Porto e o seu folclore
Folclore no Porto
Grupos etnográficos, tradições e atividades
- Região etnográfica: Douro Litoral (Douro Litoral Norte)
- Distrito: Porto
05 grupos
- Grupo de Folclore da Escola Secundária Infante D. Henrique
- grupo etnográfico do Orfeão do Porto
- Rancho Folclórico de Paranhos
- Rancho Folclórico de Ramalde
- Rancho Folclórico do Porto
Grupo de Folclore da Escola Secundária Infante D. Henrique
O Grupo de Folclore da Escola Secundária Infante D. Henrique foi fundado em 1964 pelo ilustre folclorista e poeta Dr. Pedro Homem de Mello, à data professor desta escola designada Escola Industrial Infante D. Henrique.
O grupo interrompeu a atividade de 1975 a 1992. Em 1992, formou-se com atuais alunos e professores para participarem em intercâmbios com países da União Europeia como a Grécia, Irlanda, Itália e Bélgica. O grupo atuava com trajes e danças de região do Minho e sem músicos, utilizando música gravada.
GFESIDH
A partir de 2002, o GFESIDH reestruturou-se, passando a representar o Folclore da região em que se insere do Douro Litoral. Assim, os trajes, músicas e danças são da região. O atual grupo integra antigos e atuais professores, funcionários, alunos e antigos alunos e seus familiares e amigos.
O grupo está inscrito como CCD na Fundação INATEL na FFP e na FCDP e já atuou na Bélgica, Holanda e um pouco por todo o país quer em festivais nacionais e internacionais CIOFF, quer em escolas, lares, infantários e diversas outras organizações culturais e sociais.
É formado por 60 elementos distribuídos pelo: Grupo de Folclore, Escola e Grupo de Cavaquinhos, feiras rurais e recentemente recriação de danças medievais, cantares de Janeiras, e coro litúrgico.
O grupo tem a sua sede na escola que lhe deu o nome e localiza-se na freguesia de Massarelos no Porto, recebendo apoio da Junta de Freguesia e do Conselho Executivo da ESIDH. Colabora no Festival de Massarelos (1º sábado de julho) e no Festival Pedro Homem de Mello. Tenta este grupo respeitar o rigor das danças, músicas e cantares, trajes e instrumentos musicais nas suas atuações e recriações.
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração) e dinamiza atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária, podem contratar serviços Reciclanda.
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962 942 759
grupo etnográfico do Orfeão do Porto
O Orfeão do Porto nasceu em 1910, tendo completado 112 anos de história em 2022. O seu grupo etnográfico nasceu em 1981, e o grupo infantil, entretanto extinto, nasceu em 1995.
Grupo Folclórico de Paranhos
O Rancho Folclórico de Paranhos foi fundado a 9 de outubro de 1979. Desde essa data, recolhe e divulga com seriedade as raízes culturais da sua terra maiata. Recriando algumas das tradições da cidade do Porto, tem vindo a organizar anualmente, e sem interrupção, as seguintes atividades: Encontro de Cantares “Do Natal aos Reis”; Feira Rural em Paranhos à moda antiga e Feira das Tradições.
Tem participado nas Rusgas de São João, em representação da freguesia. Organiza ainda o Festival Internacional de Folclore da Cidade do Porto e o Festival Internacional de Folclore de Paranhos, Desfolhada à Moda Antiga, Cantares de Janeiras e de Reis (de porta a porta).
Em 2005 foi galardoado pela Câmara Municipal do Porto com a Medalha de Mérito Municipal, Grau Prata. Fiel embaixador das nossas tradições tem levado o seu nome a todo o país e ao estrangeiro.
É membro efetivo da Federação do Folclore Português.
GFP
Grupo Folclórico de Ramalde
GFR
Rancho Folclórico do Porto
O Rancho Folclórico do Porto foi fundado a 24 de junho de 1982 e apresentou-se à cidade a 24 de junho de 1984. O seu lema é “Sempre Leal” aos costumes que são povo, e o seu objetivo é preservar e difundir as antigas tradições da cidade, relacionadas com a cultura popular.
O reportório folclórico engloba danças, cantares, pregões, cantar de Janeiras, desfolhadas, magustos e a celebração de festas aos santos populares.
No entanto, a sua atividade cultural não se restringe ao folclore. Criou os espetáculos Fado do Porto, Um Porto de Vinho, Poetas do Romântico Portuense e As flores do meu Jardim, assim como revisitações de vários poetas do Romântico Portuense.
Organizou espetáculos históricos de comemorações como as Lutas Liberais e Implantação da República, e as rememorações Invasões Francesas e 1ª Guerra Mundial. De igual forma, o Rancho Folclórico do Porto celebra festas religiosas como missas, batizados e autos relativos ao Natal e à Páscoa.
Os seus trajes foram reconstituídos a partir de postais ilustrados e do livro O Traje Popular em Portugal, de Alberto de Sousa.
Já se apresentou em todo o território nacional, incluindo as Regiões Autónomas dos Açores e Madeira. Em atuações internacionais, deslocou-se à Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, China, Croácia, Egito, Espanha, França, Grécia, Hungria, Reino Unido, Itália, Luxemburgo, México, Polónia, Suíça e Rússia.
O GFP é convidado habitual nos canais de televisão portugueses e já atuou para a televisão alemã, austríaca, brasileira, chinesa, croata, egípcia, escocesa, francesa, galega, húngara, espanhola e mexicana. Para memória futura já gravou dezasseis trabalhos discográficos.
EDIÇÕES
Danças e Quadrilhas Durienses
Contradanças e Quadrilhas Durienses: Um projeto de recolha e divulgação do NEFUP, Helena Queirós, Luís Monteiro, Daniela Leite Castro. NEFUP, U.Porto Press, 2021 ISBN-13: 978-989-746-291-7
Contradanças e Quadrilhas Durienses: Um projeto de recolha e divulgação do NEFUP é o resultado do trabalho desenvolvido, durante dois anos, no sentido de dar a conhecer e salvaguardar o riquíssimo património destas danças que ainda sobrevive na região.
Depois de uma breve resenha histórica sobre a origem e a evolução das contradanças e quadrilhas na Europa, o livro faz uma análise dos depoimentos dos marcadores de contradanças e quadrilhas e de outros informadores entrevistados durante o projeto e levanta algumas questões relativas ao processo de fixação destas danças na região, pondo em diálogo visões diversas ou mesmo contraditórias e problematizando as características intrínsecas que as fazem correr o risco de desaparecimento: a obrigatoriedade de conhecimento do campo lexical de mandos por parte de todos os dançadores e o caráter repentista dos mandos dos diferentes marcadores.
É, também, feita uma análise global das estruturas e figuras coreográficas observadas nos registos efetuados durante o projeto, complementada pela sistematização, registo a registo, dos diferentes passos, figuras e mandos, por ordem crescente de complexidade.
Finalmente, apresenta-se um capítulo com transcrições para partituras das melodias recolhidas durante o projeto.
Fontes do Musorbis Folclore:
- Federação do Folclore Português
- Gente que Canta e Balha
- Páginas de grupos etnográficos
No Musorbis foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos. Para facilitar a leitura, foram retirados pormenores redundantes e subjetivos, e foram corrigidos erros de português.