Tag Archive for: música em Águeda

Festival Cadências, Águeda
Festivais de Música em Águeda

Ciclos, encontros, temporadas e festivais de música e dança no Concelho

Festival Cadências

O Festival Cadências realiza em 2024 seis concertos no concelho de Águeda Os fins-de-semana do mês de março são as datas em que a música clássica e erudita visitam seis freguesias do concelho de Águeda. O Festival Cadências, produzido pela produtora cultural Black Dress, da associação aguedense Substrato, é uma aposta na descentralização cultural, ao levar músicos profissionais para atuarem em locais próximos das pessoas e afastados dos centros urbanos.

O programa de concertos é o seguinte: Duo de Guitarras – Davide Amaral e António Justiça atuam a 2 de março, pelas 21 horas, na Junta de Freguesia de Aguada de Baixo e a 16 de março, também às 21 horas, no edifício da Junta de Freguesia de Travassô; David Joseph (flauta) e Raquel Reis (violoncelo) sobem ao palco no dia 3 de março, às 18.30h, na Estalagem da Pateira de Fermentelos; o Duo de Trompas, composto por Nuno Vaz e Telma Gomes, apresentam-se a 17 de março, às 18 horas, no Clube Macinhatense, em Macinhata do Vouga; segue-se a dupla de Luís Oliveira (tuba) e Leandro Teixeira (percussão) no dia 23 de março, às 21 horas, na Junta de Freguesia de Belazaima do Chão; o último concerto junta David Bento (violino) e Dinis Meirinho (guitarra) a 24 de março, às 18 horas, na LAAC, em Aguada de Cima.

Segundo a produtora cultural e dirigente da Substrato, Leandra Morais, “o Cadências faz-se com músicos com ligações ao concelho de Águeda, criando junções artísticas únicas especialmente para tocarem neste evento, que tem como objetivo mostrar que a música erudita não é exclusiva das elites, nem dos grandes centros urbanos”. E acrescenta que “tal como há carências na programação cultural do concelho, existe também um afastamento entre as populações e este tipo de programação musical”, mas que com “a experiência que a Black Dress tem, é possível criar novos caminhos de fruição cultural, mais motivos de encontros entre as pessoas e de promover o que há de bom nas localidades afastadas do centro”. Leandra Morais admite que “este é um pequeno mas importante passo, pois demonstra que é possível tornar a cultura acessível, diversificando a oferta e o programa cultural da região”.

Para o evento, a Substrato contou com a direção artística da violetista aguedense Diana Antunes e com o apoio institucional da Direção-Geral das Artes. A entrada é livre em todos os concertos.

Festival Cadências, Águeda

Festival Cadências, Águeda

Festival O Gesto Orelhudo

A 21ª edição do Festival O Gesto Orelhudo decorreu de 5 a 8 de outubro. O CAA – Centro de Artes de Águeda recebeu quatro grandes noites de musicomédia. Além do Auditório principal e do Café-Concerto, em 2022 houve também espetáculos na Sala-Estúdio, novidade do festival.

O Gesto Orelhudo

Festim – Festival Intermunicipal de Músicas do Mundo

Sítio: www.festim.pt

O Festim – Festival Intermunicipal de Músicas do Mundo é um evento organizado pela d’Orfeu Associação Cultural que acontece nos concelhos de Águeda, Albergaria-a-Velha, Estarreja, Ílhavo, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Santa Maria da Feira.

Festivais de Outono

Sítio: www.ua.pt/pt/festivaisdeoutono

Os Festivais de Outono percorrem, para além de Aveiro, as cidades de Águeda, Ílhavo e de Oliveira de Azeméis, cidades que engrandecem a missão da Universidade de Aveiro. Em 2021, na 17ª edição, os Festivais de Outono da Universidade de Aveiro foram integralmente protagonizados por mulheres. Em 2021, compositoras, intérpretes e investigadoras terão um espaço privilegiado para apresentar as suas mais recentes obras artísticas e académicas, discutir percursos, ausências e disparidades no meio musical português.

Festival Internacional de Dança de Águeda

A Câmara Municipal de Águeda, em parceria com o Grupo de Danças e Cantares de Vale Domingos, promoveu no dia 2 de agosto de 2021 o Festival Internacional de Dança de Águeda que contou com a presença do Grupo de Danças e Cantares de Vale Domingos; Invernada Adulta do Centro Cultural Nativista Sentinela do Rio Grande do Sul, Brasil; Grupo Folkloriko de La Escuela Normal Superior des Estado de Coahuila, México; Zespol Piesni I Tanca “Maly Slask”, Polónia; Associacion Cultural “Soy del Peru”, Peru; Ballet Cultural Argentino, Argentina.

O Município de Águeda convidou o grupo Invernada Adulta do Centro Cultural Nativista Sentinela do Rio Grande do Sul a participar no Festival no âmbito da geminação existente e conforme o acordo firmado entre os dois Municípios em 1993.

Festival Internacional de Dança de Águeda

Festival Internacional de Dança de Águeda

Águeda
Tunas e estudantinas de Águeda

História e atividades tunísticas no Concelho

  • Tuna da Universidade Sénior de Águeda
  • Tuna Valonguense
Tuna Valonguense

3750-836 Valongo do Vouga

FESTUNAG – Festival de Tunas Cidade de Águeda

Em 2014, esperava-se que o FESTUNAG 2014 – Festival de Tunas Cidade de Águeda deslocasse à cidade cerca de 250 tunos, provenientes de vários pontos do país, nos dias 14 e 15 de novembro. A iniciativa é do Núcleo Associativo de Estudantes (NAE) da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA)

O FESTUNAG teria início na sexta-feira com a noite de serenatas, no auditório do CEFAS. Continuaria no sábado, com o já tradicional Passacalhas, e que levaria as tunas convidadas a percorrer as ruas de Águeda.

