais novas.
O sucesso do Rancho Folclórico de Lindoso, ao longo destes quinze anos da sua existência, deve se ao grande empenho dos seus membros/pessoas com as danças e cantares da sua terra no coração.
O apoio da Junta de Freguesia de Lindoso, da Câmara Municipal de Ponte da Barca, do antigo Instituto Português da Juventude (IPJ) agora Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e do Instituto Nacional para Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores (INATEL) tem sido imprescindível. O Engº. Jorge Miranda, na altura Técnico da ADERE-PG, ainda hoje é considerado o grande responsável pela criação do Rancho Folclórico de Lindoso.
Rancho Folclórico e Cultural de São João Baptista
Vila Chã
Rancho Folclórico e Etnográfico de Ponte da Barca
O Rancho Folclórico e Etnográfico de Ponte da Barca foi fundado em 1950 e é hoje um dos grandes embaixadores do folclore da Região do Alto Minho.
Assimilando toda a riqueza histórica e cultural deste concelho plantado junto ao rio Lima, o Rancho Folclórico e Etnográfico de Ponte da Barca tem como uma das suas primordiais funções a recolha e preservação da tradição popular desta terra, procurando difundi-la, tanto em Portugal como no estrangeiro.
As danças são bem mexidas e alegres. A chula, a cana verde e o malhão são danças típicas do Alto Minho e fazem rodar as saias das raparigas que, todos os anos no dia 23 de Agosto, dançam até de manhã, no Largo da Urca, na já afamada Romaria de S. Bartolomeu.
Os trajes de trabalho, usados nas lides do campo, são confecionados como antigamente, com as suas saias em lã, tecida nos teares, peúgas em lã de ovelha, camisa de estopa também tecida em tear, colete de fazenda bordado a lã de cor, avental de lã, franjeiro na cabeça e socos abertos.
Os trajes domingueiros ou de romaria, são pretos, vidrilhados, chinela preta rebicada na ponta, meia branca de algodão, ostentando na cabeça um lenço também de algodão. Os brincos à rainha e os cordões de ouro.
Rancho Folclórico Os Lavradores do Paço do Lima
Lavradas
O Grupo Cultural e Recreativo Lavradores do Paço de Lima é uma associação de natureza cultural, recreativa e etnográfica, sediada no Lugar da Igreja, freguesia de Lavradas, concelho de Ponte da Barca constituída a 11 de junho de 1992.