Santo Tirso e os seus órgãos de tubos
Órgãos de tubos do concelho de Santo Tirso [5]
De acordo com as informações disponíveis, existem órgãos de tubos nas seguintes igrejas do Concelho:
Capela do Mosteiro de Santa Escolástica
O edifício do Mosteiro de Santa Escolástica de Roriz alberga uma Comunidade Religiosa de Santa Escolástica, constituída por freiras, que para além do recolhimento dedicam-se ao fabrico de doçarias. O edifício encontra-se implantado cerca de 200 metros após a Igreja Românica de S. Pedro de Roriz, Monumento Nacional, sendo caracterizado por uma arquitetura tipicamente novecentista. A data da fundação do mosteiro é de 1935, apresentando uma planta quadrangular. Contudo, o edifício, com dois pisos e rés do chão, não se encontra acabado, tendo sido feita a última intervenção na década de 1950. A designação correta é monjas beneditinas da Rainha dos Apóstolos.
A Capela possui um “órgão de procedência belga construído por Bernard Pels. “Não obstante as suas pequenas dimensões, é um instrumento bastante versátil, dotado de dois teclados manuais e um de pedal. O órgão foi objeto de uma recente intervenção de desmontagem, limpeza geral, re-harmonização e afinação, realizada pela JMS Organaria, encontrando-se em excelentes condições de uso.” Foi inaugurado por Nuno Mimoso.
Nuno Mimoso ao órgão
Colégio Nun’Alvres
O Instituto Nun’Alvres é um colégio da Companhia de Jesus. Iniciou a sua atividade nas Caldas da Saúde (Santo Tirso) em 1932.
A Capela do Instituto Nun’Alvres, na freguesia de Caldas da Saúde, possui um órgão espanhol do século XX, reparado em 1992 por António Simões.
O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.
Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança e o bem estar dos idosos. Faz ACD e ALD (formações de curta e longa duração). Dinamiza oficinas de música e atividades em colónias de férias com crianças. Municípios, Escolas, Agrupamentos, Colégios, Festivais, Bibliotecas, CERCI, Centros de Formação, Centros de Relação Comunitária podem contratar serviços Reciclanda.
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António José Ferreira
962 942 759
Igreja do Mosteiro de Singeverga
A Igreja do Mosteiro de Singeverga, de beneditinos), em Roriz, possui um órgão italiano Ruffati (século XX), reparado em 2006 por António Simões.
Montra
Igreja de Fontiscos
Igreja Paroquial de Fontiscos possui um órgão construído pela empresa Späth Orgelbau da Suíça para a Capela do Hospital de Visp, instalado na Igreja Matriz de Fontiscos em 2017 pela JMS Organaria.
Igreja Matriz de Santo Tirso
Monumento Nacional desde 1910, o Mosteiro de São Bento está implantado na margem esquerda do rio Ave, na zona baixa da cidade de Santo Tirso. Foi fundado por D. Unisco Godiniz e seu marido Abunazar Lovesendes, primeiro senhor da Maia e ancestral desta família, em 978, conforme documento publicado por D. António Caetano de Sousa. No século XV foi edificada a igreja monástica por benemerência de Martim Gil, conde de Barcelos. Desta igreja restam alguns vestígios arqueológicos. A atual Igreja Matriz foi construída em 1659 – 79, com projeto de Frei João Turriano, filho de um arquiteto milanês, Leonardo Turriano. Possui planta de cruz latina e é de uma só nave. A fachada tem três nichos em que estão alojadas as esculturas de Santo Tirso ao centro, ladeado por S. Bento e Santa Escolástica. No tímpano encontra-se inscrita a data de 1679 que, hipoteticamente, representa o termo da construção da igreja. Ao mosteiro pertenceram as terras do couto até ao século XIX, quando se deu a expropriação dos bens das ordens religiosas em 1834. Em 11 de maio desse ano, 46 dias após a retirada dos monges de S. Bento, toma posse a Comissão Municipal interina do futuro. Após a secularização o mosteiro foi dividido; uma parte fica para um particular, outra para repartições públicas (Câmara Municipal – nas antigas hospedarias conventuais, Tribunal e Administração do concelho) e o Asilo Agrícola Conde S. Bento, e uma última parte para residência paroquial.
Fonte: CMST
Dedicada a Santa Maria Madalena, a Igreja do antigo Mosteiro de São Bento, possui em tribuna própria, possui um órgão histórico de tipo ibérico da autoria de Francisco António Solha?, de data desconhecida.
Montra
Na nave, a Igreja do Mosteiro de São Bento possui um órgão positivo de armário. O realejo histórico atribuído a Manuel de Sá Couto (c. 1819-1822) foi restaurado pelas empresas JMS Organaria e N_Restauros entre os meses de setembro de 2017 e janeiro de 2018.
Citando a JMS Organaria “esta intervenção devolveu ao instrumento o seu plano fónico original, cuja sonoridade foi potencializada por uma harmonização a condizer com a estética organeira de Sá Couto, bem como o esplendor dos elementos artísticos que decoram a invulgar caixa que abriga esta autêntica joia organeira custodiada pelo concelho.”
Órgão positivo de portadas fechadas
Órgão positivo de portadas abertas