O Cineteatro São Pedro recebeu o festival. As tunas presentes a concurso seriam a Tuna Bruna da Figueira da Foz, Estudantina de Braga, Tuna do Distrito Universitário do Porto e Augustuna. As tunas extraconcurso são a Tuna da Faculdade de Letras do Porto e a Tuna Feminina UCP – Líricas.

Fonte: Região de Águeda

Águeda

Águeda

Centro de Artes de Águeda

MÚSICA À VISTA

Sugestões de património edificado

para uma rota musicoturística no Concelho de Águeda

Centro de Artes de Águeda

Inaugurado em 2017, o Centro de Artes de Águeda (CAA) é um equipamento municipal que, na sua missão de serviço público, pretende construir uma programação artística regular, contemporânea e eclética, pautada pela excelência técnica e artística, promovendo o contacto próximo da comunidade com um vasto conjunto de linguagens e disciplinas artísticas. Através de um Projeto Educativo permanente, o CAA tem ainda como objetivos sensibilizar e formar novos públicos, desenvolvendo o seu sentido crítico, estético e criativo e promover o encontro entre as artes e os diversos públicos e comunidades, propondo contextos participativos na atualidade artística.

Equipado com um Auditório, um espaço para atividades pedagógicas, um café-concerto, uma zona expositiva e uma livraria, o Centro de Artes de Águeda é um equipamento central na dinâmica cultural da cidade e da região, que contribui para a integração das políticas públicas da cultura, desenvolvendo ligações aos demais equipamentos culturais da cidade de forma a potenciar toda uma rede de valências e competências no âmbito da criação artística.

O Centro de Artes de Águeda (CAA) foi um dos projetos distinguidos no Architecture MasterPrize 2018, cuja lista de vencedores foi anunciada em Los Angeles (EUA). Quatro projetos portugueses foram reconhecidos nas categorias “residencial”, “recreativa”, “restauro e renovação de interiores”, “escritórios e pequena arquitetura”. A estes juntaram-se sete menções honrosas, totalizando 11 o números de distinguidos.

Centro de Artes de Águeda

Centro de Artes de Águeda

Os MasterPrize de Arquitetura são atribuídos em 41 categorias, a que se juntam os Master Prize de cada ano, nas principais áreas. Os prémios foram criados para celebrar a excelência do design e da inovação “dos melhores projetos contemporâneos de arquitetura, interiores e paisagismo”. A sua atribuição envolve arquitetos, académicos e profissionais da indústria de construção e urbanismo. Segundo a organização, os MasterPrize têm por objetivo “afirmar-se entre os principais prémios mundiais de arquitetura” e distinguir “os talentos daqueles que ultrapassam fronteiras e estabelecem novos padrões na atualidade do design e da arquitetura” a nível global.

Morada: Rua Joaquim Valente Almeida, nº 30
3750-154 Águeda
GPS: 8º26’49.24” W | 40º34’41.54” N
Correio eletrónico: caa@cm-agueda.pt
Telefone: (+351) 234 180 151

Fermentelos

Fermentelos Vila da Música

Monumento à Música e ao Músico

Símbolo da Deusa da Música, Euterpe, e da flauta que dizem ter sido inventada por ela. Na base, uma partitura onde está gravado o excerto duma composição musical.” (Paulo Neves, escultor)

Monumento à Música e ao Músico, Fermentelos

Monumento à Música e ao Músico, de Paulo Neves, Fermentelos, créditos Jorge Almeida

Monumento à Música e ao Músico, Fermentelos

Monumento à Música e ao Músico, de Paulo Neves, Fermentelos, créditos Jorge Almeida

Monumento à Música e ao Músico, Fermentelos

Monumento à Música e ao Músico, de Paulo Neves, Fermentelos, créditos Jorge Almeida

Monumento à Música e ao Músico, Fermentelos

Monumento à Música e ao Músico, de Paulo Neves, Fermentelos, créditos Jorge Almeida

Pateira de Espinhel

Coreto da Pateira de Espinhel

Coreto da Pateira de Espinhel, créditos António Esperanço

Coreto da Pateira de Espinhel, créditos António Esperanço

Bino's music, loja de música, Águeda
Lojas de música no Concelho de Águeda

Lojas de música e instrumentos musicais no Concelho. A fotografia em destaque neste momento é aleatória. Para inserir dados de lojas de música, envie, que são inseridos gratuitamente. Para ter foto destaque e estar no topo durante um ano opte pelo “Destaque Musorbis” (10€). As receitas ajudarão a criar o mapa interativo da música em Portugal.

Bino’s music

Morada: R. Joaquim Valente de Almeida 136, 3750-154 Águeda
Telefone: 234 625 591
Sítio: www.binosmusic.com
Correio eletrónico: binosmusic@gmail.com

A Bino’s music existe desde 1996. Comercializa instrumentos musicais, equipamentos de som e acessórios e tem escola de música.

Bino’s music

Bino's music, loja de música, Águeda

Bino’s music, loja de música, Águeda

Aguimúsica

Reparação e venda de instrumentos musicais

Conservatório de Música de Águeda

Escolas de Música de Águeda

Escolas de música e dança no Concelho

Conservatório de Música de Águeda Lda.

