Salvaterra de Magos e o seu folclore
Folclore em Salvaterra de Magos
Grupos Etnográficos, Tradições e Atividades no Concelho
- Região: Ribatejo
- Distrito: Santarém
06 grupos
- Grupo de Danças Os Lusitanos de Marinhais
- Rancho Etnográfico da Várzea Fresca
- Rancho Folclórico da Casa do Povo de Glória do Ribatejo
- Rancho Folclórico da Casa do Povo de Salvaterra de Magos
- Rancho Folclórico do Granho
- Rancho Folclórico “Os Avieiros” do Escaroupim”
Grupo de Danças Os Lusitanos de Marinhais
Renascido em 1980 do rancho fundado nos anos 60, o Grupo de Danças Os Lusitanos de Marinhais tem participado em muitos festivais de folclore, quer a nível nacional, quer em Espanha, França e Holanda.
Os trajes, exemplos da maneira como se vestiam os antepassados, são alusivos ao meio rural, passando pelo rico, domingueiro de trabalho, cocheiro, moleiro, e trabalhador rural. Nas mulheres, temos a mordoma, ceifeira, domingueira, aguadeira e outros trajos.
Rancho Etnográfico da Várzea Fresca
O Rancho Etnográfico da Várzea Fresca foi fundado a 24 de janeiro de 2009, tendo como objetivo representar os usos, costumes e tradições do seu povo. Distinguem-se dos demais pelas suas modas que representam as experiências da vidas e suas origens: moda a dois passos, valsa do fidalgo, verde-gaio valseado, bailarico de todos, valsa danada, passo largo, corridinho, trigueirinha, fandango.
Rancho Folclórico da Casa do Povo da Glória do Ribatejo
O Rancho Folclórico da Casa do Povo da Glória do Ribatejo nasceu pela mão de Celestino Graça, Fez uma primeira apresentação, em 1956, na Feira do Ribatejo, em Santarém. Foi integrado na Casa do Povo, em 1962, e adotou, a partir daí, a nomenclatura por que hoje é conhecido.
A sua atuação ultrapassa, em muito, o canto, a dança e o traje, promovendo a recriação de ambiências e vivências, como o casamento, o trabalho, a tradição oral, a praça, a taberna, a gastronomia, a festa, a infância, o lazer, a religião, o sentimento, o luto, o traje. O seu espetro de intervenção restringe-se à sua freguesia, representando, dessa forma, a charneca ribatejana e, em particular, as singularidades da cultura gloriana.
O Rancho é membro efetivo de várias instituições de defesa e promoção do património cultural, da Federação do Folclore Português, INATEL, Homo Taganus e Aldeias Históricas de Portugal.
Esta atitude constante de entrega e defesa da causa pública tem sido reconhecida em diversas ocasiões, de que se destacam a atribuição da Medalha de Mérito Municipal – grau de prata, em 1997, e o Estatuto de Instituição de Utilidade Pública, publicado no Diário da República, em 1 de março de 2011.
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Salvaterra de Magos
O Rancho Folclórico da Casa do Povo de Salvaterra de Magos foi fundado em 1980. Não houve nessa altura grandes cuidados etnográficos, tendo enveredado por uma formação estereotipada com o traje único do emblemático Campino, e manteve-se assim durante 2 décadas.
Em 2000, o Rancho de Salvaterra encetou um rigoroso processo de reestruturação e ao longo destes anos tem tentado recuperar tudo o que ainda é possível, com o intuito de poder representar, promover e divulgar as gentes de Salvaterra e suas vivências em finais do século XIX, princípios do Séc. XX, preservando assim as danças, cantigas, trajes, gastronomia, jogos e lendas.
Os trajes deste rancho estão estreitamente ligados às gentes do campo, pelas suas variantes de trabalho, domingueiros e trajes de festa, nomeadamente trajes de ir à feira e o traje de gala do Campino.
Apostando cada vez mais na utilização dos instrumentos tradicionais, tais como o harmónio, a gaita-de-beiços e a concertina, o rancho tem-se vindo a aproximar dos sons que se faziam ouvir nos bailes ou noutras manifestações lúdicas dos nossos antepassados, através dos fadinhos, bailaricos, verde gaios, fandangos.
Tem difundido por todo o país, incluindo as Ilhas e também além fronteiras, a cultura salvaterrense.
Rancho Folclórico do Granho
O Rancho Folclórico do Granho foi fundado a 18 de outubro de 1962. Apareceu em público pela primeira vez na festa das vindimas, na vila de Muge. Usavam como símbolo uma bandeira feita de papel, que era da tradição as raparigas solteiras fazerem, para oferecer ao patrão no dia da adiafa. Desde então percorreu Portugal de norte a sul, apresentando as suas tradições, em festas, romarias e festivais de folclore e nos mais variados eventos.
Em 2014, iniciou novo projeto como parceiro FIFCA – Festival Internacional de Folclore, Cultura e Artes do Concelho de Almeirim, onde tem colaborado desde então.
O Granho fica situado no centro de uma das grandes herdades agrícolas do Ribatejo, a Casa Cadaval. As cantigas e danças deste rancho fazem parte de um exaustivo trabalho de pesquisa efetuado ao longo dos anos, junto da comunidade granhense.
O trajar é uma cópia fiel das gentes desta região, principalmente do Granho e zonas confinantes.
É membro efetivo da Federação do Folclore Português e filiado no INATEL.
Rancho Folclórico “Os Avieiros” do Escaroupim
O Rancho Folclórico “Os avieiros” do Escaroupim foi fundado em 1943. Procura ser veículo da peculiar cultura “avieira”. Dá a conhecer um Ribatejo distinto daquele que certamente será mais familiar, onde surgem associados campinos e touros: apresenta o Ribatejo das “gentes da Borda d’água”.
Avieiros foi a expressão atribuída a um dos principais movimentos migratórios a que Portugal assistiu no inicio do século XX. Trata-se de um movimento sazonal praticado por pescadores da Praia de Vieira de Leiria que durante o Inverno, procuravam no Tejo o sustento das suas famílias. Fugiam ao mar revoltoso da Praia da Vieira, e regressavam à Praia da Vieira no inicio da Primavera.
A alegria e espírito festivo uniam este povo, rodopiando as peixeiras a noite toda em danças, recuperadas pelo grupo.
CONTACTOS
962 116 569
Rancho Folclórico Regional de Foros de Salvaterra
Rancho Folclórico Regional de Foros de Salvaterra apresenta como modas tradicionais: verde-gaio valseado, passado e das vindimas, vira do Manuel Sentana, bailarico do João Firmino, bailarico das Figueiras, passo largo, fandango, entre outras.
Os seus trajes são variados e ricos, desde trajes de trabalho (mondadeira, aguadeira, de trabalho na eira, singeleiro, farda de campino de trabalho e de gala), trajes de domingar, traje de noivo e noiva, traje de bibe e traje de ganga azul.
Fontes do Musorbis Folclore:
- Federação do Folclore Português
- Gente que Canta e Balha
- Roteiro dos Ranchos Folclóricos dos Açores
- Páginas de grupos etnográficos
- Archeevo (Ministério da Administração Interna)
- Municípios
A “Lista dos Ranchos Folclóricos” disponível na Meloteca resulta de uma pesquisa aturada no Google e da nossa proximidade nas redes sociais. No Musorbis foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos.