Tag Archive for: música em Alijó

Grupo de Zés Pereiras Amieirense (Amieiro)
Grupos de bombos de Alijó

Zés Pereiras e outos grupos de percussão tradicional no Concelho

No Norte de Portugal bate um coração com pancadas regulares, fortes e solenes. São batidas que marcam os momentos importantes das comunidades: o São Gonçalo de Vila Nova de Gaia, o Senhor da Saúde de Lavacolhos, o Carvalhal de Souto da Casa, o Despique de Amarante, a Santa Luzia de Castelejo, a Nossa Senhora da Agonia de Viana do Castelo, o São João de Braga. A festa é um momento catártico da comunidade e nesta altura os tocadores são intérpretes experimentados duma tradição antiga, onde o bombo é o talismã e o encanto que a comunidade precisa para cada ritual de renovação. (Bombo a Património, Tocá Rufar)

Fontes: Fontes: Tocá Rufar, portais municipais, páginas dos grupos

  • Grupo de Zés Pereiras Amieirense (Amieiro)
  • Grupo de Zés Pereiras de Sanfins do Douro
  • Zés Pereiras de Cheires (Cheires)
  • Zés Pereiras de Sanfins do Douro
  • Zés Pereiras do Centro Recreativo e Cultural de Castedo do Douro
Grupo de Zés Pereiras Amieirense (Amieiro)

Grupo de Zés Pereiras Amieirense (Amieiro)

Rancho Folclórico o Plátano de Alijó
Folclore em Alijó

Tradição, atividade e grupos folclóricos no Concelho

  • Região: Trás-os-Montes e Alto Douro (Alto Douro)
  • Distrito: Vila Real
  • Concelho: Alijó

02 grupos

  • Rancho Folclórico da Casa do Povo de Sanfins do Douro
  • Rancho Folclórico da Associação Cultural “O Plátano de Alijó”
Rancho Folclórico da Associação Cultural “O Plátano de Alijó”

Associação Cultural que defende e preserva os costumes e tradições da Região do Douro, mais precisamente da freguesia de Alijó.

RCPA

Rancho Folclórico o Plátano de Alijó

Rancho Folclórico o Plátano de Alijó

Rancho Folclórico da Casa do Povo de Sanfins do Douro

A origem deste grupo data dos anos 1960, quando ainda eram muito frequentes as organizações de oferendas para o Hospital Municipal. Em cada cortejo, principalmente a juventude, era mobilizado e trajando a rigor, desfilava, dançando e cantando as suas modas. Em 1981 nasceu oficialmente o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Sanfins do Douro e em 2001 passou a designar-se Rancho Folclórico da Associação Cultural e Social de Sanfins do Douro.

Este pretende representar uma Roga de vindimadores, em que os trabalhos campesinos têm a sua máxima expressão na Dança das Vindimas. É formado também por um grupo de cantadores de Reis ou Janeiras, que têm vindo a somar êxitos em todas as suas atuações. O seu folclore foi já exibido de Norte a Sul do país e também no estrangeiro.

Organiza anualmente um Festival Nacional de Folclore, tendo já realizado dois festivais de nível internacional.

Fontes do Musorbis Folclore:

No Musorbis foram revistos todos os historiais de grupos etnográficos. Para facilitar a leitura, foram retirados pormenores redundantes e subjetivos, e foram corrigidos erros de português.

Destaque o seu grupo!

Destaque Musorbis

Destaque Musorbis

Para inserir um grupo ou historial em falta, envie para Meloteca@meloteca.com: será inserido gratuitamente. A fotografia em destaque neste momento é aleatória. Para ter foto destaque, contactos atualizados e estar no topo durante um ano opte pelo “Destaque Musorbis” (10€).

Banda Filarmónica de S. Mamede de Ribatua
Bandas Filarmónicas do Concelho de Alijó

História e atividade filarmónica no Concelho

  • Associação Cultural Recreativa e Musical da Banda de Música de Carlão
  • Banda Filarmónica de S. Mamede de Ribatua
Associação Cultural Recreativa e Musical da Banda de Música de Carlão (f. 1990)

Fundada em 1990, a Associação Cultural Recreativa e Musical da Banda de Música de Carlão (ACRM-BMC) tem a sua sede na freguesia de Carlão, concelho de Alijó, distrito de Vila Real. Os seus fundadores, um grupo de carloenses, subscreveram um comunicado à população de Carlão no qual davam conta da criação da nova associação e da sua finalidade. Resolveram então ir de casa em casa para obterem donativos.

A Banda iniciou o ensino de música com dois maestros, José Amílcar Pinheiro e Carlos Sampaio, ligados umbilicalmente a esta terra.
Sempre em crescendo foi ao longo orientada por vários maestros, com destaque para Carlos Lopes Pereira, José Eduardo Gomes, Vasco Faria, Marco Maia, João Paulo Fernandes, Mário Costa e Luciano Pereira.

Associação Cultural Recreativa e Musical da Banda de Música de Carlão (f. 1990)

Associação Cultural Recreativa e Musical da Banda de Música de Carlão (f. 1990)

Atualmente a Direção Artística da Associação está entregue a Rui Sampaio, um filho da terra. A massa associativa é constituída por cerca de 400 sócios. A ACRM-BMC tem na sua estrutura: Banda e Escola de Música, Classe de Ginástica e Oficina de Viola. A Escola de Música da Associação tem um dos papéis mais importantes, o de garantir o futuro e a qualidade da Banda. Tem cerca de 30 alunos inscritos. O ensino na Escola de Música da Banda é gratuito.

O efetivo da Banda ronda os 40 elementos, na sua maioria jovens que se formam na sua Escola de Música. Interpreta todo o tipo de reportório, desde o clássico ao jazz e também ao religioso. Participa regularmente em iniciativas culturais como concertos, festas populares e religiosas, desfiles e comemorações.

Associação Cultural Recreativa e Musical da Banda de Música de Carlão (f. 1990)

Associação Cultural Recreativa e Musical da Banda de Música de Carlão (f. 1990)

A banda já tocou em grande parte do país e teve duas deslocações a França. Deu concertos na Casa da Música, Porto, e no Europarque em Santa Maria da Feira, no “Filarmonia ao mais alto nível”.

ACRM-BMC tem como objetivo dinamizar, impulsionar e divulgar a arte da música na sua freguesia, bem como, proporcionar aos seus sócios e habitantes em geral, da sua freguesia, uma Associação digna de orgulho e virada para um futuro sustentado.

Banda Filarmónica de S. Mamede de Ribatua

Em 1999, no programa da RTP (Horizontes da Memória),  José Hermano Saraiva proferiu: “Esta é, sem sombra de dúvidas, uma das bandas mais antigas do país e talvez mesmo a mais antiga em atividade ininterrupta”. A pesquisa documental nos arquivos da Banda e noutras fontes importantes, leva-nos só até à segunda metade do século XIX.  El-Rei D. Luís reinou entre 1861 e 1889. Certo dia, foi recebido e homenageado em Vila Real, onde decorreu um desfile de bandas em sua honra. Todos os músicos da Banda puseram em prática o seu habitual capricho e usaram especialmente calças brancas, casaco azul-marinho e um chapéu preto de aba larga, virado para cima no lado esquerdo. D. Luís, empoleirado no seu palanque, ao ver a Banda a desfilar com o seu abastado perfil, de aprumo militar, executando de forma soberba, perguntou aos seus acompanhantes que banda era aquela, mas ninguém lhe soube responder. O Rei arranjou imediatamente uma solução: De seguida e com enorme entusiasmo, D. Luís grita: “Viva a Banda dos chapéus”! A partir desse dia, a Banda ficou “batizada” com esse nome e manteve-o durante anos.

As datas encontradas nas muitas partituras para a Banda, copiadas e assinadas pelo maestro Joaquim Alfredo Botelho (espólio da família) que terá dirigido a banda pelo menos entre 1897 e 1920, comprovam também a longa história da banda. Em 1916, a Banda tinha a designação de Filarmónica de S. Mamede de Ribatua. Pela documentação encontrada, crê-se que esse nome venha já da fundação, tendo-se mantido até à data da filiação na Associação dos Bombeiros Voluntários de S. Mamede de Ribatua, em 1934. Surgiu nessa altura a designação de “Banda dos Bombeiros Voluntários de S. Mamede de Ribatua”.

Em 1977, deu-se inicio à construção da casa própria da Banda que entrou em funcionamento em 1979. Orlando Gaspar cedeu gentilmente o projeto. A Câmara Municipal de Alijó, juntamente com a Secretaria de Estado da Cultura, disponibilizaram o apoio financeiro. Os músicos e a população da aldeia construíram o edifício.

Joaquim Alfredo Botelho, simultaneamente professor da Escola do Primeiro Ciclo e maestro, terá dirigido a Banda pelo menos entre 1897 e 1920. Adriano Guedes, 1º Sargento Músico e natural de S. Mamede, homem extremamente competente e organizado, ensaiava quatro vezes por semana, não admitia qualquer falta de disciplina e dirigiu a Banda em três períodos distintos: o primeiro possivelmente a partir de 1925.

Foi também maestro um tal Vítor, de quem apenas se sabe que “tinha uma caligrafia musical muito bonita”, um tal Gomes, e mais outros dois maestros que morreram em S. Mamede e cujo nome se desconhece. Joaquim da Costa Chicória só esteve um ano à frente da Banda, possivelmente na época de 1935 (ou 36), tempo suficiente para deixar as marcas do seu talento de compositor: devem-se-lhe as músicas do drama “A vida de Cristo”, tantas vezes levado à cena pelo grupo de teatro de S. Mamede. De 1937 (ou 38) a 46 foi o 2º período de Adriano Guedes.

Seguiu-se o maestro Sampaio, que escreveu a rapsódia “Romarias em S. Mamede de Ribatua”. O 3º período de Adriano Guedes vai de 1948 ou 49, até pelo menos 1955, completando quase 40 anos ao serviço da Banda e ter-lhe-á sucedido um filho de Joaquim Chicória. Também o maestro Lemos passou por esta Banda, mas só por um ano. Veio depois o maestro Pinto de Almeida, que teve também uma passagem curta pela Banda. No final da década de 50 (1958?) a Banda foi dirigida, durante uns cinco ou seis anos, pelo maestro Alberto Carneiro, natural de S. Gens de Calvos (Póvoa de Lanhoso).

Por volta de 1964 veio o maestro e compositor António Pedro, que escreveu para a Banda as marchas fúnebres “Almas do Purgatório” e “Passeio Macabro”. Em 1967 António Pedro foi substituído pelo maestro Bastos. O jovem António Cartageno, que viria a ser padre e compositor, então estudante no Seminário dos Olivais, foi chamado a dirigir a Banda nesse Verão. Mais tarde voltou António Pedro, que se repartia também com a Banda do Felgar (Moncorvo), pelo que António Cartageno continuou a dirigir a Banda por mais três Verões. Joaquim Lima, natural de S. Mamede, faz também uma breve passagem pela regência da Banda(1970?). António Pedro regressa de novo por algum tempo.

O ribatuense João Vieira Lopes regeu a Banda por pouco tempo. Aquando do acidente da Banda em 1983, era ele o maestro e foi um dos feridos mais graves, ficando a Banda sem maestro. Em 1984 entrou em funções o maestro Carlos Lopes, natural de Custóias
(Matosinhos), até 1987. Sucedeu-lhe novamente o maestro António Pedro. Manuel Ferreira, um excelente fliscorne da banda, acabou por substituir António Pedro como maestro no final dos anos 80, até 1993.

Carlos Lopes, foi maestro de 1994 até 2001. Em 2001 ingressou como maestro Hélder Coelho, natural de Lousada. Manuel Monteiro, natural do Porto, entrou em funções em 2004. José Coelho, natural de S. Mamede de Ribatua, é maestro desde setembro de 2005 e assegura também funções na escola de música.

A Banda atuou, ao longo dos tempos, em inúmeras localidades do país. Destacam-se as atuações no festival de bandas da RTP (Sol de Verão). Da EDP em 1984 na cidade de Lamego e do INATEL em 1988 na cidade de Coimbra. Tocou em Lisboa, Amadora, Sintra, Coimbra, Beja, Porto, Matosinhos, Viana do Castelo, Braga, Vila do Conde, entre outras. Em 25 de Abril de 1984 recebeu a “Medalha de Prata de Mérito Municipal” e em 1996 a “Medalha de Ouro de Mérito Municipal”. Em Setembro de 1999, a banda festejou o seu Bicentenário. Estiveram presentes a Banda da Força Aérea Portuguesa, a Banda de Música da Portela, a Banda de Música de Nogueira, e a Banda de Música e Rancho Folclórico de Carlão. Foi também inaugurado um “Relevo Escultórico à Banda”, da autoria do escultor Laureano Ribatua. Em setembro de 2001 gravou o seu primeiro CD.

No dia 08 de dezembro de 2004, a propósito da comemoração dos 205 anos da Banda, esteve uma equipa da RTP em S. Mamede de Ribatua, a fazer um direto para o programa Praça da Alegria. Em  2006 gravou o seu primeiro DVD no Auditório Municipal de Alijó, no qual se encontra, entre outras peças, a marcha de concerto Ribatua, composta por Mário Nascimento, dedicada à Banda e às gentes de S. Mamede de Ribatua.

Em 2006, a convite dos emigrantes conterrâneos, realizou uma digressão aos Estados Unidos da América para participar nas comemorações do 10 de junho da Comunidade de Emigrantes Portugueses de Ossining no Estado de Nova York e Newark no estado de New Jersey. Com cerca de 50 músicos, a Banda tem escola de música com algumas dezenas de alunos, das localidades vizinhas, Castedo, Alijó, Sanfins, Granja, Cheires Pinhão e Tua. Comemora o seu aniversário a 08 de dezembro. Em 2003 foi formada a Orquestra Ligeira da banda, que interromperia a atividade.

BFSMR

Banda Filarmónica de S. Mamede de Ribatua

Banda Filarmónica de S. Mamede de Ribatua

Tiago Videira, compositor e musicólogo, de Lisboa/Alijó
Músicos naturais do Concelho de Alijó

Projeto em desenvolvimento, o Musorbis aproxima os munícipes e os cidadãos do património musical e dos músicos do Concelho.

  • António Cartageno (compositor, 1946)
  • José Maria Nóbrega (guitarrista, 1926-2018)
  • Rui Sampaio (regente de banda)
  • Tiago Videira (Alijó/Lisboa, musicólogo, compositor)

António Cartageno

Pe. António Cartageno, compositor, de Alijó

Pe. António Cartageno, compositor, de Alijó

José Maria Nóbrega

José Maria Nóbrega Teixeira nasceu a 19 de novembro de 1926 em Alijó, Portugal, e morreu em Lisboa a 9 de outubro de 2018, com 91 anos.

Por volta dos dez anos estabelece-se no Porto onde, por influência do pai, aprendeu o ofício de alfaiate. Desde a infância, nas horas de lazer, ficava a ver o pai a tocar violão (designação em Trás-os-Montes) com um vizinho. Atraído por aquele instrumento, pediu ao vizinho que lhe ensinasse a tocar viola. Na adolescência, formou com um violinista um conjunto musical que iria evoluir para sexteto (violino, bandolim, viola, bateria, saxofone e acordeão), com o qual percorreu e animou festas nas coletividades e romarias.

Dispensado do serviço militar, com o fruto do seu trabalho, estabeleceu-se com um atelier de alfaiate em Padrão da Légua, concelho de Matosinhos. Com 22 anos, resolveu casar, afastando-se do conjunto musical. O mesmo acontece aos restantes elementos que, a pouco e pouco, se dispersaram e e o grupo acabou por desaparecer. Casado e com dois filhos, foi convidado pelo guitarrista Álvaro Martins, barbeiro de profissão, para começar a aprender a tocar viola de Fado. Nóbrega estreia-se no Tamariz, onde tocaria com Martins durante cerca de dez anos.

Nesta época, o intercâmbio entre fadistas de Lisboa e Porto era grande e por esta uma casa de fados da Invicta passaram os grandes nomes do Fado da altura. Em 1957 a dupla foi convidada por Moniz Trindade para atuar durante um mês na Pam-Pam, uma casa que ia abrir perto da Praça do Chile, em Lisboa. Findo o contrato, ambos os músicos regressaram ao Porto, mas, depois de um mal-entendido, José Maria Nóbrega regressou à capital para se estabelecer como alfaiate e tentar aliar a sua profissão ao Fado. Fechou a alfaiataria, no Largo da Misericórdia, e passou a acompanhar, por convite, vários fadistas, ao mesmo tempo que se inscreveu na Escola de Guitarra Duarte Costa. José Maria Nóbrega passou a apresentar-se, com o guitarrista Jorge Fontes, no Restaurante O Folclore.

Neste período, além da oportunidade de viajar para acompanhar artistas como Ada de Castro e Lídia Ribeiro e de atuar em programas de Fado transmitidos pela Emissora Nacional, Nóbrega conheceu e passa a trabalhar com António Chaínho. Após a saída de O Folclore, continua a acompanhar artistas do meio e vai, entretanto, tornar-se um assíduo colaborador de Carlos do Carmo.

José Maria Nóbrega viria a receber em conjunto com António Chaínho, Prémio da Imprensa (1981), ou Prémio Bordalo, como “Guitarristas” na categoria “Fado”. O galardão foi entregue pela Casa da Imprensa em 1982, entidade que também distinguiu na ocasião e nesta categoria os “Intérpretes” Amália Rodrigues e Carlos do Carmo. Com o novo milénio foi convidado para substituir um colega na casa de fados “A Severa”, onde acaba por passar a colaborar após a diminuição do fluxo de trabalho com Carlos do Carmo, após os problemas de saúde deste em 2001. Em 2004, no âmbito da Grande Noite do Fado, no Teatro São Luiz, recebeu o Prémio Carreira.

Rui Sampaio

Natural da aldeia de Carlão, concelho de Alijó, Rui Miguel Serangonha Sampaio iniciou os estudos musicais aos doze anos, na Banda de Música de Mateus, Vila Real, pela mão do então Maestro Diamantino Dias na classe de Trombone.
O seu interesse em aperfeiçoar a técnica levou-o a frequentar o Conservatório Regional de Gaia, no ano de 1995, na classe de Zeferino Pinto e posteriormente na Escola Profissional de Artes de Mirandela onde concluiu o curso de Trombone, na classe do professor Nuno Scarpa.
No ano de 2000 ingressou na Universidade de Aveiro na Classe de Trombone.
Em 2001 ingressou nas fileiras do Exército e frequentou nos anos de 2004 e 2005 o 32.º Curso de Formação de Sargentos Músicos, onde conclui o Curso de Trombone na Classe do Professor Reinaldo Guerreiro.
Foi Maestro da Banda Lira do Norte, de 2008 a 2010.
Tirou o seu cursou de Direção com vários maestros portugueses e estrangeiros destacando-se Jacinto Montezo, Paulo Martins, Carlos Marques, José Brito, Délio Gonçalves, Ignacio Petit, Douglas Bostok e António Saiote.
Fez Masterclasse em direção coral com o maestro italiano Adriano Martinolli.
Foi reforço da Orquestra Nacional do Porto nos anos de 1999 e 2000, na qual trabalhou com vários maestros de renome internacional e tocou nas principais salas do País.
Tocou, também, com várias orquestras e bandas, das quais se destacam: Orquestra Nacional do Porto, Orquestra do Algarve, Orquestra do Norte, Orquestra Nacional de Sopros dos Templários, Orquestra Clássica Juvenil “Bracara Augusta”, Orquestra “Sine Nomine”, Orquestra das Escolas Particulares, Orquestra Lacerda, Banda Sinfónica do Exército, Banda Militar dos Açores, Orquestra Ligeira do Exército, entre outras.
Estas experiências, permitiram-lhe trabalhar com um grande número de maestros, nomeadamente António Saiote, Cristhopher Bochmann, Jean-Marc Burfin, Joana Carneiro, Roberto Perez, Pedro Moreira, César Viana, Reinaldo Guerreiro, José Brito, Rui Massena, Rui Carreiro, Nuno Machado, Leonardo de Barros, José Ferreira Lobo, entre outros.
Frequentou várias Master Classes de Trombone evidenciando-se com os Professores Emídio Coutinho, Hugo Assunção, Nuno Scarpa, Zeferino Pinto, Gilles Milliére, Oyestein Baadsvik e Reinaldo Guerreiro.
Foi Professor da Classe de Trombones do Conservatório Regional de Ponta Delgada de 2006 a 2011. Desempenha as funcões de Sargento Músico na Orquestra Ligeira do Exército onde detêm o posto de 1º Sargento.
Atualmente também tem a seu cargo a direção musical da Banda Marcial de Bairros!

Tiago Videira

Tiago Videira é um Polímato dos tempos modernos: um cientista com uma grande paixão pela criação artística e literária. Na vida, consoante as necessidades e contextos, tem assumido diversos papéis: cuidador, musicólogo, cancionista, produtor musical, editor de partituras, escritor, artista, professor, cozinheiro, burocrata, programador… Licenciado em Musicologia, Mestre em Filosofia (Estética) e Doutor em Media Digitais, no âmbito do Programa UT Austin-Portugal, com uma tese ligada aos Fados e à Inteligência Artificial.

Tiago Videira

Tiago Videira, compositor e musicólogo, de Lisboa/Alijó

Tiago Videira, compositor e musicólogo, de Lisboa/Alijó

Viveu dois anos, no meio do Texas, sem automóvel, o que foi um desafio gigante! Afiliado aos Centros de Investigação em Música da Universidade Nova de Lisboa (INET-MD e CESEM), foi investigador num projecto de Edição Crítica de repertório de compositores Luso-Brasileiros (c. 1750-1930), e tem-se dedicado ao estudo das práticas interpretativas ligadas às canções, em diversas vertentes, desde estilos de fadistas, a processos de criação e transmissão dos reportórios, às ligações às indústrias e negócios. Criou, produziu e gravou dezenas de obras musicais que vão desde canções, peças para piano solo, música de filme e animação e obras para várias conjuntos de câmara. A sua canção “Ansiedade” ganhou o Prémio de Melhor Letra no concurso “O Meu Fado” 4ª ed. – Rádio SIM/SPA/Museu do Fado/Universal Music Portugal (2019).

Estreou a sua primeira Ópera “Não sei quantas almas tenho” no Festival OperaFest 2020. Tiago Videira teve aulas de cancionismo com Alan Roy Scott, Randy Klein, Michelle Vice-Maslin, Bob Dellaposta, Tiago Torres da Silva, Aldina Duarte, Maria do Rosário Pedreira, entre outros. Também participou em muitos workshops e Escolas de Verão e desenvolveu trabalhos sob a supervisão de personalidades como Bruce Pennycook (Universidade do Texas em Austin), Tomás Henriques ou Jaime Reis nos domínios da Interactividade, Cinema e Música Electroacústica.

Tiago Videira é também um escritor, tendo ganho o Prémio “Jovens Escritores 2006” com a obra “Contos Galácticos”, que foi posteriormente publicada. Também teve aulas com Alberto Pimenta e, desde então, foram criados dezenas de textos criativos. Colaborou com o DN Jovem desde 2005 até à extinção do suplemento literário. Publicou também dois outros livros de ficção.