Morada: Rua do Adro
3750-134 ÁGUEDA
Tel. (+00 351) 234 622 780
Fax (+00 351) 234 622 780
Sítio: www.cmagueda.com
Correio eletrónico: cons.agueda@mail.telepac.pt

CMA

Conservatório de Música de Águeda

Conservatório de Música de Águeda

d’Orfeu Associação Cultural

Morada: R. Eng. Júlio Portela 6
3750-158 Águeda
Telefone: +351 234 603 164

Escola de Palco

d’Orfeu Associação Cultural
Morada: Rua Eng. Júlio Portela, 6
3750 – 158 Águeda
GPS: N40.57376º W8.44616º
Telefone: +351 234 603 164
Sítio: www.dorfeu.pt
Correio eletrónico: dorfeu@dorfeu.pt

Orquestra Típica de Águeda

Telefone: 910 11 21 31
Correio eletrónico: ota@otagueda.pt
Sítio: www.otagueda.pt

Sala da Música

Centro Comercial Diana
R. Eng. José Bastos Xavier Loja 1.11
3750-144 Águeda
Tlm. (+351) 914 947 651

Grupo de Danças e Cantares de Vale Domingos, Águeda
Folclore no Concelho de Águeda

Tradições, atividades e grupos folclóricos

Águeda é uma cidade portuguesa do distrito de Aveiro, à comunidade intermunicipal da Região de Aveiro e à Região Centro.

  • Região: Beira Litoral – Vouga
  • Distrito: Aveiro
  • Concelho: Águeda

19 grupos

  • Associação Cultural e Recreativa “Os Fidalgos da Trofa” (Trofa do Vouga)
  • Associação Etnográfica “Os Serranos” (Belazaima do Chão)
  • Grupo de Danças e Cantares de Vale Domingos (Vale Domingos)
  • Grupo Folclórico “A nossa terra” (Belazaima do Chão)
  • Grupo Folclórico da Associação Cultural e Recreativa de Vale Domingos (Vale Domingos)
  • Grupo Folclórico da Região do Vouga/Museu Etnográfico (Mourisca do Vouga)
  • Grupo Folclórico de Crastovães (Trofa do Vouga)
  • Grupo Folclórico e Etnográfico de Macinhata do Vouga (Macinhata do Vouga)
  • Grupo Folclórico e Etnográfico de Fermentelos (Fermentelos)
  • Grupo Folclórico e Etnográfico de Recardães (Recardães)
  • Grupo Folclórico Infantil da Casa do Povo de Valongo do Vouga (Valongo do Vouga)
  • Grupo Folclórico Senhora da Saúde (Fermentelos)
  • Grupo Recreativo e Cultural de Rio Côvo (Águeda)
  • Grupo Típico “As Velhas Guardas do cancioneiro” (Águeda)
  • Grupo Típico “O cancioneiro de Águeda” (Águeda)
  • Grupo Típico “O cancioneiro Infantil”
  • Museu Etnográfico do Grupo Folclórico da Região do Vouga (Trofa do Vouga)
  • Orquestra Típica e Coral de Águeda (Águeda)
  • Rancho Regional do Cabo – Associação Recreativa Assequins (Assequins)
Grupo de Danças e Cantares de Vale Domingos

Vale Domingos é um pequeno lugar que fica situado a nascente de Águeda, no sopé da serra do Caramulo. A zona serrana é uma região muito rica, sobretudo pela sua floresta, pelas culturas do milho, batata e outros produtos agrícolas. As suas gentes mantêm ainda as tradições das romarias à Santa Eufémia, à Senhora do Livramento, ao Senhor da Serra, ao S. Geraldo e à Senhora da Guia.

Uma região com um património cultural tão rico deveria ter um grupo folclórico, que fosse recolhendo e preservando todas as tradições locais. Assim, em 1981 surgiu o Grupo de Danças e Cantares de Vale Domingos. Através das suas recolhas não só de danças e cantares mas também de trajes, usos e costumes, tornou-se no fiel representante da Zona Serrana de Águeda. É membro efetivo da Federação do Folclore Português e filiado no INATEL.

Águeda

Grupo Típico O Cancioneiro de Águeda

Grupo Típico “O cancioneiro de Águeda”

Grupo Folclórico da Região do Vouga

O Grupo Folclórico da Região do Vouga possui sede própria, em Mourisca do Vouga, concelho de Águeda.

Os seus trajes, danças e cantares retratam a maneira de ser de um povo que tomou por base o trabalho árduo, atenuando com os folguedos ajustados a épocas vividas e nem sempre fáceis.

É membro efetivo da Federação do Folclore Português.

Grupo Folclórico da Região do Vouga

Grupo Folclórico da Região do Vouga

Vale Domingos

Grupo de Danças e Cantares de Vale Domingos, Águeda

Grupo de Danças e Cantares de Vale Domingos, Águeda

Belazaima do Chão

Associação Etnográfica Os Serranos, de Águeda

Associação Etnográfica “Os Serranos”

Fontes do Musorbis Folclore:

No Musorbis foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos. Para facilitar a leitura, foram retirados pormenores redundantes e subjetivos, e foram corrigidos erros de português.

Para inserir um currículo em falta, envie para Meloteca@meloteca.com: será inserido gratuitamente. A fotografia em destaque neste momento é aleatória. Para ter foto destacada, contactos atualizados e estar no topo durante um ano opte pelo “Destaque Musorbis” (10€). As receitas ajudarão a criar o mapa interativo da música em Portugal.

Orquestra Filarmónica 12 de Abril, de Águeda

Filarmónicas de Águeda

História, bandas e atividades no Concelho

  • Associação Filarmónica de Óis da Ribeira
  • Associação Musical e Recreativa Castanheirense
  • Banda Marcial de Fermentelos
  • Banda Nova de Fermentelos
  • Orquestra Filarmónica 12 de Abril
  • Sociedade Musical Alvarense
  • UBA – União de Bandas do Concelho de Águeda
Associação Filarmónica de Óis da Ribeira

Tuna Musical de Óis da Ribeira comemorou, a dia 22 de novembro de 2003, o 106º. aniversário, juntando, no salão do restaurante Pôr do Sol, cerca de duas centenas de pessoas, que se quiseram associar a esta data festiva e que não deixaram de dar o seu contributo para a instituição.

Associaram-se ao evento, Horácio Marçal (presidente da Assembleia Municipal de Águeda), Pinto Galvão (vice-presidente da Câmara Municipal), as vereadoras Nair Barreto e Jacinta Almeida, Fernando Pires (presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira), Augusto Gonçalves (presidente do Conservatório de Música de Águeda) e José Lopes e João Neves (presidente da direção e maestro da Banda Nova de Fermentelos, respetivamente), entre outras individualidades e muitos amigos da Tuna, irmanados no mesmo sentimento de paixão pela música e pela mais antiga e já centenária instituição de Óis da Ribeira.

Jorge Élio Framegas, presidente da assembleia geral e responsável pela escola de música, afirmou estar “a negociar uma nova viagem da Tuna ao estrangeiro” – depois do grande êxito que foi, em Junho de 2002, a primeira digressão internacional da Tuna ribeirense, então ao Luxemburgo, nas comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.

A vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Águeda, Nair Barreto, trazia no bolso uma “prenda” de Natal antecipada para a Tuna de Óis da Ribeira – um cheque de 7 500 euros (1500 contos). A autarca começou a sua intervenção com palavras elogiosas para as duas instituições da freguesia: “A Tuna e a ARCOR são duas referências emblemáticas desta freguesia”, disse Nair Barreto, frisando também que “a Tuna tem 106 anos e trabalhado na defesa da cultura, estando no bom caminho, sendo prova disso o facto de ter sede própria, assegurando, assim, o futuro da instituição”.

A autarca anunciou, depois, que trazia no bolso “um cheque de 7500 euros para ajudar a Tuna na aquisição de instrumentos musicais”. Jorge Élio Framegas entregou, depois, seis novos instrumentos: um soprano, uma bateria eletrónica e quatro violas, “os tais instrumentos que nos faziam tanta falta e que, hoje, vão ser ouvidos pela primeira vez em público”.

Fonte: Óis da Ribeira

Associação Musical e Recreativa Castanheirense

A Associação Musical e Recreativa Castanheirense, no lugar de Falgoselhe da freguesia de Castanheira do Vouga, foi fundada em data desconhecida. Sabe-se apenas que a primeira atuação foi a 8 de dezembro de 1896 na festa da Imaculada Conceição no pequeno lugar de Avelal de Baixo, da freguesia. Na década de 1930, a sede da Banda foi transferida para o lugar de Castanheira do Vouga, sede da freguesia, de onde eram maioritariamente os executantes. Construiu sede própria, concluída e inaugurada em 1974.

Em 1989, obteve novo instrumental, com a colaboração da Câmara Municipal de Águeda e do benemérito Comendador Almeida Roque. Imprimiu-se nova dinâmica à Banda e reestruturou-se a Escola de Música que começou a dar os frutos. A Banda é hoje composta por cerca de 50 elementos, cuja média de idades ronda os 20 anos, dos quais a grande maioria frequentou a Escola de Música da Banda. Em 2001, deslocou-se ao Luxemburgo, para participar nas comemorações do dia de Portugal e das Comunidades. Nesse ano gravou o primeiro CD, intitulado “Sons d’Aldeia”, que contém algumas obras do seu repertório. Em 2005 lançou o segundo disco, “Edição Histórica – 109 anos”. Castanheira do Vouga é uma freguesia pequena e dispersa, com cerca de 700 habitantes.

Banda Marcial de Fermentelos

A Banda Marcial de Fermentelos, Filarmónica Fermentelense, Banda Velha ou ‘Rambóia’ como também é conhecida, foi fundada em 1868, pelo Padre Alexandre Moreira da Silva Vidal, e tem sede na freguesia de Fermentelos. Participou em certames musicais que regularmente se realizaram nas décadas de 30 a 50 do século passado, em todo o distrito de Aveiro. Participou inúmeras vezes em festivais organizados pela então designada FNAT- Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho, ficando célebres as atuações realizadas em Coimbra, Aveiro e Porto.

Realizou concertos no Pavilhão dos Desportos (Lisboa), no Festival de Vigo (1983), em Estrasburgo (2000), nos ciclos intitulados “Bandas em Concerto” organizados pela Delegação Regional de Cultura do Centro (2006, 2007, 2008 e 2011), nos Festivais Internacional de Bandas Amadoras em Cascais (2001), Ibérico de Bandas Civis em Palmela (2002), Internacional de Bandas e Fanfarras de Alhandra (2003) e Certame Internacional de Bandas de Boqueixon (2008 e 2009).

Da sua participação em concursos de bandas, destacam-se o 3º Prémio na Categoria I obtido no 1º Concurso Internacional de Vila Franca de Xira (2006), assim como o 2º lugar na Secção em que participou (a 2ª) alcançado no 123o Certame Internacional de Bandas de Música “Cidade de vVlência– 2009”. Foi a primeira Banda Filarmónica amadora a atuar na Sala Guilhermina Suggia, da Casa da Música no Porto (2007)”. Em 2008 participou no concerto intitulado “Alma – Cantata Profana”, de Luís Cardoso, um tributo de homenagem ao político aguedense Manuel Alegre, concerto que teve a participação da mezzo-soprano Margarida Reis e dos oito grupos corais do concelho de Águeda, em espetáculos que juntaram no mesmo palco cerca de 450 pessoas.

Do seu historial constam 9 registos discográficos: “Banda Velha” (1999), “Rambóia” (2000), “Marcial de Fermentelos” (2005), “The Music Of Luís Cardoso” (2007), “Alma – Cantata Profana” (2008), “123o Certamen de Bandas de Musica de Valencia” (2009), “Honoris Causa” (2011), “Flores de Papel” (2013), e “5o Concurso de Bandas de Vila Franca”.

A Marcial tem um repertório diversificado, desde o mais popular (que inclui marchas, rapsódias, obras ligeiras e transcrições de orquestra), até ao mais clássico (que inclui obras contemporâneas para banda, algumas das quais exclusivamente compostas para a instituição).

A 28 de outubro de 2001, a direção da Banda homenageou com uma placa evocativa os maestros Manuel José de Oliveira (1877-1899 (e seu filho José de Oliveira Pinto de Sousa (1899-1909), respetivamente trisavô e bisavôs de André Granjo, “gesto simples mas significativo de reconhecimento para com dois dos três maestros “Oliveira” que dirigiram a banda.”

Homenagem a maestros Oliveira pela Banda Marcial de Fermentelos

Homenagem a maestros Oliveira pela Banda Marcial de Fermentelos

No ano de 2009, a Banda procedeu à apresentação do livro “A Rambóia”, da autoria do jornalista e escritor Alfredo Barbosa, que conta a história dos 140 anos da coletividade mais antiga do concelho de Águeda.

A formação atual da Banda Marcial de Fermentelos integra cerca de setenta elementos, a maioria dos quais iniciou a  formação na Escola de Música da instituição, dando-lhe sequência em conservatórios, escolas profissionais e universidades, quer nacionais quer estrangeiras. Alguns ex-alunos servem o País como docentes em escolas de música, ou como músicos em orquestras sinfónicas, bandas civis e militares, e diversos agrupamentos musicais de elevado nível.

Banda Nova de Fermentelos

A Banda Nova de Fermentelos foi fundada em 1921. Tem cerca de oito dezenas de elementos, na sua esmagadora maioria formados na própria Banda. Dirigida desde a sua fundação pelo Maestro Jeremias Pires Brigeiro, teve como continuadores os maestros João Dias, José de Oliveira, Artur Nunes Bártolo, Daniel Pires da Rosa, António Duarte Neves, António Pepino e João Neves. Desde 2014, é dirigida pelo maestro e professor Orlando Rocha.

Ao longo da sua história, tem sido solicitada para atuações em todo o território nacional e até no estrangeiro, para festas religiosas e romarias populares, cerimónias oficiais, espetáculos, programas de televisão. Nos últimos 20 anos publicou 17 CD, duplo um deles, e 1 DVD.

Orquestra Filarmónica 12 de Abril

A “Banda 12 de Abril” foi fundada em 1925 por um pequeno grupo de músicos amadores, orientados por Ludgero Pinheiro, o qual viria a ser o seu primeiro maestro. A associação completou em Abril, 94 anos de atividade ininterrupta, tendo feito uma transformação profunda nas suas estruturas a partir de 1980. Foi nesta data que contratou pela primeira vez um músico profissional para a direcção artística:João Duarte Neves, Sargento da Banda da Guarda Nacional Republicana.

Nesta data construiu o edifício da sede social, com 900 m2 divididos por 2 pisos, que atualmente compreende a mediateca Amílcar Morais, salas para secretariado e direção, a sala de ensaio da orquestra e duas salas para espetáculos e convívios, onde habitualmente se desenvolve toda a vida social da associação.

A Escola da Banda, agora “Oficina de Orquestra”, teve como primeiro diretor o Maestro António Gomes, exímio executante de oboé, nomeadamente na Orquestra da RDP. Atualmente, e sob orientação do Coordenador Luís Nogueira, integra cerca de 50 alunos a partir dos 6 anos que aprendem de forma gratuita as primeiras lições de música e instrumentos como flauta transversal, oboé, fagote, clarinete, saxofone, trompete, trombone, trompa, bombardino, tuba e percussão.

A “Oficina de Orquestra” funciona desde 2006 num edifício contíguo à sede, dedicado e especificamente preparado para o efeito. Passaram pela Direção Artística desta Banda o Comandante José Araújo Pereira, ex-Maestro da Banda da Armada Portuguesa e o Capitão Amílcar Morais, autor de inúmeras composições que fazem parte do reportório da “12 de Abril”. Atualmente a Direção Artística da “12 de Abril” pertence ao Maestro Pedro Neves e ao Maestro Luís Cardoso. A “Orquestra Filarmónica 12 de Abril” sucedeu à Banda com o mesmo nome para evitar certas confusões com as “bandas” (pequenos agrupamentos) que proliferam no país e conta atualmente com cerca de 70 executantes.

Do seu vasto reportório fazem parte inúmeras obras clássicas e contemporâneas de todos os períodos e géneros musicais. Da sua atividade musical destacam-se as inúmeras participações em festas, romarias, concertos, certames musicais e atuações de grande produção com cantores de renome como Luís Portugal (Jáfumega), Jorge Palma, Sérgio Godinho, Manuela Azevedo, Budda Power Blues & Maria João, Tim e Luís Represas.

A nível internacional destacam-se três digressões ao Brasil (1999, 2001 e 2003), uma aos Estados Unidos da América (2000) e uma à Suíça (2015) a convite das Comunidades Portuguesas aí radicadas. Tem atuado também com regularidade em diversas zonas da Galiza – Espanha. Em 2019 fez uma digressão aos Açores a convite da Sociedade Filarmónica Lira Madalena da Ilha do Pico.

OF12A

Orquestra Filarmónica 12 de Abril, de Águeda

Orquestra Filarmónica 12 de Abril, de Águeda

Sociedade Musical Alvarense

Mais conhecida por Banda Alvarense, a Sociedade Musical Alvarense foi fundada em 1905 por um grupo de naturais de Casal de Álvaro. O primeiro maestro foi João Gonçalves, músico reformado da Banda do Exército. De 1905 a 1924 a Banda desenvolveu a atividade normal da época, atuando em romarias desde o concelho de Águeda a outras paragem pelo distrito fora.

Manteve-se durante os tempos, firme e determinada a atingir os objetivos a que se propusera, continuando viva a ativa até aos dias de hoje. Tem Estatuto de Utilidade Pública. Tem escola de música frequentada por mais de 30 alunos e é composta por 58 elementos, 90% com idade inferior a 30 anos, quase todos a estudar em conservatórios de música de grau médio e superior. A Banda é dirigida pelo maestro Abílio Liberal.

UBA

A UBA – União de Bandas do Concelho de Águeda é constituída pela Orquestra Filarmónica 12 de Abril, Banda Alvarense, Banda Marcial de Fermentelos, Banda Nova de Fermentelos, Banda Castanheirense. Em 2006, após 19 anos de realização ininterrupta do Festival da União de Bandas, a UBA cancelou o evento desse ano atribuindo a responsabilidade à inoperância da Câmara Municipal de Águeda.

Pedro Neves, maestro, de Águeda
Músicos naturais do concelho de Águeda

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis tem como objetivo aproximar dos munícipes os músicos e o património musical.

António Bernardino

António Bernardino, cantor, de Águeda

António Bernardino, cantor, de Águeda

Amílcar Morais

O capitão Amílcar Morais (n. 17 de março de 1931) é uma personalidade de prestígio, conhecido e reconhecido nos meios militar e filarmónico, tendo composto muitíssimas obras para diversas formações instrumentais e corais. É natural de Águeda (Valongo do Vouga), estando ligado à fundação do Conservatório de Música de Águeda e da União de Bandas de Águeda.

Amílcar Morais

Amílcar Morais, maestro e compositor, de Águeda

Amílcar Morais, maestro e compositor, de Águeda

Para além de um profícuo compositor, tendo estudado com Sousa Santos e Cândido Lima, é também maestro, tendo dirigido várias bandas. Em 1976, foi convidado para formar e dirigir a Orquestra Ligeira do Exército.
cancioneiro do Concelho de Águeda” é um livro da sua autoria, onde compilou cerca de 400 melodias de raiz popular, recolhidas em todo o concelho de Águeda. Foi condecorado com a Medalha de Instrução e Arte pela Federação Portuguesa das Coletividades de Cultura e Recreio.

Armando Duarte das Neves

Armando Duarte das Neves, regente de banda, é natural da freguesia de Fermentelos. Colaborou em diversos concertos com as Orquestras Sinfónicas da R.D.P. de Lisboa e Porto e Calouste Gulbenkian e integrou a Orquestra Lusitana, sediada em Lisboa e ainda as Orquestras de Câmara de Sintra e de Aveiro e a Camerata Amoreiras. Como professor, lecionou a classe de violoncelo na Academia Musical de Vila Nova de Mil Fontes, Conservatório de Música de Coimbra, Escola Profissional de Évora e Conservatório de Música da Figueira da Foz. Leciona a classe de Violoncelo na Academia de Música de Gulpilhares e no Conservatório de Música de Águeda, e é maestro da Banda de Vouzela desde 2005.

João Neves

Natural de Fermentelos, João Neves iniciou a preparação musical aos 10 anos na Banda Nova de Fermentelos. Aos 16 anos prosseguiu os  estudos no Conservatório de Música de Aveiro. Mais tarde, no Conservatório Nacional de Lisboa, sob a direção de Isaura Paiva de Magalhães, frequentou o curso de Violoncelo que concluiu com a classificação final de 19 valores. Ingressou em 1970, como clarinetista, na Banda da Guarda Nacional Republicana, sob a regência do Cap. Silva Dionísio, seu reconhecido Mestre. Nesta Banda e já como violoncelista, foi chefe de naipe e solista até ao posto de Sargento-Chefe.

Dirigiu durante alguns anos e até à reforma militar no início de 2002, a Banda Marcial da GNR de Lisboa e a respetiva Orquestra Ligeira. Algumas vezes como músico, outras como maestro, integrou a Orquestra de Câmara da GNR, (com a qual tocou em concertos e jantares de gala para reis, presidentes, primeiros-ministros e outras personalidades importantes que passavam pelo País). Foi músico da Orquestra Sinfónica Juvenil no seu primeiro concerto e outros.

Em 1973 entrou para a Orquestra Filarmónica de Lisboa – Orquestra de Ópera do Teatro Nacional de São Carlos, dali transitando em 1976 para a Orquestra da Radiodifusão Portuguesa, onde por várias vezes foi 1º violoncelo. Ficou desde aí a pertencer à Régie Sinfonia, com a qual acompanhou, entre outros, Luciano Pavaroti, José Carreras, Monserrat Caballé, Teresa Berganza.

Em 1991 formou o Quarteto de Cordas de Almada, tendo fundado também o Ars Música, composto por solistas da GNR. Além do curso de Violoncelo do Conservatório Nacional, frequentou os cursos de violoncelo de Santiago de Compostela (Espanha), da Costa do Sol (Estoril), o de Música de Câmara no Conservatório Nacional e o de Maestro de Juventude Musical.

Em 1993 organizou o 1.º Festival de Banda Militares das Festas da Cidade de Lisboa que decorreu no Teatro Maria Matos, tendo sido também o responsável pelo programa de encerramento de Lisboa 94 – Capital Europeia da Cultura no que respeitou à participação de Bandas Civis.

Em 1993 na ilha de S. Jorge – Açores, deu um Curso de Férias para Regentes e Músicos de todas as Bandas Açoreanas. Em 2002, deu outro curso de igual teor em Loulé para todos os Maestros das Bandas do Algarve. Preparou com Amália Rodrigues o seu último espetáculo que decorreu no Coliseu de Recreios e no qual dirigiu a orquestra que acompanhou a grande fadista.

Em 1978/79 dirigiu o Coral da vizinha vila de Oiã. Já como maestro de Bandas Filarmónicas, João Neves iniciou a sua atividade em 1980 na Banda 12 de Abril e a sua Juvenil, de Travassô onde se manteve durante 5 anos. De 1982 até 1989 dirigiu também a Banda Perpétua Azeitonense e a Juvenil da mesma. Dirigiu a Banda Nova de Fermentelos e a Banda Matos Galamba – Alcácer do Sal, as suas orquestras juvenis e ligeiras, tendo sido também o responsável pelas Escolas de Música das mencionadas bandas.

João Neves

João Neves, maestro, de Águeda

João Neves, maestro, de Águeda

Para além das Orquestras de que fez parte, foi também convidado pela Orquestra de Graça Moura “Os Insólitos”, por Orquestras da T.V. e pela Orquestra Gulbenkian, com a qual fez uma digressão à Alemanha e Viana de Áustria. Foi também selecionado para fazer parte da Orquestra que representou Portugal na Europália – Bélgica. Ainda na Bélgica atuou com a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, bem como na Espanha, Suíça e Luxemburgo.

Como organizador promoveu o 1.º Festival Nacional de Bandas Civis, tendo para o efeito composto duas marchas e dirigido as 18 Bandas presentes dos 18 distritos portugueses. Ganhou em 1997 o prémio da melhor música no concurso de marchas realizado em Alcácer do Sal perante outros concorrentes que são conhecidos compositores nacionais. De 1978 a 1981 deu aulas de violoncelo na Fundação Amigos das Crianças. Dirigiu a Camerata Amoreiras no Centro Cultural de Belém, a Banda Matos Galamba em Espanha, França e nos grandes palcos portugueses do Continente e Açores.

A Banda Nova de Fermentelos em Espanha, Suíça, Liechenstein, Brasil, Açores, Madeira, nas grandes romarias e também em bons teatros portugueses tais como o Rivoli, S. Luís, Trindade, Fórum de Lisboa e em palcos como o Bojador (Expo´98), Praça Sony e na Praça do Comércio em Lisboa.

Foi visto na TV muitas vezes como músico (desde 1970) e também como Maestro. Com a Banda Nova gravou 11 CD e 2 cassetes Vídeo sob a sua direção e 1 LP com a sua participação como músico. Chegou ainda a gravar também com a Banda Matos Galamba.

A Banda Nova, Matos Galamba e a Camerata Amoreiras, fizeram ainda muitos concertos a acompanhar cantores e cantoras (com destaque para o tenor Carlos Guilherme), grupos corais e solistas, sempre com a direção de João Neves.

Jorge Ferreira

Jorge Pires Ferreira nasceu na Vila de Fermentelos, concelho de Águeda, em 1969. Iniciou os estudos musicais aos 10 anos na Banda Nova de Fermentelos, permanecendo como clarinetista solista até meados de 2000. De 1988 a 1991 integrou a Banda da Região Militar do Centro em Coimbra, onde frequentou o Conservatório de Música de Coimbra, tendo como professor de Clarinete Osvaldo Lemos.

No ano de 1989, obteve o primeiro lugar do “Prémio Jovens Músicos”, da região Centro. Com 21 anos, ingressou na Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana em Lisboa, através de concurso público, tendo-se transferido, mais tarde, para a Banda Marcial da Guarda Nacional Republicana do Porto, onde permaneceu, como clarinetista, oito anos. Foi membro fundador do Quarteto de Clarinetes da referida Banda Marcial.

Foi novamente transferido, a seu pedido, para a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, onde permanece com a patente de Sargento-ajudante. Como músico na especialidade de clarinetista, tem atuado em todo o Continente, nas Ilhas dos Açores e da Madeira, e também no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, França, Suíça, Luxemburgo, Itália e Brasil. Tem igualmente participado em diversos workgroups, nomeadamente cursos de Direção de Orquestra orientados por Robert Houlihan e António Saiote, cursos de Direção de Banda orientados por Robert Houlihan e Délio Gonçalves, cursos de Direção Coral orientados por Erwin Orther, Curso de Canto com João Lourenço, todos na qualidade de executante.

Participou também no Seminário de “Anatomia e Fisiologia da Respiração para cantores e instrumentistas de Sopro”, orientado por Diogo Pais. Tem o curso de “Clarinete e Formação Musical” concluído no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro. Em 1992, deslocou-se como formador à Ilha de S. Jorge para integrar o projeto “União de Músicos da Vila da Calheta de S. Jorge”, tendo dado formação à classe de Clarinetes. Dirigiu artisticamente o Grupo Coral Jovem da Igreja Matriz de Fermentelos desde 1994 até 2000 e o Orfeão da Murtosa.

Foi, desde 1997 a 2005, professor na Escola de Música da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, Águeda. Dirigiu artisticamente o Orfeão da Associação Cultural de Recardães, concelho de Águeda, desde 1997 a 2009. Jorge Ferreira é, desde 2001, Maestro da Banda dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo “Música Nova” e professor responsável, com funções de direção pedagógica, da Escola de Música da mesma instituição. Em 2008, fundou o Orfeão da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, sob proposta do Provedor de então, Fernando Maria da Paz Duarte.

Recebeu o título de Sócio Benemérito da Sociedade Filarmónica União e Progresso Madalense, da Ilha do Pico, Açores. Estuda direção de Orquestra com o Maestro Jean-Sebastian Béreau (2.º ano). Pelo empenho, zelo e dedicação demonstrados no exercício das funções na direção artística da Banda dos BVI foi homenageado com o troféu “Leme de Prata 2004 para a Música” atribuído pela A.C.D. “Os Ílhavos”, o Diploma de Mérito Cultural pela Confraria Camoniana Associação de Ílhavo (2006), o honorário título de “Confrade de Honra” pela Confraria Gastronómica do Bacalhau (2007) e o título de “Confrade de Honra” pela Confraria Camoniana (2010), reconhecimento ao qual a Câmara Municipal de Ílhavo se associa nesta rubrica. (2017)

Luís Cardoso

Luís Cardoso nasceu a 4 de agosto de 1974 em Fermentelos e iniciou a aprendizagem musical aos 6 anos com professor particular. Aos 10 anos ingressou na Banda Marcial de Fermentelos como executante. Foi admitido no Conservatório de Música de Aveiro em 1988 onde, sob a orientação de Fernando Valente. Concluiu o Curso Básico de Saxofone com elevada classificação.

Em 1993 ingressou na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa onde concluiu o Curso Superior de Ciências Musicais. Paralelamente, estudou jazz na Escola de Jazz do Hot Club Portugal. Concluiu no ano de 2002 a parte letiva do Mestrado em Ciências Musicais da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Participou em estágios da Orquestra Portuguesa da Juventude e Cursos de Jovens Músicos do INATEL. Fez classes de aperfeiçoamento de saxofone com o Amsterdam Sax Quartet da Holanda, Ràcher Saxphon Quartet da Alemanha, Daniel Defayet e Henk van Twillert. Trabalhou em worshop’s de Jazz com Jim Leff, José Eduardo e Pedro Moreira, quer no domínio da execução, quer no domínio da composição e instrumentação. Participou ainda, em diversos cursos de Direção de Orquestra e Banda com os maestros António Saiote, Robert Houliha e Sir David Withwell e Vasco Pearce de Azevedo. Frequentou seminários e colóquios no domínio da musicologia, história da música e etnomusicologia.

Foi admitido por concurso público, em 1992, na Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, da qual se demitiu em 1999. Nesse ano foi convidado para professor do Conservatório de Música de Águeda, lecionando as disciplinas de História da Música, Análise e Técnicas de Composição, Acústica, Formação Musical e Classes de Conjunto, atividade que mantém.

Entre 1999 e 2001 lecionou a disciplina de Atelier de Canto e Música na Escola Superior de Educação do Instituto Piaget de Viseu. Paralelamente foi diretor artístico da Orquestra Ligeira Olbama em 1997 e Maestro e Diretor Artístico da Banda Marcial de Fermentelos em 2000.

Como executante de saxofone é membro do grupo 4Portango desde 1999 e do Quarteto de Saxofones de Aveiro desde 1988. É compositor e arranjador, tendo diversas obras publicadas, e bastante executadas como “Xutos Medley”, “Francisco Magalhães – Scorpians Medly”, “La Fiesta”.

Ganhou em 2002 o Grande Prémio Silva Dionísio de Composição para Banda, promovido pelo INATEL, por unanimidade do júri. Foi membro do Grupo de Instrumentos de Sopro de Coimbra com o qual se deslocou em várias atuações ao estrangeiro, o que, somando às suas atuações com a Banda Sinfónica da GNR e com a Banda Marcial de Fermentelos lhe permitiu apresentar-se em Espanha, França, Itália, Alemanha, Luxemburgo, Suíça, Holanda, Checoslováquia e Polónia.

Luís Cardoso, maestro, de Águeda

Luís Cardoso, maestro, de Águeda

Foi membro fundador da Orquestra Ligeira do Conservatório de Música de Aveiro, da Glup Swing Orchestra de Aveiro, do grupo New Dixie de Lisboa, da Big Villas Band do Hot Club de Lisboa, e da Havana Jazz Big Band de Lisboa.

Além destes agrupamentos foi ainda membro efetivo da Orquestra da Felicidade de Lisboa, do grupo pop-rock “Los Tomatos” de Lisboa, entre outros, tendo participado em várias gravações de CD e televisivas. As suas participações esporádicas como convidado e/ou solista passam por diversos agrupamentos de câmara, grupos de jazz, bandas filarmónicas, grupos rock, orquestras ligeiras, big band’s e orquestras sinfónicas. É convidado regularmente para ministrar cursos e workshops ou fazer apresentações em seminários e colóquios, quer no domínio do saxofone, quer no domínio da teoria musical. É diretor artístico da Orquestra Filarmónica 12 de Abril. (2021)

Mário Delgado

Mário Delgado nasceu em 1962. Iniciou os estudos musicais na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal. Mais tarde, dedicou-se ao estudo da guitarra clássica, estudando com José Peixoto e Piñero Nagy na Academia de Amadores de Música de Lisboa.

Paralelamente integrou vários projectos e grupos com Carlos Martins, Maria João, Naná Sousa Dias, e foi convidado regularmente para tocar com músicos estrangeiros que se deslocavam ao nosso país.

Participou em vários seminários e workshops nomeadamente com: Atila Zoller, Bill Frisel, John Abercrombie, Barney Kessel, Kenny Burrel, Gary Burton, David Liebman, Jimmy Giuffre, Steve Lacy, Hans Benink, Derek Bailey, José Eduardo, Paul Motian, Red Mitchel, Joe Lovano e Hal Galper.

Leia AQUI a biografia completa.

Mário Delgado

Mário Delgado, guitarra, de Águeda

Mário Delgado, guitarra, de Águeda

Pedro Neves

Pedro Neves é Maestro Titular da Orquestra Clássica de Espinho e assumiu recentemente o cargo de Maestro Convidado da Orquestra Gulbenkian. É doutorando na Universidade de Évora, tendo como objeto de estudo as seis sinfonias de Joly Braga Santos.

Foi maestro titular da Orquestra do Algarve entre 2011 e 2013, e é convidado regularmente para dirigir a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da MúsicaOrquestra Sinfónica PortuguesaOrquestra Metropolitana de Lisboa, Filarmonia das Beiras, Orquestra da Cidade de Joensuu (Finlândia) e Orquestra Sinfónica de Porto Alegre (Brasil). Em 2012 colaborou pela primeira vez com a Companhia Nacional de Bailado, dirigindo A Bela Adormecida de Tchaikovski.

No âmbito da música contemporânea, tem colaborado com o Sond’arte Electric Ensemble – com o qual estreou obras de vários compositores portugueses e estrangeiros, realizando digressões na Coreia do Sul e no Japão –, com o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa e com o Remix Ensemble Casa da Música.

Leia AQUI a biografia completa.

Pedro Neves

Pedro Neves, maestro, de Águeda

Pedro Neves, maestro, de Águeda